‘Fazer diferente!’
Joana Queiroz Ribeiro – Directora de Pessoas e Comunicação da Unicer Começo este texto por uma confissão e uma promessa. Depois de aceder ao simpático convite que recebi da Carla […]
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Joana Queiroz Ribeiro – Directora de Pessoas e Comunicação da Unicer
Começo este texto por uma confissão e uma promessa. Depois de aceder ao simpático convite que recebi da Carla (Borges Ferreira), este é o segundo texto dos 12 que me comprometi a escrever, e, … a coisa já não está a correr “sobre rodas”. Desculpem todos aqueles a quem o atraso do texto causou algumas “chatices”. Sinto-me envergonhada. Prometo fazer diferente da próxima vez.
E, por falar em “fazer diferente”, recomendo um exercício, que tenho feito nos últimos tempos. Tenho, estado especialmente atenta ao que acontece, ao que ouço ou vejo de diferente no dia-a-dia.
As pessoas que continuam a rir; Os que continuam a acreditar que podemos ser positivos, que é possível falar, mesmo que da crise se trate, de forma construtiva; As notícias na televisão que não são só sobre despedimentos, empresas que fecham, assaltos, ou “caso estranhos de corrupção”; as empresas que apresentam, apesar de tudo, bons resultados financeiros; As empresas que continuam a apostar, apesar do contexto em que vivemos, nos seus programas de responsabilidade social; Os que continuam a celebrar as pequenas vitórias; Os que continuam o caminho que traçaram cuidadosamente ao longo do tempo; Aqueles que acreditam, tal como eu, que uma boa conversa à volta de um bom copo (não posso/não devo dizer de quê…), pode resolver muitos dos nossos problemas, e claro, falo por experiência própria, de muitos dos problemas dos que precisam da nossa ajuda.
Tudo isto contrasta com o ar cinzento que quase nos sentimos obrigados a pôr; Com os despedimentos colectivos que, infelizmente muitos são inevitáveis, aproveitamos para anunciar, mesmo que pudéssemos não o fazer; Com a falta de alegria e de celebrações; Com o facto de nos desculparmos com a crise para deixar andar… para não corrermos e não mudarmos nada, com o facto de não fazermos diferente.
O que estou a dizer?! Que devíamos fazer diferente do que habitualmente fazemos.
…Que, não chega estar por estar, deixar-se ir na onda da crise e da depressão; Na sociedade, na política, nas empresas, através das associações, nas escolas, nas mais diversas instituições, até nos círculos mais privados de amigos e mesmo nas famílias, temos que “nos”abrir aos outros, que é nestas altura que nos devemos associar para pensar globalmente as soluções, que juntos, partilhando ideias e incentivando a criatividade talvez consigamos, aliás não seria a primeira vez, fazer história com casos de sucessos que acabam por nascer da necessidade; Aliás, o nosso ditado popular resume bem o que quero dizer: “a necessidade aguça o engenho”!
Sei pouco do assunto, mas, para não deixar de falar concretamente dos profissionais de comunicação, os principais leitores desta publicação, Gestor que se preze neste momento, tem a sua equipa ao leme, e, deu espaço a si mesmo, distanciou-se suficientemente para pensar como pode fazer diferente. Diferente não significa menos, significa mais eficaz, mais rápido, mais próximo daquilo que são os sonhos do seu cliente, mais marcante, Melhor! Melhor do que todos os outros que concorrem consigo. Significa pensar não nos resultados imediatos, mas na sustentabilidade das suas decisões. Significa assegurar o Futuro e não o brilhantismo do sucesso individual e do momento!
“Fazer diferente” pode até ser a palavra de ordem, mas não nos vamos enganar, não é para os que estão por estar. Dá trabalho, dá até muito trabalho. O Futuro é para os que estão porque querem estar!