IA generativa com base em conteúdos humanos é a mais usada em publicidade (com vídeos)
Cada vez mais empresas estão a pedir às agências para não utilizarem os recursos das suas marcas para treinar a IA, implementando cláusulas de restrição ao uso de IA generativa nas suas campanhas
Daniel Monteiro Rahman
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em abril
Laranja Mecânica recorre à IA para mostrar Lisboa em 2224 em campanha da UAL (com vídeo)
FCB Lisboa cria campanha do novo leite Matinal Livre (com vídeo)
Fundação Galp lança campanha com documentário sobre o bairro de Alcântara (com vídeo)
57,3% dos ouvintes escutam rádio em tempo real através dos sites e das apps das estações
Legendary volta a criar campanha para a Solverde.pt (com vídeo)
Pinko troca Irina Shayk e Georgia May Jagger por Mariacarla Boscono
Airchat é a nova rede social com publicações por voz
Há quatro empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024
Perfect Storm recorre a imagens geradas por computador para campanha da Betclic de apoio ao Sporting (com vídeo)
A inteligência artificial generativa com base em conteúdos humanos é a opção mais usada nas campanhas publicitárias destacadas pela revista Ad Age. Entre as cinco ativações referidas encontram-se a campanha de marketing de influência da GetDirty, da agência Arcads, que recorre aos deepfakes para promover um produto; a campanha de igualdade de género da Lay’s, que usa a alteração de voz; e a campanha da Under Armour, que reutiliza conteúdos prévios da marca para produzir um novo anúncio, feito exclusivamente por IA generativa.
Apesar de as questões éticas, alguns profissionais de marketing e criativos estão cada vez mais a implementar o uso destas novas tecnologias de IA generativa na publicidade e no marketing. Existe, no entanto, alguma resistência e receio por parte das marcas, que estão a evitar a tecnologia face às repercussões e controvérsias ligadas ao uso da IA generativa, noticia a Ad Age. Segundo a publicação norte-americana, mais empresas estão a pedir às agências para não utilizarem os recursos das suas marcas para treinar a IA, implementando cláusulas de restrição ao uso de IA generativa nas suas campanhas. Esta é, aliás, a principal razão pelo qual parece haver um abrandamento no lançamento e na adoção de sistemas avançados de IA.
Dentro do contexto da inteligência artificial, a Ad Age aponta o papel do Sora, da OpenAI, enquanto ferramenta de IA generativa que permite aos utilizadores criar vídeos realistas a partir de instruções escritas. Revelada em fevereiro, o Sora ainda só está disponível para académicos e outros investigadores. A ferramenta Hypnovels da Silverside AI, um grupo de trabalho da agência Pereira O’Dell, ilustra romances com imagens, movimento e tecnologia de voz, podendo funcionar como uma forma de promoção de novos livros, bem como de produção de recursos multimédia com base nas obras, para atrair leitores.
It’s terrible but I still think it’s wild that this can all be done with AI. Imagine in 6 months… pic.twitter.com/L1ycB3IkAk
— Beck 🎈 (@beckylitv) March 25, 2024