Digitalização e novos estúdios são prioridade estratégica para reforçar informação da RTP
A estação de televisão pública vai ter novos estúdios para a informação. “Estamos a trabalhar nisso”, confirmou ao Meios & Publicidade António José Teixeira, diretor de informação da RTP e […]
Luis Batista Gonçalves
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A estação de televisão pública vai ter novos estúdios para a informação. “Estamos a trabalhar nisso”, confirmou ao Meios & Publicidade António José Teixeira, diretor de informação da RTP e diretor da RTP3. “Os que temos atualmente têm cerca de 20 anos. Foram sendo melhorados, fizemos a transição para HD e dão resposta ao essencial, mas precisamos de melhorar a cenografia e a iluminação e de encontrar soluções mais adequadas para reforçar a informação e a imagem da informação”, justifica.
“Estamos nesse processo. Vamos fazê-lo com cuidado, no centro de produção do norte e em Lisboa. A nossa expetativa é concluir este processo em 2024”, confessa o dirigente. Na apresentação da nova grelha da RTP, António José Teixeira assumiu publicamente, perante a assistência que o ouvia, que, além da construção dos novos estúdios, a sua prioridade passa pela implementação de uma nova estratégia de digitalização.
“Temos feito uma reflexão no sentido de pensar que aquilo que produzimos nos diferentes canais de TV e rádio justifica outra ambição. Precisamos de reforçar a nossa presença no digital, isso é inequívoco. Hoje é inconcebível que qualquer formato que tenhamos em televisão não tenha uma dimensão digital forte. Tudo o que estamos a criar tem essa preocupação”, acrescenta o responsável.
“No caso da informação em particular, temos uma app que criámos há bastante tempo. Temos sites segmentados em várias áreas, mas vamos querer melhorar essa oferta de modo a conseguirmos atingir mais pessoas”, refere António José Teixeira. A elaboração da nova grelha da RTP3, uma das novidades para 2024, é outro dos desafios que tem em mãos. “Estamos a trabalhar nela. Ainda é cedo [para adiantar pormenores]”, afirma.
“Estamos a trabalhar no sentido de renovar alguns formatos, de criar outros novos e de reforçar a informação do canal. Esta mudança será conjugada com a reformulação que fizermos nos estúdios e com a nova estratégia para o digital. Queremos que haja coerência nas várias frentes, na RTP1, na RTP2, na RTP3 e nas plataformas digitais e é nesse sentido que estamos a desenvolver esforços”, adianta, contudo.
“A informação da RTP é uma área muito relevante daquilo que é a justificação do serviço público de media, neste caso de televisão. Nós levamos muito a sério o capital de confiança que ganhámos no universo dos portugueses. Queremos melhorar e ter uma oferta mais forte e, sobretudo, que a nossa informação continue a ser considerada plural e independente. Isso, para nós, é, talvez, o mais importante”, assume.