Penguin Random House atribui apelido materno aos seus autores em campanha assinada pela Bar Fairfield (com vídeo)
Numa “mudança de nome pensada para mudar mentalidades”, Fernando Nogueira, Jane Leigh ou William Arden são alguns dos autores no catálogo da editora Penguin Random House.
Pedro Durães
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Numa “mudança de nome pensada para mudar mentalidades”, Fernando Nogueira, Jane Leigh ou William Arden são alguns dos autores no catálogo da editora Penguin Random House. O objetivo, numa altura em que se assinala do Dia Internacional da Mulher, é “questionar a representação da mulher na sociedade” a partir de “uma convenção social tão enraizada como datada”, ou seja, o facto de que “o nosso último nome, aquele pelo qual seremos conhecidos, é na grande maioria das vezes herdado do pai”.
“O que se pretende com esta campanha é reavivar o debate, é pôr em causa esta convenção e simultaneamente celebrar o papel das mulheres. Dar visibilidade à mulher, tirá-la da sombra, enaltecer o seu papel na sociedade. Um primeiro e simbólico passo, para que se discutam as convenções que ainda discriminam silenciosamente as mulheres”, aponta Marta Cunha Serra Heitor, diretora de marketing e comunicação da Penguin Random House.
Além da criação da edição especial Em Nome da Mulher, que junta, não só clássicos intemporais, mas também autores portugueses contemporâneos, o projeto, lançado sob o mote “Uma mudança de nome pensada para mudar mentalidades”, desafia os portugueses a alterarem o seu nome nas redes sociais para o apelido materno.
A mudança chega, aliás, à agência criativa responsável pela campanha, por estes dias rebatizada Bar Fairfield. “Para acompanhar o lançamento da campanha, a agência decidiu adotar o apelido da mãe de David Ogilvy durante a semana do Dia Internacional da Mulher. Os colaboradores vão também passar a usar os seus apelidos maternos nas assinaturas de e-mail”, afirma Miguel Ralha Lopes, CEO da agência.