Boom de vídeos online nos EUA
Os vídeos online são um dos mais recentes fenómenos a nível mundial e têm vindo a revolucionar a forma de utilização dos media digitais.O visionamento de vídeos em sítios do […]
Maria João Morais
Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto
Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce
Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)
Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico
Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)
JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing
Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC
‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo
Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares
Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)
Os vídeos online são um dos mais recentes fenómenos a nível mundial e têm vindo a revolucionar a forma de utilização dos media digitais.O visionamento de vídeos em sítios do tipo do YouTube sofreram um enorme crescimento no último ano, mostra um estudo da Magid Media Futures
A popularidade dos vídeos online, colocados à disposição dos utilizadores da internet, tem vindo a sofrer um crescimento exponencial nos últimos anos. Se em 2006 eram 9% os norte-americanos entre os 12 e os 64 anos que afirmavam recorrer diariamente aos vídeos online, esse número subiu para perto de 15% em 2007. Este foi o resultado de um estudo levado a cabo pela Magid Media Futures nos Estados Unidos, ao qual o M&P teve acesso.
Também a análise do uso semanal do vídeo online mostra uma subida acentuada durante o último ano. Actualmente, a maioria dos americanos entre os 12 e 64 anos (52%) afirma recorrer ao vídeo online pelo menos uma vez por semana, enquanto que em 2006 a percentagem era de 44%.
Relativamente ao tipo de consumidores, o estudo da Magid Media Futures constata que os homens têm um consumo do vídeo através da internet bastante superior ao das mulheres. Entre os homens norte-americanos mais jovens (os pertencentes à faixa etária entre 18 e 24 anos), 80% afirmam assistir a vídeos através da internet pelo menos uma vez por semana. Nas mulheres dentro da mesma idade, a percentagem baixa para os 53%. De assinalar a percentagem atingida pelas mulheres entre 55 e 64 anos, que chega perto dos 40%. O valor mais elevado no segmento feminino foi nas inquiridas com idades compreendidas entre os 12 e 17 anos, com 54%. Também a nível diário os homens ultrapassam todos os outros segmentos: segundo o estudo, 35% vêem vídeos na internet todos os dias. No sector feminino, as faixas etárias 12-17 e 55-64 seguem à frente, com 13% a afirmar que vêem vídeos diariamente.
Os vídeos consumidos pelos norte-americanos têm também conteúdos muito variados. Histórias noticiosas são apontadas como as mais vistas de forma regular na internet (quase dois terços dos inquiridos apontam este género como o que mais vezes acompanham online), explica o site Earthtimes.org. Em segundo lugar surgem o conteúdo definido entre piadas, tempo, e previews de filmes. Curiosamente, os vídeos de música e os “vídeos filmados por consumidores e colocados em site do tipo do YouTube” surgem apenas em terceiro lugar.
Foi ainda possível constatar através do presente estudo que as casas na América do Norte estão a melhorar a nível tecnológico à medida que expansão das redes sem fios para as casas cresce de forma acentuada. Em 2005 apenas 16% das casas com internet possuíam o sistema de wireless, enquanto que em 2007 essa percentagem subiu para 41%, o que mostra um crescimento exponencial de 156% em dois anos.
Este estudo foi levado a cabo com base num universo de 1864 pessoas, das quais 1632 tinham idades entre os 18 e os 64 anos e 232 entre os 12 e os 17. Realizado entre 20 e 28 de Maio de 2007, tinha como objectivo avaliar atitudes e comportamentos nos consumidores de media e entretenimento. Os responsáveis pelo estudo (a divisão SurveysOnline.com da Frank N. Magid Associates) garantam que a amostra é representativa da população americana em termos de idade e género.
Em suma, “o vídeo online penetrou nos hábitos regulares de todos os utilizadores da internet e está a tornar-se numa forma constante de aceder ao entretenimento e à informação nas faixas mais jovens”, lê-se no estudo.
Anúncios na Internet
Quase dois terços de todos os consumidores de internet já assistiram a vídeos de anúncios online. O estudo da Magid Media Futures mostrou que a preferência vai para os vídeos publicitários de curta duração: a quase maioria (46% dos inquiridos) elege anúncios de 10 segundos ou menos, enquanto que 26% prefere vídeos publicitários com duração entre 11 e 15 segundos. Se esta constatação não é motivo de surpresa, já o facto dos consumidores preferirem visionar os anúncios no início do vídeo pode causar mais estranheza.
Assim, 17% afirmam preferir ver o anúncio colocado exactamente antes do início do vídeo que pretende ver. A resposta “entre vídeos, se vou ver mais do que um” obteve 9% das preferências. Apenas 8% dizem gostar de ver os anúncios depois do vídeo que querem ver, enquanto que “durante o vídeo que quero ver” alcançou 7%.
Aceder a um site é o resultado mais comum do visionamento de anúncios online, revelou ainda o estudo realizado nos Estados Unidos. 21% dos consumidores assumiram ir ao respectivo site após assistir a um anúncio em vídeo ou em banner. Entre 8 e 9% pediram mais informação sobre o produto ou serviço. Apenas 5 e 6% foram a uma loja para conhecer melhor o produto e somente 4% realizaram efectivamente a compra. A grande maioria (69%) nunca deu qualquer resposta a um anúncio online.
You Tube tem mais visitas que os seus rivais em conjunto
O YouTube registou uma subida exponencial de audiências nos Estados Unidos, o que coloca o site de divulgação de vídeos na liderança destacada face aos seus rivais, avança o site da agência Reuters.
Segundo uma sondagem realizada pela Hitwise Inc., o YouTube (adquirido pelo Google por 1,6 mil milhões de dólares) obteve um crescimento de 70% entre Janeiro e Maio deste ano. Os restantes 64 maiores sites do género registaram subidas de apenas 8% no mesmo período.
Em Maio o YouTube detinha uma percentagem de 60,2% no mercado de vídeos online nos Estados Unidos. Em segundo lugar, e a grande distância, encontra-se o MySpace Videos (da News Corp) com 16,08% de quota de mercado. O Google Video surge em terceiro lugar com 7,81%, enquanto que o Yahoo! ficou com 2,77% e o MSN, da Microsoft, com 2,09%.
Entretanto, o MySpace (da News Corp) vai lançar uma versão beta desenvolvida do seu site de vídeos para competir com o YouTube, segundo o site da Adweek. Jeff Berman considerou este passo como o seguinte na “evolução do vídeo do MySpace