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Quanto vale a ética na comunicação?

O sector da comunicação e das relações públicas, como qualquer outro, é um negócio.

Pedro Durães
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O sector da comunicação e das relações públicas, como qualquer outro, é um negócio.

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O sector da comunicação e das relações públicas, como qualquer outro, é um negócio. Como qualquer outro, o objectivo passa por conquistar o maior número de clientes possível e arrebatar uma boa fatia do mercado, alcançar bons níveis de facturação e ganhar reputação. Este último ponto é o fiel da balança. A reputação dos players a operar no mercado e a imagem com que querem chegar, quer aos clientes e potenciais clientes quer aos seus concorrentes, determinará que não vale tudo na persecução dos dois primeiros objectivos. Ou valerá? Situações de crise como aquela que a BP atravessa internacionalmente, em que uma empresa causa claros danos, independentemente de se apurar culpas ou não, atiram para cima da mesa a discussão em torno da ética de quem comunica. Até que ponto as questões éticas podem determinar se uma agência de comunicação aceita ou não trabalhar determinado cliente? Também em Portugal, o tema deu origem a um comentário de Luís Paixão Martins, presidente da LPM, que, em artigo de opinião inicialmente proposto ao LPM e publicado na Briefing, se pronunciou sobre o encerramento do Rádio Clube Português (RCP), cuja gestão de comunicação foi feita pela Lift: “Se há casos em que uma consultora de comunicação deve invocar o estatuto de objecção de consciência para recusar um contrato ou uma prestação de serviços é o do encerramento de um meio e o do despedimento de jornalistas e outros profissionais de comunicação. De facto, custar-me-ia ver colegas meus ou consultoras concorrentes envolvidas na gestão mediática deste tipo de crises. Porque não chega estar sempre a chamar a ética. É preciso deixá-la entrar quando ela precisamente nos bate à porta”, considerou. Mas afinal, qual é o peso da ética no desenvolvimento do trabalho das agências de comunicação?

“A ética, não confundir com falsa moral, é essencial ao desenvolvimento de um negócio de longo prazo, estruturado, e é o único garante e factor diferenciador entre uma empresa e um projecto aventureiro para o preenchimento de egos demasiado grandes”, aponta António Cunha Vaz, CEO da Cunha Vaz & Associados. Luís Paixão Martins lembra as exigências que se colocam sobre uma agência com a posição da LPM para aferir sobre o valor da ética na trabalho que desenvolve. “A circunstância de o mercado nos considerar a ‘consultora do regime’, a referência do sector, obriga-nos a sermos muito cuidadosos com os princípios éticos”, afirma, acrescentando: “Temos regularmente casos em que rejeitamos potenciais clientes porque avaliamos os riscos de a nossa reputação poder ser prejudicada pela sua reputação. Ser a ‘consultora do regime’ traz-nos mais responsabilidades e obriga-nos a comportamentos irrepreensíveis, temos muitos olhos em cima de nós. Há muita gente à espreita de qualquer escorregadela nossa para denunciar nos seus blogues ou nos seus editoriais”, atira Luís Paixão Martins. Para Salvador da Cunha, CEO da Lift e presidente da APECOM, “a ética é absolutamente fulcral no trabalho das agências de comunicação, é a única forma de assumir uma postura de longo prazo. Sem ética, qualquer negócio, e muito especialmente este que depende de relacionamentos, está condenado”. Questionado sobre o caso do RCP, apontado por Paixão Martins, o responsável da Lift refere que “a comunicação do fecho do Rádio Clube é absolutamente ética, o Luís Paixão Martins terá a sua opinião mas estou certo de que está relacionada com a obsessão que desenvolveu por mim e pela Lift”. “Também João Duarte, CEO da YoungNetwork, considera que a importância da ética é “total, é a única forma de estar no mercado e um dos requisitos para ir a jogo”. Alexandre Cordeiro, presidente da C&C, que recorda o facto de que “o comportamento ético faz parte da vida, do dia-a-dia do nosso trabalho e é, ou deve ser, transversal a todos os stakeholders do nosso negócio: clientes, trabalhadores, meios, jornalistas, outros profissionais e público em geral. E obviamente em relação aos colegas profissionais e às empresas nossas concorrentes”, sublinha.

Quando a ética faz rejeitar clientes

Questionado sobre situações que já levaram à recusa de clientes, António Cunha Vaz lembra que “casos como o da menina inglesa que ‘desapareceu’ no Algarve, arguidos no processo Casa Pia e um ou dois autarcas daqueles que já foram notícia por menos boas razões, levaram a que recusássemos trabalhos. Mas o mais grave foi quando nos pediram para fazer uma campanha negra sobre a vida pessoal de um grande empresário português. Há com certeza quem aceite fazê-lo, mas na CV&A, enquanto for eu o CEO, isso não acontece”. Luís Paixão Martins também dá exemplos claros de situações em que a ética pesa na decisão de aceitar ou não um trabalho: “Não nos envolvemos em acções anónimas, não apoiamos campanhas negras, sejam políticas ou empresariais, todos os nossos projectos são previamente contratados e facturados à entidade contratante, não fazemos ‘ofertas de degustação’ aos clientes dos nossos concorrentes e temos um marketing próprio apenas declarativo e sem referências aos concorrentes”. E dá ainda outro exemplo, frisando que “quando a LPM presidiu à APECOM prescindiu de participar em concursos em que estivessem interessados outros membros da associação por entender que a exposição decorrente da presidência podia ser entendida como uma vantagem desleal”. Salvador da Cunha admite também ter recusado vários clientes por questões éticas. “Por questões religiosas, por questões relacionadas com sexo e a última porque queriam que ‘subornássemos’ um ou outro jornalista. Também recusámos situações de comunicação judicial por não acreditar nos acusados. Aceitámos outros por acreditar no que defendiam. No caso de Jardim Gonçalves, só trabalho com ele porque acredito sinceramente na sua inocência”, afirma. O CEO da Lift e presidente da APECOM defende que “as consultoras de comunicação podem e devem trabalhar para clientes que possam parecer controversos, desde que acreditem que o trabalho desenvolvido é feito de forma ética. Trabalhar com um arguido na defesa da sua reputação, por exemplo, é completamente legítimo. Desde que a causa seja legítima e possa ser trabalhada de forma ética, não há problemas”, considera. Da mesma forma, não vê problemas no caso da BP (conta que integra a carteira de clientes da GCI, consultora que optou por não participar neste trabalho: “É uma gestão de crise em que 99 por cento dos interlocutores estão de um dos lados. É difícil, mas tem de ser feito. É óbvio que é um tema controverso mas eu não hesitaria um segundo em trabalhar este caso”. João Duarte refere também já ter recusado trabalhos por “questões relacionadas com a credibilidade dos clientes e do mercado onde actuam. Mas a causa mais comum é por incompatibilidade com actuais clientes da agência”. O que levanta outra questão: deve-se ou não invocar a ética para não trabalhar dois clientes concorrentes, apesar de essa ser uma situação considerada legítima pelo Código de Estocolmo e de ser prática comum em algumas agências? “Não. Volto a dizer que ética não deve ser confundida com falsa moral. Já muitas vezes tentaram atirar isso para cima da minha agência, nomeadamente aqueles que andavam a dormir no mercado quando nós entrámos e que sentem inveja do nosso trabalho”, acusa Cunha Vaz, explicando que “desde que os clientes se sintam confortáveis não há questões de ética, há é incompetentes que esperneiam por inveja. Com esses podemos bem e o mercado devia bani-los”. Luís Paixão Martins aponta a dimensão da sua agência como razão para considerar ter uma situação em matéria de conflito de interesses, mas sublinha ser “da maior transparência perante os clientes e potenciais clientes e procuramos estudar soluções concertadas, nos casos em que tal é possível. Quando não é possível ou quando se torna impossível, não nos resta outra atitude que não seja descontinuar os contratos”. “Cada caso é único, e há sectores onde é muito difícil perceber onde começa e acaba a concorrência. No início da relação com cada cliente, deve ser discutido este ponto e apresentado de forma clara a todas as partes envolvidas”, esclarece João Duarte. Regra que parece aplicar-se em todos os players ouvidos pelo M&P, que consideram que deve ser o cliente a dizer se se sente ou não desconfortável.

As agências e os meios especializados

Quando se fala de ética, há uma questão com que o mercado se confronta há já algum tempo, debatida em blogues do sector mas sem posições oficiais. É ou não eticamente legítimo que uma agência de comunicaçã ou os seus accionista possam ser proprietária de um meio de comunicação especializado no sector? “Outra velha questão que volta que não volta ressuscita e vem ao de cima. Na detenção do meio por uma consultora, não vejo nenhuma qualquer questão de falta de ética, mesmo se esse meio for especializado no sector. Onde se podem levantar questões de falta de ética é ao nível da utilização ‘abusiva’ que desse meio eventualmente se faça para condicionar o mercado ou distorcer as regras da concorrência no seu funcionamento”, sublinha Alexandre Cordeiro. Já João Duarte considera que “idealmente, quem detém meios de comunicação não deve ser consultor, na linha do que se passa com as empresas de auditoria/consultoria, que há anos separaram o negócio de auditoria e consultoria porque eram incompatíveis. Mas preocupo-me mais com a prática do que com a teoria”, diz. Salvador da Cunha, CEO da Lift e presidente da APECOM, entidade que nunca se pronunciou oficialmente sobre este caso, admite que “não teria problema nenhum se as coisas fossem transparentes e se houvesse total independência editorial do meio de comunicação social em relação ao accionista”. No entanto, “a tentativa de encapotar o verdadeiro dono deixou-nos alerta”, afirma, considerando que “12 meses depois, todo o mercado confirmou as suspeitas: a Briefing não é isenta em relação às notícias, há uma clara predominância de clientes da LPM, e é totalmente alinhado contra os verdadeiros concorrentes da LPM. Em relação a isso basta ver a quantidade de vezes que a Briefing replica as notícias internacionais negativas da Burson-Marsteller para atingir a Lift. Chega a ser ridículo”, lamenta. António Cunha Vaz, que também já deteve a revista semanal Prémio e a mensal Just Leader, relativiza dizendo que “se analisássemos as incompatibilidades e coisas afins que certas agências têm fechavam no dia seguinte”. “Na Prémio não havia semana em que alguns dos operadores do sector e outros empregados de agências de comunicação não se pronunciassem contra mim. Teve sempre directores que, durante quatro anos e meio, nunca colocaram na capa qualquer cliente da CV&A e, mais do que isso, acolhia no seu seio directores de agências de comunicação que lá escreviam, ao contrário de mim que nunca lá escrevi”, lembra. Para Cunha Vaz, estas “são questões que devem ficar com a consciência de cada um. Mas que a Briefing mudou muito, é verdade. É pena é que ninguém no sector faça a certas espécies de agências o que tentaram fazer-me a mim”. A mesma questão foi colocada de forma directa a Luís Paixão Martins, que não se pronuncciou sobre as consultoras deterem meios de comunicação social.

– Três perguntas a Gisela Gonçalves

“Relações públicas e comunicação. A tensão entre os interesses privado e público é o título de uma tese de doutoramento defendida na passada semana na Universidade da Beira Interior. A autora deste estudo, Gisela Gonçalves, aponta duas formas de interpretar o papel da comunicação e das relações públicas na sociedade e fala ao M&P sobre a ética nesta disciplina da comunicação, tema sobre o qual se debruça na tese.

M&P: Que importância assume a ética na comunicação? Durante o trabalho que desenvolveu para esta tese de doutoramento, quais foram os casos mais graves de violação de princípios éticos com que se deparou?

GG: Não procuro enumerar infracções éticas. Interessou-me confrontar duas formas opostas de interpretar o papel das RP na sociedade: a visão simétrica e a visão assimétrica. Ao contrário da prática assimétrica, em que as estratégias comunicacionais têm como objectivo último impor a vontade da empresa sobre os públicos, a visão simétrica idealiza uma prática em que a opinião dos públicos é tida em consideração na definição das estratégias da empresa. As teorias simétricas defendem um ideal normativo ou ético para as RP fundado no diálogo entre as empresas e os seus públicos, no sentido de identificar zonas de entendimento mútuo, especialmente em casos de crise.

M&P: Quais são as críticas apontadas, ao nível da ética, ao trabalho de RP?

GG: As teorias críticas interpretam as relações públicas simétricas como uma “arma de distracção maciça” sobre a verdadeira realidade das RP, a propaganda ou manipulação da opinião pública. Na mira dos autores críticos encontra-se a “relação alegadamente promíscua” entre a esfera das RP e a do jornalismo, em especial o acesso privilegiado das RP à imprensa e, consequentemente, o seu papel na construção da opinião pública. Embora conscientes desta visão demonizante do seu papel, os agentes de RP portugueses consideram que possam existir excepções (tráfico de influências), mas que não se pode generalizar. A esfera e a rotina do jornalismo tem mecanismos de monitorização próprios que impedirão esses abusos, regulando a actividade das RP.

M&P: Através da análise que fez, que conclusões tira do actual estado da ética na comunicação em Portugal? Em que aspectos é ainda preciso melhorar e ter práticas mais transparentes?

GG: A profissão de RP em Portugal, quer ao nível de agência quer de departamentos in-house, projecta uma identidade ética. Por um lado, ao nível associativo. A recente aprovação do código de conduta da APCE prova que se trata de um assunto em cima da mesa. Por outro lado, ao nível do próprio agente de RP constatei uma consciência activa sobre qual deve ser o seu papel profissional: um conselheiro estratégico que desenvolve estratégias persuasivas legítimas porque, em última análise, o comportamento não ético é contraproducente.

Sobre o autorPedro Durães

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Instagram testa reposição de algoritmo de recomendações

A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses, permitindo-lhes recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação sobre os conteúdos que querem ver

O Instagram está a testar a possibilidade de os utilizadores reporem as suas recomendações, funcionalidade que permite recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação, em relação aos conteúdos que querem ver na página Explore, no Feed e no Reels. A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses.

Adam Mosseri, diretor do Instagram, publicou um vídeo na rede social em que refere que a nova funcionalidade não se destina a ser utilizada com frequência, sendo que foi concebida apenas para os casos em que se pretende uma renovação total. “Quero deixar claro que estamos a falar de uma mudança significativa”, enfatiza Adam Mosseri. A nova funcionalidade será lançada a nível mundial em breve, de acordo com o comunicado de imprensa do Instagram.

Caso um utilizador reponha o seu algoritmo, as recomendações de conteúdo vão começar a ser personalizadas novamente ao longo do tempo, com base nas publicações e contas com as quais o utilizador interage. É ainda dada a opção de rever a lista de contas que seguem, para deixarem de seguir contas que partilham conteúdos que já não lhes interessa.

“No início, vai tornar o Instagram muito menos interessante para o utilizador, porque vamos tratá-lo como se não soubéssemos nada sobre os seus interesses e vai demorar algum tempo a reaprendê-los. Por isso, não é algo que recomende que seja feito a toda a hora, mas caso o utilizador não se sinta bem com a sua experiência, isto fornece-lhe uma alternativa”, acrescenta o diretor do Instagram, no vídeo publicado no Instagram.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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TLC funde operações em Portugal e Espanha e cria TLC Worldwide Iberia

Miguel Lobo (na foto, à dir.) mantém-se na liderança da operação nacional da TLC Worldwide e assume o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe (à esq.) continua a liderar a empresa em Espanha e é o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia

A TLC Worldwide está a fundir as operações em Espanha e Portugal, para formar um novo ‘cluster’ que reforça a presença e atuação na Península Ibérica, com a criação da TLC Worldwide Iberia. A fusão marca um momento da expansão e consolidação da agência e pretende fortalecer a oferta de soluções de ‘reward’ marketing e programas de fidelização.

A estrutura operativa e estratégica mantém-se em ambos os países, com escritórios em Madrid e Lisboa, mas a fusão irá criar um modelo de trabalho mais coeso entre ambas as agências, com a incorporação dos perfis ibéricos e das equipas especializadas. “Temos identificado inúmeras sinergias entre ambos os mercados e, ao combinar os pontos fortes das nossas equipas e direção, acreditamos que iremos alcançar níveis superiores de sofisticação e eficácia. Ao combinar o nosso conhecimento e experiência dos mercados espanhol e português, otimizamos os recursos e melhoramos a capacidade de desenhar e implementar campanhas e estratégias de marketing que se adaptam perfeitamente às necessidades das marcas em ambos os países”, enfatiza Miguel Lobo, CEO da TLC Worldwide Iberia.

Agora, as marcas que trabalham com a TLC Worldwide vão poder tirar partido de uma experiência mais fluida ao lançarem iniciativas a nível ibérico, beneficiando de uma coordenação mais precisa e de um aproveitamento superior dos recursos.

A equipa diretiva que estará na liderança deste ‘cluster’ conta com Miguel Lobo, que continua a liderar a operação nacional da TLC Worldwide, assumindo o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe, por seu lado, continua a liderar a empresa em Espanha e será o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia, com a responsabilidade de supervisionar a estratégia geral e garantir a fluidez da operação na região.

José Cerdeira assume a função de diretor de estratégia ibérica, focando-se em desenhar estratégias competitivas que potenciem o crescimento do ‘cluster’, alinhando os objetivos de negócio com as necessidades do mercado. Miguel Fernandes de Oliveira, por sua vez, fica com a direção de desenvolvimento do negócio ibérico, liderando a expansão comercial, fortalecendo as relações com os clientes atuais e explorando novas oportunidades para consolidar a presença da agência na região.

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El Corte Inglés fica azul, em combate contra cancro da próstata

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro

O El Corte Inglés está a promover a campanha Novembro Azul, que pretende sensibilizar para o tema do cancro da próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Para assinalar o arranque da campanha, na semana em que se assinala o Dia Mundial de Combate ao Cancro da Próstata, a 17 de Novembro, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto estão iluminadas de azul.

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o cancro da próstata é uma doença geralmente silenciosa e é, atualmente, o cancro mais frequente nos homens. Detetar a doença numa fase precoce é essencial, permitindo tratar com uma taxa de cura muito elevada.

Em outubro, o El Corte Inglés esteve iluminado de cor-de-rosa, no seguimento da campanha Outubro Rosa, para conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama.

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Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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