Santa Comba Dão vai promover-se com marca Salazar
O concelho de Santa Comba Dão prepara-se para lançar a nova marca Salazar, criada com o objectivo de promover os produtos da região e dinamizar a economia do concelho onde nasceu António de Oliveira Salazar.
Pedro Durães
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O concelho de Santa Comba Dão prepara-se para lançar a nova marca Salazar, criada com o objectivo de promover os produtos da região e dinamizar a economia do concelho onde nasceu António de Oliveira Salazar. A notícia foi avançada pela Lusa, que dá conta de que um dos primeiros produtos a ver a luz do dia sob esta nova marca registada do concelho será o vinho Memórias de Salazar. Citado pela Lusa, João Lourenço, presidente da autarquia, explica que esta ideia será materializada “sempre uma perspectiva objectiva e histórica, porque os juízos de valor não têm de ser feitos pela autarquia”. “Nós temos apenas de demonstrar a nossa convicção de que o que estamos a fazer é útil para o concelho e para a região. E se temos um vinho Memórias de Salazar é porque sentimos que as pessoas procuram essa ligação quando nos visitam”, afirma o responsável, sublinhando que o conceito “não pretende alicerçar-se no saudosismo nem nas romarias da saudade”. A ideia passará simplesmente por “ligar um nome conhecido em todo o mundo aos produtos da terra”, bem como “criar condições para historiadores e investigadores poderem estudar o Estado Novo e fornecer aos visitantes um espaço que lhes permita contactar com o passado de Oliveira Salazar na sua terra”.
Para concretizar este projecto, a autarquia criou já a Associação de Desenvolvimento Local (ADL), através da qual a autarquia pretende, além de criar a marca Salazar, “procurar investidores que permitam o desenvolvimento integral da ideia, que passa pela recuperação da área urbana do Vimieiro ligada ao património que pertenceu a Salazar e espaço envolvente”, um projecto que poderá, de acordo com o autarca, representar um investimento 10 milhões de euros.
Contudo, o projecto tem já a oposição da União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), cujo dirigente local, António Vilarigues, afirmou já que “este revisionismo histórico é uma ofensa a milhares de portugueses que sofreram às mãos de Salazar”, sublinhando que a URAP “nada tem contra a investigação e o estudo daquilo que foi o estado Novo”. O projecto, adianta João Lourenço, deverá estar concluído “num espaço de cinco, seis anos”.
Recorde-se que ainda recentemente foi lançada a revista online e em papel Salazar. A publicação é editada pela Figura de Relevo.