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TV Cabo concretiza compra da TV Tel

A venda da TV Tel à TV Cabo e ao Caixa BI (Banco de Investimento) foi ontem concretizada. As duas entidades “celebraram um aditamento ao contrato de compra de 100% […]

Maria João Morais
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A venda da TV Tel à TV Cabo e ao Caixa BI (Banco de Investimento) foi ontem concretizada. As duas entidades “celebraram um aditamento ao contrato de compra de 100% […]

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A venda da TV Tel à TV Cabo e ao Caixa BI (Banco de Investimento) foi ontem concretizada. As duas entidades “celebraram um aditamento ao contrato de compra de 100% do capital social da TV Tel”, explicou a Zon Multimédia (dona da TV Cabo), em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). As acções da operadora nortenha foram fixadas em 98,7 milhões de euros, com base nas conclusões da auditoria legal levada a cabo pelas empresas compradoras.

De acordo com a informação divulgada pela TV Cabo em Janeiro deste ano, a participação da operadora é de 20% e a do Caixa BI de 80%. No entanto, já está acordado que a TV Cabo irá adquirir ao Caixa BI a sua participação, operação ainda sujeita à não oposição por parte da Autoridade da Concorrência.

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Para além da TV Tel, a Zon Multimédia aguarda também o parecer da Autoridade da Concorrência em relação à compra das empresas Pluricanal e Bragatel, pertencentes a Joe Berardo.

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Conhecidas as duplas finalistas dos Tangity Young Lions Portugal

Os jovens selecionados pelo júri da competição vão passar à fase seguinte da competição, o ‘bootcamp’, que decorre de 4 a 8 de abril, nas instalações do grupo NTT Data, em Lisboa

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Já são conhecidas as 34 duplas finalistas dos Tangity Young Lions Portugal 2025 que vão passar à fase seguinte da competição, o ‘bootcamp’, que vai decorrer de 4 a 8 de abril, nas instalações do grupo NTT Data, em Lisboa.

As duplas de jovens selecionadas pelo júri da competição, que vão lutar por um lugar na delegação de 14 jovens que irá representar o país na edição internacional dos Young Lions, vão ter de responder aos ‘briefings’ das marcas Betclic, NOS, Worten, Bellissimo Cafés e Turismo de Portugal em apenas 48 horas.

Além do desenvolvimento do projeto, as duplas têm ainda de defender as suas ideias numa apresentação presencial perante o júri da iniciativa.

O evento promovido pela MOP, no âmbito da representação do Lions Festivals, conta com o painel de jurados reconhecidos e premiados nas suas áreas de atuação, totalizando mais de 60 profissionais, que juntos vão escolher os talentos com mais potencial para participar no Young Lions Competitions, integrado no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, que decorre em Cannes entre 16 e 20 de junho.

Os 68 finalistas são:

Media:
Daniel Soares (Zenith Media) & Pedro Almeida (Publicis)
Filipa Serra da Silva (Initiative) & Mariana de Oliveira Duque (Arena Media)
Margarida Brilhante & Bernardo Graça (Mindshare)
Juliana Cunha Pereira & Alice Barreira Martins (Initiative)
Débora Jaime (Arena Media) & João Santos (Buzz Mosquito)

Relações Públicas:
Sofia Tavares de Carvalho & Matilde Ribeirinho (Havas)
João Mendes & Catarina Corte-Real (Publicis)
Salomé Souto & Marisa Esteves (NERVO)
Beatriz Raposo & Rita Paulo (LLYC)

Filme:
Catarina Araújo (Uzina) & Joana Antunes (Fuel)
Guilherme Kaufmann & Ruben Vilaça (FunnyHow)
Beatriz Roque & João Bronze (BBDO TBWA)
Joana Quintela Moura & Rafael Gomes (Bar Ogilvy)
Francisco Vitorino Urgueira & Duarte João de Brito Batista Cunha (NOSSA)

Imprensa/Outdoor:
Francisco Nave (Freelancer) & Sebastião Pinto (The Hotel)
Manuel Stock & Vasco Ribeiro da Cunha (Dentsu Creative Portugal)
André Rafael Almeida Cabral (O Escritório) & Luís Ferreira Borges (Stream & Tough Guy)
Afonso Magro & José Barreiro (Dentsu)
Mariana Laurência & Carlos Alberto (ACNE Lisboa)

Marketing:
Diogo Alves (ERA Portugal) & Rita Brígido (Simplefy)
Carolina Ferreira & Rita Rodrigues (NOS)
Esmeralda Moreira (Lidl) & Luís Girão (Future School)
Bruno Loureiro & Joana Luís (Via Verde)
Inês Mendes de Almeida Rechau & Giovanna Bastos Pereira Pardal (Worten)

Digital:
Guilherme Vasques (DDB) & Cláudia Encarnação (Nossa)
Nuno Miguel Coelho (ACNE Lisboa) & Tomás Toste (Bar Ogilvy)
Pedro Manuel Cardoso Lopes da Silva & Welzimar Silva (Fuel)
Beatriz Martinho & Catarina Moura (Bar Ogilvy)
Mariana Santos & Maria Vaz da Silva (Havas)

Design:
Michelle Silva (Judas) & Carolina Gonçalves (Bar Ogilvy)
David Canaes (Fuel) & Francisco Roque do Vale (O Escritório)
Francisco Modesto da Silva (FABAMAQ) & Isa Marita Ribeiro Romão (CO+K Disruptive Creators)
Nuno Ventura (Bureau Borsche) & Pedro Meireis (New Studio)
Pedro Rodrigues (McCann Lisboa) & Romeu Ribeiro (Judas)

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Austin Butler dá a cara pela Breitling

Austin Butler (na foto) é o embaixador da Breitling. O ator, que tem 3,7 milhões de seguidores no Instagram, estreia a colaboração com a marca com a campanha de promoção dos novos relógios Top Time B31

Austin Butler, que tem 3,7 milhões de seguidores no Instagram, 938 mil no Facebook e 15.400 no TikTok, estreia-se como embaixador global da Breitling com a campanha de promoção dos novos relógios Top Time B31.

As primeiras imagens do ator californiano com os novos modelos estão a ser divulgadas na imprensa e nas redes sociais, acompanhando o lançamento do filme publicitário, que mostra o artista nos bastidores de uma produção cinematográfica, num momento de pausa na roulote a tocar guitarra e a andar de mota no regresso a casa, após o dia de trabalho no set.

“Passei um tempo com Austin Butler no cenário da campanha e fiquei impressionado com a sua dedicação e atenção aos detalhes. Preocupa-se em fazer tudo certo, algo com que nós nos identificamos na marca”, salienta Georges Kern, CEO da Breitling, citado em comunicado de imprensa.

As imagens de Austin Butler no novo anúncio são intercaladas com os novos modelos de relógios da coleção Top Time, criados por Willy Breitling. No YouTube, a parceria entre a marca e o ator está a ser amplificada através da divulgação de um vídeo que mostra os bastidores do anúncio.

“Associo a Breitling a aventura e à capacidade de ultrapassar os limites do que é possível. O Top Time remete-me para a maneira como sempre quis viver a minha vida: livre e pronto para a ação. É, para mim, uma emoção poder estar ligado aos novos modelos Top Time B31”, refere o ator, que ganhou projeção mundial ao interpretar o cantor Elvis Presley no filme ‘Elvis’, em 2022, citado no documento.

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Coca-Cola vai produzir mais de 600 mil toneladas de lixo plástico até 2030

A Coca-Cola é o maior poluidor de plástico a nível mundial, seguida da PepsiCo, Nestlé, Danone e Altria (antiga Philip Morris Companies), segundo um estudo de 2024 publicado na Science Advances

Até 2030, os produtos da The Coca-Cola Company vão ser responsáveis por cerca de 600 mil toneladas de resíduos plásticos nos oceanos e cursos de água do mundo inteiro, de acordo com um estudo publicado pela Organização Não Governamental (ONG) Oceana.

O relatório é divulgado numa altura que os cientistas ainda estão a tentar compreender o impacto dos microplásticos e nanoplásticos na saúde, que nos últimos anos têm sido encontrados no cérebro, pulmões, sistema cardiovascular ou até na placenta.

“A Coca-Cola é, de longe, o maior fabricante e vendedor de bebidas do mundo. É de todo o interesse saber o impacto que as embalagens de plástico têm nos oceanos”, assegura Matt Littlejohn, que lidera as campanhas da Oceana, ao jornal The Guardian.

A Coca-Cola é o maior poluidor de plástico a nível mundial, seguida da PepsiCo, Nestlé, Danone e Altria (antiga Philip Morris Companies), segundo um estudo de 2024 publicado na Science Advances.

Para a ONG Oceana, a solução mais clara para reduzir esse valor é recuperar as embalagens reutilizáveis ​​– seja na forma de garrafas de vidro, que podem ser reutilizadas 50 vezes, ou recipientes de plástico PET, projetados para 25 usos.

A The Coca-Cola Company, em 2018, anuncia que queria tornar 100% das suas embalagens recicláveis até 2025 e utilizar pelo menos 50% de conteúdo reciclado nas suas embalagens até 2030. Em 2022, adiciona o objetivo de ter 25% de todas as bebidas vendidas globalmente em garrafas de vidro ou plástico recicláveis.

Em 2024, retrocede em algumas ambições anteriores e divulga novas metas ambientais para 2035, em áreas como a água, as embalagens e as emissões de gases com efeito de estufa, incluindo no seu objetivo de aumentar a utilização de materiais reciclados, que passou para uma meta de 35% a 40% até 2035, em comparação com a meta anterior de 50% até 2030.

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Lusa fecha 2024 com lucro de €2,05 milhões

O EBITDA foi de €3,2 milhões de euros em 2024, o que corresponde a um crescimento de €2,5 milhões face ao período homólogo. Eleição dos membros dos órgãos sociais para o triénio 2025-2027 foi adiada

A Lusa lucrou €2,05 milhões em 2024. O valor foi avançado na assembleia geral de acionistas que, a 28 de março, aprovou as contas da agência noticiosa. Segundo a Lusa, o resultado líquido positivo corresponde a “uma evolução favorável de €2,3 milhões, resultando, sobretudo, do registo do montante de €2,2 milhões (incluindo juros moratórios) referente ao processo judicial de Macau e Timor, relativo à titularidade de créditos”.

Se o valor extraordinário não tivesse sido considerado, “o resultado líquido do exercício seria, também positivo, de cerca de €190 mil euros”, uma vez que o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) totalizou €3,2 milhões, registando um crescimento de €2,5 milhões de euros face ao período homólogo. “Seria de cerca de €949 mil sem o registo da verba referente ao processo acima mencionado”, esclarece a Lusa.

Além do relatório de gestão de 2024, também foi aprovado o plano de atividades e orçamento da agência para 2025, um dos oito pontos que constavam da ordem de trabalhos. A eleição dos membros dos órgãos sociais para o mandato do triénio 2025-2027 acabou, contudo, por ser adiada.

Enquanto acionista com 97,25%, o Estado propôs a realização de uma nova assembleia geral ou deliberação unânime por escrito para a deliberação sobre os três últimos pontos, por considerar não haverem condições para o fazer na ocasião.

A assembleia geral da Notícias de Portugal (NP), que detém 2,72%, também suspendeu o ponto sobre a apreciação da venda das ações que detém na agência de notícias portuguesa para 22 de abril, avançou à Lusa fonte ligada ao processo.

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Diretora executiva da Sonae Sierra reeleita presidente da APCC

Cristina Moreira dos Santos (na foto) é reeleita presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais e quer focar-se em três eixos estratégicos de atuação: comunidades, digitalização e descarbonização

Cristina Moreira dos Santos, diretora executiva de gestão e comercialização de ativos imobiliários da Sonae Sierra, foi reeleita presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) para o mandato 2025-2027.

Carlos Récio, da CBRE, Telmo Ferreira, da Klépierre, Pedro Congrinho, da Multi, e Fernando Muñoz de Oliveira, da Mundincenter, foram reeleitos para a nova direção da APCC. Mário Barros, da Ingka, e Luís Arrais, da NHOOD, integram igualmente a nova equipa.

O novo mandato de Cristina Moreira dos Santos assenta em três novos eixos estratégicos de atuação: comunidades, digitalização e descarbonização.

“A importância que os centros comerciais assumem no dia a dia das pessoas, como locais de compra, experiência e socialização; a inevitável transformação digital a que assistimos a nível global e a sua conciliação com o mundo físico e as crescentes preocupações com a sustentabilidade e a responsabilidade social, levam-nos a apostar fortemente nestes três pilares para continuarmos o nosso trabalho junto de todo o ecossistema”, assegura Cristina Moreira dos Santos, citada em comunicado de imprensa.

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Fundação Francisco Manuel dos Santos debate crise na comunicação social

O objetivo da conferência é “apontar erros aos modelos de negócio, à transição digital, às administrações e às direções, aos próprios jornalistas ou, tão-só, às mudanças de hábitos de consumo”

Para debater a crise da comunicação social, a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o Âmbito Cultural do El Corte Inglés organizam a conferência ‘Jornais: Só Lhes Resta a Última Página?’ (Ciclo Praça da Fundação), marcada para 2 de abril, às 18h30, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa.

Portugal, só neste século, já perdeu cerca de 2000 jornalistas. O futuro dos jornais diários impressos é incerto e o objetivo da conferência é “apontar erros aos modelos de negócio, à transição digital, às administrações e às direções, aos próprios jornalistas ou, tão-só, às mudanças de hábitos de consumo”, refere o comunicado de imprensa.

Para radiografar as transformações que se viveram nas últimas décadas nas redações dos jornais, o debate conta com a participação de Rui Frias, autor do retrato O Jornal, Filipe Alves, diretor do Diário de Notícias, e Dora Santos Silva, professora de ciências da comunicação na Universidade Nova de Lisboa, com a moderação de Filipa Melo, jornalista e escritora.

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Investimento publicitário global vai perder €18,3 mil milhões

Estudo do WARC aponta para uma redução de 0,9 pontos percentuais em 2025 e de 0,7 em 2026, face a 2024. Com a televisão linear e os media impressos em queda, cresce o investimento em motores de busca, redes sociais e ‘retail media’

O investimento publicitário global vai diminuir 20 mil milhões de dólares (€18,3 mil milhões) em 2025 e 2026, para os 1,15 triliões de dólares (€1,07 biliões). A redução equivale a uma queda de 0,9 pontos percentuais em 2025 e de 0,7 em 2026, face a 2024, avança o estudo ‘WARC Global Ad Spend Outlook 2025/26′, do World Advertising Research Center (WARC), com base no primeiro trimestre de 2025.

De acordo com o relatório, a contração é motivada pelo risco de estagflação prolongada e pela possibilidade de uma recessão alargada, que está a crescer nas principais economias mundiais, a que se somam as novas tarifas comerciais, que deverão vigorar em alguns países a partir do segundo semestre de 2025.

“O mercado publicitário global enfrenta uma incerteza crescente, uma vez que as tarifas comerciais, a estagnação económica e uma regulamentação mais rigorosa afetam setores importantes, o que nos leva a cortar as perspectivas de crescimento em 20 mil milhões de dólares nos próximos dois anos. Os fabricantes de automóveis, os retalhistas e as marcas de tecnologia estão a controlar os gastos com publicidade para fazer face ao aumento dos custos de produção e das crescentes pressões na cadeia de abastecimento”, sublinha James McDonald, diretor de dados, conhecimento e previsões do WARC, citado em comunicado de imprensa.

Além de informações económicas compiladas para o estudo, a análise recorre a indicadores da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), que aponta para tarifas comerciais universais de 10% e para cortes de 0,5 pontos percentuais do produto interno bruto (PIB) nas principais economias globais ao longo de três anos, para além de um aumento médio de 0,4 pontos percentuais nas taxas de inflação.

“Os impactos da fragmentação comercial começarão a fazer-se sentir no mercado publicitário a partir do segundo semestre deste ano, antes de se tornarem mais pronunciados durante o primeiro semestre de 2026”, vaticina o WARC. Segundo estudo, o investimento publicitário em motores de busca cresce 8% e nas redes sociais aumenta 12,1%, face a 2024.

“Apesar da crescente volatilidade, a publicidade digital continua forte, liderada por três empresas – Alphabet, Amazon e Meta – que ameaçam controlar mais de metade do mercado já em 2029. O escrutínio regulatório e a incerteza em torno do futuro do TikTok nos Estados Unidos agravam ainda mais os riscos para o crescimento. No entanto, os anunciantes devem ser ágeis para tomar a iniciativa neste cenário em mudança”, recomenda o relatório.

Estados Unidos e China desaceleram

O WARC estima que as empresas que detêm redes sociais gerem 286,2 mil milhões de dólares (€2656,9) em receitas publicitárias este ano, o equivalente a um quarto (24,8%) do investimento global com publicidade, com a faturação do TikTok a crescer 23,6%, a do Instagram 17% e o Facebook 8,6%.

Em contraciclo com a televisão e os media impressos, com quebras médias a rondar os 5%, o ‘retail media’ cresce 15,5% em 2025, para os 178,7 mil milhões de dólares (€1658,9 mil milhões).

Segundo o relatório, o investimento publicitário dos Estados Unidos regista um aumento de 5,7% face a 2024, inferior aos 13,1% registados o ano passado, em comparação com 2023. O mercado publicitário chinês, que continua a enfrentar dificuldades devido à redução da procura interna, deverá abrandar para 5,3% este ano, crescendo apenas 3,5% em 2026. No Reino Unido, valoriza 7,1%. Na Alemanha, em contrapartida, recua 2,1%.

“O panorama é pouco animador para o Japão, onde os gastos com publicidade deverão cair 2%, para 40 mil milhões de dólares (€37,1 mil milhões) este ano, o que corresponde a uma quebra de 3,9%. O mercado deverá crescer 3,3% este ano, quando medido em moeda local, demonstrando a força atual do dólar face ao iene. A OCDE baixou as previsões de crescimento para a economia japonesa em 0,4 pontos percentuais este ano e no próximo, com probabilidade de estagnação económica em 2026”, salienta o WARC.

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Jovens reclamam mais. Correio e comunicações entre as maiores queixas

Mau serviço prestado, atrasos nas entregas de encomendas e dificuldades no apoio ao cliente motivam as principais queixas dos jovens portugueses dirigidas a marcas e serviços, segundo o Portal da Queixa

Os jovens portugueses estão a reclamar mais, indica uma análise do Portal da Queixa por ocasião do Dia Nacional da Juventude, que se assinala a 28 de março. Mau serviço prestado, atrasos nas entregas de encomendas e dificuldades no apoio ao cliente motivam as principais queixas dos jovens dirigidas a marcas e serviços.

Segundo os dados analisados, no primeiro trimestre do ano, contabilizaram-se 12.843 queixas na plataforma, o que representa um aumento de 17% do número de ocorrências, face a 2024, onde se contaram 10.666.

Os serviços visados pelos consumidores mais jovens estão relacionados com as áreas: correio, transporte e logística, a gerar 17% das queixas; comunicações, televisão e media (10,1%); serviços e administração pública (9,6%). Seguem-se os problemas reportados na informática, tecnologia e som (8.2%); banca, pagamentos e investimentos (6.4%); hotéis, viagens e turismo (5.8%) e compras, moda e joalharia (4.8%).

Na distribuição por faixa etária, verifica-se que os jovens com idade entre os 25 e os 34 anos assumem um maior peso no registo de casos (74%), e entre os 18 e os 24 anos, ocupam uma fatia de 26% no total de reclamações. As mulheres são responsáveis por 55% das reclamações registadas em 2025, sendo que, a motivar a contestação estiveram problemas como: mau serviço prestado; atrasos nas entregas de encomendas e dificuldades no apoio ao cliente.

Já a participação dos homens no Portal da Queixa é de 45%, no primeiro trimestre e os dados mostram que a insatisfação resulta dos mesmos problemas ou constrangimentos mencionados pelo género feminino.

Para esta análise estatística, o Portal da Queixa enquadra o grupo juventude entre a faixa etária dos 18 até aos 34 anos, já que não existe uma definição universalmente aceite relativa ao grupo etário dos jovens.

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Boutique dos Relógios assinala mudança de hora com campanha humorística

Protagonizada por David Antunes (na foto, à dir.) e Emanuel Moura (à esq.), a campanha adapta a letra de ‘Ai Coração’ de Mimicat e é divulgada nos canais digitais da marca e nas redes sociais dos dois artistas

A Boutique dos Relógios, em parceria com a Tissot, assinala a mudança de hora, que acontece na noite de sábado, 29, para domingo, 30, às 2h da manhã, com uma campanha digital protagonizada por David Antunes e Emanuel Moura, cantores conhecidos por participar em programas de televisão.

Com criatividade da equipa de marketing digital da Boutique dos Relógios e planeamento de meios da Arena Media, a campanha está a ser divulgada nos canais digitais da marca portuguesa e nas redes sociais dos dois cantores, numa ação de marketing de influência, além do YouTube.

O vídeo apresenta uma versão de ‘Ai Coração’, canção que Mimicat levou ao Festival Eurovisão da Canção de 2023, com uma letra humorística. “Esta campanha digital aposta numa abordagem criativa e diferenciadora para comunicar o território do tempo”, explica a Boutique dos Relógios em comunicado de imprensa.

A campanha digital é acompanhada por uma ação promocional, a decorrer nos dias 29 e 30, que oferece 10% de desconto numa seleção de marcas e produtos de relojoaria e joalharia. A promoção está disponível nas lojas físicas e online da marca.

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Puma lança anúncio criado por agentes de IA

O anúncio é desenvolvido pela Monks, agência britânica de marketing e tecnologia, que treina centenas de agentes de IA para criar o anúncio do zero. “Estamos a caminhar para um mundo com menos agências e mais agentes”, diz Henry Cowling, diretor de inovação da Monks

A Puma está a investir na criatividade agêntica, ao lançar um anúncio experimental desenvolvido quase exclusivamente por agentes de inteligência artificial (IA). O projeto demonstra como a tecnologia permite aos profissionais de marketing e aos criativos automatizar uma parte cada vez maior do processo criativo.

A marca de calçado e vestuário desportivo colabora com a Monks, agência britânica de marketing e tecnologia pertencente à S4 Capital, que treina uma equipa de agentes de IA para criar o anúncio do zero. Com o objetivo de desenvolver o filme em cinco semanas, a agência conta com a Nvidia para criar e treinar centenas de agentes para produzir o anúncio, que tem a duração de um minuto.

Segundo a Monks, o ‘spot’ é sobretudo uma experiência. O projeto oferece uma visão diferente da forma como a IA pode afetar o processo criativo: em vez de ser um indivíduo a dar instruções a um modelo de linguagem de larga escala, é um grupo de agentes que fica responsável por atribuir essas instruções e as restantes funções criativas, explica Henry Cowling, diretor de inovação da Monks, citado na Ad Age.

A campanha surge num momento em que as marcas estão a confiar à IA uma maior responsabilidade no desenvolvimento dos anúncios. No final de 2024, a Coca-Cola apresenta um anúncio criado inteiramente por IA, que cria polémica. A Vodafone também lança recentemente um anúncio totalmente desenvolvido por IA. O acesso a ferramentas de vídeo, que as agências criativas estão a testar e a experimentar, precipita esta confiança mais profunda na tecnologia. “Estamos a caminhar para um mundo com menos agências e mais agentes”, declara Henry Cowling.

IA não está isenta de falhas

O que distingue o anúncio da Puma e da Monks das outras abordagens é a dependência de agentes de IA. A IA não agêntica tira partido de capacidades generativas, mas normalmente requer um ser humano para a orientar e concretizar um produto final. Já os agentes podem ser programados para automatizar todos os processos de desenvolvimento criativo, desde a conceção da ideia até à execução das várias fases, explica Henry Cowling.

O anúncio apresenta várias cenas de atletas realistas a competir nos respetivos desportos, no entanto, não está isento de falhas. Pelo menos uma das personagens aparece com um número invulgar de dedos, um erro habitualmente cometido por modelos de IA generativa. Por outro lado, os anúncios gerados por IA quase sempre provocam reações negativas, sobretudo por parte dos membros da indústria criativa, que receiam que a tecnologia ponha em risco os postos de trabalho humano.

“O que fizemos aqui será controverso”, admite Henry Cowling. Contudo, para a Monks, a principal razão por trás desta experiência é o desenvolvimento de um conjunto de agentes de IA, treinados especificamente para o marketing da Puma, que poderão ser utilizados no futuro para produzir outros conteúdos para a marca. A Monks está atualmente a construir processos semelhantes para clientes como a Google, a General Motors e a BMW.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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