Bárbara Reis sucede a José Manuel Fernandes
“Consolidar a matriz fundacional do Público: bom jornalismo, isento e de referência”. Nas palavras de Bárbara Reis é este o objectivo da futura direcção do diário da Sonaecom que assume funções a partir de 1 de Novembro.
Ana Marcela
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“Consolidar a matriz fundacional do Público: bom jornalismo, isento e de referência”. Nas palavras de Bárbara Reis é este o objectivo da futura direcção do diário da Sonaecom que assume funções a partir de 1 de Novembro. Em declarações ao M&P, Bárbara Reis fala num “novo ciclo”, e explica que a direcção proposta pelo conselho consultivo, composta por Manuel Carvalho, Nuno Pacheco (que transitam da antiga direcção) e Miguel Gaspar e Sónia Matos (directora de arte), vai “desenvolver um plano de trabalho para o futuro, composto por várias fases: curto, médio e longo prazo”. O plano, diz, será “apresentado e discutido com a redacção”, e até lá prefere não adiantar mais pormenores sobre a futura estratégia para o projecto.
O anúncio da nomeação de Bárbara Reis surge num momento em que o Público está envolto há meses em polémicas, sendo acusado pelo PS de levar a cabo campanhas negras e, mais recentemente, com o caso das escutas à Presidência da República. Um clima que a futura responsável editorial preferiu não comentar. Quanto ao seu nome poder não ser consensual no seio do Público, a futura directora comenta: “Pessoas que reúnem consenso absoluto é sempre difícil de encontrar num jornal com 200 pessoas. O accionista acreditou nesta equipa e eu aceitei. Acredito que a redacção, acima de tudo, vai unir-se para todos juntos iniciarmos um novo ciclo”, defende.
A nova direcção ainda terá de ser aprovada pelo conselho de redacção. A distribuição dos cargos ainda não está definida.
Bárbara Reis era desde Maio directora-executiva do Público, com a responsabilidade dos suplementos Ípsilon, P2 e Fugas, tendo integrado a equipa fundadora do jornal na secção de política internacional. Entre 1995 e 2000 foi correspondente do Público em Nova Iorque, tendo entre 2000 e 2002 sido porta-voz da missão de Paz das Nações Unidas em Timor Leste, chefiada por Sérgio Vieira de Mello.
O Público efectuou recentemente um processo de redução de salários até 12% junto aos trabalhadores, tendo, segundo o relatório e contas da empresa, registado no primeiro semestre do ano um EBITDA negativo de 1,7 milhões de euros, embora o valor represente uma redução de 9,5% face ao primeiro semestre de 2008. De acordo com os últimos dados da APCT, referentes ao primeiro semestre, o diário apresenta 39.252 exemplares de média de circulação paga.