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O ciclo virtuoso das cidades criativas

As indústrias criativas são sinónimo de vitalidade económica. Agora, é o Porto que quer seguir o caminho já trilhado por cidades como Sheffield, Amesterdão e Barcelona As indústrias criativas estão […]

Filipe Pacheco
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O ciclo virtuoso das cidades criativas

As indústrias criativas são sinónimo de vitalidade económica. Agora, é o Porto que quer seguir o caminho já trilhado por cidades como Sheffield, Amesterdão e Barcelona As indústrias criativas estão […]

Filipe Pacheco
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As indústrias criativas são sinónimo de vitalidade económica. Agora, é o Porto que quer seguir o caminho já trilhado por cidades como Sheffield, Amesterdão e Barcelona

As indústrias criativas estão a ocupar um lugar de destaque no crescimento da economia de vários países europeus. O Reino Unido, que antes de 1997 ocupava um lugar marginal no produto do país, colocou as indústrias criativas no topo das prioridades da agenda política do governo britânico. A razão não é para menos. As actividades ligadas ao cinema, à música, à publicidade ou ao design estão a competir taco-a-taco com os sectores mais tradicionais da economia do país, com os números a demonstrarem de forma clara esta realidade: 7,3% do produto interno bruto tem origem nas actividades ligadas ao sector, estando 1,8 milhões de activos daquele país empregados na indústria. A euforia é tal, que em Fevereiro deste ano, o governo de Gordon Brown decidiu apresentar um plano que tem por objectivo fazer do Reino Unido o centro mundial das indústrias criativas.

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O plano prevê a criação de um centro mundial das artes globais, que procurará apoiar o talento criativo em sectores como a moda, o cinema, a animação e as novas tecnologias. Englobado no projecto está também prevista a implementação de uma oferta de cinco horas semanais de actividades culturais, que incluem a visita a museus, a galerias, cinemas e teatros. A pensar na evolução do meio digital, o governo trabalhista conta também criar institutos de meios digitais, estando ainda a estudar a possibilidade de fundar uma academia de artes criativas coordenada pelo St. Martin’s College of Art and Design e pelo Chelsea College of Art.

Já nas áreas ligadas à comunicação, números da Work Foundation vêm dizer que cada vez mais clientes internacionais recorrem ao talento criativo do país, fazendo entrar, só nas áreas da publicidade, design e arquitectura, cerca de três mil milhões de euros por ano em terras britânicas.

A maior evidência da importância que a criatividade está a assumir no panorama da economia britânica encontra-se na extensão desta política para outras cidades do país. Tal como em Londres, Sheffield está a apostar em políticas concertadas para impulsionar a criatividade no meio digital. Ainda em Março de 2007, foi anunciada a parceria com a Creative Space Management, no sentido da empresa gestora de centros de media, estúdios de design e todas as actividades relacionadas com a criatividade gerir o Sheffield Digital Campus. O objectivo da fundação deste pólo regional para a área digital e criativa é atrair negócios substanciais que permitam à cidade fazer acelerar o crescimento da sua economia nos próximos dez anos. Nesse sentido, já estão a ser disponibilizados serviços associados, tecnologia de ponta e instalações adaptadas às necessidades das empresas com elevado potencial de crescimento no sector digital. 

Contudo, o crescimento da economia criativa nas várias cidades europeias também está assente noutro tipo de estratégias. É o caso da cidade de Amesterdão, onde uma política de fortes incentivos fiscais levou a que grandes agências, como a da Wieden + Kennedy, tivessem atraído contas como as da Nike para serem trabalhadas na capital holandesa. O peso de actividades editoriais, artísticas e publicitárias não pára de crescer, tendo sido recentemente demonstrado no estudo As Indústrias Criativas na Holanda, da autoria de Erik Stam, Jeroen P.J. de Jong e Gerard Marlet, que a ligação de mais de 9% da população a estas actividades tem directamente contribuído para os níveis de crescimento do emprego na cidade de Amesterdão. Trata-se, portanto, da emergência de um ciclo virtuoso, já que as cidades criativas são sinónimo de talento e têm, por isso, a capacidade para atrair investimento e massa crítica que permitem, com base nesse modelo, acelerar os níveis de criação de riqueza das regiões.

O exemplo de Barcelona é paradigmático. Com a implementação de políticas públicas e do florescimento de escolas ou centros de excelência na área do design, a cidade conseguiu atrair para a Catalunha empresas e algumas marcas de peso na economia europeia, como são a Renault e a Seat. O Centro de Design de Barcelona está agora a assinalar os seus 35 anos, e a efeméride pode muito bem ser entendida como um marco do hub criativo criado na cidade catalã. Afinal, o centro tem sido, ao longo dos anos, um dos eixos do design enquanto elemento estratégico para a excelência da actividade empresarial da região.

A necessidade de impusiolnar as indústrias criativas e negócios invadores em Barcelona foi também expressa no Consejo Asesor Internacional de la Generalitat, criado em 2007. O fórum tem, na génese, o objectivo de discutir com especialistas de todo o mundo a forma  de atrair novos talentos para reforçar as áreas da investigação e a criação de novos negócios na região da Catalunha. Na primeira reunião, que juntou 14 empresários e académicos de todo o mundo, foi reconhecido que a abertura de Barcelona ao mundo global não pode estar dependente da “obsessão” da cidade catalã em comparar-se com Madrid na capacidade que a capital espanhola tem para a atrair investimento, sendo apontada como uma das soluções a criação de um cluster criativo na Catalunha.

O caso do Porto

A mesma ideia foi discutida recentemente no Porto, a propósito da apresentação do estudo Desenvolvimento de um Cluster de Indústrias Criativas na Região Norte, impulsionado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e coordenado pelo especialista britânico Tom Fleming. O documento sustenta que a região do Porto reúne condições para se tornar no pólo criativo de referência em Portugal. A existência de um conjunto de estabelecimentos de ensino com capacidade para criarem talentos criativos e a existência de infra-estruturas são alguns exemplos que ilustram o potencial daquela região. Com a economia criativa a representar, neste momento, um volume de negócios de 646 mil milhões de euros na União Europeia, a solução apontada passa por aproximar o Porto de um novo modelo económico assente na criatividade. É defendida assim a criação de uma agência que sirva de pólo de articulação entre os agentes públicos e privados ligados às indústrias criativas da cidade. “A criação de benefícios fiscais ao investimento nas indústrias culturais, a criação de um fundo regional de investimento que combine empréstimo, capital de risco e project finance, para que seja possível alavancar negócios criativos que necessitam de ganhar escala” são outras das medidas apontadas para aproximar o Porto das cidades europeias onde a excelência criativa é já, actualmente, entendida como o grande paradigma do desenvolvimento económico.

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Jovens reclamam mais. Correio e Comunicações entre as maiores queixas

Mau serviço prestado, atrasos nas entregas de encomendas e dificuldades no apoio ao cliente motivam as principais queixas dos jovens portugueses dirigidas a marcas e serviços, segundo dados do Portal da Queixa

Os jovens portugueses estão a reclamar mais, indica uma análise do Portal da Queixa por ocasião do Dia Nacional da Juventude, que se assinala esta sexta-feira.

Mau serviço prestado, atrasos nas entregas de encomendas e dificuldades no apoio ao cliente motivam as principais queixas dos jovens dirigidas a marcas e serviços.

Segundo os dados analisados, no primeiro trimestre do ano, contabilizaram-se 12.843 queixas na plataforma, o que representa um aumento de 17% do número de ocorrências, face a 2024, onde se contaram 10.666.

Os serviços visados pelos consumidores mais jovens estão relacionados com as áreas: Correio, Transporte e logística, a gerar 17% das queixas; Comunicações, TV e Media (10.1%); Serviços e Administração Pública (9.6%).

Seguem-se os problemas reportados na Informática, Tecnologia e Som (8.2%); Banca, Pagamentos e Investimentos (6.4%); Hotéis, Viagens e Turismo (5.8%) e Compras, Moda e Joalharia (4.8%).

Na distribuição por faixa etária, verifica-se que os jovens com idade entre os 25 e os 34 anos assumem um maior peso no registo de casos (74%), e entre os 18 e os 24 anos, ocupam uma fatia de 26% no total de reclamações.

As mulheres foram responsáveis por 55% das reclamações registadas em 2025, sendo que, a motivar a contestação estiveram problemas como: mau serviço prestado; atrasos nas entregas de encomendas e dificuldades no apoio ao cliente.

Já a participação dos homens no Portal da Queixa foi de 45%, no primeiro trimestre e os dados mostram que a insatisfação resultou dos mesmos problemas ou constrangimentos mencionados pelo género feminino.

Para esta análise estatística, o Portal da Queixa optou por enquadrar o grupo juventude entre a faixa etária dos 18 até aos 34 anos, já que não existe uma definição universalmente aceite relativa ao grupo etário dos jovens.

 

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Boutique dos Relógios assinala mudança de hora com campanha humorística

Protagonizada por David Antunes (na foto, à dir.) e Emanuel Moura (à esq.), a campanha que adapta a letra de ‘Ai Coração’ de Mimicat é divulgada nos canais digitais da marca e nas redes sociais dos dois artistas

A Boutique dos Relógios, em parceria com a Tissot, assinala a mudança de hora, que acontece na noite de sábado, 29, para domingo, 30, às 2h da manhã, com uma campanha digital protagonizada por David Antunes e Emanuel Moura, cantores conhecidos por participar em programas de televisão.

Com criatividade da equipa de marketing digital da Boutique dos Relógios e planeamento de meios da Arena Media, a campanha está a ser divulgada nos canais digitais da marca portuguesa e nas redes sociais dos dois cantores, numa ação de marketing de influência, além do YouTube.

O vídeo apresenta uma versão de ‘Ai Coração’, canção que Mimicat levou ao Festival Eurovisão da Canção de 2023, com uma letra humorística. “Esta campanha digital aposta numa abordagem criativa e diferenciadora para comunicar o território do tempo”, explica a Boutique dos Relógios em comunicado de imprensa.

A campanha digital é acompanhada por uma ação promocional, a decorrer nos dias 29 e 30, que oferece 10% de desconto numa seleção de marcas e produtos de relojoaria e joalharia. A promoção está disponível nas lojas físicas e online da marca.

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Puma lança anúncio criado por agentes de IA

O anúncio é desenvolvido pela Monks, agência britânica de marketing e tecnologia, que treina centenas de agentes de IA para criar o anúncio do zero. “Estamos a caminhar para um mundo com menos agências e mais agentes”, diz Henry Cowling, diretor de inovação da Monks

A Puma está a investir na criatividade agêntica, ao lançar um anúncio experimental desenvolvido quase exclusivamente por agentes de inteligência artificial (IA). O projeto demonstra como a tecnologia permite aos profissionais de marketing e aos criativos automatizar uma parte cada vez maior do processo criativo.

A marca de calçado e vestuário desportivo colabora com a Monks, agência britânica de marketing e tecnologia pertencente à S4 Capital, que treina uma equipa de agentes de IA para criar o anúncio do zero. Com o objetivo de desenvolver o filme em cinco semanas, a agência conta com a Nvidia para criar e treinar centenas de agentes para produzir o anúncio, que tem a duração de um minuto.

Segundo a Monks, o ‘spot’ é sobretudo uma experiência. O projeto oferece uma visão diferente da forma como a IA pode afetar o processo criativo: em vez de ser um indivíduo a dar instruções a um modelo de linguagem de larga escala, é um grupo de agentes que fica responsável por atribuir essas instruções e as restantes funções criativas, explica Henry Cowling, diretor de inovação da Monks, citado na Ad Age.

A campanha surge num momento em que as marcas estão a confiar à IA uma maior responsabilidade no desenvolvimento dos anúncios. No final de 2024, a Coca-Cola apresenta um anúncio criado inteiramente por IA, que cria polémica. A Vodafone também lança recentemente um anúncio totalmente desenvolvido por IA. O acesso a ferramentas de vídeo, que as agências criativas estão a testar e a experimentar, precipita esta confiança mais profunda na tecnologia. “Estamos a caminhar para um mundo com menos agências e mais agentes”, declara Henry Cowling.

IA não está isenta de falhas

O que distingue o anúncio da Puma e da Monks das outras abordagens é a dependência de agentes de IA. A IA não agêntica tira partido de capacidades generativas, mas normalmente requer um ser humano para a orientar e concretizar um produto final. Já os agentes podem ser programados para automatizar todos os processos de desenvolvimento criativo, desde a conceção da ideia até à execução das várias fases, explica Henry Cowling.

O anúncio apresenta várias cenas de atletas realistas a competir nos respetivos desportos, no entanto, não está isento de falhas. Pelo menos uma das personagens aparece com um número invulgar de dedos, um erro habitualmente cometido por modelos de IA generativa. Por outro lado, os anúncios gerados por IA quase sempre provocam reações negativas, sobretudo por parte dos membros da indústria criativa, que receiam que a tecnologia ponha em risco os postos de trabalho humano.

“O que fizemos aqui será controverso”, admite Henry Cowling. Contudo, para a Monks, a principal razão por trás desta experiência é o desenvolvimento de um conjunto de agentes de IA, treinados especificamente para o marketing da Puma, que poderão ser utilizados no futuro para produzir outros conteúdos para a marca. A Monks está atualmente a construir processos semelhantes para clientes como a Google, a General Motors e a BMW.

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Meta estreia aba para amigos. Mark Zuckerberg quer regresso ao Facebook original

“A nova aba é um regresso ao Facebook original, quando só víamos as atualizações de estado dos nossos amigos”, diz o CEO da Meta. O objetivo é tornar o Facebook mais influente do ponto de vista cultural do que é atualmente

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anuncia a estreia da nova aba ‘Amigos’ no Facebook, uma iniciativa que faz parte de um esforço contínuo da empresa para revitalizar a experiência do utilizador na rede social, através de um equilíbrio entre conteúdos recomendados e interações pessoais.

“A nova aba é um regresso ao Facebook original, quando só víamos as atualizações de pessoas conectadas connosco”, reconhece o CEO da Meta, numa publicação dedicada a apresentar esta funcionalidade, e acrescentando que haverá “mais OG Facebook em breve”.

A aba ‘Amigos’ já está disponível nos Estados Unidos e no Canadá, mas a Meta ainda não divulgou uma data para o lançamento em outros países. Mark Zuckerberg partilhou um vídeo a demonstrar a nova funcionalidade, comparando-a à experiência do Facebook em 2008, quando a interação era mais centrada nas atualizações dos amigos.


O conteúdo relacionado com os amigos inclui ‘stories’, ‘reels’, publicações, aniversários e pedidos de amizade. Embora “muitas pessoas utilizem o Facebook diariamente”, Mark Zuckerberg admite que existem “várias oportunidades” para tornar a rede social “mais influente do ponto de vista cultural do que é atualmente”.

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Diogo Morgado promove Sotogrande em campanha internacional criada por produtora algarvia

Filme da campanha ‘The Art of Living’ (na foto), que promove Sotogrande, na Andaluzia, é criado e produzido pela New Light Pictures, com realização de Pedro Matos e João Viegas

O ator e realizador Diogo Morgado é o protagonista de ‘The Art of Living’, campanha que promove Sotogrande, destino de luxo na Andaluzia, em Espanha. Idealizado e produzido pela produtora algarvia New Light Pictures, sediada em Faro, o filme publicitário é realizado por João Viegas e Pedro Matos, dupla que também assina o argumento.

A direção de fotografia e a edição são de Pedro Matos, que também assume a coprodução, em parceria com Carla Pereira. A produção executiva é de João Viegas. Jose Antonio Rey operou o drone que captou as imagens áreas que integram o anúncio. O spot, que também teve colaboração da Ergovisão, tem direção de sonoplastia de André Espada, coloração de Patrício Faísca e design de produção de Carla Pereira e Pedro Matos. Ruben Caeiro é o autor das fotografias da campanha.

“Sotogrande é, há muito, um lugar onde as pessoas vêm não apenas para viver, mas para abraçar um estilo de vida que é refinado e sem esforço. Com ‘The Art of Living’, quisemos captar a essência do que torna a nossa comunidade tão especial, desde o golfe e o polo de classe mundial até aos momentos familiares íntimos que definem a vida quotidiana neste lugar, onde a natureza, o desporto e o luxo coexistem em perfeita harmonia”, explica Rita Jordão, diretora de marketing da Sotogrande, citada em comunicado de imprensa.

Divulgada nas redes sociais, no site e na newsletter da empresa, a campanha é amplificada com a divulgação em publicações como a Condé Nast Property, no Reino Unido. A GMS, a agência de marketing internacional da Sotogrande, também está em negociações com publicações especializadas em imobiliário e ‘lifestyle’ britânicas e francesas, incluindo o Le Figaro, apurou o M&P.

O filme publicitário, com a duração de três minutos e 19 segundos, mostra James (Diogo Morgado), um residente do empreendimento que personifica a sofisticação e a alegria da vida em Sotogrande, a participar em partidas de polo e campeonatos de golfe, a fazer tratamentos de spa e a desfrutar de momentos serenos em família, ao lado da sua mulher Mary e da filha Helen, captando momentos quotidianos no cenário mediterrânico de Sotogrande.

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China rejeita oferta de Trump de reduzir taxas em troca de acordo sobre TikTok

A China recusa a proposta de Donald Trump horas após os seus comentários. É provável que Donald Trump volte a prorrogar o prazo para a venda da rede social, caso um acordo não seja concluído

A China recusa a oferta do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de conceder um alívio das taxas alfandegárias em troca de um acordo sobre a venda da aplicação de partilha de vídeos TikTok.

“Sobre a questão do TikTok, a China expressou a sua posição em várias ocasiões. A nossa posição contra a imposição de taxas alfandegárias adicionais também é consistente e clara”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, citado pela Lusa.

Donald Trump diz que está preparado para reduzir as taxas sobre as importações oriundas da China se a dona do TikTok, a chinesa ByteDance, concordar em alienar as suas operações nos EUA. “A China vai ter de desempenhar um papel na venda do TikTok, pode ter de o aprovar e, se o fizer, talvez lhes dê uma pequena redução de tarifas alfandegárias”, declara o presidente dos Estados Unidos na Casa Branca.

A justiça norte-americana está a obrigar o TikTok a separar-se da ByteDance como condição para operar nos Estados Unidos, devido às suspeitas de que os dados recolhidos pela empresa são disponibilizados às autoridades chinesas.

Em Janeiro, Donald Trump assina uma ordem executiva que adia o prazo limite para a venda da operação norte-americana do TikTok até 5 de abril.

Embora a ByteDance não tenha declarado a sua intenção de vender, há vários interessados no negócio. “Estamos a negociar com quatro grupos diferentes e há muita gente interessada”, assume Donald Trump no início do mês.

A empresa de inteligência artificial Perplexity fez uma oferta, tal como o Project Liberty, criado pelo promotor imobiliário e proprietário do Olympique de Marseille, Frank McCourt, e ao qual se junta o cofundador da rede social Reddit, Alexis Ohanian.

Outras personalidades que manifestaram interesse incluem o influenciador MrBeast e Steven Mnuchin, Secretário do Tesouro durante o primeiro mandato de Donald Trump. A Casa Branca menciona ainda outros potenciais compradores, como a Microsoft e a Oracle.

O presidente quer que os Estados Unidos mantenham uma participação de 50% no TikTok através de uma empresa comum, pelo que é possível que Donald Trump volte a prorrogar o prazo para a venda da rede social. “Vamos ter algum tipo de acordo, mas se não estiver fechado antes do prazo, não é razão para alarme. Apenas o vamos estender”.

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TTouch nomeia Benedita Guedes de Carvalho para sócia

A ex-consultora de impacto social e sustentabilidade, que já fazia parte da equipa desde 2021, reforça agora a estrutura de liderança da agência criativa e junta-se a Mariana Galindo e a Teresa Pinto Leite

A agência criativa TTouch reforça a sua estrutura de liderança estratégica, ao nomear Benedita Guedes de Carvalho para sócia.

A ex-consultora de impacto social e sustentabilidade, que já fazia parte da equipa da TTouch desde 2021, junta-se agora a Mariana Galindo, responsável pela gestão da agência e pelo serviço ao cliente, e a Teresa Pinto Leite, diretora criativa da agência.

Com um mestrado em gestão de empreendedorismo social, Benedita Guedes de Carvalho conta com diversos trabalhos de voluntariado na área de consultoria de comunicação e de criação de comunidade, tanto na Oceans Alive, como na Impulso, mas também como professora de Teatro na Associação Cais.

A atual sócia da TTouch trabalhou como assistente de investigação num projeto de economia do desenvolvimento em Moçambique e esteve três anos como consultora estratégica na Sair da Casca, a primeira consultora de sustentabilidade do país.

Benedita Guedes de Carvalho reforça a liderança estratégica da agência e destaca o papel da comunicação para a solução de problemas sociais e ambientais: “é através da comunicação que se consegue informar, educar e alertar sobre temas fundamentais mas, sobretudo, é pela comunicação que se envolvem as pessoas nas causas, se alteram mentalidades e se transformam hábitos e comportamentos”.

Já Mariana Galindo, fundadora da TTouch, acrescenta que com este modelo de liderança, “estamos mais preparadas do que nunca para cumprir a nossa missão de transformar o mundo através da comunicação”.

A TTouch, lançada em 2020, colabora com várias marcas na elaboração e implementação das suas estratégias de impacto social e trabalha ainda para a notoriedade de associações do setor social e fundações, pensando as suas marcas de forma estratégica, o que contribui para o seu posicionamento e para a angariação de fundos.

Exemplos deste trabalho em parceria são o EDP Clube Runners, um projeto que leva o atletismo a crianças e jovens de comunidades vulneráveis dos bairros da Cova da Moura e do Zambujal, ou o MEO Música com Sentido, uma iniciativa que pretende promover a inclusão e acessibilidade nos festivais de verão.

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Veollia é patrocinador oficial do Millennium Estoril Open

O acordo assinado entre João Stilwell Zilhão e José Melo Bandeira (na foto) prevê a definição da pegada de carbono do torneio de tênis, em 2025, e a implementação de medidas de descarbonização, em 2026 e 2027

A Veolia Portugal, empresa de serviços ambientais e transformação ecológica, é o parceiro oficial do Millennium Estoril Open para a descarbonização. Neste compromisso a três anos, a Veolia Portugal vai definir a pegada de carbono do torneio de tênis em 2025, através de uma metodologia e ferramenta digital próprias.

Em 2026 e 2027, irá propor a implementação de um conjunto de medidas para a redução da pegada de carbono do evento, nomeadamente na água, energia e resíduos. João Stilwell Zilhão, sócio gerente e diretor do Millennium Estoril Open, explica em comunicado de imprensa que «desde a primeira edição do Millennium Estoril Open que temos a intenção de reduzir a pegada de carbono ao máximo no evento”.

Além de um trabalho prévio de definição dos vários âmbitos de cálculo da pegada, a Veolia Portugal terá equipas técnicas no recinto, a fazer medições em várias áreas do evento, em matérias de gestão de resíduos, consumos energéticos e de água. As emissões relacionadas com as deslocações serão também abrangidas pelo estudo, nomeadamente por via de questionários realizados junto dos adeptos durante o torneio.

«Na Veolia Portugal acreditamos que temos a responsabilidade de liderar pelo exemplo e esta parceria a três anos representa perfeitamente a nossa visão de futuro. Quando nos propomos apoiar a organização a reduzir as emissões de carbono deste prestigiado torneio de ténis, estamos a estabelecer novos padrões de sustentabilidade no desporto, mas também a inspirar outros setores de atividade”, refere José Melo Bandeira, CEO da Veolia Portugal.

O Millennium Estoril Open 2025 decorre de 26 de abril a 4 de maio, consolidando-se como um dos eventos desportivos de maior prestígio em Portugal.

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Negócio de publicidade online da Amazon cresce e desafia Google

Para convencer os anunciantes a utilizarem o seu sistema em vez de concorrentes como a Google ou The Trade Desk, a empresa reduz as taxas de serviço de 5% a 7% para apenas 1%

A Amazon quer expandir o negócio de publicidade online ao disponibilizar a compra de espaços publicitários em toda a internet, para além das suas plataformas e website, noticia o Business Insider.

Para convencer os anunciantes a utilizarem o seu sistema em vez de concorrentes como a Google e o The Trade Desk, a Amazon reduz as taxas de serviço de 5% a 7% para apenas 1%, oferecendo também descontos às empresas que utilizam os serviços Amazon Web Services e Amazon Ads.

Embora a Google seja o maior operador de publicidade online, enfrenta atualmente uma batalha legal que poderá obrigá-la a vender parte do negócio de publicidade. Caso isso aconteça, a Amazon tem a possibilidade de se tornar um ‘player’ maior.

De facto, a Amazon diferencia-se pela quantidade de dados que possui sobre o que as pessoas compram, o que ajuda os anunciantes a chegarem aos clientes certos. Consequentemente, devido ao facto da Google continuar limitada na capacidade de obter dados dos utilizadores recorrendo aos cookies, os dados primários da Amazon tornam-se ainda mais valiosos para a segmentação de anúncios.

No entanto, a Amazon continua a enfrentar desafios. Vários anunciantes referem que a Amazon Ads é mais lenta e difícil de utilizar do que a concorrência, como a The Trade Desk, que permite às empresas lançar campanhas mais rapidamente, segundo o Business Insider.

Alguns anunciantes também se preocupam com o facto de os anúncios nem sempre aparecerem em sites de qualidade com elevado tráfego, mas a Amazon assegura que está a trabalhar para melhorar o serviço com base nos comentários dos anunciantes.

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Conheça as 6 principais tendências no marketing de influência em 2025

Marketing de influência é o que tem mais impacto nas decisões de compra, segundo o relatório ‘2025 Creator Marketing Trends Report’ da plataforma social de retalho e marketing de influência LTK

Os criadores de conteúdo e influenciadores são cada vez mais uma força motriz da confiança, do envolvimento e das decisões de compra dos consumidores. De acordo com o relatório ‘2025 Creator Marketing Trends Report’ da LTK, plataforma social de retalho e marketing de influência, existem seis tendências que definem o setor em 2025.

Redes sociais já não são sociais

De acordo com o relatório, 74% dos consumidores referem que as redes sociais já não são sociais, pois os algoritmos dão prioridade a novos conteúdos em detrimento das publicações provenientes das contas seguidas pelos utilizadores.

Apesar desta mudança, os consumidores ainda desejam pertencer a uma comunidade e muitos começam a fazê-lo sem recorrerem às redes sociais. Segundo a análise, metade da geração Z e dos millennials procuram agora comunidades fora das redes sociais, o que torna essencial que as marcas e os criadores explorem novas formas de promover um envolvimento mais profundo para além do ‘feed’ de publicações.

Confiança é a chave

O marketing de influência é a vertente do marketing com impacto mais elevado nas decisões de compra, revela o relatório. Isto deve-se ao fator da confiança. De facto, 84% dos utilizadores do LTK confiam mais nas recomendações dos criadores de conteúdo e influenciadores do que nos conteúdos das marcas, celebridades e motores de busca.

Para a geração Z e dos millennials, os criadores de conteúdo e influenciadores são ainda a fonte mais confiável para decisões de compra, segundo indica a LTK, o que consolida o papel que têm no envolvimento genuíno com as marcas.

Vídeo mantém-se dominante

O vídeo já não é opcional – é o formato de conteúdo dominante para o marketing de influência, segundo a LTK. Em 2025, o ‘storytelling’ e os conteúdos em vídeo dirigidos às comunidades vão ser essenciais para as marcas que pretendem reforçar a notoriedade, de acordo com a análise.

Os consumidores têm uma preferência esmagadora por conteúdos em vídeo em relação a imagens estáticas. 76% da geração Z, 72% dos millenials e 66% da população em geral preferem ver vídeos. 93% dos utilizadores da LTK interagem com conteúdos em vídeo, sobretudo em categorias como bricolagem, moda, alimentação e beleza.

Conteúdos de criadores têm mais destaque

Os consumidores preferem cada vez mais o conteúdo gerado por criadores de conteúdo e influenciadores aos elementos visuais tradicionais das marcas. Ao incorporarem conteúdos produzidos por influenciadores, as marcas podem criar confiança e gerar conversões de forma mais eficaz.

Segundo o relatório, 84% dos consumidores confiam mais nas marcas quando veem criadores de conteúdo a usar os seus produtos. O mesmo acontece com os comportamentos de pesquisa, sendo que os consumidores recorrem aos influenciadores antes dos sites das marcas ou das plataformas de retalho quando procuram informações sobre produtos.

Impacto fora das redes sociais

A análise revela que os consumidores querem interagir com os criadores de conteúdo para além das redes sociais. As principais formas de interação são: experiências em loja, podcasts, motores de busca, ‘websites’ de retalho e ‘branding’ de produtos. Isto significa que as marcas podem apostar em marketing de influência através de outros canais que não sejam as redes sociais.

Confiança aumenta as vendas

Quando os consumidores veem repetidamente o conteúdo de um influenciador, a probabilidade de efetuarem uma compra aumenta.
De acordo com o relatório, 91% dos utilizadores da LTK têm maior probabilidade de experimentar uma nova marca depois de a verem numa publicação de um criador de conteúdo, o que prova o impacto da confiança nas decisões de consumo.

Para as marcas, este facto realça a importância de estabelecer parcerias de longo prazo com criadores de conteúdo e de lhes proporcionar uma exposição sustentada para maximizar o impacto nas vendas.

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