Audiências: Canal TPA foi o mais visto do cabo no Algarve
Segundo os dados da GFK, no passado domingo, o canal público angolano terá conseguido metade do share do primeiro canal público português na região algarvia.
Elsa Pereira
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No passado domingo, dia 11 de Março, o canal mais visto do cabo no Algarve foi o angolano TPA. O alerta é de Manuel Falcão, director-geral da Nova Expressão, que num artigo de opinião hoje publicado no Jornal de Negócios, considera que este tipo de “coisas estranhas” continuam a ocorrer no sistema de medição de audiências da GFK. De acordo com os dados das audiência de domingo consultados pelo M&P, o canal TPA obteve um share de 5% no Algarve, sendo apenas ultrapassado pela TVI (23,9%), SIC (17,3%), pelo item Outros (12,2%)e pela RTP1 (9,6%). Desta forma, segundo os dados da GFK, o canal público angolano terá conseguido metade do share do primeiro canal público português na região algarvia.
Olhando para a média dos números do universo total nesse dia, verifica-se que o Disney Channel foi o canal cabo que registou maior quota de espectadores, fixando valores em 2,4%. À frente da estação infantil ficaram a TVI (32,2% de share), a SIC (19,2%), Outros (11,6%), RTP1 (11,2%) e RTP2 (2,6%). A TPA não constou dos rankings das outras regiões.
Manuel Falcão pede auditoria a implementação da TDT
No mesmo artigo de opinião, Manuel Falcão propõe antes uma auditoria à Anacom e ao processo de implantação da Televisão Digital Terrestre. E justifica: “Como a imprensa tem relatado, sucedem-se os casos de zonas onde o sinal não chega ou chega em más condições e onde, segundo a Anacom, ‘terão de ser as populações a suportar o custo de adaptação à TDT’”. Assim, “como o serviço público de televisão – seja ele qual for no futuro – é suposto ter um acesso universal, livre e gratuito, temos aqui uma espécie de vazio”, alerta o profissional. “Para alguns cidadãos ele terá custos, o que no mínimo vai dar azo a muita conversa jurídica”, refere. No seu entender, “aquilo que merece de facto uma auditoria é a falta de conteúdos presentes na TDT, que conseguiu a proeza, inédita na Europa, de apenas oferecer os quatro canais de sinal aberto e de não proporcionar nenhum dos diversos canais portugueses que já existe no cabo”. E remata: “Aqui está um assunto que a ERC devia analisar – porque, este sim, tem a ver com serviço público”.