“Observador. Sem interesses. Muito interessante” para 30 mil assinantes
O Observador lançou uma campanha para celebrar 10 anos de jornalismo. Sob a assinatura “Observador. Sem interesses. Muito interessante” a campanha visa destacar a imparcialidade e a relevância do jornalismo […]
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O Observador lançou uma campanha para celebrar 10 anos de jornalismo. Sob a assinatura “Observador. Sem interesses. Muito interessante” a campanha visa destacar a imparcialidade e a relevância do jornalismo oferecido pela marca ao longo da última década.
“Dez anos são um marco importante para o Observador. Começámos em 2014 com 40 pessoas e um jornal online, hoje temos também uma rádio e somos já 150. Chegamos todos os meses a 2,3 milhões de pessoas no jornal e mais de 1 milhão com a rádio e os podcasts”, afirma Rudolf Gruner, diretor-geral do Observador.
Rudolf Gruner, diretor-geral do Observador, partilhou algumas reflexões sobre esta década em declarações exclusivas ao Meios & Publicidade. Aproximando-se dos 30 mil assinantes, a empresa afirma pretender atingir essa meta antes do 10º aniversário em maio de 2024. Segundo o gestor “em Portugal, apenas 3 marcas têm mais de 80% do total nacional de assinaturas digitais e o Observador é uma delas, o nosso objetivo é sermos a primeira”.
E acrescenta que, embora o Observador, como um todo, ainda não tenha atingido o break-even, o jornal alcançou a rentabilidade positiva desde 2020, no seu 6º ano de vida. “A rádio, que lançámos em 2019, espera-se que fique positiva brevemente, de forma a que a empresa globalmente se torne financeiramente sustentável em 2025, é esse o nosso objetivo”.
O diretor-geral destaca que não há segredos para o sucesso da empresa, “no Observador temos uma estrutura de custos muito moderna e enxuta, começámos do zero em 2014 o que obviamente facilitou este objetivo, face a outras empresas com legacys pesados do passado. Mas não se deve confundir com low-cost que não é de todo o nosso caso, temos feito investimentos importantes por exemplo na tecnologia e na expansão da cobertura FM da rádio, as nossas instalações em Alvalade oferecem as melhores condições para o nosso trabalho”.
E continua, “mas mais importante do que os custos são a cultura da empresa e a dinâmica e o empenho da equipa que produz todos os dias um produto de elevada qualidade, que nos permite hoje ter uma marca premium, que os nossos leitores e ouvintes gostam de consumir e estão disponíveis para pagar uma assinatura, e as marcas procuram para anunciar os seus produtos”.
Em relação aos próximos passos, segundo Rudolf Gruner, o foco está na expansão do jornal e da rádio, mantendo uma qualidade cada vez melhor para atrair mais assinantes. No entanto, o lançamento bem-sucedido dos Podcasts+ em 2023, significa que a aposta nos podcasts vai ser evidente. O diretor-geral reflete ainda sobre a atenção para a inovação, com o investimento na tecnologia, na expansão e em novas oportunidades de crescimento que se coloquem no futuro.
A campanha publicitária que celebra os 10 anos de existência, foi idealizada pela agência Lola Normajean e explora temas atuais, como as eleições e os seus protagonistas, a economia e a cultura, brincando com a inconveniência que podem suscitar as notícias verdadeiramente independentes.
“Quando fomos desafiados pelo Observador para dar vida a esta campanha, entrevistámos cerca de uma centena de leitores e aquilo que aprendemos foi que mais do que a génese digital, a inovação ou mesmo abrangência dos seus conteúdos, o Observador é valorizado acima de tudo, por ser diferente. Percebemos que esse ser diferente passa por ser um meio de comunicação independente, sem quaisquer interesses políticos ou económicos que o possam desviar do interesse dos seus leitores”, afirma Rodrigo Silva Gomes, CEO da Lola Normajean.