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Benetton regressa às campanhas choque desta vez contra o ódio (com vídeo)

É o regresso da Benetton a um estilo de campanhas que geram polémica entre católicos, muçulmanos, árabes ou judeus

Rui Oliveira Marques
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Benetton regressa às campanhas choque desta vez contra o ódio (com vídeo)

É o regresso da Benetton a um estilo de campanhas que geram polémica entre católicos, muçulmanos, árabes ou judeus

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Barack Obama a beijar na boca Hugo Chávez, Angela Merkel a fazer o mesmo a Sarkozy, tal como os líderes das Coreias do Norte e do Sul ou os de Israel e da Palestina. Estas são algumas das imagens da campanha de publicidade que serve para apresentar a Fundação Unhate, criada pelo grupo Benetton, e que pretende promover a tolerância entre os povos.

“Se o amor global continua a ser uma utopia, o convite a não odiar, a combater a cultura do ódio, representa um objectivo ambicioso mas que é realista”, considera Alessandro Benetton, vice-presidente do grupo. Este projecto de responsabilidade social representa também o regresso da Benetton a um estilo de campanhas de publicidade que geravam polémica entre católicos, muçulmanos, árabes ou judeus. Em 1991, por exemplo, o anúncio de Oliviero Toscani em que surgiam uma freira e um padre a beijarem-se foi proibido em vários países.

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Cristóvão Monteiro assume direção de ‘place branding’ do CH Group

Licenciado em comunicação organizacional e mestre em marketing e negócios internacionais, Cristóvão Monteiro assume a responsabilidade de valorizar e reforçar a imagem e identidade de cerca de 50 territórios geridos pela consultora, em todo o mundo

Cristóvão Monteiro é nomeado diretor de ‘place branding’ do CH Group, assumindo a liderança de projetos de desenvolvimento territorial com um foco estratégico na ‘marca de lugar’ e no marketing territorial. Na nova função, o profissional tem como responsabilidade valorizar e reforçar a imagem e identidade de cerca de 50 territórios geridos pela consultora portuguesa, em todo o mundo.

Licenciado em comunicação organizacional e mestre em marketing e negócios internacionais, Cristóvão Monteiro tem experiência profissional em organismos públicos e privados, nomeadamente nos domínios da comunicação, ‘branding’ e marketing territorial, onde coordena projetos de investigação e consultoria estratégica a nível nacional e internacional.

“Este desafio no CH Group é uma nova oportunidade de impulsionar o crescimento e a internacionalização da consultora, levando o conhecimento português ao mundo e promovendo o desenvolvimento territorial através da valorização da marca e da identidade dos lugares”, diz Cristóvão Monteiro.

É ainda docente na pós-graduação em comunicação estratégica para as autarquias na Escola Superior de Educação de Coimbra, coordenador científico da pós-graduação em ‘branding’ territorial na Coimbra Business School e coordena o observatório de ‘branding’ territorial, primeiro laboratório nacional dedicado à investigação aplicada a marcas territoriais.

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The New York Times testa modelo de assinaturas combinadas

O objetivo é expandir a base de assinantes e aumentar as receitas do The New York Times, em associação com editoras e empresas de menor dimensão. Depois de uma experiência piloto na Europa, o modelo é agora replicado nos Estados Unidos

O The New York Times está a testar um modelo de assinaturas combinadas, para expandir a base de assinantes e aumentar as receitas. Em associação com editoras de menor dimensão e empresas de diferentes áreas, o jornal norte-americano está a vender pacotes de subscrição, que permitem a leitura de outras publicações e o acesso a códigos para ler artigos do próprio jornal.

“A expectativa é que os subscritores dos sites parceiros que criem uma conta no jornal para resgatar os códigos de acesso que são oferecidos explorem outros produtos de subscrição do The New York Times”, salienta o jornal digital Axios, que avança que o The New York Times conta atualmente com 11 milhões de assinantes no total, sendo 10,5 milhões apenas digitais. A ambição é atingir os 15 milhões de subscritores até 2027.

O modelo, que chega agora aos Estados Unidos, começa por ser experimentado na Europa, com jornais como o El País em Espanha, o Corriere della Sera em Itália e o Politiken na Dinamarca, que são parceiros de pacotes de subscrição internacionais do The New York Times.

A estratégia está numa fase inicial nos Estados Unidos, concentrando-se em negócios que oferecem acesso aos produtos de subscrição do The New York Times em áreas de ‘lifestyle’, como gastronomia, jogos e desporto, avança o Axios. Segundo o site noticioso, o jornal tentou negociar uma parceria estratégica com a The Ankler, ‘startup’ de notícias digitais que cobre Hollywood e a indústria do entretenimento.

O acordo daria aos subscritores da The Ankler, como benefício adicional, o acesso ao catálogo de jogos por subscrição que o The New York Times disponibiliza, sendo necessário o registo no site ou na aplicação móvel do jornal. Através desse procedimento, o título nova-iorquino ficaria com os dados dos subscritores da ‘startup’. Em discussão esteve também a possibilidade do The New York Times permitir o acesso dos leitores da The Ankler a alguns dos conteúdos jornalísticos que desenvolve na área do ‘lifestyle’.

A parceria acabaria por não avançar mas, de acordo com o Axios, a estratégia é para manter, até porque o jornal está em processo de recrutamento de um diretor de vendas, parcerias e subscrições empresariais, a quem pagará entre 175 mil dólares (cerca de €168,6 mil) e 195 mil dólares (cerca de €187,96 mil) ao ano, como anuncia no LinkedIn.

 

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Hugo Veiga vai liderar criatividade global da AKQA a partir de Portugal

“Portugal tem um dos fusos horários mais amigáveis ​​para um papel global como o meu, bem como um valioso ecossistema de inovação e arte para o qual o mundo ainda não acordou”, salienta Hugo Veiga (na foto)

Catarina Nunes

Hugo Veiga está de regresso a Portugal, de onde passará a liderar a criatividade global da AKQA, agência do grupo WPP, a partir de Lisboa. A notícia é avançada pelo redator, até agora na AKQA nos Estados Unidos como ‘Global Chief Creative Officer’, numa publicação no LinkedIn.

“Depois de 20 anos a viver no estrangeiro, estou de volta à minha terra natal: Portugal. Uma decisão familiar, mas também uma decisão profissional. Portugal tem um dos fusos horários mais amigáveis ​​para um papel global como o meu, bem como um valioso ecossistema de inovação e arte para o qual o mundo ainda não acordou. Mal posso esperar para me conectar mais com o seu potencial existente.
Estou grato à AKQA e à WPP por tornarem esta mudança possível e estou muito feliz por dizer ‘Tou de bolta, carago'”, escreve na publicação no LinkedIn, a 2 de fevereiro.

Hugo Veiga é natural do Porto e muda-se para Lisboa aos 18 anos, para estudar na Escola Superior de Comunicação Social. Começa a carreira profissional como redator júnior na McCann Erickson Portugal, em 2001. Em entrevista à Notícias Magazine, em maio de 2020, assume que sempre teve o sonho de trabalhar fora de Portugal. Faz a primeira tentativa em Londres, aos 25 anos, mas a oportunidade acaba por não se concretizar. “Ainda não tinha portefólio suficiente”, recorda Hugo Veiga, citado na Notícias Magazine.

Acaba por sair de Portugal para o Brasil, em 2005, onde assume o cargo de redator júnior na Ogilvy São Paulo. No Brasil passa ainda por agências como Leo Burnett, McCann Erickson, Ogilvy e AKQA, agência da qual é cofundador, após ter sido reconhecido como o melhor redator do ano, em 2013, no Cannes Lions.

Desde então, lidera projetos criativos para marcas e artistas como Usher, Elton John e Lady Gaga. A AKQA São Paulo, por seu lado, é eleita como o Escritório Mais Feliz da WPP, em 2018, Agência do Ano da América Latina no Cannes Lions em 2019 e no One Show em 2020, conquistando também um Grand Clio, para cinco clientes diferentes em cinco anos consecutivos.

No currículo, Hugo Veiga conta com cerca de 60 Leões do Festival Internacional de Criatividade de Cannes, entre os quais se destacam 25 Ouros e quatro Grandes Prémios, com as campanhas ‘Dove Real Beauty Sketches’, ‘Nike Air Max Graffiti Stores’, ‘Bluesman’ e ‘Nike Never Done Evolving feat Serena’.  Individualmente, é eleito o Melhor Diretor de Criação do Brasil em 2019, pelo PropMark, uma das principais publicações do setor no Brasil, participa em duas palestras TEDx e preside o júri da categoria Mobile no Cannes Lions 2022.

Em paralelo com a publicidade, tem um percurso como guionista e ator em programas de comédia na televisão portuguesa, voz de desenhos animados e vocalista da banda de rock Moda Foca. Em 2020, lança ‘Terra da Faina’, álbum musical de estreia sob o alter ego Gohu, cujo primeiro single a MTV Portugal apelida de ‘O Hino da Quarentena’.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Itália proíbe DeepSeek e investiga ‘chatbot’ chinês

A medida de restrição contra o DeepSeek é adotada para proteger os dados dos utilizadores italianos. Em 2023, Itália é o primeiro país do Ocidente a banir durante 30 dias outro ‘chatbot’ de IA – o ChatGPT -, alegando violações de privacidade

O DeepSeek está bloqueado em Itália, por decisão da Garante per la Protezione dei Dati Personali (GPDP), autoridade italiana que regula a proteção de dados pessoais, que considera que os dados dos utilizadores estão em risco, no âmbito de um inquérito às empresas chinesas que fornecem o serviço deste ‘chatbot’.

A medida de restrição é adotada para proteger os dados dos utilizadores italianos e surge na sequência da comunicação da Hangzhou DeepSeek Artificial Intelligence e da Beijing DeepSeek Artificial Intelligence, fornecedoras do DeepSeek, cujo conteúdo a GPDP considera totalmente insuficiente. “Contrariamente às conclusões da autoridade, as empresas declararam que não operam em Itália e que a legislação europeia não se aplica a elas”, explica a GPDP citada no Euronews.

Na quarta-feira, 29 de janeiro, a aplicação DeepSeek desaparece das lojas digitais italianas da Apple e da Google, na sequência do pedido de informações do regulador às empresas chinesas, no dia anterior. Em Itália, o site do DeepSeek ainda chega a estar disponível, mas após a intervenção da entidade italiana que protege a privacidade fica inacessível.

O Garante per la Protezione dei Dati Personali ordena a 30 de janeiro, “com urgência e efeito imediato”, a restrição do tratamento dos dados dos utilizadores italianos, num processo contra a Hangzhou DeepSeek Artificial Intelligence e a Beijing DeepSeek Artificial Intelligence.

Itália já tinha banido, a 31 de março de 2023, o ChatGPT durante um mês, alegando violações de privacidade e dando seguimento a uma investigação por suspeita de violação da legislação sobre recolha e tratamento de dados pessoais. Ao fim de cerca de um mês, o ‘chatbot’ da OpenAI volta a estar disponível em Itália, após ter atualizado as políticas de privacidade, que passam a permitir que os utilizadores desativem o histórico de conversa. Desta forma, o ChatGPT não poderá utilizar a conversa para treinar o modelo de inteligência artificial.

Na época, Itália é o primeiro país do Ocidente a tomar medidas contra um ‘chatbot’ alimentado por inteligência artificial, quando o ChatGPT já estava bloqueado na China continental, Hong Kong, Irão e Rússia, além de alguns países em África.

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Volvo premiada como marca comprometida com as mulheres (com vídeos)

O Sandy Myhre Award reconhece o empenho da Volvo Cars na promoção da igualdade de género no local de trabalho, no design de produtos e nas campanhas publicitárias (na foto)

A Volvo Cars é a vencedora do Sandy Myhre Award, prémio da Women’s Worldwide Car of the Year (WWCOTY) que reconhece os fabricantes de automóveis comprometidos com as mulheres em áreas como a inclusão no local de trabalho, o design de produtos e as campanhas publicitárias.

Nesta matéria são exemplos o recente anúncio de lançamento do novo Volvo EX90 e a campanha ‘One of a Million’, com histórias reais sobre sobreviventes a colisões automóveis, em que as mulheres são protagonistas. A distinção salienta o compromisso da marca sueca com a diversidade, equidade e inclusão (DEI), que contrasta com a tendência crescente de empresas que estão a reduzir os investimentos nesta área.

O Sandy Myhre Award, que leva o nome da jornalista neozelandesa fundadora do WWCOTY, é “um reflexo do impacto das nossas iniciativas para criar uma indústria automóvel mais inclusiva e equitativa”, refere a Volvo Cars em comunicado de imprensa.

O júri, composta por 82 jornalistas mulheres de 55 países, destaca o compromisso histórico da Volvo Cars com as mulheres, salientando a integração feminina no mercado de trabalho, as iniciativas pioneiras em segurança – como o uso de manequins grávidas em testes, desde 1995 – e a parceria com a organização Girls Who Code em 2023, que visa reduzir a disparidade de género na área da tecnologia.

Os esforços da Volvo Cars na promoção da igualdade e inclusão, com enfoque no esforço contínuo para assegurar igualdade nos salários e oportunidades profissionais, bem como as medidas de apoio a mulheres na conciliação da carreira com a família, reforçando o seu papel ativo na sociedade, são outros dos aspetos, a par com a identificação das necessidades e preferências das mulheres enquanto condutoras, desenvolvendo veículos que se adaptem a todos os géneros.

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Presidente da CCPJ desfilia-se do Sindicato dos Jornalistas

Em causa está a ocultação de alegadas incompatibilidades de um dos membros da lista indicada pelo SJ para as eleições da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, sem que essa informação tenha sido comunicada à CCPJ e aos jornalistas potenciais votantes, diz Licínia Girão, presidente da CCPJ, em email enviado ao M&P

A presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, apresentou o pedido de desfiliação do Sindicato dos Jornalistas (SJ), devido à “quebra total de confiança numa organização com a qual nem sempre (naturalmente) concordei, mas que reconhecia como determinante na defesa dos direitos, individuais e coletivos, dos jornalistas” e  “na defesa pelo escrupuloso cumprimento dos deveres de natureza ética e deontológica por parte dos jornalistas”.

Em email enviado ao M&P a 30 de janeiro, Licínia Girão explica que em causa está a Lista A, indicada pelo SJ, que se apresentou para as eleições para integrar os membros dos diferentes órgãos da CCPJ, para o triénio 2025/2028, “ter ocultado que um dos membros se encontra numa situação que pode configurar uma violação do regime de incompatibilidades à luz do consagrado no Estatuto do Jornalista, sem que essa informação tenha sido comunicada à CCPJ aquando da apresentação da lista e, mais grave ainda, ao universo de jornalistas potenciais votantes”.

Além de considerar “que os membros integrantes da Lista A tinham, mais do que o dever, a obrigação de disponibilizar essa informação publicamente para escrutínio de toda uma classe que tem vindo a ser confrontada com procedimentos dúbios relativamente a práticas que consubstanciam ou podem consubstanciar uma violação do regime de incompatibilidades”, Licínia Girão argumenta que “era ainda esperado que se tratando de uma lista apresentada pelo Sindicato, os membros da lista e o próprio sindicato justificassem a escolha de alguém para integrar a lista que está ligado à coordenação e promoção de cursos de marketing e comunicação”, referindo-se a Paulo Agostinho, jornalista portador da Carteira Profissional nº 3070 e coordenador da pós-graduação em comunicação estratégica da Universidade Europeia,

A 29 de janeiro, a Lusa, por seu lado, noticia que Licínia Girão se declara surpreendida com a demissão de três membros da CCPJ, em divergência com a presidente da CCPJ.  “Fui surpreendida, tal como os restantes colegas que integram a CCPJ, com o pedido de demissão de três dos quatro membros eleitos na lista apresentada pelo Sindicato dos Jornalistas e que me convidaram para ser cooptada para presidente, cargo para o qual fui eleita por unanimidade”, refere Licínia Girão à Lusa.

“A grande maioria das decisões tomadas pelo secretariado e pelo plenário – que tem nove membros – foram tomadas por unanimidade, entre as quais os relatórios de contas e de atividades, pelo que não se compreende as declarações proferidas”,  acrescenta a responsável, salientando que “as decisões que não mereceram a aprovação dos três ex-membros foram aprovadas por maioria, pelo que se conclui que têm muitas dificuldades em lidar com a democracia quando as suas opiniões são contrárias”.

A presidente da CCPJ diz que o secretariado “não se revê nas críticas, muitas das quais infundadas, sobretudo de ‘má representação junto dos jornalistas e da opinião pública’, ainda para mais vindas de quem, no passado, criticou todas as iniciativas promovidas pelos jornalistas, quer através da realização do Congresso dos Jornalistas, quer do movimento que surgiu em torno do aumento dos emolumentos das carteiras e recomendou insistentemente ao secretariado para não reunir e ouvir os jornalistas, o que não deixa de ser irónico”.

Licínia Girão avança à Lusa que o balanço do trabalho que tem sido feito pelo secretariado nos últimos meses, “com o apoio maioritário do plenário, será apresentado, à semelhança de anos anteriores nos relatórios de atividades e de contas e, mais uma vez, ficará público o que foi feito em prol do jornalismo, dos jornalistas e da sociedade” e “as pessoas poderão fazer a sua avaliação”.

Quanto à eventual fragilização do seu mandato, a presidente do CCPJ considera que “o que está em causa é uma questão de visão do presente e futuro da CCPJ” porque “há quem queira ficar agarrado ao passado, em que a instituição apenas serve para emitir e caçar carteiras profissionais, enquanto que a maioria dos membros do plenário têm uma visão mais progressista e pretendem ir ao encontro das dificuldades e anseios que os jornalistas estão a atravessar”.

 

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Receitas e lucros da Apple aumentam. Vendas do iPhone continuam a descer

Tim Cook, CEO da Apple anuncia que “este é o melhor trimestre de sempre da Apple”, mas a queda contínua das vendas na Grande China e do iPhone levantam dúvidas sobre a capacidade da empresa em manter o atual ritmo de crescimento

Entre outubro e dezembro de 2024, primeiro trimestre do ano fiscal de 2025 da Apple, as receitas totais de faturação da empresa tecnológica aumentam 4% face ao período homólogo, atingindo 124,3 mil milhões de dólares (€114,6 mil milhões). Os lucros ascendem a 36,33 mil milhões de dólares (€33,5 mil milhões), o que representa um crescimento de 7%.

“Hoje, a Apple está a anunciar o nosso melhor trimestre de sempre, com receitas de 124,3 mil milhões de dólares, mais 4% do que há um ano”, enfatiza no comunicado de apresentação de resultados Tim Cook, CEO da Apple, acrescentando que “estamos entusiasmados por termos apresentado aos nossos clientes a melhor seleção de produtos e serviços de sempre durante a época festiva”. A Apple tem, no entanto, dois problemas: a queda das vendas na Grande China e do iPhone, que historicamente tem sido o principal motor da empresa.

As vendas do iPhone totalizam 69,1 mil milhões de dólares (63,72 mil milhões de euros) nos últimos três meses de 2024, o que corresponde a um recuo de 0,8%, o que significa que as vendas do iPhone 16, equipado com recursos de inteligência artificial, não teve impacto junto dos consumidores. Tim Cook justifica a queda das vendas do iPhone com o facto de a Apple Intelligence não estar disponível em todos os mercados e de a empresa registar vendas significativas onde o Apple Intelligence está disponível e resultados mais fracos onde não está, incluindo na China.

Segundo o The Guardian, os acionistas da Apple têm manifestado preocupações com a diminuição das vendas na China, onde a empresa regista uma quebra de 11,1% nas receitas, que atingem os 18,5 mil milhões de dólares (17,06 mil milhões de euros), à medida que os concorrentes chineses consolidam as suas posições. O investimento em IA, nomeadamente no Apple Intelligence, é visto como um possível impulsionador para a recuperação, apesar de ainda incluir muitas falhas e de progredir mais lentamente do que o dos concorrentes diretos. No entanto, as dificuldades enfrentadas pela Apple levantam dúvidas sobre a sua capacidade de manter o atual ritmo de crescimento.

Tim Cook mantém-se confiante e durante uma audiconferência sobre os resultados do trimestre, assegura aos analistas que “a adoção da tecnologia de IA será inevitável” e que, “à medida que mais utilizadores a experimentarem, vai se tornar um elemento essencial na experiência do ecossistema Apple”.

Liderança e crescimento nas Américas

Nos restantes mercados, a Apple revela uma tendência de aumento na maioria das geografias, incluindo as Américas, que lideram as vendas com 52,65 mil milhões de dólares (48,61 mil milhões de euros), o que corresponde a um crescimento de 4,4%. A Europa regista um aumento de 11,4%, atingindo 33,86 mil milhões de dólares (31,25 mil milhões de euros), com o Japão e a região Ásia-Pacífico a subirem 15,7% e 1,3%, respetivamente.

O segmento de serviços da Apple, que inclui a App Store, a Apple Music, a Apple TV+, entre outros, tem uma receita recorde de 26,34 mil milhões de dólares (€24,32 mil milhões), o que corresponde a um crescimento de 14%. A Apple atribui esta evolução ao fortalecimento da App Store, da Apple Music e do AppleCare, que refletem o peso crescente das operações de serviços no modelo de negócio da empresa sediada em Cupertino, na Califórnia.

Ao contrário do iPhone, os computadores Mac e o iPad registam um desempenho positivo. A linha Mac cresce 15%, atingindo 8,99 mil milhões de dólares (€8,29 mil milhões), enquanto os tablets da marca aumentam 15,2% e geram receitas na ordem dos 8,08 mil milhões de dólares (€7,46 mil milhões). A Apple atribui o aumento das vendas do iPad às novas versões Pro e Air, lançadas no final de 2024.

A divisão de ‘wearables’, casa e acessórios, que inclui Apple Watch, HomePod e AirPods, regista uma ligeira queda de 1,7%, para 11,75 mil milhões de dólares (€10,84 mil milhões), com a Apple a reforçar a aposta na integração destes dispositivos no ecossistema de saúde e bem-estar.

A divisão de dispositivos ‘wearables’, casa e acessórios, que inclui o Apple Watch, o HomePod e os AirPods, entre outros, tem, por sua vez, uma queda de 1,7% nas receitas de faturação, para 11,75 mil milhões de dólares (€10,84 mil milhões). A redução nas vendas deste segmento está relacionada com o facto de os consumidores terem um maior incentivo para tirar o máximo partido possível dos seus dispositivos e com a satutação do mercado. Concorrentes como a Samsung e marcas chinesas têm lançado alternativas a preços mais acessíveis, o que pode estar a influenciar negativamente as vendas da Apple neste setor.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Leroy Merlin desafia jovens criativos em Brief Aberto CCP

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do ADCE. As inscrições estão abertas até 24 de março, podendo o envio das propostas ser feito até dia 25

A Leroy Merlin junta-se, pelo terceiro ano consecutivo, ao Clube da Criatividade de Portugal (CCP) para lançar um desafio Brief Aberto, criado para promover a nova geração de criativos nacionais. A iniciativa desafia os jovens a criarem um kit de aniversário para a celebração dos aniversários das lojas Leroy Merlin, para que cada loja possa ter um kit personalizado com informações e encomendá-lo e implementá-lo de forma autónoma.

As inscrições, dirigidas a estudantes e trabalhadores com idades entre os 18 e os 30 anos, estão abertas até 24 de março, podendo o envio das propostas ser feito até dia 25. As propostas podem ser apresentadas individualmente, em duplas ou triplas criativas. O vencedor será anunciado na gala do 27.º Festival CCP, em Lisboa a 23 de maio.

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do Art Directors Club of Europe (ADCE). Os participantes que chegarem à ‘shortlist’ recebem uma anuidade de sócio do CCP, passando a constar no Diretório CCP e a tornar-se membros do ADCE.

As votações do Brief Aberto CCP decorrem entre 27 de março e 4 de abril. O júri é composto por cinco elementos: três a convite do CCP (João Amaral, diretor criativo da Bar Ogilvy, Mariana Lancastre, diretora de design da VML Branding, e Sérgio Gomes, diretor criativo da Uzina) e dois representantes da marca (Soledad Bautista, líder ‘coach’ operacional da Leroy Merlin, e Cláudia Caetano, responsável de marca da Leroy Merlin), que irão eleger a melhor ideia que resolva o desafio proposto pela marca.

As inscrições são feitas online, na página oficial do concurso, onde os candidatos podem consultar o briefing completo, o regulamento e os documentos de apoio à candidatura.

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Amazon lança ferramenta de IA que otimiza difusão de campanhas em vídeo

A ferramenta Brand+ identifica os clientes com maior probabilidade de conversão em plataformas de ‘streaming’ e na ‘connected TV’. A solução facilita o trabalho dos anunciantes, mas retira algum controlo das mãos das agências

A Amazon tem uma nova ferramenta baseada em inteligência artificial (IA) na plataforma Amazon DSP, que permite aos anunciantes direcionar campanhas de notoriedade da marca para os consumidores, com base em dados normalmente aplicados ao marketing de desempenho, noticia a Ad Age.

A nova ferramenta Brand+ permite identificar os consumidores que, segundo as previsões, estarão interessados em adquirir um produto ou serviço de uma marca nos próximos três meses.

Os profissionais de marketing podem utilizar o Brand+ para transmitir campanhas em plataformas de ‘streaming’, como a Prime Video e a Twitch, bem como em editoras como a BuzzFeed, a Fox Corp. e a Dotdash Meredith, por exemplo. Além das plataformas próprias, a Amazon também disponibiliza a ferramenta no mercado de ‘connected TV’, através dos dispositivos Fire TV e da loja Amazon Channels, que oferecem acesso a milhões de lares além da Prime Video e da Twitch.

A Amazon e os seus concorrentes estão a desenvolver cada vez mais soluções de publicidade com base em IA, que eliminam parte do trabalho de gestão de campanhas para marcas e agências. As ferramentas de anúncios com IA, como a Performance Max da Google, a Advantage+ da Meta e a Smart+ da TikTok, identificam os clientes com maior probabilidade de conversão, o que significa que esses utilizadores estão preparados para agir com base nos anúncios. Porém, esta solução facilita o trabalho dos anunciantes, mas retira algum controlo das mãos das agências.

A Amazon DSP, que concorre diretamente com o Display and Video 360 da Google e o The Trade Desk, permite agora aos anunciantes apresentar anúncios em vídeo em fluxo contínuo ao público mais adequado. “Os modelos de aprendizagem automática otimizam continuamente a campanha através da análise de novos ‘insights’ e de informações sobre o envolvimento, ajudando a chegar mais cedo a clientes com elevado potencial”, revela Kelly MacLean, vice-presidente da Amazon DSP, citada na Ad Age.

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Álvaro Sobrinho revela ser acionista do fundo que adquire a Global Media

O facto confirmado pelo empresário e antigo presidente do BES Angola (na foto) surge na sequência de uma investigação da SIC e do Expresso, que chegam ao nome de Álvaro Sobrinho, enquanto figura por trás do World Opportunity Fund

O empresário angolano Álvaro Sobrinho admite, em entrevista à SIC e ao Expresso, ser acionista do World Opportunity Fund (WOF), que em 2023 assume o controlo do Global Media Group (GMG), na época detentor do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF, entre outros meios de comunicação.

O facto confirmado pelo ex-banqueiro e antigo presidente do BES Angola, e com vários processos judiciais a correr contra ele em Portugal, surge na sequência de uma investigação, em que a SIC e o Expresso falam com cerca de 50 pessoas e analisam centenas de documentos, chegando ao nome de Álvaro Sobrinho, enquanto figura por trás do fundo WOF.

Na entrevista, Álvaro Sobrinho não só assume a ligação, mas também explica a sua versão do caso. O empresário salienta os problemas de liquidez da Global Media, que refere como o pretexto para o desafio que lhe fazem dois representantes do GMG, Luís Bernardo e José Paulo Fafe. Estes dois consultores de comunicação, segundo Álvaro Sobrinho, terão-lhe perguntado se estaria interessado em investir no grupo. Na entrevista à SIC e ao Expresso, o empresário diz que nega o convite, mas que “abriu a porta” do WOF aos dois consultores.

Por interferência direta de Álvaro Sobrinho, o negócio da venda de uma participação no GMG, que garante ao WOF o controlo do grupo, concretiza-se em setembro de 2023, data em que o fundo nomeia José Paulo Fafe como CEO da Global Media.

Na época, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) quis saber o nome dos verdadeiros beneficiários do WOF, informação que José Paulo Fafe não divulga ao regulador. Mais tarde, a ERC toma a decisão de retirar os direitos de voto ao WOF, forçando este fundo a vender a participação adquirida no GMG.

Ana Gomes, ex-deputada do Parlamento Europeu e comentadora da SIC, reage à revelação da ligação de Álvaro Sobrinho ao WOF, escrevendo na rede social Bluesky, “criminoso governantes e reguladores, da ERC ao Banco de Portugal, passando pela CMVM, tratarem de ignorar os esquemas de branqueamento de capitais por detrás da captura dos media portugueses”. A comentadora da SIC recorda ainda a denúncia que faz à Comissão Europeia, há cerca de quatro anos, da falta de escrutínio das autoridades portuguesas sobre investidores nos órgãos de comunicação.

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