Novo jornal na rentrée
Ciclicamente fala-se no surgimento de um novo jornal de informação geral. Começam a ouvir-se boatos, é dado como certo que alguém está a negociar com alguém, que alguma entidade está […]
Carla Borges Ferreira
Audiências semanais: TVI regressa à liderança
A Padaria Portuguesa recorre ao recrutamento sénior para mudar paradigma
Marcas estão a falhar no planeamento de meios
NetAudience: TVI reforça liderança em mês de queda da Global Media
Grupo L’Oréal quer captar talento jovem
Maurizio Vitale lidera marketing, distribuição e estratégia da AMC
Omnicom associa-se à Amazon para identificar intenções de compra dos consumidores
Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo (com vídeo)
ROI médio das campanhas publicitárias está a subir
CCP lança Brief Aberto com Betclic e abre inscrições para o festival
Ciclicamente fala-se no surgimento de um novo jornal de informação geral. Começam a ouvir-se boatos, é dado como certo que alguém está a negociar com alguém, que alguma entidade está disposta a investir no projecto e depois, invariavelmente, não acontece nada de muito relevante. Na última década, excluindo o 24 Horas que completou em Maio 10 anos, apenas o Sol conseguiu passar, faz agora dois anos, de projecto de intenções a papel, rendendo-se este mês aos DVD. Este ano, em pleno mês de Agosto e sem grandes avisos prévios, chegou a notícia de que Martim Avillez Figueiredo teria reunido um grupo de investidores para lançarem um diário “mainstream”. Um título que entraria no campeonato, em termos de segmentação de leitores e anunciantes, dos jornais ditos de referência, mas que pretendia uma circulação paga e uma audiência apenas acessível aos jornais ditos populares, que são os que mais vendem em Portugal. Um diário popular mas não popularucho, liderado por um jornalista da equipa fundadora da Sábado e que dirigiu o Diário Económico durante três anos, e que teria como accionistas um grupo de entidades com grande capacidade de investimento mas muito focado nos resultados. Ou seja, existia disponibilidade para investir mas pouca vontade de perder dinheiro. Dias mais tarde soube-se que o “grupo de investidores” era o Grupo Lena, holding que teve a sua primeira empresa em 1974 com a criação da Construtora do Lena, uma empresa de cariz familiar, fundada por António Vieira Rodrigues. Hoje o Grupo Lena, de acordo com o site da holding, reúne mais de 60 empresas – que actuam nas áreas da construção, imobiliário, indústria, serviços, turismo, comunicação, ambiente, gás natural e automóvel -, está presente em oito países e facturou em 2007 mais de 620 milhões de euros, tendo registado nos últimos dois anos crescimentos na ordem dos cem milhões de euros. Depois de falhada a tentativa de compra da Económica, pela qual estaria disposta a pagar mais de 20 milhões de euros, o grupo com sede em Leiria prepara-se então para concorrer num mercado onde, como nos últimos anos temos ouvido dizer, já é complicado os actuais títulos permanecerem. Até porque, além dos jornais gratuitos, avizinha-se o lançamento do quinto canal generalista que irá disputar o cada vez mais apertado bolo publicitário.