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O que pensam os pais sobre os hábitos de leitura das crianças

Depois de analisarmos os hábitos de leitura das crianças, quisemos saber qual a opinião dos pais sobre os hábitos de leitura das crianças. Os resultados apresentados resultam de um estudo […]

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O que pensam os pais sobre os hábitos de leitura das crianças

Depois de analisarmos os hábitos de leitura das crianças, quisemos saber qual a opinião dos pais sobre os hábitos de leitura das crianças. Os resultados apresentados resultam de um estudo […]

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Depois de analisarmos os hábitos de leitura das crianças, quisemos saber qual a opinião dos pais sobre os hábitos de leitura das crianças. Os resultados apresentados resultam de um estudo realizado junto de 120 pais, que têm crianças com idades entre os 5 e os 10 anos.
“Não basta ensinar as crianças a ler, é necessário dar-lhes algo que mereça ser lido. Alguma coisa que aumente a sua imaginação – que as ajude a dar sentido às suas vidas e que as faça chegar a pessoas cujas vidas são bastante diferentes das suas”, defende Katherine Paterson, autora da obra Ponte para Terabithia. Os pais podem ajudar a criar esse bom hábito entre as crianças.Em todas as casas, os filhos adoram jogos electrónicos.

“Se eu deixar e não interromper, eles vão ficar a tarde toda, mais de seis horas seguidas” ouvimos as nossas mães dizerem. Segundo Miriam Paúra, pedagoga, a recomendação é incentivar os filhos a lerem desde pequenos. “Compre um determinado livro e comece a ampliar a história para criar interesse.”

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Os especialistas apontam que não há nada melhor do que dar o exemplo e ler junto dos filhos. Antes mesmo da alfabetização (de 1 a 6 anos de idade) é possível criar um interesse pela leitura. O pai deve contar a história com o livro aberto, apontando para as figuras.

Depois da alfabetização (entre 6 e 8 anos), o filho deve participar e ler parte do livro, como algumas frases e um parágrafo. Um livro pequeno pode ser lido várias vezes. A partir dos 8 anos, quando o leitor se torna independente, é importante não fazer da leitura um castigo nem obrigação.

Depois da teoria, fomos surpreendidos com os resultados relativos ao hábito que os nossos pais revelam em relação à leitura junto dos seus filhos. Quando questionados sobre os hábitos de leitura que mantêm com os seus filhos, 98 por cento dos entrevistados afirmam ter o hábito de ler histórias às crianças. Dessas histórias, as mais lidas são a Fada Oriana, Anita e os livros do Ruca.

E como seleccionam a história? São os filhos quem escolhem, de acordo com 57 por cento dos pais e 43 por cento afirmam que o fazem por iniciativa própria.

A relativa passividade nestes hábitos de leitura deve ser tomado como um alerta para os pais. De facto lêem, mas porque os filhos pedem. Como curiosidade, são maioritariamente os rapazes quem mais vezes pede aos pais para lhes lerem histórias.

E o seu filho tem uma história preferida? Cinquenta e um por cento dos inquiridos afirmam que sim. Os Três Porquinhos é a mais mencionada. Para além das histórias em livros, 94 por cento dos pais costumam também contar aventuras sobre as suas vidas, nomeadamente quando eram pequenos, o que faziam quando o filho nasceu, as brincadeiras com os irmãos, entre outras. A invenção de histórias no momento também é algo muito comum entre os pais que participaram neste estudo. Um imaginário muito apelativo para as crianças, pois retrata o mundo do sonho e da fantasia tão comum nestas idades. Repare-se como as crianças querem que os pais lhes leiam, mas nem revelam uma grande preferência por determinadas histórias. Até os relatos das suas vivências se tornam em histórias fantásticas.

A enorme variedade e a possibilidade de leitura no espaço infantil tornam a FNAC como o local de compra preferido para 71 por cento dos pais (ver gráfico). Quando questionámos se vão à Feira do Livro, 41 por cento dos pais responderam afirmativamente e dizem que é um local eleito para a compra. No entanto, apenas 12 por cento vê as novidades e só 2 por cento participam nas actividades propostas naquele espaço.

Como seria o livro e a livraria ideal? A cor é o factor determinante para a escolha do livro preferido. Quarenta e quatro por cento dos pais referem esta característica como sendo a mais importante, seguida das imagens, da utilização de autocolantes, da capa dura e do formato A4 ou A5 (ver gráfico). Para eleger a livraria ideal, 71 por cento dos pais mencionou os contadores de histórias como um dos principais factores de atracção. As oficinas de leitura e um espaço próprio para as crianças também são mencionados.

Tal como referimos anteriormente, a leitura ocupa na vida da criança um papel preponderante, tanto ao nível emocional como na forma de expressão das suas ideias e pensamentos. A leitura deve ser incutida nas crianças desde cedo, não só pelos educadores e professores, mas também pelos pais.

Deixamos então alguns conselhos aos pais:

1. Os livros deverão fazer parte do dia-a-dia da criança: a leitura dá calma e serenida de e é aconselhada antes de adormecer.

2. A leitura é uma actividade divertida para toda a família.

3. Guarde alguns minutos por dia para ler com as crianças.

4. Vá com as crianças a livrarias, Feiras do Livro e à Biblioteca.

5. Considere o livro como um presente para os seus filhos e para os amiguinhos deles.

E no momento da leitura:

1. Primeiro, mostre a capa à criança.

2. Deixe o seu filho virar as páginas.

3. Vá lendo as frases, seguindo com o dedo.

4. Varie o tom de voz consoante cada personagem da história.

5. No final da história, peça ao seu filho para fazer um breve resumo do que acabou de ouvir.
Fonte: Elec3city/BzzzBrand

Amostra: 120 pais de crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 10 anos. No que se refere à distribuição das crianças por género: 55 por cento de raparigas e 45 por cento de rapazes. Relativamente à distribuição etária: 28 por cento tem 8 anos, 21 por cento tem 7 anos, 16 por cento tem 10 anos, 15 por cento tem 9 anos, 11 por cento tem 5 anos e 9 por cento tem 6 anos. Os inquéritos foram administrados via telefone. Data: Janeiro 2009

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Morreu José António Saraiva, fundador do Sol e ex-diretor do Expresso

“Nunca me senti jornalista. No jornal as pessoas mais velhas tratavam-me por ‘Zé António’ e as mais novas por ‘arquiteto’ ou ‘diretor’. Como arquiteto senti-me um deus”, escreve José António Saraiva no início da última crónica no Sol, a 28 de fevereiro, intitulada ‘Não é uma despedida’

José António Saraiva, um dos fundadores do Sol e conselheiro editorial do jornal, e ex-diretor do Expresso, morreu esta quinta-feira, 6 de março, aos 77 anos, vítima de um cancro fulminante, noticia o jornal onde assina a última crónica, a 28 de fevereiro.

“Nunca me senti jornalista. No jornal as pessoas mais velhas tratavam-me por ‘Zé António’ e as mais novas por ‘arquiteto’ ou ‘diretor’. Como arquiteto senti-me um deus. Ver um sítio e imaginar para ali uma construção, desenhá-la, acompanhar a edificação, ver um edifício onde antes não havia nada e saber que vai ali ficar por umas dezenas de anos. Um jornal compra-se e deita-se no caixote do lixo no dia seguinte. Um jornalista é um funcionário que pode influenciar pessoas, mas não deixa uma marca, um marco no lugar”, escreve José António Saraiva no Sol, no parágrafo de abertura da crónica intitulada ‘Não é uma despedida’.

Na última crónica, José António Saraiva resume o seu percurso, contando que começa a escrever nos jornais com 17 anos, pelas mãos de Mário Castrim, no Diário de Lisboa Juvenil. Colabora depois com o Diário de Lisboa, A Bola, o Espaço T Magazine, A República, o Portugal Hoje, “até que um dia, em plena Praça do Rossio, em Lisboa”, Vicente Jorge Silva o convida para ser colaborador do Expresso, onde chega a diretor, cargo ocupado durante 22 anos, até à saída para ir fundar o Sol.

José António Saraiva é filho do ensaísta, historiador e crítico literário António José Saraiva e sobrinho do historiador José Hermano Saraiva. Completa o curso de arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1973, profissão que exerce entre 1968 e 1983, quando colabora com Manuel Tainha. Passa no Centro de Formação da RTP como professor de Escrita para Televisão, entre 1977 e 1980, e realiza o documentário ‘O 25 de Abril – Três Anos Depois’.

É diretor do Expresso de 1983 a 2005, fundador e diretor do semanário Sol entre 2006 e 2015 e ganha o Prémio Luca de Tena de jornalismo ibérico do diário espanhol ABC, em 2005. É também professor convidado da Universidade Católica no Instituto de Estudos Políticos, onde leciona entre 2000 e 2015 a cadeira de Política Portuguesa, tendo publicado livros de política e história, e quatro romances. Uma das obras mais polémicas é o ‘Eu e os Políticos’.

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Receitas da Havas crescem 1,5% para €2,73 mil milhões

A perda da conta da Pfizer nos Estados Unidos, no início de 2024, é a principal causa do decréscimo de 0,8% das receitas orgânicas, que não contabilizam novas aquisições, e da queda de 6,6% na faturação na América do Norte

As receitas de faturação da Havas aumentam 1,5% em 2024, para €2,73 mil milhões, face aos €2,69 mil milhões registados em 2023, revelam os primeiros resultados anuais da ‘holding’ francesa de agências, desde que se separa da Vivendi. Os lucros da empresa liderada por Yannick Bolloré aumentam 2,7% para €189 milhões, face aos €184 milhões registados no período homólogo.

Em termos de receitas por região, a Havas apresenta uma tendência de aumento na maioria dos mercados, com um crescimento de 1,2% na Europa, 14,7% na América Latina e 1,1% na Ásia-Pacífico e África. No entanto, na América do Norte, a empresa regista um decréscimo de 6,6% face ao ano anterior, devido à perda da conta da Pfizer nos Estados Unidos, no início de 2024.

“Excluindo este cliente, o crescimento orgânico teria sido superior a 2%”, revela Yannick Bolloré, CEO da Havas, citado na Reuters. Esta perda é a principal causa de um decréscimo de 0,8% das receitas orgânicas, que não contabilizam novas aquisições, registado pela ‘holding’, dado que o setor da saúde é o mais rentável, representando 29% das receitas totais.

“A Havas cumpriu integralmente as expetativas para 2024. Estamos empenhados em impulsionar o lucro e aproveitar as oportunidades em áreas de rápido crescimento, como o digital, o retalho, a experiência do cliente, o design e a consultoria estratégica, ao mesmo tempo que aumentamos os nossos investimentos em dados, tecnologia e inteligência artificial (IA) e fortalecemos a nossa rede global de conteúdos”, declara Yannick Bolloré, em comunicado de imprensa.

Quanto às receitas segmentadas por área de negócio, a Havas Media representa 38%, a Havas Creative 40% e a Havas Health 22%. Após a separação da Vivendi, em dezembro de 2024, a ‘holding’ entra na bolsa Euronext Amesterdão, tendo as ações desvalorizado cerca de 27% desde a entrada em bolsa.

Para 2025, a Havas prevê um crescimento de 2% das receitas de faturação, mantendo o foco em dados, tecnologia e IA, ao continuar com a estratégia ‘Converged’, que prevê um investimento de €400 milhões até 2027 nessas áreas, bem como numa estratégia de fusões e aquisições. “Tendo concluído seis aquisições em 2024, continuamos a seguir uma estratégia dinâmica de fusões e aquisições, com três novas aquisições em áreas-chave de crescimento desde o início do ano”, salienta Yannick Bolloré.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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ModaLisboa transmite desfiles nos ecrãs digitais da MOP (com vídeo)

“Vamos aproveitar o posicionamento e o contacto que temos diariamente com toda a população para, por vezes, além da publicidade, comunicarmos conteúdos interessantes”, adianta Vasco Perestrelo, CEO da MOP. Alguns dos múpis têm decorações especiais (na foto)

Os desfiles da 64.ª edição da ModaLisboa, que decorre de 6 a 9 de março, são transmitidos em direto nos écrãs digitais da MOP, nas ruas e nas principais estações de comboio e metropolitano, sendo a primeira vez que os suportes são usados para difundir conteúdos e não para os normais anúncios publicitários.

“Na MOP, sempre procurámos ter uma visão e um posicionamento que não se limite apenas a um canal publicitário. Vamos aproveitar o posicionamento e o contacto que temos diariamente com toda a população para, por vezes, além da publicidade, comunicarmos conteúdos interessantes, que possam oferecer bons momentos às pessoas”, explica Vasco Perestrelo, CEO da MOP, citado em comunicado de imprensa.

Os múpis da MOP nas estações do Cais do Sodré, Restauradores, Avenida, Marquês de Pombal e de São Sebastião exibem, no interior, objetos e roupas que criam bonecos e fornecem informações sobre o evento. O vídeo que mostra os bastidores da montagem das figuras está a ser divulgado nas redes sociais da empresa de publicidade exterior.

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André Folque gere nova área de negócio do GroupM

“A Choreograph representa a convergência estratégica das capacidades do GroupM nas áreas de análise, gestão e ativação de dados, consolidando uma oferta única para todas as agências e clientes do grupo”, explica André Folque (na foto), diretor executivo da empresa

O GroupM está a lançar a Choreograph, empresa de dados e tecnologia do grupo WPP , que tem André Folque como diretor executivo e equipas do grupo multinacional dedicadas a dados, ‘nuvem’, análise, ‘business intelligence’, ‘insights’ e consultoria.

“A Choreograph representa a convergência estratégica das capacidades do GroupM nas áreas de análise, gestão e ativação de dados, consolidando uma oferta única para todas as agências e clientes do grupo. Este passo reforça o compromisso do WPP com a inovação em ‘data’ e inteligência artificial, colocando estes dois elementos no centro das estratégias de crescimento das marcas. Liderar esta transformação é um privilégio e uma oportunidade para impulsionar um impacto significativo no mercado”, refere André Folque, citado em comunicado de imprensa.

O novo diretor executivo da empresa tem uma carreira de cerca de 16 anos no setor, nove dos quais como diretor de digital e sócio-gerente da EssenceMediacom, tendo também passado pela Licor Beirão e Publicis, onde assume a gestão da transformação de negócio. Em 2024, regressa ao grupo WPP para integrar a equipa de liderança da VML, enquanto responsável pelas áreas de experiência do consumidor, dados e tecnologia.

“O WPP tem o privilégio de contar, em Portugal, com mais de 900 colaboradores de 40 nacionalidades, o que nos dá uma capacidade única para servir os nossos clientes. Quer pela diversidade do nosso talento, quer pelas suas capacidades únicas e diferenciadas, que aliam um conhecimento profundo sobre a realidade portuguesa à experiência de servir globalmente, a partir de Portugal, marcas que operam num mercado extremamente competitivo. A Choreograph é o espelho de tudo isto”, argumenta Francisco Teixeira, CEO do grupo WPP em Portugal.

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Duarte Elvas elege a série 'Nós Tivemos Sorte', da Disney+, como o trabalho que mais o marca recentemente FOTO DR
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“Trago uma perspetiva europeia aos projetos”

Duarte Elvas, diretor criativo do estúdio de design e pós-produção Sarofsky, está a desenvolver projetos para a Amazon, o A24 e a Max. Em Chicago, onde vive e trabalha, diz ter mais tempo para pensar e calma para criar, revela ao M&P na rubrica de Portugal Para o Mundo

Além de ter desenvolvido anúncios para as marcas Nike, Apple, Jeep, Absolut e Spotify, Duarte Elvas, diretor criativo do Sarofsky, estúdio de design e pós-produção publicitária e audiovisual, também tem o nome nas fichas técnicas de filmes como ‘Capitão América: O Soldado do Inverno’ e de séries ‘Brooklyn Nine-Nine’, ‘Animal Kingdom’ e ‘Beef’.

Nos Estados Unidos, onde vive e trabalha há 12 anos, a capacidade de trabalho que adquiriu em Portugal tem-se revelado uma mais-valia. Duarte Elvas partilha com o M&P a experiência enquanto profissional expatriado, na rubrica De Portugal Para o Mundo.

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou houve uma circunstância a determinar a saída?

Trabalhar nos Estados Unidos era uma ambição que tinha desde muito novo. A minha família sempre viajou bastante e apercebi-me cedo que o mundo não é assim tão grande e que queria conhecer mais.

No secundário, tive a oportunidade de ir estudar um ano para os Estados Unidos, não olhei para trás e a minha família sempre me apoiou. Licenciei-me em cinema e televisão, no Savannah College of Art and Design, antes de voltar para Portugal, em 2011. É aí que começa a minha carreira como ‘motion designer’.

Onde é que trabalhou em Portugal?

Trabalhei principalmente para a D&D Audiovisuais, para a Iniziomedia e para a SP Televisão, mas também com outros estúdios em projetos pontuais. A certa altura, senti necessidade de aprender mais e de dar um passo maior na minha carreira. Foi então que, em 2013, decidi voltar aos Estados Unidos para fazer um mestrado em ‘motion design’ e fiquei cá.

Em termos profissionais, quais são as diferenças entre trabalhar em Portugal e nos Estados Unidos?

A maior diferença tem a ver com os orçamentos. Há um investimento maior por parte dos clientes, o que permite o acesso a mais e melhores recursos, tanto a nível de equipamento como de talento. Em Portugal, fazem-se milagres com os orçamentos disponíveis, o que pode ser muito gratificante, por vezes. Contudo, sinto que a maior parte das produções aqui nos Estados Unidos são pensadas com mais tempo e sem requerer tantas horas extraordinárias.

Há menos stresse?

Sim. Noto aqui, no geral, uma boa disposição e uma atitude positiva que fazem com que ir trabalhar se torne um pouco mais fácil, mas isto também pode ter a ver com o estúdio onde trabalho.

O diretor criativo do estúdio de design e pós-produção Sarofsky vai para os Estados Unidos para estudar cinema, televisão e ‘motion design’ FOTO DR

Quais são as mais-valias e os obstáculos que ser português tem no seu trabalho?

Nunca senti que a minha nacionalidade tenha causado qualquer obstáculo a nível profissional. Mas as mais-valias são bastantes. Sinto que trago uma sensibilidade diferente, uma perspetiva europeia, aos projetos. Por ter trabalhado em Portugal, aprecio mais certas coisas que são banais para alguém que só conhece esta forma de trabalhar. Isso torna-me mais resiliente e ajuda-me a relativizar em situações que, por vezes, são complicadas.

Isso tem também a ver com o facto de ter começado a viajar cedo?

Viajar é fundamental para quem trabalha em atividades criativas. Vir de um sítio diferente é, por si só, uma mais-valia. O facto de não conhecer ninguém quando vim morar para Chicago obrigou-me a concentrar-me mais no trabalho e a dedicar-me à minha atividade profissional sem qualquer distração, pelo menos nos primeiros anos.

Quais são as particularidades da sua área de atividade, em termos de desafios e de diferenças, em relação ao mercado português?

O ‘motion design’ é uma indústria que só se tornou ‘mainstream’ há pouco tempo. Tem crescido a um ritmo alucinante e há cada vez mais jovens designers a interessar-se e a explorar este meio. Há talento fenomenal em Portugal e no resto da Europa a criar trabalhos incríveis. O trabalho que fazemos pode ser visto em ‘spots’ publicitários, filmes, séries, documentários, vídeos musicais, instalações e em muitas outras formas de expressão artística, tanto em Portugal como nos Estados Unidos.

Sendo mercados distintos, o trabalho que vos pedem também é muito diferente?

O grande desafio e a grande diferença é a escala e a quantidade de projetos americanos, que são gigantes e numerosos, quando comparados com os do mercado português. Pesa um pouco a responsabilidade de trabalhar num filme ou numa série que vão ser vistos por milhões de pessoas em todo o mundo. Mas, ao mesmo tempo, também é extremamente gratificante vermos o nosso trabalho reconhecido por tanta gente. Parte da razão por que decidi vir para este lado do mundo foi para encontrar oportunidades que me pareciam impossíveis em Portugal, na altura. Hoje, com a possibilidade de trabalho remoto, é possível estar em qualquer parte do mundo com acesso à internet e encontrar as mesmas oportunidades.

Ter ido morar sozinho para Chicago obriga Duarte Elvas, que entra para o estúdio Sarofsky como estagiário, a focar-se no trabalho FOTO DR

Qual é o momento que o mercado norte-americano atravessa na sua área de atividade?

Durante a pandemia, houve um grande ‘boom’ no meio dos ‘motion graphics’. Não podendo haver filmagens, muitas marcas recorreram à tipografia e à animação para contar histórias. Depois da euforia dos últimos anos, perante a incerteza que se sentia no clima económico, houve uma queda na procura e muitos estúdios fecharam. Essa situação levou muitos designers a tentar a sorte como freelancers, o que levou a uma saturação do mercado. Lentamente, a situação está a melhorar.

Mesmo com o crescimento inteligência artificial (IA)?

Sim, a IA está a mudar a forma como trabalhamos. Não tenho uma visão fatalista e penso que vai ter de haver uma adaptação. Aconselho todos os profissionais da minha área a aprender a usar a IA, pois os que a souberem utilizar vão ter uma enorme vantagem sobre os outros. Esta grande revolução não nos deve impedir de nos focarmos na nossa humanidade, no que nos une e diferencia das máquinas. Estas mudanças irão afetar a nossa linguagem visual e criar novos estilos e tendências, o que me parece estimulante.

Que funções desempenha atualmente e que projetos tem em mãos?

Sou líder criativo no estúdio de design e pós-produção. Comecei como estagiário há cerca de 12 anos, depois de ter terminado o mestrado. Fui crescendo profissionalmente e, neste momento, estou a trabalhar em duas longas-metragens, uma para a Amazon e outra que irá estrear no verão, além de estar a colaborar em duas séries, uma para a A24 [estúdio de cinema independente norte-americano fundado por Daniel Katz, David Fenkel e John Hodges] e outra para a Max.

Estou também a desenvolver gráficos para uma conferência. É normal ter vários projetos em simultâneo, mas dependo muito dos produtores, que gerem as entregas e que não deixam que os vários projetos interfiram uns com os outros.

Qual foi a experiência profissional que teve nos Estados Unidos que mais o marcou?

Houve, até hoje, vários trabalhos que me marcaram, todos por razões muito diferentes. A série ‘Brooklyn Nine-Nine’ marcou-me por ser o meu primeiro ‘main title’ a ser emitido nos Estados Unidos e a longa-metragem ‘Capitão América: O Soldado do Inverno’, por ser o primeiro filme da Marvel em que colaborei.

A série ‘Animal Kingdom’ marca a minha primeira vez a realizar para a Sarofsky. Destaco ainda ‘Beef’, pela surpresa que foi ver esta maravilhosa série ganhar vida.

Há um projeto que o tenha marcado mais?

Não consigo eleger só um. Ultimamente, a série ‘Nós Tivemos Sorte’ [disponível em Portugal no Disney+] foi a que mais me marcou. Não só pelo resultado, de que muito me orgulho, mas por todo o processo desde que começámos o conceito, nomeadamente o ‘pitch’ com alguns dos melhores designers e ilustradores do mundo, as amizades que se formaram e a colaboração com os produtores da série e com os descendentes da família retratada.

Tudo isto, aliado à própria história, que é incrível, tornou este projeto numa grande responsabilidade, resultando numa experiência única e inesquecível.

Do que é que tem mais saudades, em relação ao mercado português?

Apesar de preferir trabalhar no mercado norte-americano, sinto muitas saudades das pessoas com quem trabalhei em Portugal. Gostava de ter trazido comigo várias delas. É incrível o nível e a qualidade que conseguimos atingir com tão poucos recursos. A dedicação, a paixão e o esforço da nossa comunidade criativa são inigualáveis.

Pensa regressar?

Penso frequentemente em regressar. Gosto tanto de trabalhar nos Estados Unidos como de viver em Portugal. Quando vou a Portugal, fico perto da praia, nas Azenhas do Mar, um local que para mim é o paraíso. Sonho com o dia em que possa voltar e ficar mais tempo perto das pessoas mais importantes, do mar e da nossa comida, que é deliciosa.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Maria Oliveira assume direção de marketing da Heineken em Espanha

“Estou entusiasmada por poder dar o meu contributo num mercado como o espanhol e por poder trabalhar com um portefólio de marcas tão amplo e atrativo”, salienta Maria Oliveira (na foto), ex-diretora de marketing da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas

Maria Oliveira acaba de ser anunciada como a nova diretora de marketing da Heineken em Espanha. Cerca de quatro anos depois de ter assumido a direção de marketing da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, a ‘marketer’ portuguesa troca Lisboa por Madrid.

“Estou entusiasmada por poder dar o meu contributo num mercado como o espanhol e por poder trabalhar com um portefólio de marcas tão amplo e atrativo”, revela Maria Oliveira, citada em comunicado de imprensa. A diretora de marketing reporta diretamente a Etienne Strijp, presidente da Heineken Espanha.

Além da Heineken, vai trabalhar marcas como Cruzcampo, Amstel, El Águila, Desperados, El Alcázar, Ladrón de Manzanas, 18/70, Paulaner, Guinness, Lagunitas e Affligem. “Estou convencida que, juntamente com a fantástica equipa com que conto, conseguiremos grandes resultados em matéria de inovação”, refere Maria Oliveira, que ocupa o cargo deixado vago por Lucía López-Rúa, a nova diretora regional de comercio para o continente americano.

Formada em economia pela Universidade Nova de Lisboa, a ‘marketer’ inicia a carreira profissional na Unilever, em 2001, transitando em 2012 para a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas. Em 2021, assume a direção de marketing da empresa, sendo responsável pelas estratégias promocionais das marcas Sagres, Bohemia, Heineken, Luso, Castello, Desperados, Affligem, Guinness, Strongbow e Bandida do Pomar.

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A iServices tem os presentes ideias para os pais mais tech

O Dia do Pai é uma oportunidade especial para demonstrar carinho e gratidão por quem sempre esteve presente.

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Encontrar o presente perfeito pode ser um desafio, mas a iServices acredita que a tecnologia pode tornar este momento ainda mais especial. Seja para facilitar o dia a dia, apoiar os seus hobbies ou simplesmente surpreendê-lo com algo inovador, há sugestões que vão fazer toda a diferença.

Para o Pai desportivo

 

Se o pai lá de casa é fã de desporto, o Smartwatch iS é a escolha ideal. Este relógio inteligente permite acompanhar treinos, monitorizar a frequência cardíaca e receber notificações diretamente no pulso. É o aliado para um estilo de vida prático e saudável.

 

 

Para o Pai viajado
Para os pais que estão sempre em idas e vindas, há duas sugestões – o Carregador Magnético Wireless 3 em 1 e o Adaptador Universal de Viagem. O carregador permite alimentar simultaneamente o smartphone, smartwatch e auscultadores, com apenas um cabo e num gadget robusto que, depois de usado, se fecha num pequeno disco. Já o adaptador de viagem universal é compatível com várias tomadas internacionais, portanto um essencial para quem viaja com frequência.

 

Para o Pai que gosta de aventuras

 

Se tem um pai fã de acampar, de andar sempre a passear de um lado para o outro e que não pode ficar sem o seu café – a Máquina de Café Portátil iS. Com um design compacto e bateria, esta máquina permite preparar até 6 cafés quentes ou frios em qualquer lugar. Compatível com café moído e com as principais marcas do mercado, é um essencial para todos os que precisam do seu café para funcionar.

 

Para o Pai apaixonado por gadgets

 

Para quem gosta de acessórios tecnológicos e está sempre à procura da última novidade, o Smart Ring iS. Este anel inteligente monitoriza indicadores de saúde e atividade física, oferecendo tecnologia de ponta num design elegante e confortável que vai estar na ponta do seu dedo.

 

 

Para o Pai distraído

 

A Smart Tag é um presente perfeito para os pais que têm aquela tendência de nunca saber exatamente onde está a carteira, ou as chaves, ou o animal de estimação lá de casa… Este pequeno dispositivo permite localizar facilmente todos estes objetos essenciais.

 

 

Estas são apenas algumas das muitas opções disponíveis na iServices. Visite uma das lojas e descubra o presente ideal para o seu pai, combinando tecnologia, inovação e praticidade num só gesto. Porque um bom presente é aquele que faz a diferença no dia a dia!

 

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FOTO ANTHONY SEKLAOUI
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Campanha da Moët & Chandon apresenta Pharrell Williams como embaixador da marca (com vídeo)

A campanha da Convoy, agência francesa de estratégia de marca, conteúdos criativos e inovação, inclui digital, imprensa e publicidade exterior, e retrata Pharrell Williams (na foto) como o amigo que leva o champanhe nas festas de aniversário

A colaboração de Pharrel Williams com a Moët & Chandon, para o lançamento da Moët & Chandon Pharrell Williams Limited Edition, é promovida com uma campanha publicitária multimeios, que apresenta o artista como embaixador da marca, ao representá-lo como o amigo que leva o champanhe nas festas de aniversário.

O ponto de partida da parceria nesta edição especial e, consequentemente, da campanha publicitária é a ideia da celebração dos aniversários. Neste contexto, o vídeo de 45 segundos conta a história de Pharrell Williams e dos amigos, que se preparam para ir a uma festa de aniversário, num apartamento no coração de Paris.

FOTO ANTHONY SEKLAOUI

A narrativa apresenta os diferentes perfis de amigos, que habitualmente são parte de uma festa de aniversário: o que chega tarde, o que trata do bolo, o que escolhe as flores e o que leva os balões. Pharrell Williams surge como o amigo que leva o champanhe. “A melhor parte de um aniversário são as pessoas que querem celebrá-lo connosco”, defende Pharrell Williams, citado em comunicado de imprensa, revelando que “quando tinha idade suficiente para brindar com champagne pela primeira vez, a Moët & Chandon era a minha referência. Suponho que é apenas uma tradição, é o ritual.”

A campanha que inclui digital, imprensa e publicidade exterior é da responsabilidade de Juan Costa Paz e Nordine Benotmane, cofundadores e diretor criativo executivo e diretor de design, respetivamente, da Convoy, agência francesa de estratégia de marca, conteúdos criativos e inovação. O realizador Bardia Zeinali, da produtora norte-americana Anonymous Content, assina o vídeo, enquanto o fotógrafo de moda francês Anthony Seklaoui é o responsável pelas fotografias.

FOTO ANTHONY SEKLAOUI

A campanha é parte do lançamento de uma edição especial, com um design que recupera o arco que é usado no gargalo da garrafa em 1889. O arco, que simboliza união, generosidade, alegria e surpresa, é um dos elementos-chave desta coleção, em que o gargalo e a caixa da garrafa estão ‘vestidos’ de dourado, azul meia-noite, vermelho profundo, bem como branco, no caso da variedade Néctar Impérial Rosé. Pharrell Williams faz a personalização, assinando a garrafa e a caixa com letras pontilhadas a branco, semelhantes a pérolas. O habitual selo vermelho da garrafa é transformado num monograma pérola, com as iniciais, PW.

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Ana Guiomar é a nova cara do Intermarché (com vídeo)

A atriz e apresentadora, que protagoniza a nova campanha digital da marca (na foto), vai dar a cara pelo retalhista ao longo do ano. “Estrategicamente, é uma escolha que garante à marca um forte alcance digital”, diz Mário Costa, diretor-geral do Intermarché

Ana Guiomar é a nova embaixadora do Intermarché, protagonizando a campanha digital ‘Juntos Vivemos Felizes Para Sempre’, que o retalhista está a divulgar nas redes sociais. A atriz e apresentadora, que é agenciada pela Glam, também é a estrela dos anúncios da estratégia promocional da marca francesa para 2025.

“Estrategicamente, é uma escolha que garante à marca um forte alcance digital”, reconhece Mário Costa, diretor-geral do Intermarché, citado em comunicado de imprensa. Com a contratação de Ana Guiomar, a empresa pretende reforçar a proximidade dos consumidores com a marca.

“A escolha enquadra-se em diferentes dimensões. Criativamente e emocionalmente, permitiu-nos, nesta fase de lançamento, aguçar a curiosidade dos consumidores em torno desta parceria, que reflete a relação de proximidade, confiança e compromisso que construímos diariamente com os nossos clientes”, salienta Mário Costa.

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Audiências mensais: ‘Pay-TV’ atinge o valor mais elevado desde outubro

Nos canais em aberto, o destaque vai para o período do ‘prime-time’ que a TVI recupera, depois de a SIC ter levado a melhor durante o mês de janeiro. É no segundo ‘prime-time’ que a TVI consegue uma maior diferença face à SIC

A análise de audiências de televisão da agência de meios Initiative, que integra o grupo Mediabrands, revela que em fevereiro o consumo televisivo regista uma diminuição de 1,2 pontos percentuais face ao mês de janeiro.

Contudo, comparando com o mês de fevereiro em 2024, o consumo televisivo aumenta dois pontos percentuais. Entre os canais FTA (RTP1, SIC e TVI), em fevereiro, todos registam uma diminuição do ‘share’.

A TVI, com uma quota de mercado de 15,3% (menos 0,2 pontos percentuais face a janeiro), mantém a liderança seguida da SIC, que com um ‘share’ de 13,7% (menos um ponto percentual face a janeiro) ocupa a segunda posição. É o canal que verifica a maior diminuição depois de, no último mês, com a transmissão da Final Four da Taça da Liga, ter registado bons níveis de audiência.

A RTP1 fica na terceira posição com um ‘share’ de 11% (menos 0,3 pontos percentuais face a janeiro). As tipologias ‘cabo’ e ‘outros’ (visionamento em diferido de alguns canais não auditados e outras utilizações de televisão, como ‘streaming’ ou consolas), são as mais beneficiadas durante o mês de fevereiro, tendo verificado um aumento de 1,5 pontos percentuais e 0,3 pontos percentuais face a janeiro, respetivamente.

 

 

Em fevereiro, o crescimento da ‘pay-TV’ para os 40,9% (mais 1,5 pontos percentuais face a janeiro), o valor mais elevado desde outubro, deve-se sobretudo ao crescimento dos canais de informação (CMTV, CNN Portugal, SIC Notícias e Now).

A CMTV é o canal que regista o maior aumento, reforçando a posição de canal preferido dos portugueses no cabo. A instabilidade política e o funeral de Pinto de Costa contribuem para o crescimento.

No caso da CMTV, da CNN Portugal e do Now, o dia 17 de fevereiro, marcado pelo funeral de Pinto da Costa e por um sismo na região de Lisboa, é o dia do mês com o ‘share’ mais elevado. Para além destes canais, destaque ainda para o Star Movies, que, com mais dois pontos percentuais face a janeiro, sobe ao top 10 dos canais de cabo mais vistos do mês.

 

 

Em fevereiro, o programa mais visto é o jogo de futebol para a Taça de Portugal, entre o SL Benfica e o SC Braga. A partida tem uma audiência média de 1 milhão e 487 mil telespectadores (vs. 1 milhão e 457 mil do Gil Vicente FC x Sporting CP), o que representa um ‘share’ de 28,4% (vs. 28,2% do Gil Vicente FC x Sporting CP).

Na segunda posição surge o ‘Isto É Gozar Com Quem Trabalha’, programa humorístico apresentado por Ricardo Araújo Pereira, com uma audiência média de 985 mil telespectadores, o que equivale a um ‘share’ de 18,2%.

O concurso ‘O Preço Certo’, com uma audiência média de 922 mil telespectadores e um ‘share’ de 20,1%, completa o pódio de programas mais vistos do mês. A gala do 32º aniversário da TVI surge na quarta posição, com uma audiência média de 912 mil telespectadores e um ‘share’ de 24,3%.

 

 

Em relação às audiências por período horário, no mês de fevereiro, a SIC lidera apenas durante o período do almoço com a transmissão do ‘Primeiro Jornal, com 20,4% de ‘share’ (face aos 17,8% da TVI). A RTP1 lidera apenas durante o pré-‘prime’ com a transmissão do programa ‘O Preço Certo’, com um ‘share’ de 15,8% (vs. 14,6% da TVI).

Nos restantes períodos (manhã, tarde, ‘prime-time’ e ‘late night’), a TVI lidera, no entanto, o destaque vai para o período do ‘prime-time’ que a TVI recupera, depois de a SIC ter levado a melhor durante o mês de janeiro. É no segundo ‘prime-time’ que a TVI consegue uma maior diferença face à SIC (16,1% da TVI vs. 14,9% da SIC).

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