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A futura Lei da Rádio

No próximo ano o governo vai rever a Lei da Rádio. A medida fazia parte do Programa de Governo e está inscrita no Orçamento de Estado de 2008. Altura para […]

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A futura Lei da Rádio

No próximo ano o governo vai rever a Lei da Rádio. A medida fazia parte do Programa de Governo e está inscrita no Orçamento de Estado de 2008. Altura para […]

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No próximo ano o governo vai rever a Lei da Rádio. A medida fazia parte do Programa de Governo e está inscrita no Orçamento de Estado de 2008. Altura para ouvir as expectativas dos operadores sobre a lei que regula o sector e fazer o balanço da última alteração introduzida no diploma: as quotas de música portuguesa

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Uma lei para acabar de vez com a instabilidade legislativa do sector. É este o desejo de José Luís Ramos Pinheiro, administrador do Grupo Renascença, quando questionado sobre as expectativas do grupo que reúne as emissoras RFM, Renascença e Mega FM, relativamente à futura Lei da Rádio, projecto cuja revisão o governo coloca na proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2008. “A minha preocupação é que a próxima Lei da Rádio termine com a instabilidade legislativa que o sector atravessa desde 2001”, refere José Luís Ramos Pinheiro, relembrando as sucessivas propostas de revisão de que o diploma já foi objecto tanto nos governos PSD como PS. “Queremos uma Lei da Rádio que seja estratégica para o sector e com perspectivas de futuro”, sintetiza o responsável do grupo Renascença, que detém as duas estações líderes de audiências segundo o Bareme Rádio.

No grupo Media Capital a perspectiva da revisão do diploma que regula o sector também é encarado com alguma expectativa. “A revisão da Lei da Rádio é uma questão já com muitos anos de discussão e de tempo perdido, num sector em que pode ser decisiva para a sua revitalização”, começa por relembrar Jordi Jordà, director-geral da MCR, quando questionado sobre quais as alterações que gostaria de ver reflectidas no futuro diploma que regula o sector. “Talvez o aspecto mais importante a realçar seja a necessidade de flexibilizar as limitações a que as rádios estão sujeitas para que se possam preparar para os desafios que enfrentam: investimento publicitário estagnado, evolução para um futuro digital e optimização dos recursos disponíveis (incluindo frequências) para melhorar a oferta de rádio em Portugal para os ouvintes”, descreve o responsável do braço radiofónico da Media Capital, grupo que detém o Rádio Clube, Rádio Comercial, Best Rock, Rádio Cidade, Romântica FM e M80.

A questão do digital e a necessidade de preparar a lei que regula o sector para essa cada vez mais presente realidade é igualmente realçada por José Luís Ramos Pinheiro. O novo diploma deverá responder aos “desafios e definir o acesso ao digital”, diz o responsável do grupo Renascença. “Se não o fizer acaba por ser uma lei provisória. Daqui a um par de anos tem de voltar a ser revista. Tem de ser um diploma que reflicta essas preocupações”, considera. “Não vale a pena fazer nenhuma reforma [no diploma] se não for profunda”, afirma peremptório Ramos Pinheiro.

José Faustino é igualmente afirmativo quanto à necessidade de imprimir mudanças de fundo ao actual diploma. Quando questionado sobre as mudanças que, no entender da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR), deveriam ser imprimidas na futura proposta de alteração da Lei da Rádio, é contundente. “Devia-se alterar tudo”, começa por dizer o presidente da APR. Instado a precisar as reformas em concreto, o responsável adianta que “é sempre muito difícil, pois são um conjunto de pequenas coisas que acabam por ser muito importantes” na actividade dos operadores. “A Lei deve ser adaptada à realidade e devem-se retirar, se calhar, mais de 20 alíneas que só criam constrangimentos aos operadores de radiodifusão”, diz o presidente da APR. José Faustino concretiza dando como exemplo desse conjunto de alíneas excessivas as colocadas na questão da programação com o objectivo para impedir a transmissão em cadeia. “Não era mais fácil simplesmente proibir a transmissão em cadeia?”, questiona. O responsável associativo interroga ainda o porquê do impedimento das estações de rádio poderem receber donativos directos das edilidades, como terrenos para a instalação de uma rádio, o que, no seu entender, coloca o meio numa situação de desigualdade face a outros sectores de actividade. O facto dos proprietários das estações terem de exercer a 100% esta actividade também levanta algumas questões, já que, relembra, muitos dos promotores tradicionais de rádios locais ou regionais – associações de bombeiros ou culturais – não cumprem com esses requisitos. A obrigação das rádios terem jornalistas profissionais nos seus quadros, a percentagem de horas de emissão exigidas “e que não são suportadas pelos mercados publicitários locais”, a questão da propriedade e dos alvarás – “uma entidade que tenha dois ou três alvarás não pode fazer uma venda individualizada, mas sim em conjunto” – e, por fim, das quotas de música portuguesa (ver caixa) são algumas das alíneas que José Faustino gostaria que sofressem reformulações.

Uma questão de propriedade

A questão da propriedade, mais concretamente dos seus limites, a avaliar pelos operadores ouvidos pelo M&P, é algo que toca fundo a todos, independentemente da sua dimensão. Na Media Capital Rádios a eliminação do limite de propriedade das estações é uma reivindicação antiga. “Este é de facto um dos mais importantes aspectos que, em nossa opinião, faz sentido rever”, diz Jordi Jordà. “A flexibilização dos limites à propriedade de estações de rádio e de frequências constitui de facto um verdadeiro “nó górdio' no sector, uma vez que impede o desenvolvimento de rádios de cariz verdadeiramente nacional, leva a uma afectação ineficiente de recursos e desincentiva e trava o investimento no sector”, justifica o director-geral da MCR. “Temos hoje centenas de rádios em Portugal que mal conseguem subsistir e com uma programação em muitos casos débil e até artesanal, quando temos também projectos com potencial para liderarem o sector em termos de inovação e de impacto no público, que para conseguirem uma cobertura minimamente eficaz e cumprirem a Lei têm de desenvolver complexas teias de acordos de retransmissão e de arcar com estruturas de custos duplicadas e desnecessárias”, argumenta.

Uma temática que vem inserir-se na discussão em torno da Lei que Promove o Pluralismo, a Independência Perante o Poder Político e Económico, a Transparência e a Não Concentração da Titularidade nos Meios de Comunicação Social, um diploma em fase de recolha dos pareceres dos parceiros sociais. A última versão do projecto-lei é “inaceitável” no que ao sector radiofónico diz respeito, considera José Luís Ramos Pinheiro. “Uma empresa ter 50% das audiências totais de rádio implica que, por parte da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), seja levantado um processo”, explica o administrador do grupo Renascença. Fora desse processo estariam as rádios estatais, as locais e regionais, o que significa, que objecto dessa análise “ficariam apenas a Renascença, a RFM e a Rádio Comercial” as únicas nacionais remanescentes. “Todos os trimestres a ERC teria de abrir sucessivos processos, o que revela falta de adequação da lei à realidade do sector”, conclui José Luís Ramos Pinheiro.

José Faustino também questiona alguns dos aspectos da Lei da Titularidade. “Não havia necessidade desta lei, basta regular sector a sector”, começa por frisar o presidente da APR. “Regular o mercado por estudos de sondagem é complicado. A Lei prejudica quem tem mais audiência e nada está regulamentado para as rádios locais”, sintetiza o responsável associativo.

O responsável do grupo Renascença resume as expectativas do mercado face à futura nova lei. “Que seja um diploma que apresente soluções que permita atrair investimento para a rádio. Não só em termos publicitários, mas também de outros operadores com capacidade de investimento.”

Ana Marcela

Rádios prontas a cumprir quotas

Embora a forma como a fiscalização para o cumprimento das quotas de música portuguesa nas rádios levante várias críticas por parte dos operadores, estes mostram-se disponíveis para colaborar com a ERC e não têm grandes dúvidas de que vão cumprir os mínimos exigidos pela Lei da Rádio

No início de Novembro arranca o processo de fiscalização para o cumprimento das quotas de música nas rádios nacionais. O processo de verificação iniciou-se no mês de Outubro, mas numa lógica experimental de implementação do sistema. O objectivo é que este mês todos os instrumentos estejam a operar e as rádios já “estejam sujeitas ao regime de sanção”, explicou ao M&P Estela Lino, coordenadora da unidade de fiscalização da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), responsável pelo processo.

O sistema de fiscalização “começou a ser implementado nas rádios nacionais, pertencentes aos grandes grupos, e será progressivamente alargado às rádios mais pequenas”, explicou José Faustino, presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR).

De acordo com a medida introduzida na Lei da Rádio, o incumprimento das quotas vai implicar o pagamento de coimas entre os 3 e os 15 mil euros para as estações locais e entre 30 e 50 mil euros nas estações nacionais.

José Faustino acredita, contudo, que não serão aplicadas multas, uma vez que “a ERC deve ter uma atitude mais pedagógica do que repressiva”, para além de que as rádios nacionais “sempre cumpriram as quotas”, garante. Tendo em conta pelo menos as declarações dos responsáveis por rádios ouvidos pelo M&P, as estações nacionais já estarão a cumprir o mínimo estabelecido pela Lei da Rádio (variável entre os 25 e os 40%, que pode elevar-se para os 60% no que diz respeito ao serviço público de rádio), findo o prazo estipulado de três semestres (18 meses) para a adaptação progressiva das rádios aos mínimos.

Fiscalização levanta problemas

Sobre a fiscalização iniciada no início de Outubro, José Faustino reitera a posição que tem vindo a manifestar, afirmando que a “maior dificuldade para as rádios será provar que cumprem as quotas”, garantindo que a “fiscalização será difícil de implementar” e que o processo, até tudo estar operacional, “terá de ser gradual”. Ainda assim, o responsável assegura que “as rádios estão disponíveis para colaborar, porque têm interesse em mostrar que cumprem”.

De resto, o modelo de fiscalização, que implica o envio informático de listas das músicas emitidas por cada estação à ERC, é também alvo de críticas por parte dos operadores de rádio ouvidos pelo M&P. O objectivo é que este envio se processe de forma automática, sendo o sistema de automação da própria rádio a enviar o ficheiro para a base de dados da ERC, que estará disponível no portal. As emissoras poderão ir consultando, ao longo do mês, como se encontra a sua percentagem e adaptar a sua escolha musical, sendo que a contabilização é feita no final de cada mês.

Pedro Ribeiro, director da Rádio Comercial, garante que a estação da Media Capital Rádios está tranquila porque, segundo adianta, “já respeitamos a quota há vários meses”. Contudo, faz notar que “quem fez a lei deveria ter mecanismos para fiscalizar”, argumentando que o sistema adoptado leva a que sejam as “estações a fiscalizar-se a si próprias”. José Luís Ramos Pinheiro, administrador do grupo Renascença, opina no mesmo sentido ao referir que “o legislador não pode fazer a lei sem saber quais serão as consequências”, adiantando que o processo de fiscalização será “moroso e complicado”. De qualquer forma, também Ramos Pinheiro garantiu ao M&P que as rádios do grupo “há muito que cumprem as quotas” e pretendem continuar a cumprir a lei “tanto quanto possível”. Assegurando que estão a colaborar com o sistema de fiscalização da ERC, faz lembrar que, apesar das rádios não terem encargos financeiros com o sistema adoptado, há um recurso que as rádios inevitavelmente terão de aplicar – o tempo.

Também o director da TSF, José Fragoso, embora refira que a música não tem um papel tão relevante na rádio que dirige, garante que sempre andaram “por cima” da quota de música portuguesa obrigatória. Em termos de fiscalização, Fragoso não se junta às críticas e garante que tudo está a correr sobre rodas. Adiantando que a TSF se encontra desde Maio dentro de um grupo piloto de seis rádios que tem contribuído para testar o funcionamento do processo, refere que a rádio não tem qualquer acréscimo de trabalho. “Entregamos todos os meses a listagem das músicas que passamos” uma informação que tinham disponível de qualquer forma. “No caso da TSF não temos qualquer problema”, garante.

No que diz respeito aos custos, embora uma das premissas presentes na lei fosse de que as rádios não seriam prejudicadas, José Faustino critica ainda o facto de conhecer casos em que “os operadores do software estão a querer cobrar dinheiro” às rádios onde instalam os sistemas, que não têm ainda indicação sobre quem vai fazer o pagamento.

Críticas mantêm-se

O início da fiscalização não fez calar as muitas críticas feitas por parte dos operadores de rádio em relação à imposição das quotas de música portuguesa.

José Faustino reafirma-se totalmente contrário à lei, acusando-a de ser “uma medida proteccionista da indústria fonográfica”. Para o presidente da APR, as rádios têm neste contexto o papel de “bode expiatório”, e adianta que a medida é desnecessária, uma vez que as rádios portuguesas sempre cumpriram as quotas, “à excepção da RFM e da Rádio Comercial”, de resto duas das rádios com mais audiência em todo o país.

A opinião é partilhada por Pedro Ribeiro, que é “contra qualquer fixação de quotas em qualquer meio”. O director de programação da Rádio Comercial afirma que “o legislador não teve em conta a realidade em que nos encontramos”, garantindo não existir em Portugal produção musical que justifique a percentagem exigida.

Ramos Pinheiro aponta no mesmo sentido, ao afirmar que a lei parte de “um equívoco de base, que tem a ver com a própria dimensão cultural do país”, ao mesmo tempo que assegura que as emissoras do Grupo Renascença sempre fizeram um trabalho de divulgação de música portuguesa e que “não se pode esperar que as rádios só por si resolvam o problema de défice de produção musical”. Finalmente, também José Fragoso defende que “deve ser salvaguardado o direito a programar pela rádio”.

Maria João Morais

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Instagram testa reposição de algoritmo de recomendações

A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses, permitindo-lhes recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação sobre os conteúdos que querem ver

O Instagram está a testar a possibilidade de os utilizadores reporem as suas recomendações, funcionalidade que permite recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação, em relação aos conteúdos que querem ver na página Explore, no Feed e no Reels. A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses.

Adam Mosseri, diretor do Instagram, publicou um vídeo na rede social em que refere que a nova funcionalidade não se destina a ser utilizada com frequência, sendo que foi concebida apenas para os casos em que se pretende uma renovação total. “Quero deixar claro que estamos a falar de uma mudança significativa”, enfatiza Adam Mosseri. A nova funcionalidade será lançada a nível mundial em breve, de acordo com o comunicado de imprensa do Instagram.

Caso um utilizador reponha o seu algoritmo, as recomendações de conteúdo vão começar a ser personalizadas novamente ao longo do tempo, com base nas publicações e contas com as quais o utilizador interage. É ainda dada a opção de rever a lista de contas que seguem, para deixarem de seguir contas que partilham conteúdos que já não lhes interessa.

“No início, vai tornar o Instagram muito menos interessante para o utilizador, porque vamos tratá-lo como se não soubéssemos nada sobre os seus interesses e vai demorar algum tempo a reaprendê-los. Por isso, não é algo que recomende que seja feito a toda a hora, mas caso o utilizador não se sinta bem com a sua experiência, isto fornece-lhe uma alternativa”, acrescenta o diretor do Instagram, no vídeo publicado no Instagram.

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Daniel Monteiro Rahman

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TLC funde operações em Portugal e Espanha e cria TLC Worldwide Iberia

Miguel Lobo (na foto, à dir.) mantém-se na liderança da operação nacional da TLC Worldwide e assume o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe (à esq.) continua a liderar a empresa em Espanha e é o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia

A TLC Worldwide está a fundir as operações em Espanha e Portugal, para formar um novo ‘cluster’ que reforça a presença e atuação na Península Ibérica, com a criação da TLC Worldwide Iberia. A fusão marca um momento da expansão e consolidação da agência e pretende fortalecer a oferta de soluções de ‘reward’ marketing e programas de fidelização.

A estrutura operativa e estratégica mantém-se em ambos os países, com escritórios em Madrid e Lisboa, mas a fusão irá criar um modelo de trabalho mais coeso entre ambas as agências, com a incorporação dos perfis ibéricos e das equipas especializadas. “Temos identificado inúmeras sinergias entre ambos os mercados e, ao combinar os pontos fortes das nossas equipas e direção, acreditamos que iremos alcançar níveis superiores de sofisticação e eficácia. Ao combinar o nosso conhecimento e experiência dos mercados espanhol e português, otimizamos os recursos e melhoramos a capacidade de desenhar e implementar campanhas e estratégias de marketing que se adaptam perfeitamente às necessidades das marcas em ambos os países”, enfatiza Miguel Lobo, CEO da TLC Worldwide Iberia.

Agora, as marcas que trabalham com a TLC Worldwide vão poder tirar partido de uma experiência mais fluida ao lançarem iniciativas a nível ibérico, beneficiando de uma coordenação mais precisa e de um aproveitamento superior dos recursos.

A equipa diretiva que estará na liderança deste ‘cluster’ conta com Miguel Lobo, que continua a liderar a operação nacional da TLC Worldwide, assumindo o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe, por seu lado, continua a liderar a empresa em Espanha e será o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia, com a responsabilidade de supervisionar a estratégia geral e garantir a fluidez da operação na região.

José Cerdeira assume a função de diretor de estratégia ibérica, focando-se em desenhar estratégias competitivas que potenciem o crescimento do ‘cluster’, alinhando os objetivos de negócio com as necessidades do mercado. Miguel Fernandes de Oliveira, por sua vez, fica com a direção de desenvolvimento do negócio ibérico, liderando a expansão comercial, fortalecendo as relações com os clientes atuais e explorando novas oportunidades para consolidar a presença da agência na região.

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El Corte Inglés fica azul, em combate contra cancro da próstata

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro

O El Corte Inglés está a promover a campanha Novembro Azul, que pretende sensibilizar para o tema do cancro da próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Para assinalar o arranque da campanha, na semana em que se assinala o Dia Mundial de Combate ao Cancro da Próstata, a 17 de Novembro, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto estão iluminadas de azul.

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o cancro da próstata é uma doença geralmente silenciosa e é, atualmente, o cancro mais frequente nos homens. Detetar a doença numa fase precoce é essencial, permitindo tratar com uma taxa de cura muito elevada.

Em outubro, o El Corte Inglés esteve iluminado de cor-de-rosa, no seguimento da campanha Outubro Rosa, para conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama.

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Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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