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Carlos Reis Marques, director executivo da Visapress

Media

“Já basta, não é?“

Lançada no Verão de 2010, a Visapress representa os direitos de autor das editoras. Três anos depois, Carlos Reis Marques, responsável da cooperativa, afirma que “já basta” de incumprimento. Depois de processar três empresas de clipping, podem seguir-se as agências de comunicação e os organismos do Estado

Carla Borges Ferreira

Carlos Reis Marques, director executivo da Visapress

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“Já basta, não é?“

Lançada no Verão de 2010, a Visapress representa os direitos de autor das editoras. Três anos depois, Carlos Reis Marques, responsável da cooperativa, afirma que “já basta” de incumprimento. Depois de processar três empresas de clipping, podem seguir-se as agências de comunicação e os organismos do Estado

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Carla Borges Ferreira
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Carlos Reis Marques, director executivo da Visapress

Em Março a Visapress deu entrada no Tribunal da Propriedade Intelectual a um processo contra três empresas de clipping e em Maio alertou para uma proposta que uma das empresas estava a fazer aos jornais regionais, no sentido de prescindirem, em troca da compra de assinaturas e de um serviço no valor de 200 euros, dos direitos de autor. No dia em que reuniu com o ministro Poiares Maduro sobre o licenciamento do clipping, o responsável da entidade, Carlos Reis Marques, falou com o Meios & Publicidade.

Meios&Publicidade: Processaram recentemente a Cision, Manchete e Clipping Consultores pelo não pagamento das licenças de clipping. Porquê este passo agora?

Carlos Reis Marques (CRM): Em 2010/2011 começámos a desenvolver contactos com todos os interlocutores, tendo privilegiado, por razões óbvias, as empresas de clipping. Começamos os contactos em 2010, para recolher informação e poder de alguma forma reflectir os seus contributos naquilo que era o nosso modelo de licenciamento. O facto é que durante a grande maioria deste período de tempo essas empresas não valorizaram muito a nossa presença no mercado e o nosso cuidado em contactá-las para recolher informação. Algumas delas nem nunca responderam a um email, um contacto telefónico, cartas registadas…

M&P: Foram ignorados.

CR: Completamente.

M&P: Sobretudo por estas três empresas?

CRM: Algumas empresas estão licenciadas, as primeiras que licenciamos foi já em 2010. No entanto, essas três empresas recusaram-se sempre a aceitar o nosso modelo de licenciamento, com uma série de episódios pelo meio. Em Agosto de 2011 apresentamos uma providência cautelar contra uma dessas empresas, a Clipping Consultores. A decisão não nos foi favorável e recorremos para a relação que também não nos foi favorável. Basicamente não nos foi favorável porque entenderam que não tínhamos feito prova do valor do ónus, que só teríamos direito a reclamar se as empresas entregassem reproduções das obras todas (a edição completa) e não de artigos e que não estava decidido se os direitos de autor seriam atribuíveis ao jornalista ou à editora… A decisão baseou-se, inclusive citou, o parecer de um jurista entregue pela pela empresa de clipping… Em 2012 ainda tentámos um entendimento, mas recusaram-se a aceitar o nosso modelo de licenciamento. Sempre dissemos que não estávamos disponíveis para negociar os nossos direitos, os direitos do titular dos direitos de autor. Mas estávamos obviamente disponíveis para acordar as questões do ponto de vista comercial. Como nunca conseguimos acordar em princípios básicos de direitos de autor, decidimos avançar com uma acção definitiva, principal e com carácter indemnizatório.

M&P: Só estas três empresas é que não aceitaram o licenciamento?

CRM: Há outras, mas o mercado português é muito pequenino. Para além destas, há mais três ou quatro que poderão estar no mercado como empresas de clipping. Algumas são muito, muito pequenas, outras têm licença da Visapress. Estas são as mais sintomáticas em relação àquelas que não têm licença. O que é estranho, e é incrível que aconteça, é que o próprio Estado e o governo funcionem sem cumprir a legislação nacional, sobre a qual é responsável também do ponto de vista do seu exercício e do seu cumprimento.

M&P: A Visapress já tinha lamentado publicamente que “diversas entidades públicas contactadas, entre as quais se incluem órgãos de governação central e regional, continuem a utilizar serviços de algumas das empresas visadas na acção apesar da proteção que a lei confere aos titulares dos direitos.” A situação mantém-se?

CRM: Exactamente. Andamos há dois anos a tentar fazer entender ao governo que tem que tomar algumas decisões para que o direito de autor em Portugal se cumpra e se respeite. Desde logo pelas entidades do Estado. A Comissão Europeia, quando faz concursos para empresas de clipping, impõe que as empresas apresentem uma declaração em como estão autorizadas pelos titulares do direito de autor para fazer a entrega daqueles conteúdos. E a própria Comissão Europeia diz que necessita de uma autorização daqueles que representam o conteúdo. Em Portugal, andamos há dois anos a dizer isto ao Estado e nunca mais se decidem neste sentido. Inclusive, a Visapress já emitiu uma licença para um serviço do Estado que reconhece as nossas pretensões e, sistematicamente, recusam-se a subscrever e pagar o valor desta licença.

M&P: Que no caso é quanto?

CRM: Duzentos e tal euros por ano.

M&P: Estamos a falar de que serviço?

CR: Do Gabinete para os Meios de Comunicação Social. Pedimos ao governo três coisas. Que em Portugal se cumpra o direito de autor neste sector. Isto significa que o Estado seja uma pessoa de bem e que exija que nos concursos as empresas que apresentem propostas façam prova documental de que estão autorizadas pelos respectivos titulares dos direitos de autor utilizar aqueles conteúdos. Em todos os países que conheço são pagos. A entrega de cada serviço daqueles representa a perda potencial de uma assinatura ou de uma venda em banca de um original da publicação. Depois, reconhecendo-se como utilizar secundário, pedimos que o Estado se comprometa naquele processo de concurso a pagar aos titulares de direito de autor, compensando-os pela perda patrimonial de aquela obra/artigo lhes ser entregue daquele modo. Inclusive e Estado pode e deve declinar esse valor para a própria proposta. E, em terceiro, pedimos que sejam corrigidas as coisas para trás. Fizemos um estudo em 2011 e o prejuízo dos titulares dos direitos de autor em três anos, numa amostra que não reunia todos os serviços do Estado, era de 150 mil euros.

M&P: O Estado está então a subtrair esse montante às editoras.

CRM: Às editoras e aos seus colaboradores.

M&P: No processo contra as três empresas de clipping pedem uma indemnização de 350 mil euros. Como é que chegaram a este valor?

CRM: É o valor estimado das licenças para essas três empresas. No final de 2011, quando algumas empresas subscreveram uma licença connosco, quisemos tornar licito esse tipo de utilização. Existia muita informação sobre essas empresas. Conhecemos os seus clientes, os contratos, as contas são públicas… Com base nisto, determinámos o valor da licença para cada empresa. Portanto, esse valor resulta do acumulado de valores que deviam ter sido pagos desde que foi emitida a licença, que eles não subscreveram e não pagaram.

M&P: Quanto é que cada empresa pagaria por ano?

CRM: Têm valores diferentes. A Cision é uma grande empresa, é uma multinacional…

M&P: Que nos restantes países paga a licença?

CRM: Claro, cumpre. Não sei se há algum país em que a Cision não tenha uma relação saudável com os titulares do direito de autor. Dos meus parceiros da PDLN Press Database and Licensing Network) que eu saiba tem uma relação saudável com todos. Em Portugal é que não, porque tem um entendimento sobre os direitos de autor que é completamente atípico e muito criativo.

M&P: Quanto é que uma empresa como a Cision pagaria?

CRM: Se entendermos que tem 70 por cento do mercado, digamos que 60 por cento desse valor seria afecto à CIsion.

M&P: Em Março, quando deram entrada ao processo no Tribunal da Propriedade Intelectual, afirmaram que estariam a preparar outras medidas. Quais?

CRM: Sim, porque os direitos de autor em Portugal tem que ser tão respeitado como nos restantes países. Já basta, não é? Já basta! Tem que haver aqui uma compreensão e uma assunção de responsabilidade. Portanto, colocaremos acções contra todos aqueles que continuem a persistir, falseando o direito de autor nesta área e olhando para o lado. Até hoje, genericamente, quem tem levantado questões menos favoráveis são, por exemplo, as agências de comunicação. Da parte deles já tivemos registo de uma grande incompreensão, que acho que resulta de um profundo desconhecimento desta área e daquilo que se passa nos outros países. Também acho que as agências de comunicação têm o pensamento deformado sobre isto, provavelmente fruto do que lhes disseram. Mas há outros potenciais alvos e aos quais estamos atentos. Por exemplo, as grandes empresas nacionais, as que estão no PSI20, são clientes de clipping destas três empresas. E estas grandes empresas, todas, incorrem em ilicitudes que são previstas por crime de usurpação, previsto no código do Direito de Autor. E vamos começar a actuar. Até esta data temos vindo a procurar, numa base de diálogo e explicativa, dizer “isto é assim, por isto e por aquilo”…

M&P: Tentaram evangelizar…

CRM: Exacto. O que é facto é que com a persistência em determinados argumentos que não fazem sentido e sem uma abertura para o diálogo e compreensão desta matéria. Admitimos como razoável que as empresas, ou mesmo os advogados, que nunca foram contraditados sobre um conjunto de pressupostos seus sobre a interpretação deste tipo de matéria, possam pensar aquilo. Mas já não achamos razoável que se fechem a discutir connosco. A outra entidade sobre a qual é importante decidirmos se interpomos ou não uma acção judicial é o próprio Estado e os serviços da administração pública que persistem em negar esta evidência e funcionar de uma forma anómala sobre o respeito pela lei. Nos outros países não é o que acontece. As tabelas da Visapress têm inclusive 35 por cento de desconto para o Estado e 65 por cento para as entidades sem fins lucrativos.

M&P: A Cision está a contactar a empresa regional, no sentido de comprarem cinco assinaturas em troca de…

CRM: Compram quando compram. Está a fazer o que já fez e outras empresas no universo destas três também já fizeram. Neste caso, com o canto da sereia, tenta seduzir a imprensa regional, usando argumentos como sejam de que aquelas publicações só têm a ganhar em estar presentes, porque têm uma notoriedade acrescentada e podem fazer parte do grupo das empresas da elite em Portugal, que receberão também informação de conteúdos publicados, etc, etc.

M&P: Julgo que a Cision propõe oferecer-lhes um serviço no valor de 200 euros e fazer as assinaturas em troca de prescindirem dos direitos de autor. Pode ser interessante do ponto de vista financeiro.

CRM: Em alguns casos nem é assim. Não é legítimo, os titulares nem sequer podem prescindir do direito de autor, é um direito inalienável. Dizem que empresas como a PT, Galp, EDP, etc, vão lá receber qualquer coisa de um artigo lá publicado. Resta saber se na imprensa regional são publicados assim tantos artigos com interesse para algumas destas empresas, que dão mais visibilidade e notoriedade à proposta das empresas de clipping. Não é a primeira vez, é mais um episódio.

M&P: Em 2010, quando a Visapress foi lançada, estimavam que as licenças pudessem representar cerca de 2 milhões de euros. A estimativa mantém-se?

CRM: O país da União Europeia que tem mais semelhanças com o mercado nacional é o belga e esse valor é o que a entidade que representa este tipo de interesses na Bélgica recolhe dm cada exercício e depois distribui aos titulares dos direitos. Em velocidade de cruzeiro, se bem que temos um modelo de licenciamento menos oneroso, potencialmente o volume de receitas a cobrar pela Visapress e a distribuir seria esse.

M&P: E neste momento quanto é que a Visapress já recolhe?

CRM: Pouco.

M&P: Pode dar uma ordem de grandeza? Dez mil euros? Cem mil?

CRP: Não queria dizer, mas é demasiadamente pouco. Muito menos do que o que eram as nossas expectativas. De qualquer forma o break even está prestes a ser atingido, nestes primeiros anos tivemos alguns investimentos iniciais. Atingindo o break even já haverá alguma liquidez para os titulares dos direitos de autor. Importa dizer que tem sido assim em todos os países. Em vários também foi pela via judicial que se conseguiu fazer prevalecer os direitos de autor.

M&P: Quanto é que estimam que vale o mercado de clipping em Portugal?

CRM: Quatro milhões de euros.

 

M&P: E quantas licenças é que concederam até agora?

CRM: Cerca de 20, entre empresas de clipping, escritórios de advogados e outras entidades.

M&P: Teve hoje (dia 3) uma reunião com Poiares Maduro, ministro com a tutela da comunicação social. Como é que correu?

CRM: (silêncio) Digamos que houve a recepção da parte do sr. ministro Poiares Maduro em reflectir conscientemente sobre as três questões apresentadas (descritas antes).

M&P: Essa resposta significa que não vai acontecer nada?

CRM: Este gabinete tem pessoas que estão muita a par do direito de autor, este ministro é muito esclarecido sobre isso e o secretário de Estado Pedro Lomba é especialista em direito de autor. Independentemente das pessoas, achamos que há uma sensibilidade especial neste momento no overno, e em particular deste ministro, para entender as questões de direito de autor como devem ser entendidas. Portanto, estamos expectantes, no bom sentido.

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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