Portugueses vão cortar no Natal
Estudo da Deloitte traça panorama pouco optimista para as compras de Natal… Os portugueses vão reduzir os gastos consagrados às compras de Natal por terem visto reduzido o seu poder […]
Filipe Pacheco
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Estudo da Deloitte traça panorama pouco optimista para as compras de Natal…
Os portugueses vão reduzir os gastos consagrados às compras de Natal por terem visto reduzido o seu poder de compra face a 2007, de acordo com o estudo da Deloitte sobre as tendências de consumo no Natal.
Segundo o documento, três em cada quatro portugueses vão refrear o comportamento de consumo na quadra natalícia. Na origem desta tendência está a subida dos alimentos e dos combustíveis registados ao longo do ano. Ainda assim, a recente quebra do preço do petróleo pode ter um certo efeito inibidor em relação a este fenómeno.
Na realidade, os consumidores demonstram uma menor propensão para o consumo, pois ao contrário de 2007, em que 40% estabeleciam um orçamento para as compras de Natal, agora metade dos portugueses estabeleceram um limite para as verbas canalizadas para o efeito. Como consequência de mais um “apertar do cinto”, a vocação de consumo vai ser direccionada para produtos úteis, sendo os produtos promocionais os principais alvos da sua atenção. Face a este cenário, é expectável que os retalhistas comecem a concentrar os seus esforços de marketing na promoção de “ofertas especiais” antes e no período que se vai seguir ao Natal. Outra das tendências avançada por esta análise é a procura de produtos com um preço mais baixo ou que ofereçam a melhor relação desta variável com a qualidade. A restrição orçamental vai, de resto, afectar sobretudo os gastos na oferta de prendas, já que a maioria dos portugueses preferem continuar a manter os gastos na dieta que consagram a esta quadra. Neste contexto, as grandes lojas de electrodomésticos, os bens de luxo e os produtos de marca serão os mais afectados ao nível do retalho.
A afluência aos supermercados e às lojas de hard discount, para compras de produtos alimentares para as festividades, vai registar subidas respectivas de 46 e 33%, em detrimento dos hipermercados que poderão ter uma descida de tráfego de 13%. Já em relação às prendas os centros comerciais são escolhidos como o local de eleição, seguidos dos hipermercados e lojas de especialidade.