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‘O Facebook é uma nova forma de comunicar’

Integrar o Facebook na restante comunicação,

Rui Oliveira Marques
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‘O Facebook é uma nova forma de comunicar’

Integrar o Facebook na restante comunicação,

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Integrar o Facebook na restante comunicação, ser transparente, estar preparado para o diálogo e criar conteúdos especiais é a fórmula apontada por Diego Oliva para que as marcas obtenham um bom desempenho nesta rede social. O director comercial do Facebook para o Sul da Europa, ao lado de Irene Cano, responsável pelo mercado português, explica o que o gigante pretende dos anunciantes nacionais.

Meios & Publicidade: Dirige os vários mercados da Europa do Sul. Existe algum traço distintivo nos utilizadores e nos anunciantes portugueses?

Diego Oliva (DO): Os utilizadores portugueses, quando se compara com os de outros países, são mais activos. Há mais participação e engagement. Temos em Portugal mais de dois milhões de utilizadores activos, dos quais cerca de 60 por cento regressam todos os dias a Facebook.com, enquanto a nossa média mundial é de 50 por cento. São muito activos. Em termos de anunciantes já temos centenas de milhar que vão a Facebook.com e compram publicidade com os seus cartões de crédito. Agora que estamos a anunciar o lançamento das nossas operações comerciais, com o apoio de Irene Cano, que é responsável por Portugal e Espanha, vamos de uma maneira mais pró-activa conhecer melhor as grandes marcas e os grandes anunciantes portugueses. Queremos ter uma relação com os cem ou duzentos maiores anunciantes e respectivas agências de meios.

M&P: Qual é o melhor exemplo de presença de uma marca no Facebook?

DO: As melhores acções ou aquelas que têm melhores resultados são aquelas em que há uma conjugação de vários factores. Em primeiro lugar, as marcas usam o Facebook não isoladamente mas como parte da estratégia global, está integrado na sua comunicação e representa e reflecte o que é a marca. Depois, há transparência e diálogo com os utilizadores. Há disponibilidade para ouvi-los e dirigir-lhes mensagens de uma forma directa e onde se acrescenta valor à experiência. Dá-se sentido de comunidade à marca e oferecem-se conteúdos especiais em termos de entretenimento ou de coisas úteis que melhoram a experiência com o utilizador. Se se combinam estes factores com a honestidade as campanhas correm bem.

M&P: As empresas parecem estar obcecadas em ter um número elevado de fãs ou de seguidores. Deve ser essa a prioridade da presença de marcas no Facebook?

DO: Se se trata de um marca de grande consumo interessa ter milhões de fãs ou de ligações, mas se falamos de um negócio de nicho como a Royal Opera House de Londres não interessa chegar a todos. O objectivo de uma PME ou de um restaurante é muito diferente do do McDonald’s. É preciso ser muito fiel ao ADN da marca. As pessoas ligam-se ao que conhecem e querem ter uma relação honesta com alguém que as escute. Para fazer parte do social graph [expressão usada pelo Facebook para definir o mapeamento das pessoas e com quem elas se relacionam] tem de existir o compromisso de clareza e de transparência para que as pessoas estejam dispostas a permitir que as marcas entrem nas suas vidas.

M&P: Quais os erros que as marcas comentem com maior frequência?

DO: Como havia a tradição de fazer publicidade de uma forma unidireccional, apesar de se saber que o Facebook é um meio diferente, usa-se uma abordagem e um enfoque semelhante ao da publicidade tradicional. É preciso modelar a comunicação e a mensagem, aceitando o facto de que se vai ter uma resposta e que é preciso estar preparado para o diálogo. Outro ponto importante é que as marcas quando começam a fazer algo, não podem estar à espera da perfeição logo na sua estreia no Facebook. Isso não vai acontecer. Esta é uma nova forma de comunicar. As marcas devem começar a fazer alguma coisa, para aprender, escutar e melhorar passo-a-passo. Se se fica à espera até se conseguir fazer tudo de uma forma perfeita vão chegar tarde ao Facebook. É preciso começar o mais cedo possível e entrar nesta conversação sem medo.

M&P: Que marcas estão a ter um bom percurso no Facebook?

DO: Temos clientes, como a Vitaminwater, o Starbucks ou a Unilever, que estão a fazer coisas interessantes e ambiciosas. Em Portugal também já temos coisas interessantes da TMN ou da Nike Portugal. A Nike, por exemplo, fez há duas semanas um lançamento global da sua nova campanha de publicidade associada ao Mundial.

M&P: Há marcas que têm perfil no Facebook com milhares de fãs, mas até aqui não vos deram nem um euro. Por que devem aproximar-se do departamento comercial do Facebook?

Irene Cano (IC): Depende sempre dos objectivos. Um dos erros que se comete quando se quer entrar no Facebook é não ter os objectivos claros e se tenta estar no Facebook a qualquer preço. No Facebook pode-se fazer quase tudo, de acordo com os objectivos da marca. Podemos trabalhar notoriedade como em qualquer outro portal, mas também podemos capitalizar essa notoriedade para a compra. Podemos também gerar fidelidade, que é uma coisa que é difícil nos dias de hoje na internet.

M&P: Qual o papel reservado às agências?

IC: As agências tem o expertise tanto de campanhas CPC [custo por clique] como de CPM [custo por mil]. Conhecem todas as técnicas de display porque trabalham com as principais marcas de Portugal. Além disso, estão a optimizar campanhas nos motores de busca. Actualmente muitas agências têm uma área que costumam chamar de new media, de novos meios ou de redes sociais e estão também a especializar-se nesta área. Por isso, devem ser as grandes aliadas das principais marcas.

M&P: Como é que as marcas podem aproveitar todo a informação que o Facebook tem sobre os seus utilizadores?

IC: As marcas conhecem o target a que querem chegar. Nós permitimos chegar aos targets, não através de audiências segmentadas, mas através de audiências reais. O Facebook baseia-se no true identity, isto é, na identidade e nos dados reais dos seus utilizadores. Segmentamos, por isso, um grupo de pessoas reais a que uma marca quer chegar. Em mais nenhum sítio se consegue chegar a perfis de pessoas reais. Quem está por detrás são realmente as pessoas que a marca quer impactar.

M&P: Do ponto de vista do negócio quais são os seus objectivos para o mercado nacional?

IC: Chegar nos próximos meses às principais marcas do país. Vamos, pelo menos, contacta-las e tentar que se aproximem do Facebook. Queremos apresentar as vantagens do Facebook enquanto plataforma para comunicarem com os seus potenciais clientes.

M&P: Em termos concretos…

IC: É difícil avançar porque ainda estamos a começar. Além disso, não podemos divulgar dados de negócio a nível local. Os únicos dados que demos foi que no ano passado chegámos ao break-even.

M&P: Como funciona a equipa que está em Madrid?

IC: A equipa do escritório de Madrid tem um grupo de vendedores que trabalham directamente com as agências e depois existe uma equipa de directores de contas ou account managers que gerem essas contas. Vamos replicar este modelo em Portugal. Vamos visitar todos os clientes que pretendam ou que já estão no Facebook e ter depois uma equipa de account managers que trabalhem essas contas.

M&P: É a primeira vez que está em contacto com a realidade dos anunciantes portugueses?

IC: Não. Trabalhei quase seis anos no Google e durante a segunda etapa do meu percurso no Google assumi as funções de directora de agências para Espanha e Portugal. Por isso, conheço um pouco o mercado e tenho já relação com algumas das principais agências.

M&P: O Google veio democratizar o acesso dos negócios mais pequenos à publicidade digital. O Facebook também quer dar cartas nesta área ou o foco são os grandes anunciantes?

IC: Pode-se entrar no Facebook em cinco minutos. Cria-se uma página, faz-se publicidade connosco através de um tutorial e, em cinco minutos, pode-se ter uma campanha em Facebook. Se se trata de uma grande empresa, que tem a sua agência criativa e a sua central de meios, podemos facilitar a experiência porque não quer chegar a 400 usuários mas sim a quatro milhões. A internet demonstrou ser um meio rentável e medível. Há negócio para todos. No entanto, acredito que o Facebook tem mais oportunidades.

M&P: Quem deve liderar a presença das marcas nas redes sociais?

DO: Depende sempre dos objectivos. Uma coisa é um restaurante em Lisboa, outra é uma empresa global. Mas também é diferente se se quer estar no Facebook como espaço para manter um diálogo ou para manter um serviço de atendimento ao cliente, para fazer acções marketing directo ou para aumentar a notoriedade. Dependendo do que se quer fazer, haverá mais ou menos recursos. As empresas têm diferentes níveis, focos e estados de desenvolvimento. Uns têm uma equipa maior outros menor. Uns delegam mais nas agências do que outros.

M&P: Uma grande empresa deve ter um director ou um responsável para as redes sociais?

DO: Mais do que pensar em títulos, deve-se pensar nos objectivos. Se se quer criar relações a longo prazo, quem vai ser responsável pela voz da marca? Há agências que são muito boas e podem fazê-lo ou então entregar a tarefa a nível interno a alguém que seja especialista na equipa de comunicação e marketing. Não existe uma fórmula única.

M&P: O Facebook tem sido usado pelos meios de comunicação social como uma ferramenta para gerar tráfego. Mas percebe-se que não querem ficar por aqui. Recentemente anunciaram a possibilidade de integração dos comentários dos sites de jornais no Facebook…

DO: É verdade. Fizemos um lançamento importante no F8, a apresentação de inovações que decorreu há semanas em Califórnia. Estamos a ser fiéis à nossa organização, isto é, que através das tecnologias as pessoas partilhem e se liguem, independentemente de onde se encontram. O nosso objectivo não é que toda as pessoas vão a Facebook.com e aí partilhem informações, mas sim dar a oportunidade para que partilhem em qualquer lugar. Por exemplos, nos principais portais ou jornais, existe a oportunidade de implementar linhas de código muito simples que permitem ligarem-se com os nossos utilizadores. Os utilizadores, que vão aos sites e querem ter uma experiência personalizada, poderão ver que os seus amigos leram o artigo sobre Roland Garros ou sobre tecnologia. Um canal de televisão pode fazer live streaming em tempo real, enquanto as pessoas partilham online os seus comentários sobre o que se está a passar. Já o fizemos quando Obama tomou posse, aquando do funeral de Michael Jackson, em concertos e em muitas partidas de futebol e de basquetebol. Os utilizadores vêem o mesmo conteúdo e partilham a sua experiência. Mais uma vez, não precisa de ser no Facebook, pode ser nas páginas dos jornais ou das estações de televisão.

Sobre o autorRui Oliveira Marques

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Nike homenageia Rafael Nadal em filme publicitário (com vídeo)

A campanha (na foto), que é uma homenagem aos 23 anos de carreira do ex-tenista e é narrada pelo cofundador da Nike, Phil Knight, foi criada em colaboração com a Wieden & Kennedy London. O filme publicitário é realizado pelo dinamarquês Martin de Thurah

A Nike acaba de lançar uma campanha que homenageia a carreira de Rafael Nadal, que disputou o último jogo da carreira profissional na Taça Davis. A campanha, intitulada ‘Greatness’, é uma colaboração entre a equipa criativa da Nike e a agência criativa Wieden & Kennedy London. O filme publicitário é realizado pelo dinamarquês Martin de Thurah.

A campanha, que é uma homenagem cinematográfica aos 23 anos de carreira do ex-tenista, é narrada pelo cofundador da Nike, Phil Knight. O filme revisita o percurso profissional de Rafael Nadal, que conquistou 22 títulos do Grand Slam, 92 títulos de carreira, duas medalhas de ouro olímpicas e mais de mil vitórias em partidas individuais.

O anúncio também apresenta o lado filantrópico do desportista espanhol, que criou a Fundação Rafa Nadal, uma instituição que apoia jovens através do desporto, em parceria com a Rafa Nadal Academy. O ex-tenista, que é atleta da Nike desde os 13 anos, tem trabalhado em colaboração com as equipas de produto da marca ao longo da carreira para criar modelos de calçado e vestuário que refletem a evolução do seu jogo e estilo.

A Nike não é, no entanto, a única marca a homenagear a carreira de Rafael Nadal. A Telefónica, um dos principais patrocinadores do tenista espanhol, lança, através da Movistar, a campanha ‘Qué Suerte Hemos Tenido’. O guião, de autoria da agência interna da Telefónica, gira em torno do conceito de sorte, elogiando o desportista pelas alegrias desportivas que deu aos espanhóis.

O filme publicitário está a ser divulgado no serviço de ‘streaming’ da operadora, a Movistar Plus, em formato de reportagem especial, fazendo uma retrospetiva da carreira do desportista, nascido em Manacor, em 1986, ao longo dos anos.

Entre as empresas que apoiam Rafael Nadal está também a Kia. A fabricante automóvel sul-coreana nomeou o ex-tenista embaixador mundial da marca em 2006. O contrato, entretanto prolongado, estende-se até 2025. Antes de anunciar o fim da carreira, o atleta também renovou os compromissos com várias empresas espanholas, como é o caso da Telefónica e do Banco Santander.

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Marktest lança serviço de medição de áudio digital

“Com o Pod_Scope Rank, teremos uma medição independente e auditada para o universo dos podcasts, o que trará mais informação e conhecimento para todos os players da indústria”, afirma José Manuel Oliveira, CEO da Marktest, citado em comunicado de imprensa

Pod_Scope é o novo serviço de medição de áudio digital que a Marktest está a lançar. A Bauer Media Audio Portugal, a Impresa, o Observador e o Grupo Renascença Multimédia integram o projeto, que dá origem um ranking mensal de podcasts.

A listagem é elaborada a partir da análise do número de ‘downloads’ acumulados do mês, de ‘downloads’ médios por semana e de ‘elisteners’ médios por semana. O Pod_Scope Rank inclui também dados de caracterização dos títulos, incluindo o género temático, o nome do ‘publisher’ e o número de novos episódios lançados desde o ranking anterior.

“Este lançamento é um marco importante para o mercado de áudio em Portugal. Com o Pod_Scope Rank, teremos uma medição independente e auditada para o universo dos podcasts, o que trará mais informação e conhecimento sobre estas plataformas para todos os ‘players’ da indústria dos media”, afirma José Manuel Oliveira, CEO da Marktest, citado em comunicado de imprensa.

Segundo o documento, o serviço pode ser subscrito por todos os operadores de ‘podcasting’ a operar no mercado nacional “que utilizem plataformas de distribuição com os requisitos técnicos necessários e adiram aos critérios de contabilização de podcasts do IAB [Interactive Advertising Bureau]”.

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Solução inovadora portuguesa promete revolucionar o futuro da comunicação empresarial

Registered Message é o nome do serviço disponibilizado pela E-goi que entrega a mesma eficiência das cartas registadas e que promete uma economia de 95% ao desmaterializar o correio tradicional.

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Num escritório no coração de Matosinhos, a equipa da E-goi, empresa portuguesa líder em automação de marketing omnichannel, está a redefinir o futuro da comunicação corporativa. Um dos seus produtos, o Registered Message, promete transformar processos que há décadas permaneciam inalterados.

“Imaginem um mundo onde as cartas registadas são coisa do passado”, explica Miguel Azevedo, Product Manager da E-goi. “É exatamente isso que propomos com este serviço inovador”.

O Registered Message é uma solução digital que permite às empresas enviar comunicações importantes por email e sms, de forma segura e rastreável, em alternativa ao correio registado tradicional. Também chamadas “mensagens registadas”, estas comunicações transacionais enquadram-se no envio de notificações de pagamento, alertas de informações processuais e outros documentos oficiais, via email ou sms, com carácter legal. Mas o que significa isto, na prática?

Desmaterialização: O Fim das Cartas Registadas

Para muitas empresas, o envio de cartas registadas tem sido um processo demorado e custoso. A Credibom, uma instituição financeira líder em Portugal, era uma dessas empresas até recentemente, quando passou a utilizar o serviço Registered Message da E-goi para o envio das suas comunicações.

A instituição financeira trocou o envio das suas tradicionais cartas registadas físicas pelo Registered Message, ferramenta que possibilita a redução de, aproximadamente,  93,4% dos custos com este. Uma mais-valia que trouxe mais eficiência e menos gastos.

Além de simplificar o envio de mensagens, este tipo de comunicação também tem um impacto ambiental positivo ao reduzir significativamente o uso de papel.

Prova de Comunicação: Um Selo Digital de Confiança

Mas e quanto à segurança e validade legal destas comunicações digitais? É aqui que o Registered Message realmente se destaca.

“Cada mensagem enviada através do E-goi Registered Message recebe um selo de certificação da Multicert. Isto fornece uma prova irrefutável de que a comunicação foi enviada, recebida e, em muitos casos, lida pelo destinatário”, destaca Miguel Azevedo.

Este recurso tem-se mostrado particularmente valioso para empresas que lidam com comunicações sensíveis, como notificações de dívidas ou avisos de corte de serviços.

Gestão de Alterações Contratuais: Mais Eficiência para Empresas

Para grandes corporações, a gestão de alterações contratuais sempre foi um desafio logístico, mas com a nova solução da E-goi, isso já não será um problema.

“Com o Registered Message, é possível enviar atualizações contratuais para milhares de clientes de uma só vez, com a certeza de que cada interação será registada e armazenada”, conta Miguel Azevedo.

Olhando para o Futuro

Enquanto o sol se põe sobre Matosinhos, a equipa da E-goi continua a trabalhar, impulsionada pela visão de um futuro digital mais eficiente e seguro.

“O Registered Message é apenas uma das muitas soluções da E-goi”, conclui Miguel Azevedo. “Estamos constantemente a inovar, procurando novas formas de tornar a comunicação empresarial mais eficaz, segura e sustentável.”

À medida que mais empresas adotam soluções como o Registered Message, fica claro que o futuro da comunicação corporativa já chegou. E, pelo que parece, esse futuro é digital, eficiente e, acima de tudo, português.

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68% dos marketers não estão a atingir agregados familiares unipessoais

De acordo com o estudo Marketer’s Toolkit 2025 do WARC, os marketers estão a viver na ‘era da atomização’, em que as novas tecnologias estão a criar um período de isolamento em massa, que incluem o excesso de personalização e de estilização, bem como de dependência da tecnologia

O número de agregados familiares unipessoais está a aumentar, mas mais de metade (68%) dos profissionais de marketing parece estar a perder a oportunidade de mercado que advém deste grupo demográfico, de acordo com o estudo Marketer’s Toolkit 2025 do WARC (World Advertising Research Center).

Segundo o estudo, que tem por base inquéritos a cerca de mil profissionais de marketing de todo o mundo, entrevistas com especialistas e análises da própria equipa do WARC, os marketers estão a viver na ‘era da atomização’, em que as novas tecnologias estão a criar um período de isolamento em massa. As peculiaridades desta situação incluem o excesso de personalização e de estilização, bem como de dependência da tecnologia.

A análise do WARC revela que em 2023, os agregados familiares com uma só pessoa representavam aproximadamente 20% do total de agregados familiares em todo o mundo. Prevê-se que esta percentagem aumente para 48%, até 2040, ultrapassando a taxa de crescimento de todos os outros tipos de agregados familiares.

O WARC argumenta que este facto está a criar uma oportunidade para as marcas adaptarem os produtos e as mensagens aos consumidores individuais, de modo a responderem às suas necessidades e a estabelecerem uma ligação através de mensagens que se enquadrem no seu estilo de vida.

O estudo revela também que 65% dos profissionais de marketing preveem uma melhoria das condições do mercado em 2025, com uma maior confiança nos gastos dos consumidores, o que conduzirá a uma mudança de abordagem, para um posicionamento orientado para o valor, em vez dos descontos.

“Embora seja improvável um crescimento rápido a nível mundial em 2025, há razões para esperar uma maior estabilidade do que a registada nos últimos anos, à medida que os bancos centrais recuperam o controlo da inflação e as taxas de juro diminuem. O WARC prevê que o investimento publicitário mundial aumente para 1,15 biliões de dólares no próximo ano”, adianta Aditya Kishore, diretor de ‘insight’ do WARC.

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Beatriz Mesquita lidera gestão de talentos e desenvolvimento de negócio da Global

“Temos o objetivo de continuar a criar campanhas autênticas e inovadoras, com a criatividade sempre em mente, para as marcas e para os influenciadores com os quais trabalhamos”, afirma ao M&P Beatriz Mesquita (na foto)

Beatriz Mesquita acaba de assumir a gestão de talentos e desenvolvimento de negócio da Global, reforçando a equipa da agência de comunicação, relações públicas e estratégia digital. A nova responsável substitui Gonçalo Castilho Pernas, novo diretor de produção da Showbees.

A experiência em marketing de influência em Portugal e no estrangeiro revelou-se decisiva para a contratação, numa altura em que a agência liderada por Isabel Jorge de Carvalho procura expandir uma área de negócio que, há um ano, representava 10% do volume de negócios da agência.

“Temos o objetivo de continuar a criar campanhas autênticas e inovadoras, com a criatividade sempre em mente, para as marcas e para os influenciadores com os quais trabalhamos”, afirma Beatriz Mesquita, em declarações ao M&P.

Licenciada em comunicação e multimédia pela Universidade Lusíada, Beatriz Mesquita trabalha em comunicação e assessoria de imprensa desde 2011. Em 2018, enquanto comunicava a Dockers, marca do grupo Levi Strauss & Co, dá os primeiros passos no marketing de influência.

Em 2021, muda-se para o YoungNetwork Group, assumindo a coordenação da comunicação e do marketing de influência do grupo. Depois de uma passagem pela Media.Monks, em Amesterdão, onde desempenha o cargo de gestora de marketing de influência, regressa a Portugal.

Na IF Comunicação, acumula a liderança do departamento de marketing de influência da agência com a assessoria de imprensa a marcas e empresas, entre maio de 2022 e novembro de 2024.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Há dois finalistas nacionais nos Eurobest Awards 2024

Das 20 candidaturas apresentadas ao festival europeu de criatividade e comunicação publicitária, apenas duas podem conquistar prémios. A Dentsu está na ‘shortlist’ com a campanha para a Visa e a Bar Ogilvy pela que concebeu para a Meo

A Bar Ogilvy e a Dentsu Creative são finalistas nos Eurobest Awards 2024. Das 20 candidaturas apresentadas por agências nacionais, as duas agências são as únicas na corrida ao Grande Prémio e aos prémios de Ouro, Bronze ou Prata, nas categorias em que estão nomeadas.

A Bar Ogilvy é finalista na categoria Direct Shortlist, na subcategoria Use Of Humor, com a campanha ‘Filhos do Euro’, da Meo, que divulga uma oferta comercial da operadora. A continuação da campanha ‘Faz Amor Pelo Amor à Seleção’, que incentivava o aumento da natalidade, é a única finalista da categoria.

A Dentsu Creative é um dos finalistas da categoria Entertainment, na subcategoria Diversity & Inclusion In Sport, com a campanha ‘Drawn To Equality’, criada para a Visa e que acaba de ser reconhecida com duas Pratas nos Clio Sports Awards 2024. Divulgada no jornal A Bola, é marcada pela inclusão de uma personagem feminina na tira de banda desenhada que a publicação desportiva apresenta diariamente.

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Audiências semanais: cabo é o único em queda

Na semana de 18 a 24 de novembro, dois jogos de futebol e o ‘Telejornal’ da RTP1, são os programas mais vistos. O consumo global de televisão aumenta ligeiramente, registando um aumento de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão aumenta de forma ligeira esta semana cerca de quatro minutos por dia face à semana anterior, sendo agora de cinco horas e trinta e quatro minutos diárias, face à semana anterior.

Nas contas do ‘share’ de audiência, a RTP1 e o ‘outros’ (visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) reforçam o valor do seu ‘share’, a SIC e a TVI mantêm o valor da semana anterior, e o cabo é o único canal que regista uma queda da quota de audiência esta semana.

Com o reforço do ‘share’, a RTP1 tem agora 12,4%. A SIC, que mantém o valor que já tinha, continua com 14,0% de ‘share’ e o mesmo acontece com a TVI, que mantém os mesmos 15,5% de quota que já detinha. O cabo desce esta semana até aos 39,1% de quota de audiência, ao contrário do que se verifica com o ‘outros’, que reforça e tem agora 17,9% de quota semanal.

No top 10 dos canais mais vistos do cabo, a SIC Notícias está de regresso ao pódio, que continua a ter nos primeiros lugares a CMTV e a CNN Portugal. Nas posições que se seguem estão os canais Star Channel, Hollywood, Globo, SIC Mulher e Star Movies. Na posição seguinte, destaque para o regresso do Canal 11 à tabela dos mais vistos da semana. A fechar este top 10 encontra-se o V+, antigo TVI Reality.

Esta semana há dose dupla de futebol no topo da tabela da programação global, com a liderança a ser ocupada pela transmissão de ‘Futebol – Liga das Nações/Croácia X Portugal’, feita pela RTP1, e a posição seguinte a pertencer a ‘Futebol – Taça de Portugal Generali Tranquilidade/Benfica X Estrela da Amadora’, também transmitido na RTP1. Seguem-se o ‘Telejornal’, da RTP1, o ‘Jornal da Noite’ da SIC e ainda o reality show da TVI ‘Secret Story’.

O programa informativo ‘Grande Jornal – Noite’, da CMTV, lidera o top dos conteúdos mais vistos da oferta do cabo, sendo seguido por ‘Grande Jornal – Tarde’ e pelo ‘Jornal 7’. Nas restantes posições encontram-se o desportivo ‘Golos: Segunda Parte/Moreirense X FC Porto/Ipswich Town X Manchester Utd’ e o ‘Jornal de Portugal’, ambos conteúdos da CMTV.

 

Data Insights, Havas Media Network

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Trabalhadores da TIN ainda não receberam salário de outubro

“Esta situação, que se prolonga há demasiado tempo, é lamentável. As dificuldades têm sido ainda maiores no que toca aos subsídios”, assume a administração da Trust in News em comunicado

Os trabalhadores da Trust in News (TIN) ainda não receberam os salários de outubro. A administração da empresa comprometeu-se a iniciar o pagamento a 19 de novembro mas, até ao momento, nenhum dos colaboradores contactados pelo M&P tinha a situação regularizada, existindo também subsídios de alimentação e férias por liquidar.

Luís Delgado, proprietário da editora responsável pela publicação de títulos como Visão, Exame, Caras, TV Mais e Prima, contactado pelo M&P, remete as explicações para o comunicado público que a administração da TIN divulgou a 18 de novembro, sem adiantar mais pormenores.

“A administração tem feito todos os esforços para manter em dia os salários e subsídios de todos os trabalhadores, algo que, infelizmente, ainda não conseguiu cumprir integralmente. Esta situação, que se prolonga há demasiado tempo, é lamentável. As dificuldades têm sido ainda maiores no que toca aos subsídios”, refere o documento.

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Publicidade exterior falsa promove nova coleção da Lions of Porches

A campanha digital (na foto), que está a ser divulgada nas redes sociais da marca, aposta no elemento surpresa e no impacto visual da publicidade exterior falsa

A Lion of Porches está a lançar a sua primeira campanha com publicidade exterior falsa (‘Fake Out Of Home’), em que elementos digitais são representados no mundo real, através de realidade aumentada, para promover a coleção cápsula Lion of Porches x FDI – Portugal.

A campanha, que está a ser divulgada nas redes sociais da marca, aposta no elemento surpresa e no impacto visual da publicidade exterior falsa para captar a atenção do público.

No filme publicitário, turistas que se encontram num passeio de barco pelo rio Tejo são surpreendidos pela aparição de um modelo gigante do casaco técnico, uma das peças de destaque da coleção. A peça surge na água e transforma o cenário ao congelar o rio, enquanto os turistas gravam o acontecimento. De acordo com a marca, citada em comunicado, “o anúncio pretende representar o espírito dos desportos de inverno e refletir a capacidade de inovação da Lion of Porches e o seu espírito vanguardista”.


A nova coleção, desenvolvida em Portugal e em parceria com a Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDI), é concebida para os atletas das seleções nacionais de desportos de inverno e para aqueles que irão participar nas qualificações para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026. A linha de edição limitada está disponível em lojas selecionadas – NorteShopping, loja de rua de Braga, Centro Comercial Amoreiras e Vasco da Gama em Lisboa, e na loja da Covilhã, além da plataforma online da Lion of Porches.

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Jaguar faz anúncio sem carro (com vídeo)

Alegada “wokeness” da campanha (na foto) e reposicionamento para um público mais jovem e diverso é alvo de críticas. Em declarações ao Financial Times, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, defende o distanciamento da empresa dos “estereótipos tradicionais da indústria automóvel”

A Jaguar está a ser alvo de críticas, após lançar a campanha que dá a conhecer a nova imagem da marca, que a empresa de automóveis considera “destemida, exuberante e atraente”. Tendo em conta as reações nas redes sociais, no entanto, a melhor palavra para a descrever é “polarizadora”.

A marca britânica de automóveis lançou o ‘rebranding’ a par da nova campanha ‘Copy Nothing’, que está a dividir opiniões nas redes sociais, com a Jaguar a ser criticada por ser “woke” e “desequilibrada” devido ao anúncio, que mostra pessoas de etnias diversas e de todas as idades, num ambiente de ficção científica com cores vibrantes .

O filme publicitário apresenta um elenco de pessoas vestidas com roupas futuristas, mas não aparece um único carro da marca. O objetivo da Jaguar com a campanha e a nova imagem, é afastar-se do tradicional e antiquado, que tem como herança, para abraçar valores mais inclusivos, disruptivos e modernos.

Uma das cenas do anúncio mostra um homem a apagar com com um pincel de tinta branca as palavras ‘delete ordinary’. Outra cena mostra uma mulher com um martelo, acompanhada pela frase ‘break moulds’.

A reação levanta questões sobre se a nova marca, destinada a apelar a um público mais jovem e mais diversificado, corre o risco de alienar os clientes fiéis da marca.

Entre as pessoas que ridicularizam o anúncio nas redes sociais, encontra-se o CEO da Tesla e proprietário do X, Elon Musk, que questiona: “vendem carros?”, uma referência ao facto de o vídeo não incluir quaisquer veículos.


Nas redes sociais, a Jaguar não se inibiu de responder às críticas. A marca respondeu a Elon Musk convidando-o para a Semana de Arte de Miami, no início de dezembro, que é patrocinada pela Jaguar e onde a marca planeia apresentar um novo carro concetual.

Em declarações ao Financial Times, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, defende o distanciamento da empresa dos “estereótipos tradicionais da indústria automóvel”, acrescentando que, apesar de a reação à campanha, que teve mais de 160 milhões de visualizações nas redes sociais, ter sido “muito positiva”, está desiludido com o “ódio e a intolerância” nos comentários dirigidos às pessoas que aparecem no vídeo.

Quanto ao novo logótipo da Jaguar, que utiliza um tipografia personalizada que combina letras maiúsculas e minúsculas, e que a marca descreve como uma “celebração do modernismo” com a sua “forma geométrica, simetria e simplicidade”, as vozes críticas sugerem que não estava à altura das aspirações ‘premium’ da Jaguar. A paleta de cores da Jaguar também está a mudar, passando a incluir tons de amarelo, vermelho e azul.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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