Conferência: A blogosfera acabou?
A questão foi lançada por Paulo Querido no IV Encontro de Blogues que terminou na passada sexta-feira, 14 de Novembro, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa. O jornalista e blogger […]
Rui Oliveira Marques
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A questão foi lançada por Paulo Querido no IV Encontro de Blogues que terminou na passada sexta-feira, 14 de Novembro, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa. O jornalista e blogger apontou para os vários sinais que mostram “que a blogosfera está a morrer”. “Chegou ao fim o amadorismo puro da blogosfera e do encanto da própria blogosfera, que estava à parte da sociedade e que influenciava os media e os político”. O espírito pioneiro, a energia, entusiasmo e espontaneidade, que segundo Paulo Querido existiam no início deste movimento, entre 2003 e 2004, deram lugar a uma blogosfera que “amadureceu, entrou no mainstream, já não é culturalmente inovadora, já não é vista como uma coisa underground”. Ao mesmo tempo, assistimos à construção de uma fronteira entre os bloggers. No topo estão os bloggers mais populares ou mediáticos que Paulo Querido designa de “prós ou A-List, que conversam entre si, em círculo fechado e que só lincam outros prós ou para os mainstream media, nomeadamente o Público”. Na base está a B-List, “os amadores que representam muito do espírito inicial da blogosfera”. A revista Wired escrevia recentemente que a blogosfera passou de moda e perdeu o sex-appleal. “Agora quem tem sex-appeal é quem está no Twitter”, aponta o jornalista, sublinhando as várias formas de partilha que surgiram depois de 2003, como os agregadores, o Facebook, o YouTube, o Delicious, entre outros, que tiraram aos blogues o protagonismo da edição de conteúdos. “Um músico precisa de um blogue ou de estar no MySpace? Um artista plástico de ter um blogue ou estar Flickr? A blogosfera como última maravilha da comunicação terminou”, sentencia Paulo Querido. A estratégia digital de Barack Obama é disso exemplo: “Cativou milhares na web social sem andar na blogosfera. Usou todos os canais da internet: fosse o Twitter, Facebook ou Flickr.”