Investimento publicitário digital global desacelera e não vai além dos 6,6% em 2024, prevê Dentsu
Pela primeira vez esta década, o investimento publicitário digital global crescerá abaixo dos dois dígitos este ano, avança um novo estudo global da Dentsu apresentado esta manhã em Lisboa. “Em […]
Luis Batista Gonçalves
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Pela primeira vez esta década, o investimento publicitário digital global crescerá abaixo dos dois dígitos este ano, avança um novo estudo global da Dentsu apresentado esta manhã em Lisboa. “Em 2024, prevê-se que aumente 4,6% em todos os meios. O digital está sempre a puxar esta média para cima mas, ao longo dos próximos três anos, estima-se que aumente na ordem dos 6,6%”, revela Nuno Fernandes, service delivery lead da Dentsu Media Portugal.
“Isto é um dado novo porque, nos últimos anos, temos assistido a crescimentos no digital sempre de dois dígitos e isto coloca desafios adicionais às plataformas tecnológicas, que têm de encontrar formas de monetizar melhor os seus serviços, os seus conteúdos, os seus dados e as suas receitas publicitárias”, defendeu o responsável na sua intervenção.
Na apresentação do estudo “O ritmo do progresso – Tendências dos meios para 2024”, foram também avançadas as 10 correntes que, segundo a agência global, vão marcar os próximos meses, em Portugal e no estrangeiro. Para além da ascensão da inteligência artificial (IA) generativa, que já está a criar um novo paradigma, a criatividade reimaginada e a otimização generativa que esta nova tecnologia vem agora potenciar em maior escala, também estamos a assistir a uma corrida à monetização que vai levar, de acordo com a Dentsu, à uniformização das diferentes plataformas.
A transição de interfaces fechados para canais fechados, a reorientação da identidade dos utilizadores em busca de ângulos mortos e o aumento do número de anúncios para potenciar um maior retorno são outras das tendências identificadas pela agência no estudo apresentado no evento Media Trends: What’s Next?. O surgimento de novas faces de crescimento, o reforço do digital e do programático e o imperativo da redução de emissões de dióxido de carbono foram outras das linhas de evolução avançadas na iniciativa promovida pelo Jornal de Negócios.