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O que a tecnologia pode fazer pela sua revista

Não, não há nada de errado com as capas da Egoísta e da GQ.

Ana Marcela
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Não, não há nada de errado com as capas da Egoísta e da GQ. Se as imagens parecem desfocadas nestas páginas é altura de ir buscar os óculos 3D. O uso das imagens tridimensionais chegou à imprensa e parece estar a ganhar terreno. Patrícia Reis, editora da Egoísta, chama à capa da última edição da revista trimestral a sua “capa Avatar”. Dedicada ao Oriente, a edição revela as fotografias do italiano Roberto Giostra, que registou directamente em 3D a sua visão sobre esta região do globo. A responsável da publicação propriedade da Estoril Sol justifica a aposta na utilização de tecnologia tridimensional com a estratégia da revista que “ao longo de 10 anos tem-se esforçado por apresentar capas originais”, com recurso ao uso de veludo, a película lenticular ou em braille e que no próximo número se irá materializar numa capa a negro que terá de ser colocada no micro-ondas, “no máximo durante um segundo”, e a seguir revela uma imagem dedicada ao tema Liberdade. Produzir uma capa em 3D não colocou problemas de maior, diz a responsável, ao nível de produção na gráfica, tendo apenas de ter sido feito uma encomenda “de óculos à China, com muita antecedência”. A capa ganhou nos prémios da revista portuguesa Papiés, mas não sendo, como diz Patrícia Reis, a Egoísta “a publicação típica”, não sabe até que ponto esta aposta no 3D poderá tornar-se mais comum no mercado editorial português. “A nossa revista não tem um interesse meramente comercial”, frisa. A verdade é que o recurso ao 3D não é caso único no mercado editorial português. Também a GQ na sua última edição dedicou uma porção considerável das suas páginas ao 3D. Para Domingos Amaral na aplicação desta tecnologia há um antes e um depois do Avatar, filme de James Cameron que colocou o 3D no foco da atenção do público e dos media. Depois do cinema, a tecnologia começou a ganhar força na televisão e chega agora à imprensa. “Mostrar inovação”, através de “ideias novas”, aumentar notoriedade da revista masculina junto do público e dos anunciantes foram os objectivos que se pretenderam atingir com esta iniciativa, frisa o director da GQ, que refere ainda a vontade de colocar o título mensal na “liderança do uso do 3D na imprensa em Portugal”. O efeito que pode ser visto na capa e nas páginas de produção de moda da revista foi obtido com o recurso a várias técnicas, descreve o responsável editorial, parte resultante de uma produção directa em 3D, realizada pelo fotógrafo Ricardo Quaresma, e outro tanto da aplicação de um programa informático que transforma as fotografias 2D em imagens tridimensionais. Mas para o efeito ser total, a revista teve ainda de encomendar à Mediapromo, empresa sedeada no Porto, os óculos que permitem aceder ao efeito tridimensional em pleno. “Não é um custo exagerado, é um adicional. Não é nada que seja incomportável”, afirma Domingos Amaral. “O custo maior tem a ver com os óculos e aí fomos à procura de parceiros. Encontrámos a Renault, que sponsarizou esta acção”, diz, sem revelar os montantes de custo e de receita com esta edição. Além da marca automóvel que patrocinou os óculos, “um grupo importante de anunciantes alinhou em transformar os anúncios 2D em 3D”. “Houve alguns [anunciantes] que foram seduzidos pela ideia”, comenta o director da GQ.

Com a evolução da própria tecnologia, o responsável da revista masculina considera que o recurso ao 3D irá tornar-se mais habitual, tanto na imprensa, como na televisão ou cinema, mas se será a resposta para aumentar as vendas das revistas ainda é prematuro dizer. “Ainda é muito cedo”, afirma, quando questionado sobre a receptividade da GQ 3D em banca, “mas acredito que será um argumento de venda que vai funcionar muito bem”.

Quando o vídeo chega às revistas

Se o 3D, talvez efeito do Avatar, está no centro das atenções, o mercado editorial português e os anunciantes têm vindo também a experimentar outras opções trazidas por novas tecnologias ou resultantes da aplicação de tecnologias já existentes. Em Fevereiro, a Sábado foi o veículo escolhido pela OMD e pela Renault Portugal para a sua campanha de Video in Print (VIP), uma acção levada a cabo pela Wibii Marketing Tailors. A acção era constituída por um encarte que exibia seis vídeos, com cerca de um total de 10 minutos de visualização, entre outras informações com vídeos sobre os novos modelos Mégane RS e Laguna Coupé, a nova gama Zero Emissões e making of do anúncio para o Renault Mégane Coupé e Sport Tourer, rodado em Lisboa, e com assinatura da Publicis.

A Pixel é outra das empresas que em Portugal oferece esta tecnologia. Esta, descreve Ana Santana Lopes, executive manager da Pixel, inclui a possibilidade de “programar até 90 minutos de conteúdo de áudio-vídeo em tela super fina, controle de navegação através de múltiplos clipes de vídeo, o uso secundário que permite aos consumidores baixar os seus próprios conteúdos de vídeo e vida Extended Play através de baterias recarregáveis”. Visualmente o VIP apresenta-se numa “tela fininha de LCD com resolução de 320×240, colada nas páginas da publicação, e um micro-chip de 2,7 mm de espessura contendo áudio e vídeo”. “Desta forma, esta tecnologia de impressão serve como a primeira verdadeira ponte entre a media impressa e digital. Com todos os desenvolvimentos já existentes em áudio, iluminação, dimensões e materiais esta é uma tecnologia que representa um salto quântico em termos de complexidade e sofisticação”, argumenta a responsável. O VIP pode ser aplicado à própria publicação (“ainda existem algumas limitações na produção mas estou em crer que serão ultrapassadas rapidamente”) ou surgir como encarte (“simples”), e qualquer produção audiovisual (spot, filmes de apresentações institucionais, etc) pode ser adaptada a esta tecnologia através de um software específico, explica Ana Santana Lopes. “O investimento financeiro associado a uma campanha usando esta tecnologia não é pequeno, mas depende de quantidades e da variedade de conteúdos a inserir”, afirma a responsável da Pixel. “Mas o mais importante, não é o investimento, mas sim o retorno que obtemos. A CBS e a Pepsi Max serão sempre lembradas pela sua acção inovadora de marketing que apanhou os media de surpresa em Setembro de 2009”, acrescenta.

Ana Santana Lopes mostra-se optimista quanto à evolução e expansão de utilização do VIP. “Se, até à data, apenas era possível encontrar conteúdos estáticos numa publicação ou brochura, a partir de agora a comunicação conta com um suporte que permite ir mais além no impacto da mensagem junto do público-alvo. Pode-se falar de uma nova era na publicidade”, acredita. “É possível que num futuro próximo, esta tecnologia esteja presente em locais tão diversos como embalagens de cartão, menus de restaurantes, boletins informativos, revistas, jornais, cartões de aniversário, brinquedos e outros”, refere.

Realidade versão XL

Ao VIP junta-se um novo acrónimo: RA. Ou seja, realidade aumentada. Vítor Santos, um dos fundadores do atelier Raio X Design, que desenvolveu uma acção com recurso a esta ferramenta para a Dif, dando “a oportunidade ao leitor de viajar para além do papel” explica o seu funcionamento: “O utilizador tem de ter um computador com webcam, abre uma página específica e mostra o marcador, que é um símbolo gráfico a preto-e-branco [colocado nas páginas da revista]. Quando a aplicação identifica o marcador, activa a realidade aumentada, que pode ser um vídeo, uma animação, um objecto 3D, um jogo, etc.”

O projecto, explica Trevenen Morris-Grantham, director da Publicards e editor da Dif, surgiu de um contacto realizado pela Raio X Design “que nos abordou para tentar perceber se faria sentido esta acção para marcar uma diferenciação da revista”, o que foi considerado apropriado, tendo em conta “o conceito da revista e do público” a que se dirige.

Na edição os leitores tinham acesso a diversos marcadores que, quando exibidos frente a um ecrã de um computador/webcam, davam acesso a vários vídeos produzidos por parceiros, como a produção de moda realizada com o patrocínio da Compal, da qual foi feito um vídeo com o making-of, tendo contado ainda com o contributo de vídeos produzidos pela Cabra Cega e pela Torke. “A nossa ideia foi fazer parcerias com as empresas, mostrando o que é possível com o recurso à realidade aumentada”, comenta o responsável da Dif, que classifica o investimento nesta iniciativa como “irrisório”, sendo mesmo ao nível de reforço de espaço de servidor, já que o “já tínhamos o site e não criámos propriamente conteúdos” para esta iniciativa.

“O facto de podermos incluir conteúdos multimédia ou interactivos aumenta o interesse do leitor, pois existe um factor surpresa aliado a uma quantidade maior de informação, que é mostrada de uma forma completamente diferente”, considera Vítor Santos. “Há uma maior predisposição para consultar informação online, o que torna as revistas num meio menos aliciante para o leitor. No fundo, pretendemos aliar os conteúdos em papel, com esse dinamismo da internet”, acrescenta um dos fundadores da Raio X Design, quando questionado sobre a potencial receptividade deste tipo de abordagem junto dos leitores. Em relação aos anunciantes, Vítor Santos mostra-se igualmente optimista. “Enfrentamos neste momento uma crise na publicidade a nível dos media tradicionais. Se dermos oportunidade a um anunciante de incluir outros conteúdos que sejam mais eficazes na comunicação com o cliente, irá dar um novo ânimo à publicidade. Pode ser algo surpreendente, mas também pode ser uma promoção, um passatempo ou um jogo, sendo o objectivo principal criar laços com o cliente”, comenta. Trevenen Morris-Grantham mostra-se mais cauteloso. O tempo record em que esta ideia foi pensada e implementada (“três a quatro semanas”), não deu margem suficiente para a revista trabalhar a proposta junto dos anunciantes, admite o editor da Dif. A novidade da abordagem também coloca problemas adicionais. “É difícil explicar [a um anunciante] o que não conhece. Os clientes gostam de fazer coisas diferentes, mas quando é muito diferente ficam com algum receio, sobretudo numa altura em que os budgets são muito limitados”, confidencia o director da Publicards. Além disso, considera, este tipo de acções inovadoras também levanta algumas reticências junto dos investidores já que, diz, “é difícil medir o retorno do investimento”, embora considere que a mesma “pode ter uma mais-valia para o cliente ao nível de relações públicas”.

“Esta tecnologia ainda está a dar os primeiros passos na internet, mas pensamos que irá revolucionar a comunicação”, acredita Vítor Santos. “Pensamos que no futuro todos os websites podem ser construídos com recurso a este tipo de tecnologia, que juntamente com a holografia irão facilitar a navegação num site. Também na área das aplicações em telemóveis irá dar grandes passos”, vaticina.

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Instagram testa reposição de algoritmo de recomendações

A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses, permitindo-lhes recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação sobre os conteúdos que querem ver

O Instagram está a testar a possibilidade de os utilizadores reporem as suas recomendações, funcionalidade que permite recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação, em relação aos conteúdos que querem ver na página Explore, no Feed e no Reels. A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses.

Adam Mosseri, diretor do Instagram, publicou um vídeo na rede social em que refere que a nova funcionalidade não se destina a ser utilizada com frequência, sendo que foi concebida apenas para os casos em que se pretende uma renovação total. “Quero deixar claro que estamos a falar de uma mudança significativa”, enfatiza Adam Mosseri. A nova funcionalidade será lançada a nível mundial em breve, de acordo com o comunicado de imprensa do Instagram.

Caso um utilizador reponha o seu algoritmo, as recomendações de conteúdo vão começar a ser personalizadas novamente ao longo do tempo, com base nas publicações e contas com as quais o utilizador interage. É ainda dada a opção de rever a lista de contas que seguem, para deixarem de seguir contas que partilham conteúdos que já não lhes interessa.

“No início, vai tornar o Instagram muito menos interessante para o utilizador, porque vamos tratá-lo como se não soubéssemos nada sobre os seus interesses e vai demorar algum tempo a reaprendê-los. Por isso, não é algo que recomende que seja feito a toda a hora, mas caso o utilizador não se sinta bem com a sua experiência, isto fornece-lhe uma alternativa”, acrescenta o diretor do Instagram, no vídeo publicado no Instagram.

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TLC funde operações em Portugal e Espanha e cria TLC Worldwide Iberia

Miguel Lobo (na foto, à dir.) mantém-se na liderança da operação nacional da TLC Worldwide e assume o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe (à esq.) continua a liderar a empresa em Espanha e é o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia

A TLC Worldwide está a fundir as operações em Espanha e Portugal, para formar um novo ‘cluster’ que reforça a presença e atuação na Península Ibérica, com a criação da TLC Worldwide Iberia. A fusão marca um momento da expansão e consolidação da agência e pretende fortalecer a oferta de soluções de ‘reward’ marketing e programas de fidelização.

A estrutura operativa e estratégica mantém-se em ambos os países, com escritórios em Madrid e Lisboa, mas a fusão irá criar um modelo de trabalho mais coeso entre ambas as agências, com a incorporação dos perfis ibéricos e das equipas especializadas. “Temos identificado inúmeras sinergias entre ambos os mercados e, ao combinar os pontos fortes das nossas equipas e direção, acreditamos que iremos alcançar níveis superiores de sofisticação e eficácia. Ao combinar o nosso conhecimento e experiência dos mercados espanhol e português, otimizamos os recursos e melhoramos a capacidade de desenhar e implementar campanhas e estratégias de marketing que se adaptam perfeitamente às necessidades das marcas em ambos os países”, enfatiza Miguel Lobo, CEO da TLC Worldwide Iberia.

Agora, as marcas que trabalham com a TLC Worldwide vão poder tirar partido de uma experiência mais fluida ao lançarem iniciativas a nível ibérico, beneficiando de uma coordenação mais precisa e de um aproveitamento superior dos recursos.

A equipa diretiva que estará na liderança deste ‘cluster’ conta com Miguel Lobo, que continua a liderar a operação nacional da TLC Worldwide, assumindo o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe, por seu lado, continua a liderar a empresa em Espanha e será o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia, com a responsabilidade de supervisionar a estratégia geral e garantir a fluidez da operação na região.

José Cerdeira assume a função de diretor de estratégia ibérica, focando-se em desenhar estratégias competitivas que potenciem o crescimento do ‘cluster’, alinhando os objetivos de negócio com as necessidades do mercado. Miguel Fernandes de Oliveira, por sua vez, fica com a direção de desenvolvimento do negócio ibérico, liderando a expansão comercial, fortalecendo as relações com os clientes atuais e explorando novas oportunidades para consolidar a presença da agência na região.

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El Corte Inglés fica azul, em combate contra cancro da próstata

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro

O El Corte Inglés está a promover a campanha Novembro Azul, que pretende sensibilizar para o tema do cancro da próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Para assinalar o arranque da campanha, na semana em que se assinala o Dia Mundial de Combate ao Cancro da Próstata, a 17 de Novembro, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto estão iluminadas de azul.

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o cancro da próstata é uma doença geralmente silenciosa e é, atualmente, o cancro mais frequente nos homens. Detetar a doença numa fase precoce é essencial, permitindo tratar com uma taxa de cura muito elevada.

Em outubro, o El Corte Inglés esteve iluminado de cor-de-rosa, no seguimento da campanha Outubro Rosa, para conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama.

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Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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