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Qual o papel do marketing relacional na era da integração?

Com a convergência dos meios e a consequente diluição das disciplinas da comunicação, os especialistas contactados pelo M&P acreditam que, num contexto de mudança de paradigma, as agências de marketing […]

Filipe Pacheco
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Qual o papel do marketing relacional na era da integração?

Com a convergência dos meios e a consequente diluição das disciplinas da comunicação, os especialistas contactados pelo M&P acreditam que, num contexto de mudança de paradigma, as agências de marketing […]

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Com a convergência dos meios e a consequente diluição das disciplinas da comunicação, os especialistas contactados pelo M&P acreditam que, num contexto de mudança de paradigma, as agências de marketing relacional desempenham um papel fundamental na relação entre marcas e consumidoresAs acções Voyeur para a HBO e Believe para o Halo 3 da Microsoft Xbox 360 são dois casos que fizeram furor em Cannes e que, para Ricardo Clemente, director-geral da Ogilvy One, representam na perfeição aquela que será, em breve, a tendência dominante do marketing: a convergência entre as várias disciplinas da comunicação. A primeira, desenvolvida pela BBDO Nova Iorque e com dois grandes prémios no festival de publicidade mais importante do mundo, nas categorias de promo e outdoor, teve o mérito de conduzir mais de 3.200 pessoas para um outdoor em Manhattan e de registar mais de um milhão de visitantes num site nas três primeiras semanas da iniciativa. Este projecto interactivo foi o grande vencedor do ano no festival One Show, e como o próprio nome indica, baseava-se numa experiência voyeurista que cruzava 12 histórias que podiam ser acompanhadas através da internet. Os conteúdos também foram transportados para o telemóvel, para algumas redes sociais e para o blogue The Story Gets Deeper. Já a campanha integrada desenvolvida pela TAG San Francisco para o Halo3, que ganhou um grande prémio em Cannes, englobava um filme que remetia para um site onde podiam ser visualizadas várias histórias em redor do jogo para Xbox. Este é outro exemplo que vem demonstrar como as marcas estão a assumir-se como contadoras de histórias, tendo sido essa, aliás, a fórmula encontrada para contornarem o défice de relação entre a publicidade convencional e a nova geração de consumidores. O “engagement”, como refere Ricardo Clemente, é assim, neste momento, uma “das grandes tendências do mercado”, e nesse campo o marketing relacional é encarado como uma disciplina de charneira.
Recuando ainda ao sucedido recentemente em Cannes, o grande prémio atribuído ao trabalho na categoria de marketing directo vem dar razão às palavras do responsável da Ogilvy One. Aproveitando a ocasião do 60º aniversário da Índia independente, o The Times of India lançou o projecto Lead India, cujo vencedor teria apoio para concorrer a um lugar da assembleia daquele país e a uma bolsa de estudo numa das mais reputadas universidades do mundo: Harvard. No planeamento de meios, foram utilizados todos os canais de marketing directo, tendo culminado a iniciativa com a realização do concurso na televisão para escolher o vencedor. Uma história que, por sinal, não terá deixado indiferentes os 37 mil participantes, o que demonstra bem como as campanhas que estão a marcar a diferença são aquelas que englobam uma forte componente estratégica na sua execução. Num contexto de convergência, um pormenor a não desprezar terá sido o facto desta acção ter ido para Cannes com a chancela de uma agência tradicional, a JWT Índia. Estamos, pois, perante um cenário cuja maior evidência é o esbater das fronteiras entre disciplinas da comunicação, cabendo, por isso, questionar qual o papel das agências especializadas em marketing relacional nesta nova realidade. Disciplina faz mais sentido que nunca
Sendo ponto assente que a comunicação terá de convergir inevitavelmente para estes pressupostos, a existência de agências ou de unidades especializadas em marketing relacional no seio dos grandes grupos de comunicação faz, segundo alguns dos responsáveis ouvidos pelo M&P, mais sentido do que nunca. “É uma disciplina que pode liderar esta mudança. Chegou o momento em que as outras disciplinas vão ter de interagir muito mais com o marketing relacional, aprender muito mais com o marketing relacional e ir muito atrás daquilo que são as tendências ditadas por essa disciplina”, defende Ricardo Clemente. A emergência de uma tendência em que as marcas se apresentam aos consumidores como contadoras de histórias deve-se em muito, na opinião do responsável da Ogilvy One, ao marketing relacional, ou não fosse a disciplina que “procurou sempre relações continuadas com os consumidores”, já que na
sua génese “criou sempre conteúdos para manter conversas com as pessoas”, refere.
Também Jorge Castanheira, CEO da Wunderman, aponta nessa direcção: “O know how dessas fronteiras está aqui. Foi o marketing relacional que provocou a abertura dessas fronteiras, mesmo que não tenha acontecido dentro uma agência de marketing relacional”. Ou seja, a verdade é “que a dissipação das fronteiras tem acontecido porque cada vez mais é possível criar relações com o consumidor e, muitas vezes, não é só criar, é reforçar a relação que foi criada pelo próprio consumidor”. Para o responsável da Wunderman, a emergência de uma nova geração de consumidores só vem comprovar que o marketing directo é das áreas que se encontra mais alinhada com os novos modelos de comunicação. A esse propósito, demonstra ainda que, “na maioria das situações, a lógica deixou de estar assente na marca como um emissor de mensagens, mas como um participante de conversas onde estão uma série de mensagens a ser transmitidas em interacção. E esse know how está aqui, está nas agências especializadas”.
A Proximity faz parte da network da BBDO, onde em conjunto com a RMAC – a unidade de design do grupo -, tem vindo a ser desenvolvido um trabalho de aproximação à integração de propostas apresentadas aos clientes. Daí que a BBDO Consultants tenha nascido com o objectivo de englobar as três áreas de negócio do grupo para dar resposta às novas necessidades que vão surgindo no mercado. Nuno Antunes, CEO da Proximity, defende que independente do modelo existente em cada grupo de comunicação, o importante é continuarem a existir unidades especializadas em marketing relacional. “Somos uma agência que faz exclusivamente marketing directo. O que depois fazemos, porque estamos integrados num grupo, é que quando é necessário fazer uma proposta integrada, fazemo-la em conjunto. Contudo, fazemos melhor marketing directo do que uma agência que não tem essas competências o faz”, adianta. Ou seja, “acreditamos na especialização através da integração”, explicando ainda que faz sentido haver agências de marketing directo, mas depois tem de haver a capacidade dessas agências saberem integrar a sua oferta e as suas capacidades com outro tipo de competências”.
O que diferencia o marketing relacional de uma unidade de advertising tradicional é a “sua componente estratégica”, diz Nuno Antunes. E explica: “O que é diferente nestas agências é a existência de uma parte muito mecânica de implementação no terreno. Há um mecanismo de situações e de funcionamento da própria campanha que estão muito ligadas ao terreno e à logística de implementação”.
Na prática, toda a componente estratégica e a implementação das ideias são apoiadas pela correcta leitura e interpretação das bases de dados e da informação. E embora admita que as agências de publicidade possam ter a capacidade para fazer trabalhos de marketing relacional, pois basta introduzirem um mecanismo de resposta numa peça de comunicação para que esta atinja esse estatuto, socorre-se de uma metáfora para ilustrar a sua argumentação: “Eu sei conduzir carros, mas se me puserem um camião à frente também o conduzo. Não o conduzo é tão bem. O importante é que quando se tem um cliente à frente e quando se tem um problema à frente, se ponha em primeiro lugar as ideias e só depois a execução”.
Execução essa, cujo sucesso depende, em grande medida, de uma boa gestão das bases de dados onde estão contidas todas as informações consideradas relevantes sobre os consumidores: “É fundamental para saber qual é o passo seguinte que devemos tomar para continuar a interagir com o consumidor. A gestão dos dados ganhou um ímpeto e uma nova dimensão com o surgimento destes canais de contacto”, refere Jorge Castanheira, explicando ainda que “aquilo que há uns anos era possível de fazer, que era estudar as reacções face a um ímpeto que a marca criava, um vale de desconto, uma promoção, uma acção de charme ou uma acção de fidelização, tem agora de estar automatizado e mecanizado para percebermos as reacções em tempo real. E são essas reacções que nos vão dar a base do conhecimento para decidirmos o que fazer a seguir”. O fim de fronteiras
Mário Rui Silva, presidente da HPP Euro RSCG, ilustra com exemplos o diluir das fronteiras existentes entre o trabalho das agências de marketing relacional e as agências de publicidade, sem por isso deixar de defender que aquelas incorporam um know how que lhes permite assumir uma relação continuada entre a marca e o consumidor: Qualquer anúncio que saia na imprensa, que tenha um número de telefone ou um site está a fazer marketing relacional porque vai gerar uma reacção da parte de quem o vê, pois vai dar origem a outras formas de comunicação e tecnicamente isso é marketing directo”. O presidente da HPP diz, contudo, ser necessária a existência de unidades específicas pela “especialização que isso implica”. Isto porque, como sublinha, nas acções de marketing directo produzidas pelas agências de publicidade é “gerado um contacto que, posteriormente, não tem sequência”, pelo que as classifica de marketing relacional “muito primário”. O mais importante, acrescenta Mário Rui Silva, é gerar uma “interacção que vai, por sua vez, dar-nos a conhecer cada vez melhor as preferências do consumidor para poder dar-lhe produtos e serviços à medida do que ele pretende. Os serviços são cada vez mais semelhantes e a forma como são trabalhados emocionalmente é que marca toda a diferença”, defende.
Já Ricardo Clemente diz acreditar na especialização, quando esta se encontra enquadrada numa vertente multidisciplinar, pois defende a necessidade de uma convergência ao nível do planeamento estratégico. “Não faz sentido uma disciplina ter um planeamento estratégico independente da outra disciplina, porque quando se aponta um caminho estratégico, este tem de ser pensado numa lógica multidisciplinar levando em conta aquilo que são as tendências do mundo de hoje”, afirma, e defende que a multidisciplinaridade deve ser assegurada na execução, na gestão e no desenvolvimento criativo dos projectos.
Estando, mais do que nunca, a discussão da integração em cima da mesa, até que ponto essa realidade poderá vir a transformar os modelos organizacionais dos grandes grupos de comunicação? De acordo com Jorge Castanheira, neste ponto, torna-se importante fazer a separação entre a componente estratégica e organizacional: “Algumas agências de publicidade estão a perceber que a publicidade convencional em si, em algumas ou na maioria das vezes, já não faz sentido, e portanto estão a incorporar esse know how dentro de casa, tornando-a numa agência 360 graus. Agora como incorporam, isso depende de cada grupo. Estamos a falar de conceitos técnicos e depois de conceitos organizacionais. O que está a acontecer é que as fronteiras estratégicas estão a esbater-se. As fronteiras organizacionais dependem muito dessa empresa”, afirma. Até porque, como acrescenta, a resposta integrada pode ser dada de várias formas e até com a participação de empresas concorrentes: “O trabalho tem de ser desenvolvido com o envolvimento de todos os especialistas. Agora se os especialistas estão in house, se são uma empresa parceira, se são uma empresa associada ou até concorrente, depende das capacidades ou da estratégia de crescimento do negócio que cada empresário tem”.
Já Mário Rui Silva, quando se refere às agências de publicidade, vaticina que será normal que aquelas acabem por se tornar “em grandes agências de marketing relacional”, pois a própria evolução do mercado assim o determina. “O normal é que os grandes grupos de comunicação acabem por ficar preparados para darem resposta àquilo que o mercado vai exigindo e, neste momento, o marketing relacional é uma exigência do mercado”, diz, explicando ainda que “há uma tendência para estas agências se irem preparando, se irem qualificando cada vez mais”, pois, à medida que vão abarcando várias áreas da comunicação e vão dominando esta área, as agências de publicidade acabarão por ter no seu seio uma agência que saiba dar resposta a isso”.
A posição do responsável da HPP é, de resto, alimentada pela convicção de que o modelo base do funcionamento das agências de publicidade está condenado ao fracasso. “Como estão organizadas não vão sobreviver porque não se tratam cancros com aspirinas”, assevera, considerando que as agências não se adaptaram às novas formas do mercado, pois quando vemos o crescimento da internet e percebemos como é fácil qualquer jovem saber tudo através da internet e vai procurar todos os serviços e produtos que lhe interessam, é fácil perceber que as agências tradicionais estão a fazer publicidade que está condenada a médio prazo”.
Para Vítor Vasques, presidente do grupo Grey, que integra a agência de marketing relacional G2, a questão que se coloca é a de saber quais as metodologias a serem implementadas no seio das agências. Evoca, por isso, o exemplo de agências como a Wieden + Kennedy, onde diz existir uma metodologia de trabalho definida para todas as áreas de comunicação, o que se traduz na capacidade de criar “outputs criativos sólidos, coerentes e de qualidade em todos os meios e através de todas as valências que a agência incorpora”. Defende, portanto, que as agências de marketing relacional acabarão por ficar diluídas nas unidades de advertising, ou o contrário, pois, na sua opinião, o mais importante é encontrar uma matriz que defina a linha de trabalho das agências em todas as suas vertentes. Na sua óptica, a forma como os grupos de comunicação se organizaram nos últimos anos não lhes tem permitido dar este tipo de respostas ao mercado, apesar de reconhecer que em Portugal já se começam a assinalar algumas mudanças nesse sentido. E Vítor Vasques concretiza: “Os outputs criativos são definidos pelo lado por onde o trabalho entra, o que faz com que os métodos definidos pelas unidades de advertising tradicional acabem por prevalecer, pois é nesses meios que os clientes ainda continuam a investir mais”. O que se traduz, segundo Vítor Vasques, num “desequilíbrio no trabalho que é desenvolvido pelas várias unidades de negócio de cada grupo”. E a concorrência das agências web?
O crescimento do número de utilizadores de canais online veio permitir às marcas, por via do trabalho desenvolvido pelas agências digitais, criar um maior foco na vertente relacional com os consumidores. Um cenário que veio despertar a discussão em torno da capacidade destas agências virem, no futuro a substituir as competências consagradas às unidades de marketing relacional. “Falsa questão”, sublinha Nuno Antunes, pois as agências de “marketing directo tradicionais já estão dotadas de capacidades digitais”. “As agências de marketing directo tradicionais já começaram há muito tempo a preparar-se para dominar os canais digitais, porque eram agências mais vocacionadas para dominar o canal offline. Estamos no mundo das ideias e não dos canais e a Proximiy não está refém de um canal, porque tem cá dentro uma estrutura que domina o digital, o mobile marketing, o online e o offline. As agências digitais, por seu lado, apenas dominam um canal e as ideias que têm só podem ser aí aplicadas”, realça. Ricardo Clemente diz mais: “As web agencies estão num momento com grande crescimento, e com grande sucesso, mas acredito pouco no futuro de uma agência exclusivamente digital ou exclusivamente a trabalhar para a web porque a vida das pessoas não é exclusivamente digital, assim como não é exclusivamente offline”. Além de que, acrescenta, são agências com “fortes competências técnicas na área de web, mas que não têm uma cultura de marca e uma experiência de marca como as agências mais tradicionais têm”. Ricardo Clemente acredita, porém, que as web agencies acabarão por ir à procura de outras competências que não apenas as digitais: “O mercado está em pura convulsão. A mudança está do lado do consumidor, e isso faz com que a cadeia se vá ajustando. No futuro, os mais fortes ficarão e os mais fracos sairão”, explica.
Também Jorge Castanheira acredita que as agências digitais possam incorporar esse know how. Todavia, apronta-se a esclarecer que “uma agência digital que trabalhe na óptica de criar relações e que não as consiga manter, tal como acontece com uma agência de publicidade, não vai perceber esta mudança do relacionamento que existe com os clientes”. No presente, prossegue, o importante “é saber interpretar, não só o ciclo de vida do cliente, mas o ciclo de vida da relação, porque ele pode estar a falar comigo ou de mim sem eu saber”. E conclui: “Eu tenho de saber onde ele anda, o que anda a dizer sobre mim aos seus amigos e contactos e como é que posso participar nessa conversa sem parecer que estou a invadir. Saber interpretar os resultados e saber decidir de acordo com os resultados que se medem. Só temos sucesso, e aí a internet foi importante pois deu-nos mais ferramentas, se numa operação juntarmos a estratégia, a criatividade e os resultados”.

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No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas

Na edição 979 do M&P, o destaque vai para um artigo que questiona se a publicidade minimalista veio para ficar, tendo em conta as várias campanhas lançadas recentemente que seguem esta linha, como a ‘Iconic Needs No Explanation’, da McDonald’s.

Com a atenção do consumidor a durar menos do que um scroll, a publicidade minimalista fala para os consumidores que procuram transparência, autenticidade e humildade. A tendência é um movimento de regresso à simplicidade.

A McDonald’s está também em destaque nos Prémios Marketing M&P’24, ao vencer o prémio Marketeer do Ano (Sérgio Leal, diretor de marketing e comunicação da McDonald’s) e o Grande Prémio, com a campanha ‘Tu Mereces Mac’, criada pela BBDO, que é eleita Agência Criativa do Ano.

Na cerimónia de entrega de prémios, a 16 de abril no Montes Claros – Lisbon Secret Spot, no Monsanto, em Lisboa, a OMD sobe ao palco como Agência de Meios do Ano. Além destes prémios foram atribuídos outros 38 troféus (12 Ouros, 14 Pratas e 12 Bronzes).

No ranking mensal da Snack Content Portugal, elaborado em exclusivo para o M&P, Dio Rods é o ‘gamer’ nacional com mais interações no Instagram. Pedro Timóteo ocupa a segunda posição, com cerca de um quarto do ‘engagement’ do líder da tabela.

Apesar de a imprensa estar em queda, está na calha o relançamento de algumas publicações extintas no passado, como o jornal 24 Horas e a versão em papel da revista Fora de Série, por exemplo), enquanto alguns grupos de media fazem parcerias entre eles, como o Público com a TSF.

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Francisco Faria, criador de conteúdos digitais e fundador das marcas portuguesas Hurricane e Blue Avenue, conta as razões que o levam a mudar-se de Lisboa para Madrid.

Miguel Valente, diretor criativo da Winicio, explica na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?’ as razões da escolha da ‘Whatever’s Confortable”, da Wieden + Kennedy para a marca de bebidas Southern Confort, como a campanha que gostaria de ter feito. A ‘4 Anos de Isolamento’, para a Associação Salvador, é a que mais gostou de fazer.

Na opinião, João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Impresa, escreve que se pensarmos nos efeitos que a guerra das tarifas vai provocar nos investimentos publicitários, teremos a certeza de que a primeira reação será a de levantarmos muros.

Hélder Pombinho, diretor criativo de design de marca da VML Branding, desmonta os mitos sobre os quais fomos alicerçando as convicções sobre o insucesso nacional, para questionar as razões de não haver marcas portuguesas globais.

Questionando se os videojogos com o intuito de violar mulheres são aceitáveis, Paula Cosme Pinto, comunicadora para a igualdade de género e temas sociais, escreve sobre o No Mercy, que apesar das críticas e denúncias permanece à venda em Portugal, com uma avaliação “muito positiva” dos utilizadores.

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iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

Brand SHARE

Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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Tarifas de Trump obrigam Temu e Shein a cortar no investimento publicitário

As medidas têm impacto nos consumidores norte-americanos e são um golpe para as empresas tecnológicas como a Meta ou o YouTube, que vão ser afetadas pela quebra na publicidade

A Temu e a Shein, dois dos maiores anunciantes nas redes sociais dos Estados Unidos, estão a reduzir o investimento publicitário devido às tarifas impostas por Donald Trump e planeiam aumentar os preços dos produtos já na próxima semana, noticia o Financial Times.

O envio de produtos fabricados na China a preços baixos para os consumidores norte-americanos tem os dias contados. Uma ordem executiva da Administração Trump ameaça este modelo de negócio. A partir de 2 de maio, as mercadorias com valor inferior a 800 dólares (€700) enviadas da China e de Hong Kong para os Estados Unidos deixam de estar isentas de tarifas.

O fim da isenção de tarifas tem efeitos diretos nos custos de produção e ambas as empresas já começaram a cortar nos anúncios digitais.

A despesa publicitária média diária da Temu em plataformas como Facebook, Instagram, TikTok, X e YouTube caiu, em média, 31% nas duas semanas entre 31 de Março e 13 de Abril, em comparação com os 30 dias anteriores, de acordo com estimativas da empresa de estudos de mercado Sensor Tower.

Já a despesa publicitária média diária da Shein no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Pinterest caiu, em média, 19% no mesmo período, acrescenta a empresa.

As medidas têm impacto nos consumidores norte-americanos e são um golpe duro para empresas tecnológicas como o Facebook da Meta e o YouTube, que vendem espaços publicitários aos vendedores chineses para que possam chegar ao público ocidental.

As receitas da Meta provenientes da China, por exemplo, ascendem a 18,4 mil milhões de dólares (€16,2 mil milhões) em 2024, o que representa cerca de 10% das receitas totais da empresa, no valor de 165 mil milhões de dólares (€145,3 mil milhões), de acordo com os resultados financeiros da tecnológica.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Zendaya vive aventura intergaláctica em campanha da On

A atriz norte-americana (na foto) protagoniza ‘Zone Dreamers’, o filme publicitário que divulga a coleção ‘Movement Lifestyle’ da marca de roupa desportiva suíça, realizado por Nadia Lee Cohen

A atriz Zendaya é a protagoniza da campanha ‘Zone Dreamers’ para a marca de roupa desportiva suíça On. Realizado pela artista visual Nadia Lee Cohen, o filme publicitário, que promove a coleção ‘Movement Lifestyle’, mostra a atriz e cantora norte-americana no papel de uma extraterrestre a viver uma aventura intergaláctica, enquanto dá a conhecer Cloudzone, o novo modelo de ténis unissexo.

“Adorei colaborar com a On no desenvolvimento de uma campanha tão criativa e inesperada, que promove a coragem, a amizade e a confiança que nos permite sair da nossa zona de conforto para experimentar algo novo”, explica Zendaya, citada em comunicado de imprensa.

O anúncio, cocriado pela artista, recupera o estilo retro da ficção científica da década de 70, adaptando-o aos conceitos estéticos atuais. O figurino futurista usado por Zendaya, criado pelo ‘designer’ Law Roach, tem despertado interesse mas não está à venda.

Num mercado cada vez mais competitivo, a marca aposta em narrativas criativas e visuais impactantes para se destacar. “Trabalhar com a Zendaya, em parceria com Nadia Lee Cohen e Law Roach, permitiu-nos ir além dos limites do ‘storytelling’ criativo. Em ‘Zone Dreamers’, construímos um mundo surreal, ainda que profundamente humano, onde cada movimento se torna numa metáfora para a confiança, a conexão e as possibilidades criativas”, refere Alex Griffin, diretor de marketing da On, citado no documento.

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HoneyGuide comunica rebranding do hotel Forte de Gaia

Assessoria de imprensa, comunicação e marketing de influência são os serviços a prestar ao hotel em Vila Nova de Gaia (na foto), anteriormente designado The Lodge e agora integrado no grupo Marriott International

Catarina Nunes

A HoneyGuide é a agência responsável pela comunicação, assessoria de imprensa e marketing de influência do hotel Forte de Gaia – Autograph Collection, em Vila Nova de Gaia, anteriormente designado The Lodge, marcando a nova etapa sob propriedade da Azora Capital e integrado na Autograph Collection, do grupo Marriott International.

Com design de interiores de Nini Andrade e Silva e inspirado na tradição vinícola, o hotel é o primeiro Autograph Collection no Porto e o terceiro no pais, onde o grupo hoteleiro já tem o The Ivens, em Lisboa, e o Domes Lake, no Algarve.

“Acreditamos numa estratégia de relações públicas 360°, ou seja, além da assessoria tradicional trabalhamos também o marketing de influência, seja de forma mais orgânica ou com criação de conteúdos pagos, que ajudam a reforçar a mensagem que queremos passar em cada momento. Acreditamos muito em parcerias e por isso também fazemos a ponte com outras marcas, para criar projetos com mais impacto real”, explica Mónica Pimentel, cofundadora da agência de comunicação HoneyGuide, em declarações ao M&P.

Localizado em Gaia, entre as caves de vinho do Porto e o rio Douro, o Forte de Gaia está a investir numa estratégia de refinamento operacional e de formação com os padrões do Marriott, para captar clientes de mercados de alto valor, como os Estados Unidos, Reino Unido, França e Espanha. O crescimento passará por uma aposta no segmento MICE (turismo de negócios e conferências) e em experiências vínicas e culturais imersivas, em conjunto com parceiros da região. A intenção é diferenciar a proposta também para os clientes que viajam em lazer e procuram experiências de luxo.

“Os objetivos do Forte de Gaia com esta parceira são a amplificação da sua mensagem e proposta de valor. O Forte de Gaia é um projeto muito especial que, mais do que apenas um local bonito para dormir e com uma localização privilegiada, posiciona-se como um local de experiência da cultura do Porto, da tradição vinícola e da história da região. O objetivo é que os hóspedes possam desfrutar de experiências como provas vínicas, visitas às caves do vinho do Porto, experiências gastronómicas e culturais, entre outras. Vamos ajudar a construir parceiras, pensar em momentos especiais com lideres de opinião e ações, que depois possam ser estendidas também ao cliente final”, refere Mónica Pimentel.

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Turismo de Portugal atrai festivaleiros com campanha da Dentsu

“A campanha ‘Portugal Music Festivals Headliners’ (na foto) faz parte da estratégia global de promoção do país como um destino vibrante e e culturalmente diverso”, esclarece Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal

A Dentsu Creative Iberia assina ‘Portugal Music Festivals Headliners’, a campanha multimeios internacional que o Turismo de Portugal lança para atrair festivaleiros ao país. Com direção criativa de Gil Correia, direção criativa executiva de Ivo Purvis e redação de João Moura e Susana Vaz, que também assume a direção estratégica, a campanha tem design digital de Marta Ribeiro e produção de Neuza Rebelo e Filipa Lima Félix.

Os anúncios posicionam o país como um destino de eleição para os amantes de música. Com um conceito visual e narrativo inspirado na linguagem dos festivais, a campanha aponta a natureza, o oceano, o sol, o património, a cultura, a gastronomia, o bem-estar e a diversidade como os cabeças de cartaz do país, numa alusão à linguagem festivaleira.

“A campanha ‘Portugal Music Festivals Headliners’ faz parte da estratégia global de promoção de Portugal como um destino vibrante, sustentável e culturalmente diverso e vem reforçar o programa ‘Portugal Events’, destinado a estimular a realização de eventos em todo o território, enriquecendo a oferta turística nacional, dinamizando as economias locais e tornando o destino mais competitivo internacionalmente”, refere Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal, citado em comunicado de imprensa.

 

Os três filmes publicitários, lançados a 16 de abril, têm captação de som e imagem de Francisco Froes, Tomás Paiva Raposos, Pedro Leite e Moritz Kerschbaumer, edição de imagem de Tomás Sousa, animação gráfica de Homem Bala e música original dos Salva Studios.

Reino Unido, Espanha, Alemanha e Países Baixos são os países que exibem a campanha, que também inclui ativações em ‘connected TV’ e em plataformas de música como o Spotify, através da ‘playlist’ ‘VisitPortugal’.

“A campanha convida a descobrir um país onde a música e os festivais são valorizados pelos ativos turísticos do destino e que proporcionam experiências únicas e irrepetíveis. O poder envolvente do oceano é materializado em ‘Waves of Solitude’, a energia vibrante das pessoas encontra-se em ‘The Future Rainbows’, a autenticidade da nossa cultura manifesta-se em ‘The Art Attacks’ e a alma da nossa gastronomia serve-se em ‘Full Table Nation’. Estes são apenas alguns dos exemplos do nosso novo cartaz turístico”, esclarece o documento.

Nas redes sociais, a campanha é amplificada através de relatos na primeira pessoa. “Serão utilizados testemunhos de músicos e artistas que vivem em Portugal para reforçar e amplificar as histórias sobre o cartaz de experiências turísticas que temos para oferecer”, informa ainda o Turismo de Portugal.

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Dior anuncia Ashley Park como nova embaixadora

Reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, a atriz (na foto, com Lily Collins) tem um vasto trabalho no teatro, música e cinema e é considerada uma ícone de beleza e moda

A atriz Ashley Park, mais reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, onde interpreta Mindy Chen, uma aspirante a cantora que deixa para trás uma vida de luxo na China para tentar a sorte na capital francesa, assume a posição de embaixadora da Dior para moda e beleza.

A nova embaixadora junta-se ao restrito grupo de celebridades que representam a marca, incluindo Charlize Theron, Natalie Portman, Anya Taylor-Joy, Robert Pattinson e Jenna Ortega, entre outros nomes influentes do entretenimento.

Durante a estreia da quarta temporada de ‘Emily in Paris’, Ashley Park deu nas vistas com um vestido preto bordado da coleção pré-outono 2024 da Dior. Mais recentemente, esteve presente no desfile de prêt-à-porter primavera 2025 da marca, consolidando a sua ligação com a ‘maison’ francesa.

Foi na Broadway, a interpretar a personagem Gretchen Wieners no musical ‘Mean Girls’, que Ashley fez a sua estreia. O papel de valeu-lhe uma nomeação de melhor atriz secundária dos prémios Tony, os principais galardões do teatro nos Estados Unidos.

A atriz também se destacou como a primeira norte-americana de origem asiática a ser nomeada para o prémio de melhor atriz secundária na comédia ‘Emily in Paris’ nos Critics’ Choice Awards.

 

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OpenAI cria rede social para competir com o X

Com um mural de publicações semelhante aos das restantes redes sociais, a plataforma digital, ainda sem nome, funciona em articulação com o ChatGPT, avança a publicação especializada The Verge

A empresa tecnológica norte-americana OpenAI, criadora do ‘chatbot’ de inteligência artificial (IA) ChatGPT, está a desenvolver uma rede social para competir com o X, propriedade da X Corp, empresa de Elon Musk. Segundo a The Verge, o protótipo da nova plataforma digital já se encontra em fase de testes, nos Estados Unidos.

Ainda sem denominação, a rede social tem um mural de publicações semelhante aos do Instagram, do TikTok, do Facebook e do X, além de uma funcionalidade que permite uma integração com o ChatGPT, para o desenvolvimento de publicações. Ainda não é sabido se a OpenAI vai lançar a nova rede social de forma autónoma ou se irá reforçar a oferta de funcionalidades do ChatGPT.

A notícia do desenvolvimento da rede social intensifica as relações entre a OpenAI e Elon Musk, numa altura em que o X reforça a colaboração com a xAI. Esta empresa de IA está a recorrer ao antigo Twitter para treinar o Grok, um dos concorrentes do ChatGPT. A criação da nova rede social é vista com expetativa pela Meta, que detém o Instagram e o Facebook, revela a publicação.

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Publicidade digital deve ser relevante, não intrusiva e acrescentar valor

Uma investigação do IAB Europe revela que a média dos consumidores europeus usufrui de cerca de €212 por mês em serviços digitais gratuitos, incluindo motores de pesquisa, ’email’ e plataformas de notícias em função da concessão de dados

Para 80% dos consumidores europeus a publicidade online é útil mas os anúncios deviam ser mais relevantes, de acordo com uma nova análise do Interactive Advertising Bureau Europe (IAB), conduzido pela Kantar Media. O estudo avalia a forma como os consumidores europeus encaram a publicidade online, a privacidade dos dados e a partilha de informações que suporta os serviços digitais gratuitos.

Segundo a análise, quando os consumidores se deparam com um anúncio que lhes é útil, mais de 70% descrevem-no como uma experiência positiva e mais de metade admite que ver menos anúncios personalizados é mais tolerável do que ver muitos anúncios irrelevantes. No entanto, quando a publicidade personalizada falha – por exemplo, ao mostrar anúncios de produtos que um consumidor já comprou – isso converte-se rapidamente numa fonte de frustração.

A investigação revela ainda que a média dos consumidores europeus usufrui de cerca de €212 por mês em serviços digitais gratuitos, incluindo motores de pesquisa, correio eletrónico e plataformas de notícias, em função da concessão de dados. Embora a privacidade dos dados seja uma preocupação fundamental, 60% dos consumidores acreditam que o modelo de ‘pagar ou consentir’ é razoável quando reconhecem a troca de valores envolvida.

 

 

“O estudo revela frustração com a experiência diária de tentar exercer a escolha, preocupação sobre se as regras estão a ser efetivamente aplicadas e um desfasamento entre a preferência dos consumidores por anúncios relevantes e a capacidade de se lembrarem dos anúncios que realmente são relevantes. Por conseguinte, é evidente que existem alguns objetivos importantes para o setor e para as entidades reguladoras”, enfatiza Townsend Feehan, CEO do IAB Europe, em comunicado de imprensa.

O estudo tem por base um inquérito a cerca de 10 mil consumidores com idade igual ou superior a 16 anos em 12 mercados europeus (Alemanha, França, Itália, Espanha, Polónia, Suécia, Países Baixos, Chéquia, Bélgica, Dinamarca, República da Irlanda e Noruega).

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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