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RTP lança rádio online

Lusitânia é o nome da primeira rádio “estratégica” lançada no seio do grupo RTP. O canal focado na música portuguesa terá emissão exclusiva na plataforma online através do site radiolusitania.rtp.pt. […]

Maria João Morais
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Lusitânia é o nome da primeira rádio “estratégica” lançada no seio do grupo RTP. O canal focado na música portuguesa terá emissão exclusiva na plataforma online através do site radiolusitania.rtp.pt. […]

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Lusitânia é o nome da primeira rádio “estratégica” lançada no seio do grupo RTP. O canal focado na música portuguesa terá emissão exclusiva na plataforma online através do site radiolusitania.rtp.pt. A rádio, que vai emitir 24 horas por dia, recorda o “património musical português”, estando focada não na música actual, mas na “memória”, explica ao M&P Jorge Alexandre Lopes, programador executivo da internet no grupo RTP. Contudo, esta é apenas a primeira rádio de um projecto de que deverá estender-se no futuro a novos canais temáticos disponibilizados via web, que o responsável se escusou a adiantar. Dado o cariz de serviço público da RTP, era “espectável” que a primeira das rádios temáticas promovesse a música portuguesa, justifica Jorge Alexandre Lopes. Para além da música, o canal vai começar por retransmitir conteúdos de outros canais da RDP, como Viva a Música, Alma Lusa ou Portugália, constantes do arquivo da rádio pública, mas pretende evoluir para a inclusão de conteúdos próprios. O target da nova rádio, que o programador admite estar “acima dos 40 anos” não é motivo de preocupação, uma vez que a Lusitânia pretende “extravasar os limites territoriais”, sendo o objectivo chegar aos “portugueses espalhados por todo o mundo”. Em termos de ouvintes, o responsável adianta que “chegar aos 60 mil num ano” seria positivo.Para além das rádio estratégicas, estações temáticas lançadas com um cariz definitivo, o grupo vai continuar a promover o lançamento de “rádios de oportunidade”, criadas consoante as necessidades da actualidade. A próxima a entrar em funcionamento vai emitir durante o mês de Junho, inteiramente dedicada à cobertura do Euro 2008.

A aposta no alargamento dos conteúdos na plataforma internet surge no momento em que se inicia o processo de reconversão tecnológica das rádios do grupo, cuja conclusão está prevista para o final de 2008. Jorge Alexandre Lopes admite que “estaria mais confortável se a aposta se iniciasse já com a reconversão concluída”, mas adianta que o processo que agora se inicia é “imparável”.

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Audiências semanais: RTP1, SIC, TVI e ‘Outros’ em queda

Na semana de 20 a 26 de janeiro, o cabo é o único canal que reforça a quota de audiência, com 41,5%. A CMTV continua destacada na liderança dos mais vistos no cabo, mas a CNN Portugal está de regresso ao segundo lugar, por troca com o Star Channel

Esta semana, o consumo global de televisão regista um crescimento acentuado face à semana passada, aumentando cerca de 16 minutos por dia, sendo agora de 5h50m diárias. Nas contas do ‘share’ semanal, a televisão por cabo é o único canal que regista um reforço da quota de audiência, ao contrário de RTP1, SIC, TVI e ‘Outros’, que apresentam todos um decréscimo no ‘share’ semanal.

Dessa forma, a RTP1 regista uma descida do ‘share’ e tem agora 11,2% de quota semanal, a SIC também desce e fica com 14% de ‘share’, com a TVI a seguir o mesmo comportamento, embora com uma descida de apenas uma décima, tem esta semana 15% de quota.

O cabo é o único canal que reforça, atinge os 41,5% de quota de audiência, com o ‘Outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) também a baixar, tem esta semana 17% de quota semanal.

A CMTV continua destacada na liderança dos mais vistos no cabo, mas a CNN Portugal está de regresso à vice-liderança, por troca com o Star Channel, que ocupa o terceiro lugar do pódio. Nas posições que se seguem encontram-se a SIC Notícias, Hollywood, Globo, Star Life, SIC Mulher e Star Movies. Destaque ainda para a presença do canal News Now no Top 10 da semana, na décima posição.

Numa semana sem transmissões de jogos de futebol em canal aberto, o programa de humor de Ricardo Araújo Pereira e equipa, na SIC, ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha’, ocupa a primeira posição no top de programas mais vistos. Seguem-se o ‘Jornal da Noite’, também da SIC, o ‘reality show’ da TVI, com ‘Secret Story Desafio Final – Especial’ e ‘Secret Story Desafio Final’, e ainda o concurso de final de tarde da RTP1 ‘O Preço Certo’, que encerra o top 5 da semana.

Na oferta do cabo, mais uma vez, é o programa desportivo da CMTV ‘Duelo Final/Benfica X Barcelona’, que lidera o ranking dos programas mais vistos, a que se segue o informativo “Notícias CM”. As posições restantes são ocupadas por programas desportivos dedicados à jornada europeia: ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X Barcelona’, ‘Liga d’Ouro/Champions’ e ‘Golos: Primeira Parte/Benfica X Barcelona’, tudo conteúdos da CMTV.

by Data Insights, Havas Media Network

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LG tem novas soluções de publicidade para a hotelaria

“O nosso objetivo passa por fornecer aos clientes B2B globais um software de sinalética diferenciado através da LG Business Cloud, permitindo a gestão remota de ‘displays’ e a distribuição personalizada de conteúdo”, refere Paik Ki-mun, diretor da LG Media Entertainment Solution Company

A LG DOOH Ads, para produtos de sinalética digital, e a LG Pro: Centric Stay, direcionada para empresas de alojamento local, são as duas novas ferramentas da LG Business Cloud, plataforma online que faz a gestão e operação dos ‘displays’ comerciais e televisões LG em hotéis.

Projetada para responder às crescentes necessidades dos clientes B2BA,  a LG Business Cloud vai apresentar-se com a versão otimizada na Integrated Systems Europe (ISE) 2025 em Barcelona, de 4 a 7 de fevereiro. “Com a chegada do LG DOOH Ads e do LG Pro: Centric Stay à LG Business Cloud, as empresas podem agora gerir os seus ‘displays’ digitais de forma mais eficiente”, sustenta Paik Ki-mun, diretor de ‘information display business’ da LG Media Entertainment Solution Company, citado em comunicado de imprensa, salientando que  “o nosso objetivo passa por fornecer aos clientes B2B globais um software de sinalética diferenciado através da LG Business Cloud, permitindo a gestão remota de ‘displays’ e a distribuição personalizada de conteúdo.”

“A LG DOOH Ads disponibiliza aos clientes uma solução abrangente, personalizável e de fácil utilização para publicidade gráfica comercial. Os utilizadores podem definir parâmetros importantes, como região, preço e tipos de anúncio, pelo que o LG DOOH Ads vai selecionar automaticamente os anúncios adequados para a exibir. Isto reduz a necessidade de serem as empresas a encontrar e garantir anunciantes”, refere a LG em comunicado de imprensa, acrescentado que a solução de publicidade da LG dá aos utilizadores a flexibilidade de exibir anúncios que adquiriram de forma independente.

A LG DOOH Ads utiliza tecnologia avançada de câmaras com IA para analisar os dados dos espectadores, como sexo, idade e comportamento, exibindo anúncios personalizados com base no comportamento do espectador, com a integração de soluções externas que implicam um pagamento adicional. Também fornece relatórios de análise sobre a eficácia esperada desses anúncios.

A LG Pro: Centric Stay, por seu lado, é uma nova solução criada especificamente para empresas de alojamento local, complementando ‘a linha existente de soluções de ‘software’ disponíveis na plataforma, como o sistema de gestão de conteúdo de sinalética digital LG Super Sign Cloud, a LG Pro: Centric Cloud para televisões de hotéis e o LG Connected Care. “Adaptadas a diversos ambientes B2B, estas inovadoras ferramentas ajudam a garantir uma maior eficiência e flexibilidade na gestão das soluções de sinalética”, argumenta a LG.

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Só um terço dos portugueses tem em conta impacto ambiental nas decisões de compra

“Muitos consumidores ainda não traduzem esta intenção em ações concretas no momento da compra, devido a constrangimentos financeiros ou à falta de informação”, justifica Carlos Elavai, diretor executivo e sócio do Boston Consulting Group em Lisboa

Só um terço dos portugueses (32%) têm em conta o impacto ambiental nas decisões de compra, ainda que a maioria (57%) assuma estar disposta a pagar um valor extra para garantir a sustentabilidade do que adquire, um crescimento de 15 pontos percentuais face a 2023, avança o estudo ‘Consumer Sentiment Survey 2024’, da consultora Boston Consulting Group (BCG).

Em média, os consumidores estão dispostos a desembolsar até mais 10% por sustentabilidade em qualquer categoria de produto. A energia (57%), os bens alimentares (56%), os produtos de higiene (55%) e a roupa e acessórios (53%) são as categorias em que os portugueses estão dispostos a pagar mais por opções mais sustentáveis.

Em Portugal, onde foram inquiridos mil consumidores, é na faixa etária composta pelos adultos com mais de 64 anos, que a predisposição é maior, atingindo os 41%, face à media de 32% dos que evidenciam uma maior consciencialização.

“Os dados de Portugal mostram que a sustentabilidade está a ganhar relevância como fator nas decisões de consumo, com uma parcela significativa da população a afirmar que está disposta a pagar mais por opções sustentáveis em categorias essenciais”, refere Carlos Elavai, diretor executivo e sócio do Boston Consulting Group em Lisboa, citado em comunicado de imprensa.

O estudo avança ainda que um em cada dez inquiridos revela não estar ciente do impacto das escolhas que faz. “Embora na teoria haja esta disponibilidade, na prática muitos portugueses ainda não traduzem esta intenção em ações concretas no momento da compra, muitas vezes devido a constrangimentos financeiros ou à falta de informação”, justifica o responsável.

A média europeia de consumidores que tem em conta o impacto ambiental nas decisões de compra (37%), apesar de superior à portuguesa, não difere muito da nacional (32%). “Este cenário representa uma oportunidade significativa para as organizações. Ao desenvolverem e promoverem produtos e serviços sustentáveis mais atrativos e acessíveis, poderão impulsionar escolhas mais conscientes e contribuir para uma transformação sustentável”, defende Carlos Elavai.

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Ivity aposta em design “sino-matográfico” para a marca Braga (com vídeo)

“O sino é Braga que se expressa numa metáfora visual de movimento e multiplicidade, eco e expansão. A cidade soa a futuro e Portugal precisa de marcas assim, vibrantes”, justifica Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp (na foto)

Braga tem uma nova marca de promoção turística e territorial, com um design “sino-matográfico” que pretende posicionar a cidade como “a capital mais vibrante do país”, explica em comunicado de imprensa a Ivity Brand Corp, empresa de design e gestão de marcas responsável pelo ‘rebranding’. A decisão sobre o conceito a seguir é tomada após uma “alargada auscultação da alma de um território que cresceu a ouvir os sinos da Sé da Braga”, acrescenta a Ivity.

No novo logótipo, o primeiro A da palavra Braga é substituído por um sino estilizado. “Escolhemos o sino como o símbolo de Braga porque é, de alguma forma, a voz do céu que nos acorda e liga à terra. Esta é uma marca que toca e que nos toca; uma marca em estado de vibração gráfica. A marca de um Portugal vibrante que soa a futuro”, explica Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp, citado no documento.

A campanha vai ser usada para promover o evento Braga 25 – Capital Portuguesa da Cultura, que se antevê que atraia milhares de turistas à cidade, até dezembro. “O sino é Braga que se expressa numa metáfora visual de movimento e multiplicidade, eco e expansão. A cidade soa a futuro e Portugal precisa de marcas assim, vibrantes”, justifica Carlos Coelho. A tipografia usada é inspirada na própria cidade, remetendo para o Santuário do Bom Jesus do Monte, para o Arco da Porta Nova e para a Sé de Braga, três atrações turísticas do município.

“Trazemos uma marca baseada na sensorialidade, onde as características visuais e sonoras de Braga se corporizam numa linha gráfica capaz de representar a cidade ao mesmo passo que produzir mutações, um sentido de expansão e ecos interiores, que oscilam entre a presença e a transitoriedade. Afinal, o som é a única coisa que pode fazer a ponte entre tempo e espaço entre lugares, entre o tangível e o intangível”, refere também Diana Carvalhido, diretora criativa e sócia da Ivity Brand Corp, citada no documento.

Para além do YouTube, a campanha publicitária que revela a nova imagem de promoção da cidade, apresentada publicamente a 25 de janeiro, está a ser divulgada em imprensa, redes sociais e exterior. O novo logótipo também já está incorporado no site da Câmara Municipal de Braga.

 

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FCH-Católica lança pós-graduação adaptada à nova realidade da publicidade

A pós-graduação em comunicação e criatividade publicitária destina-se a recém-licenciados nas áreas das ciências da comunicação, marketing, gestão e design, gestores de projeto, gestores de marcas ou jovens profissionais, que pretendem especializar-se na área da comunicação publicitária

A Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (FCH-Católica) está a lançar a pós-graduação em comunicação e criatividade publicitária. Com a duração de quatro meses, a pós-graduação tem como objetivo preparar profissionais para os principais conceitos da comunicação publicitária, bem como para a promoção de uma atitude criativa que conduza à implementação de estratégias eficazes e alinhadas com os objetivos das empresas.

O programa combina componentes teóricas e práticas, ensinando os alunos a analisar a especificidade da marca, dos consumidores e dos influenciadores, bem como do produto e do mercado, de forma a conseguirem definir e construir estratégias de comunicação publicitária eficazes e criativas. A pós-graduação destina-se a recém-licenciados nas áreas das ciências da comunicação, marketing, gestão e design, gestores de projeto, gestores de marcas ou jovens profissionais que pretendam especializar-se na área da comunicação publicitária.

“A pós-graduação em comunicação e criatividade publicitária permite que os participantes adquiram a sensibilidade e o sentido crítico necessários para escolherem as ferramentas de comunicação mais adequadas a cada momento, de modo a cumprir os objetivos específicos das organizações”, salienta Patrícia Dias, coordenadora da pós-graduação, citada em comunicado de imprensa.

No final do curso, os participantes têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da formação na criação publicitária, através de um projeto final baseado num briefing real. As candidaturas estão abertas até 13 de fevereiro e podem ser realizadas na página oficial do programa. A formação tem início a 19 de fevereiro.

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O ChatGPT tem o maior potencial como plataforma de pesquisa. Foto BrandRank.AI

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Plataformas de pesquisa com IA estão a mudar a forma como as marcas são retratadas online

Perplexity, ChatGPT, Gemini e Claude, entre outros, estão a levar os profissionais de marketing a repensar a presença online das marcas. A Perplexity é o destino de pesquisa mais favorável para as marcas, ao contrário do Claude que é o pior nesta matéria

A Perplexity é a plataforma de pesquisa baseada em inteligência artificial (IA) com maior probabilidade de apresentar uma marca de forma positiva nos seus resultados, enquanto o Claude da Anthropic é a que tem maior probabilidade de apresentar resultados que criticam uma marca, de acordo com um estudo da BrandRank.AI, empresa de pesquisa e desenvolvimento científico, que analisa sistemas de IA generativa.

O panorama das pesquisas feitas através da IA tem acelerado desde o início de 2024, exigindo que os ‘marketers’ monitorizem a forma como as plataformas, desde o ChatGPT da OpenAI ao Gemini da Google, fornecem informações sobre as marcas e como o novo paradigma difere da pesquisa tradicional. “As mudanças que estas plataformas estão a introduzir na visibilidade da marca vão causar dores de cabeça às marcas”, declara Pete Blackshaw, fundador e CEO da BrandRank.AI, à Ad Age.

O grau em que um modelo de linguagem de larga escala apresenta uma marca de forma favorável é um dos principais fatores que os profissionais de marketing ponderam ao analisar as diferentes plataformas. Segundo a análise da BrandRank.AI, a Perplexity é o destino de pesquisa mais favorável, dado que a plataforma utiliza as descrições das próprias marcas, das páginas web e de outros materiais de imprensa, atribuindo-lhes valor e disponibilizando-as aos utilizadores que as solicitem.

O Claude da Anthropic, pelo contrário, é a plataforma menos favorável, ao dar prioridade à informação e às recomendações de produtos, mesmo que esses dados sejam depreciativos para uma marca. Em resposta à pergunta “fale-me sobre a Coca-Cola”, por exemplo, o Claude inclui detalhes como: “enfrenta críticas constantes sobre a poluição do plástico e a utilização da água” e “o consumo substancial de água na produção da bebida tem levado a conflitos em algumas regiões”.

Por outro lado, em resposta a uma pergunta semelhante, a Perplexity dedica uma secção inteira aos esforços de sustentabilidade da Coca-Cola, incluindo dados sobre a diminuição das emissões, compromissos de reciclagem e referências a outras prioridades de sustentabilidade. Os resultados da Perplexity também não incluem menções a críticas à marca. De acordo com a análise da BrandRank.AI, a Coca-Cola é caracterizada de forma relativamente favorável em várias plataformas.

O Grok, que pertence a Elon Musk e está incorporado no X, adota uma postura semelhante à do Claude relativamente às marcas. Este modelo também recolhe informações da internet a partir de publicações no X e de ‘tweets’ antigos. Para as marcas, este facto pode ser vantajoso se realçar iniciativas positivas atuais, mas prejudicial se revelar controvérsias recentes. “A utilização de ‘tweets’ como fonte de informação também faz com que os resultados do Grok não sejam fiáveis, devido à falta de verificação das fontes”, explica Pete Blackshaw.

O ChatGPT tem o maior potencial como plataforma de pesquisa por ter um público mais vasto, em comparação com outras, e beneficia de um forte reconhecimento da marca por ter sido pioneiro, revela Pete Blackshaw. O ChatGPT tem também um comportamento relativamente favorável em relação às marcas, representando-as de forma positiva quando descreve tópicos como a confiança do consumidor, a sustentabilidade e o serviço de apoio ao cliente.

O Llama da Meta tem, por sua vez, um desempenho semelhante ao do ChatGPT na forma como retrata as marcas. De acordo com o estudo da BrandRank.AI, o Gemini, sistema de IA da Google, é menos favorável ao retratar as marcas do que o Llama e o ChatGPT. O Gemini raramente apresenta uma marca de forma mais positiva em qualquer um dos critérios medidos pela BrandRank.AI, apesar de não ser tão crítico como o Claude da Anthropic.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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CCPJ repudia incentivo à criação de setores informativos sem jornalistas

Em causa está um documento da APMEDIO que “pretende ajudar todos os [media] que, não tendo possibilidades financeiras de contratar um jornalista com carteira profissional, pretendam ter um setor de informação e um diretor de informação”

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) critica o incentivo à criação de setores informativos sem jornalistas, em resposta a um documento elaborado pela Associação Portuguesa dos Media Digitais Online (APMEDIO), disponível online, que “pretende ajudar todos os que, não tendo possibilidades financeiras de contratar um jornalista com carteira profissional, pretendam ter um setor de informação e um diretor de informação”.

“Repudiamos vivamente toda e qualquer forma de incentivo à criação de publicações e/ou órgãos de comunicação social que detenham setores informativos de natureza jornalística sem jornalistas”, avança a CCPJ em comunicado, explicando que “só existem jornalistas com carteira profissional” e que, nos termos da lei, “é condição do exercício da profissão de jornalista a habilitação com o respetivo título”.

“É um facto que, nos termos do artigo 15º, nº 1, do Estatuto do Jornalista (EJ), para efeitos de garantia de aceso à informação de sujeição às normas éticas da profissão e ao regime de incompatibilidades, são equiparados as jornalistas os indivíduos que, não preenchendo os requisitos fixados no artigo 1º, exerçam, contudo, de forma efetiva e permanente, as funções de direção do setor informativo de órgão de comunicação social”, refere o comunicado da CCPJ.

Nos termos do nº 1 do artigo 1º do EJ, “são considerados jornalistas aqueles que, como ocupação principal, permanente e remunerada, exercem com capacidade editorial funções de pesquisa, recolha, seleção e tratamento de factos, notícias ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinados a divulgação, com fins informativos, pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por qualquer outro meio eletrónico de difusão”, esclarece o documento da CCPJ.

“Logo, a exceção está no facto de os equiparados a jornalistas não desempenharem a atividade jornalística como ocupação principal, permanente e remunerada e não exercem com capacidade editorial funções de pesquisa, recolha, seleção e tratamento de factos, notícias ou opiniões”, alerta ainda a CCPJ, relembrando que “um setor informativo tem de ter ao seu serviço jornalistas”.

“Se ao diretor compete designar os jornalistas com funções de chefia e coordenação e presidir ao conselho de redação, se só nas publicações com mais de cinco jornalistas o diretor pode ser coadjuvado por um ou mais diretores-adjuntos ou subdiretores (artigo 21º da Lei de Imprensa), então a hipótese de uma publicação jornalística e/ou setor de informação de um órgão de comunicação social de natureza jornalística não ter ao seu serviço jornalistas não se coloca”, ressalva a CCPJ.

“Defendendo a APMEDIO que, se a empresa proprietária do órgão não tiver ‘possibilidades financeiras de contratar um jornalista com carteira profissional’, mas ‘pretenda ter um setor de informação e um diretor de informação’, então pode apresentar, junto da ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social], cópia do ‘cartão de equiparado’, sem, contudo, esclarecer que um setor informativo, à exceção do preceituado no artigo 36º da Lei da Rádio, deve ser assegurado por jornalistas”, adverte ainda a CCPJ.

A difusão da informação “cria uma perceção errada junto dos cidadãos que é possível existirem publicações e/ou setores informativos de órgãos de comunicação social a difundirem informação jornalística que não é produzida por jornalistas”, alega a CCPJ.

Em declarações ao M&P, António Guedes Tavares, presidente da direção da APMEDIO, explica que o documento em causa “é um documento interno dirigido apenas aos sócios”. “Não fizemos qualquer comunicação para o exterior deste documento nem recebemos qualquer contacto da CCPJ sobre este documento, o que consideramos elementar para quem está no mundo da comunicação social”, refere.

“Nada do que consta no documento vai contra a legislação vigente e o citado documento apenas pretende ajudar os sócios, e apenas os sócios que reúnem as condições necessárias, nos passos a dar para obter a carteira de equiparado para o diretor de informação”, assegura António Guedes Tavares.

Fundada em setembro de 2024, a APMEDIO, uma nova associação de media digitais criada para fortalecer o papel dos órgãos de comunicação social que utilizam o meio digital como suporte principal de comunicação, é constituída por representantes de 22 títulos.

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Kiehl’s responde a queixas com campanha provocatória

Desenvolvida pela Marcel, a campanha (na foto) está a ser divulgada nas plataformas sociais da Khiel’s. “As fotos dos nossos modelos com pelos púbicos foram censuradas, pelo que tivemos de os remover” lê-se num dos anúncios

A Kiehl’s aposta numa campanha provocatória para responder às queixas dos consumidores que, nos Estados Unidos, se mostram indignados com o anúncio publicitário que anunciava as Khiel’s Personals Ingrow Hair & Tone-Correcting Intimitate Drops, gotas desenvolvidas pela marca do grupo L’Oréal para melhorar a aparência dos pelos púbicos, mostrando os pelos púbicos de um modelo feminino.

Ainda que tenha causado menos polémica, o anúncio ao desodorizante Khiel’s Personals Over & Under Cream-to-Powder Deodorant, que também pode ser usado nas zonas genitais, protagonizado por um modelo masculino com pelos púbicos a saírem das cuecas, também é alvo de críticas por parte dos consumidores norte-americanos.

Em resposta à polémica, a Kiehl’s reagiu com uma campanha, desenvolvida pela agência Marcel, que recorre a inscrições feitas com pelos púbicos para pedir desculpas aos consumidores ofendidos, ainda que com ironia.

“As fotos dos nossos modelos com pelos púbicos foram censuradas, pelo que tivemos de os remover” lê-se num dos anúncios. “Pedimos desculpa, nunca mais voltaremos a mostrar pelos públicos”, refere outro dos anúncios, novamente com as palavras escritas com pelos de diferentes tonalidades, numa fonte de letra que a Kiehl’s batiza como Pubic Display Type.

“Os pelos púbicos fazem parte do corpo humano e não há razões para nos sentirmos inconfortáveis com eles. A nossa resposta à censura das imagens sublinha o nosso compromisso com a honestidade, desafiando tabus sociais ultrapassados”, justifica Jon Sáenz, presidente global da Kiehl’s, citado na Ad Age.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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A coragem de quem dá a cara e o sangue para batalhar um preconceito

‘O Cartaz HIV Positivo’ (na foto), da Ogilvy Brasil para o Grupo de Incentivo à Vida, é a campanha que Gabriel Mendes gostaria de ter feito, e a ‘Popota (2018)’, para o Continente, é a que mais gostou de fazer. O diretor de arte sénior da Judas explica as razões das escolhas, na rubrica do M&P Como É Que Não Me Lembrei Disto?

Qual é a campanha que gostaria de ter feito?

É muito fácil ser repetitivo ao responder a esta pergunta citando umas das várias campanhas multipremiadas que habitam o nosso subconsciente. Mas no topo da minha lista de referências está a campanha ‘O Cartaz HIV Positivo’, da Ogilvy Brasil.

Quais são as razões dessa escolha?

Adoro esta ideia por vários motivos, mas o maior talvez seja o facto de ser uma daquelas ideias difíceis de reproduzir. É praticamente impossível ficar indiferente a um cartaz com a inscrição ‘Portador de HIV’, pelo menos até a campanha desconstruir este preconceito e revelar que isto deveria ser algo perfeitamente normal.

 

 

O que é que lhe chamou mais a atenção, o texto, a imagem, o protagonista ou outro aspeto da campanha?

Mais do que o ‘copy’ e o ‘craft’, a coragem. Por se tratar de um tema preconceituoso e de combate à desinformação, sem um grupo de pessoas corajosas, esta ideia nunca teria visto a luz do dia. Dos criativos que tiveram a coragem de apresentar esta ideia aos diretores criativos; dos diretores criativos que a aprovaram; dos parceiros que se envolveram na produção; e, sobretudo, das pessoas que deram a cara – e o sangue – em prol da causa.

Esta campanha inspirou-o a nível criativo?

Bastante. Sobretudo, mantendo acesa a chama sobre como o nosso trabalho pode mudar alguns comportamentos, ou, no mínimo, fazer as pessoas pensar sobre os mesmos.

Qual é a campanha que fez que mais o concretizou profissionalmente? 

Não foi a mais recente nem a mais premiada, mas ter feito a campanha da Popota de 2018, para o Continente, foi, sem dúvida, muito especial. Para além da honra de criar para uma celebridade tão marcante para o Natal dos portugueses e de ter trabalhado com pessoas de quem gosto muito, foi mágico ir buscar o meu filho ao colégio e vê-lo orgulhoso a contar que o pai havia feito aquilo.


Como é que chegou a esta ideia e avançou para a execução?

Todos nós já tivemos aquela curiosidade de espreitar um embrulho para saber o que está lá dentro. Foi a partir deste ‘insight’ que idealizámos uma criança curiosa para entrar no mundo dos brinquedos e conhecer a Popota.

Para isso, foi necessário filmar várias cenas com recurso a efeitos 3D e, apesar das aparências, com os parceiros certos e pessoas talentosas envolvidas, o processo acabou por ser bastante fluido e o resultado excelente. Hoje, seis anos depois, o vídeo no YouTube conta com quase meio milhão de visualizações.

 

 

O que é que faz quando não tem ideias?

Tento fazer qualquer outra coisa que não esteja relacionada com o problema. Depois, quando regresso ao problema, parece que tenho um novo problema, mas com um prazo mais curto. A minha terapeuta agradece.

Ficha técnica

Campanha ‘O Cartaz HIV Positivo’
Agência Ogilvy Brazil
Cliente Grupo de Incentivo à Vida
CEO Ogilvy & Mather Fernando Musa
Vice-presidente nacional de criatividade Aricio Fortes
Diretor criativo executivo Paulo Coelho
Diretores de arte Bruno Mazzotti e Rafa Oliveira
Redatores Vinicius Fernandes e Patrick Matzenbacher
Diretor de televisão Rafael Rosi
Produtora de televisão Sonia Cremerius
Edição German Espiaut e Deydson Rocha
Media Daniella Gallo, Betânia Aragão e Henrique Camargo
País Brasil
Ano 2015

 

Ficha técnica

Campanha ‘Popota’
Agência Fuel
Cliente Continente
Diretores criativos Andreia Ribeiro e Ricardo Marques
Diretor de arte Gabriel Mendes
Redatores Rita Carmo e Ivo Martins
Diretor de contas Rita Nazário
Executivo de contas Matilde Rodrigues
Diretor de produção Pedro Silva
Produtor de televisão Vasco Pamplona
Produção televisiva Show Off Filmes
Realizadores Alexandre Montenegro, Luciano Ottani e Tomek Karelus
Diretor de fotografia Vítor Rebelo
Assistente de realização Vanessa Patrício
Produtor executivo Alexandre Montenegro
Diretores de produção António Corrêa D’Almeida e Leonor Coelho
Chefe de produção Susana Lourenço
Coordenação de produção Joana Oliveira
Diretor de arte Rui Pina
Pós-produção Mola Filmes
Edição Bruno Moreira
Composição digital Rui Rocha e Bruno Inhudes
País Portugal
Ano 2018

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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O que pode ler na edição 973 do M&P

Uma entrevista ao realizador Augusto Fraga, as marcas pequenas que ganham às grandes nas interações no Instagram e o que vai acontecer à Leo Burnett e à Publicis em Portugal, na sequência da fusão, são alguns dos temas

Na edição 973 do M&P, Augusto Fraga, realizador da série da Netflix ‘Rabo de Peixe’ e dos novos anúncios da Mercedes e da Coca-Cola, diz que “as maiores marcas estão com medo de arriscar”.

Em entrevista ao M&P, o também guionista e sócio da Krypton fala sobre o impacto das plataformas de ‘streaming’ na produção nacional, o que os anunciantes querem das campanhas e os próximos projetos que tem na ficção e na publicidade.

A maioria das cinco marcas nacionais com mais interações com vídeos no Instagram, em 2024, são de menor dimensão e encontram-se em nichos, de acordo com o ranking da Snack Content Portugal, elaborado em exclusivo para o M&P.

O Publicis Groupe vai manter a Publicis e a Leo Burnett em Portugal com as estruturas autónomas, apesar da fusão a nível internacional que cria a rede de agências criativas Leo.

Na rubrica De Portugal Para O Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Inês Ayer, designer sénior da Pentagram em Nova Iorque, diz que “trabalhar nos Estados Unidos é como correr numa floresta vibrante e imprevisível: o ritmo é frenético, as decisões são instantâneas e cada curva representa uma nova oportunidade ou desafio”.

No dossier marketing no ponto de venda, grandes retalhistas e empresas de comunicação e publicidade partilham o que está a ser feito para conquistar o consumidor e gerar vendas.

Na Opinião, João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Impresa, argumenta que o recuo na decisão de banir o TikTok significa que as decisões sobre este setor vão ser orientadas para o interesse geopolítico de Donald Trump e não para a livre concorrência e proteção dos utilizadores. Tiago Froufe, CEO da Luvin’ e da Public’, escreve sobre o impacto no marketing e publicidade da suspensão temporária do TikTok.

Paula Cosme Pinto, comunicadora para a igualdade de género e temas sociais, escreve sobre a Benetton e a publicidade como manifesto político e social. Pedro Simões Dias, fundador da Comporta Perfumes e advogado de direitos de marcas, escreve sobre os telemóveis que ouvem as nossas conversas.

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