Ongoing avança para o tribunal contra Impresa
O grupo Ongoing vai avançar para os tribunais contra a Impresa após ontem em assembleia-geral ter visto chumbada a proposta de integração no conselho de administração do grupo da SIC e do Expresso.
Ana Marcela
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O grupo Ongoing vai avançar para os tribunais contra a Impresa após ontem em assembleia-geral ter visto chumbada a proposta de integração no conselho de administração do grupo da SIC e do Expresso. “Na assembleia-geral de hoje, o grupo Ongoing viu, mais uma vez, rejeitados essenciais pedidos de informação sobre o relatório e as contas e a Investoffice viu rejeitada a mera submissão a votação de uma proposta para eleição de um administrador indicado por accionistas minoritários”, descreve o grupo liderado por Nuno Vasconcellos, em comunicado enviado às redacções.
Por via da Investoffice o grupo tinha proposto os nomes do antigo ministro da Cultura de Sócrates, José António Pinto Ribeiro, e o de Diogo Pereira Duarte (da sociedade de advogados JA Pinto Ribeiro & Associados), para membros do conselho de administração da Impresa, onde controla uma participação total de 22,88%. A mesma está distribuída pela Ongoing Strategy Investments (1,3%), Investoffice (18,08%) e da CTN (3,5%), empresas do universo Ongoing.
A proposta não colheu junto dos membros do conselho de administração da Impresa que reelegeram para os próximos três anos Francisco Balsemão, como presidente do conselho de administração, e Francisco Maria Balsemão como vice-presidente. Pedro Norton de Matos, Alexandre de Azeredo Vaz Pinto, António Soares Pinto Barbosa, Maria Luísa Anacoreta Correia, Miguel Luís Kolbach da Veiga e José Manuel Archer Galvão Teles, actuais membros do conselho, voltaram a ser reeleitos.
A Ongoing considera que o grupo foi “foi impedido, pelo presidente do Conselho de Administração da Impresa, Dr. Francisco Pinto Balsemão, e pela accionista maioritária Balseger, de exercer os seus direitos, nos termos legais e em favor da própria Impresa”, sentindo-se, por conseguinte, “compelido a participar às autoridades reguladoras do mercado tais factos e a recorrer aos meios judiciais para conseguir exercer os seus direitos de accionista minoritário”. Com esta iniciativa legal, a holding diz querer “ impedir a continuação de uma gestão não transparente e não participada e não controlada por minoritários numa sociedade aberta e cotada”, justifica em comunicado.
Esta é a segunda vez que o grupo Ongoing diz recorrer aos tribunais contra a Impresa. O grupo avançou com um processo contra o jornalista Nicolau Santos, do Expresso, e o grupo de Francisco Pinto Balsemão, pedindo uma indemnização na ordem dos 70 milhões de euros, segundo foi noticiado pela imprensa.