Boom de vídeos online nos EUA
Os vídeos online são um dos mais recentes fenómenos a nível mundial e têm vindo a revolucionar a forma de utilização dos media digitais.O visionamento de vídeos em sítios do […]

Maria João Morais
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Os vídeos online são um dos mais recentes fenómenos a nível mundial e têm vindo a revolucionar a forma de utilização dos media digitais.O visionamento de vídeos em sítios do tipo do YouTube sofreram um enorme crescimento no último ano, mostra um estudo da Magid Media Futures
A popularidade dos vídeos online, colocados à disposição dos utilizadores da internet, tem vindo a sofrer um crescimento exponencial nos últimos anos. Se em 2006 eram 9% os norte-americanos entre os 12 e os 64 anos que afirmavam recorrer diariamente aos vídeos online, esse número subiu para perto de 15% em 2007. Este foi o resultado de um estudo levado a cabo pela Magid Media Futures nos Estados Unidos, ao qual o M&P teve acesso.
Também a análise do uso semanal do vídeo online mostra uma subida acentuada durante o último ano. Actualmente, a maioria dos americanos entre os 12 e 64 anos (52%) afirma recorrer ao vídeo online pelo menos uma vez por semana, enquanto que em 2006 a percentagem era de 44%.
Relativamente ao tipo de consumidores, o estudo da Magid Media Futures constata que os homens têm um consumo do vídeo através da internet bastante superior ao das mulheres. Entre os homens norte-americanos mais jovens (os pertencentes à faixa etária entre 18 e 24 anos), 80% afirmam assistir a vídeos através da internet pelo menos uma vez por semana. Nas mulheres dentro da mesma idade, a percentagem baixa para os 53%. De assinalar a percentagem atingida pelas mulheres entre 55 e 64 anos, que chega perto dos 40%. O valor mais elevado no segmento feminino foi nas inquiridas com idades compreendidas entre os 12 e 17 anos, com 54%. Também a nível diário os homens ultrapassam todos os outros segmentos: segundo o estudo, 35% vêem vídeos na internet todos os dias. No sector feminino, as faixas etárias 12-17 e 55-64 seguem à frente, com 13% a afirmar que vêem vídeos diariamente.
Os vídeos consumidos pelos norte-americanos têm também conteúdos muito variados. Histórias noticiosas são apontadas como as mais vistas de forma regular na internet (quase dois terços dos inquiridos apontam este género como o que mais vezes acompanham online), explica o site Earthtimes.org. Em segundo lugar surgem o conteúdo definido entre piadas, tempo, e previews de filmes. Curiosamente, os vídeos de música e os “vídeos filmados por consumidores e colocados em site do tipo do YouTube” surgem apenas em terceiro lugar.
Foi ainda possível constatar através do presente estudo que as casas na América do Norte estão a melhorar a nível tecnológico à medida que expansão das redes sem fios para as casas cresce de forma acentuada. Em 2005 apenas 16% das casas com internet possuíam o sistema de wireless, enquanto que em 2007 essa percentagem subiu para 41%, o que mostra um crescimento exponencial de 156% em dois anos.
Este estudo foi levado a cabo com base num universo de 1864 pessoas, das quais 1632 tinham idades entre os 18 e os 64 anos e 232 entre os 12 e os 17. Realizado entre 20 e 28 de Maio de 2007, tinha como objectivo avaliar atitudes e comportamentos nos consumidores de media e entretenimento. Os responsáveis pelo estudo (a divisão SurveysOnline.com da Frank N. Magid Associates) garantam que a amostra é representativa da população americana em termos de idade e género.
Em suma, “o vídeo online penetrou nos hábitos regulares de todos os utilizadores da internet e está a tornar-se numa forma constante de aceder ao entretenimento e à informação nas faixas mais jovens”, lê-se no estudo.
Anúncios na Internet
Quase dois terços de todos os consumidores de internet já assistiram a vídeos de anúncios online. O estudo da Magid Media Futures mostrou que a preferência vai para os vídeos publicitários de curta duração: a quase maioria (46% dos inquiridos) elege anúncios de 10 segundos ou menos, enquanto que 26% prefere vídeos publicitários com duração entre 11 e 15 segundos. Se esta constatação não é motivo de surpresa, já o facto dos consumidores preferirem visionar os anúncios no início do vídeo pode causar mais estranheza.
Assim, 17% afirmam preferir ver o anúncio colocado exactamente antes do início do vídeo que pretende ver. A resposta “entre vídeos, se vou ver mais do que um” obteve 9% das preferências. Apenas 8% dizem gostar de ver os anúncios depois do vídeo que querem ver, enquanto que “durante o vídeo que quero ver” alcançou 7%.
Aceder a um site é o resultado mais comum do visionamento de anúncios online, revelou ainda o estudo realizado nos Estados Unidos. 21% dos consumidores assumiram ir ao respectivo site após assistir a um anúncio em vídeo ou em banner. Entre 8 e 9% pediram mais informação sobre o produto ou serviço. Apenas 5 e 6% foram a uma loja para conhecer melhor o produto e somente 4% realizaram efectivamente a compra. A grande maioria (69%) nunca deu qualquer resposta a um anúncio online.
You Tube tem mais visitas que os seus rivais em conjunto
O YouTube registou uma subida exponencial de audiências nos Estados Unidos, o que coloca o site de divulgação de vídeos na liderança destacada face aos seus rivais, avança o site da agência Reuters.
Segundo uma sondagem realizada pela Hitwise Inc., o YouTube (adquirido pelo Google por 1,6 mil milhões de dólares) obteve um crescimento de 70% entre Janeiro e Maio deste ano. Os restantes 64 maiores sites do género registaram subidas de apenas 8% no mesmo período.
Em Maio o YouTube detinha uma percentagem de 60,2% no mercado de vídeos online nos Estados Unidos. Em segundo lugar, e a grande distância, encontra-se o MySpace Videos (da News Corp) com 16,08% de quota de mercado. O Google Video surge em terceiro lugar com 7,81%, enquanto que o Yahoo! ficou com 2,77% e o MSN, da Microsoft, com 2,09%.
Entretanto, o MySpace (da News Corp) vai lançar uma versão beta desenvolvida do seu site de vídeos para competir com o YouTube, segundo o site da Adweek. Jeff Berman considerou este passo como o seguinte na “evolução do vídeo do MySpace