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Daniel Oliveira, director da SIC Caras

Media :: Noticias

“Queremos fazer um canal competitivo, não para perder”

Na primeira entrevista enquanto director do canal SIC Caras, colocado no ar esta sexta-feira, Daniel Oliveira fala sobre o novo projecto da estação de Carnaxide, explica a estratégia e as expectativas para o mais recente canal temático da SIC.

Pedro Durães

Daniel Oliveira, director da SIC Caras

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“Queremos fazer um canal competitivo, não para perder”

Na primeira entrevista enquanto director do canal SIC Caras, colocado no ar esta sexta-feira, Daniel Oliveira fala sobre o novo projecto da estação de Carnaxide, explica a estratégia e as expectativas para o mais recente canal temático da SIC.

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Daniel Oliveira, director da SIC Caras

A partir desta sexta-feira, dia 6 de Dezembro, a SIC Caras junta-se à família de canais temáticos da SIC, passando a ocupar a posição 14 na grelha da Zon. Em entrevista ao M&P, Daniel Oliveira, que assume o cargo de director da nova aposta da estação de Carnaxide, não adianta pormenores sobre o contrato mas assegura que o canal é sustentável e que quer ter uma palavra a dizer em termos de competitividade e audiências. “Queremos marcar uma posição e trazer qualquer coisa de novo ao mercado. Acho que há um vazio do ponto de vista das temáticas que não é proporcional à importância que elas têm para um determinado público”, afirma. Assumindo que se trata de um canal mais focado no público feminino, o responsável rejeita a ideia de que pode entrar em concorrência com a SIC Mulher, preferindo falar em complementaridade. Ainda assim, cita o responsável dos canais temáticos, Pedro Boucherie Mendes, a quem reporta: “Mais vale que a concorrência seja connosco do que com outros”.

Meios & Publicidade (M&P): Vão arrancar com emissão em exclusivo na Zon. O investimento do operador no canal é grande, suporta todos os custos? Quantos anos de exclusividade exige o contrato?

Daniel Oliveira (DO): Se o presidente da Impresa não revelou isso na apresentação do canal não serei eu a fazê-lo. Estamos satisfeitos com o acordo que foi conseguido e acho que temos todas as condições para arrancar com um canal competitivo e com a possibilidade de gerar conteúdos que estejam também presentes noutras plataformas, que sejam capazes de viver para além da SIC Caras, quer na SIC generalista quer em outras plataformas.

M&P: Estando, para já, apenas na Zon quais são os objectivos do canal em termos de audiências?

DO: Queremos marcar uma posição e trazer qualquer coisa de novo ao mercado. Acho que há um vazio do ponto de vista das temáticas que não é proporcional à importância que elas têm para um determinado público. Sobretudo numa era como a que estamos a viver, de fragmentação das audiências, em que os públicos estão mais dispersos, os conteúdos prevalecem e vão prevalecer sempre em relação ao resto. As pessoas vão ver um conteúdo independentemente de o verem na televisão ou no iPad, pelo conteúdo em si. Na SIC temos um histórico no tratamento dos conteúdos que julgo ser singular no panorama português e é isso que queremos potenciar: criar mais conteúdos, desta vez com um foco para a indústria do espectáculo, dos famosos, como se lhe quiser chamar, mas ter conteúdos que sejam competitivos e que são disruptivos de alguma forma com aquilo que vemos no mercado, procurando seguir a linha daquilo que a SIC já fez nesse domínio dos magazines, de agilidade, criatividade, procurar ter um olhar diferente em relação aos nossos principais concorrentes.

M&P: Qual será o peso da produção própria na grelha do canal?

DO: A produção nacional terá um peso de cerca de 40 a 50 por cento das horas de emissão, esse objectivo vai ser cumprido com alguma agilidade interna do ponto de vista dos recursos, no sentido de optimizar uma série de processos, nomeadamente no caso dos magazines. Vamos procurar que a mesma equipa possa fazer mais do que um conteúdo, mais do que um conteúdo para a generalista que possa ter um olhar mais abrangente e fazer mais conteúdos que depois são originais no canal. Essa é uma das formas que temos de ter mais produção nacional, optimizando os recursos que aqui temos. No fundo foi um pouco isso que fomos fazendo ao longo do tempo, também neste domínio do light enterteinment. O caso do Alta Definição é paradigmático, porque foi feito com a equipa que já estava a fazer os outros magazines e é seguindo essa lógica que procuraremos ter mais produção nacional e ter cerca de 12 horas ou mais em alguns dias, um pouco menos noutros.

M&P: Quanto investirão anualmente ao nível da produção de programas e formatos?

DO: Não lhe posso dizer mas estará em linha com os outros canais temáticos da SIC, ainda que muitos dos projectos tenham um custo muito residual precisamente por essa agilidade de recursos que temos. Alguém que vai gravar uma reportagem fá-lo com mais tempo e dá origem depois a conteúdos exclusivos para o canal, isso é uma optimização que representa uma poupança elevada. Mas está em linha com os outros canais temáticos da estação.

M&P: Quantas pessoas têm alocadas a esta equipa da SIC Caras?

DO: Temos uma coordenadora de produção, eu próprio e depois nenhuma das pessoas que está aqui connosco, e essa é uma das matrizes da SIC, está em exclusivo no canal, uma vez que há tanta interligação de conteúdos entre os magazines da SIC e entre a revista Caras, que várias pessoas vão fazer várias coisas.

M&P: Como esperam que se posicione o canal, em termos de audiências e de rentabilidade, no universo de canais temáticos da SIC? Tem mais potencial do que uma SIC Mulher ou SIC K?

DO: Essa estimativa não está feita e penso que nesta altura será precipitado fazê-la. O canal estará em exclusivo num operador, ao contrário da SIC Radical ou da SIC Mulher e, portanto, está circunscrito a um espectro. Mas queremos fazer um canal que seja competitivo, não queremos fazer o canal para perder. Nesse sentido, queremos que trilhe o seu caminho, sabemos que será um caminho duro porque há uma oferta que é elevada e porque hoje em dia as conveniências de consumo estão muito presentes na forma como temos que olhar para a televisão, não é só a televisão que faz concorrência à televisão. Por isso, temos de olhar para este tipo de conteúdo pensando que o rating que é gerado de forma tradicional pode não representar efectivamente o impacto do canal, que pode viver também muito presente noutras plataformas, nas redes sociais, na forma como os conteúdos geram opiniões e envolvimento dos telespectadores. As marcas prevalecem, vivemos esse momento em que as marcas são uma mais valia para o canal, procurar criar essas marcas é para nós o principal objectivo. Mas queremos obviamente ter uma palavra a dizer no âmbito dos canais por subscrição e acho que a SIC tem esse histórico, os canais que faz têm uma visibilidade grande. Mas nestas coisas não basta saber fazer, é preciso que se juntem uma quantidade de factores que só quando o canal arrancar saberemos se estão de acordo com as nossas expectativas ou não.

M&P: Como vê o lançamento no último ano dos novos canais da TVI, sendo o +TVI bastante focado também nas personalidades e na temática dos famosos?

DO: É uma opção legítima e para o mercado é bom que haja uma oferta diversificada. Olho com distância, com a distância própria de quem faz televisão, de que sabe o que se passa, o que o canal tem. Mas tenho a certeza de que a capacidade que a SIC sempre demonstrou, sobretudo nesta área dos canais temáticos, não é sequer comparável com nada que exista no mercado. E queremos continuar um passo à frente daquilo que é feito.

M&P: Como se posicionam a nível de concorrência? Quem identificam como concorrentes directos da SIC Caras?

DO: Sendo este canal previsivelmente para um público feminino, entra em concorrência directa com os canais de séries que são mais destinados a esse público e com a própria televisão linear. Penso que entraremos em concorrência com esses canais, uma vez que procuraremos ter temáticas que, em certos horários, poderão estar presentes nesses canais e, sobretudo, tendo uma oferta que poderá gerar interesse em alguém que não se revê na programação de ficção. E já sei qual é a pergunta seguinte… A SIC Mulher é um canal especializado num determinado tipo de temas e o SIC Caras será complementar em relação a essa oferta porque tem um olhar especializado sobre estas matérias. Não entraremos em concorrência directa em termos de temáticas à mesma hora, haverá a preocupação de ter essa complementaridade, e, como diz o Pedro Boucherie Mendes, mais vale que a concorrência seja connosco do que com outros. Por isso estamos confortáveis com essa situação de gestão dos públicos e das temáticas a oferecer.

M&P: Até hoje, o social nunca deu mais do que um programa, como foi o caso do Caras Notícias, com a SIC Notícias, e da TVI com a Lux. É uma temática com força suficiente e interesse para dar origem a um canal temático?

DO: Sim, sobretudo porque, e é essa a ideia mais difícil de desfazer na cabeça das pessoas, o canal não é uma continuação da revista, tem uma identidade própria, uma marca autónoma, que herda os valores da revista, trabalha em conjunto com a revista, mas é muito mais do que isso. Se temos documentários sobre a realeza, a temática está lá, mas as grandes reportagens, as entrevistas que teremos têm uma identidade própria, não é uma continuação da revista. O programa Passadeira Vermelha está em cima da actualidade, mas não da actualidade que a revista tem circunscrita em si. O canal faz sentido por não ser uma continuação de nada, o canal nasce com uma identidade própria.

M&P: O canal servirá também muito como forma de promoção dos conteúdos da SIC generalista, à semelhança do que acontece um pouco com o programa E-Especial?

DO: É um dos objectivos, não só como promoção mas como complementaridade. Por exemplo, um evento como os Globos de Ouro terá um acompanhamento na SIC Caras que é muito mais exaustivo e presente do que hoje acontece, quer no que antecede ao evento quer no que sucede, portanto essa complementaridade pode ser estendida a outros programas que são feitos em directo. Esse follow up, se calhar mais até do que a promoção dos conteúdos, que também existirá, será uma aposta. Por exemplo, no caso de um programa como o Factor X, na semana que se sucede às galas, pode ter algum espaço no canal.

M&P: Referiu a questão de estar em várias plataformas. Em que plataformas vão estar e como vai ser feita essa integração?

DO: Queremos ter uma presença forte nas redes sociais, no Facebook, no Twitter, no Instagram, precisamente porque hoje um canal já não pode ignorar esse fenómeno, que geram mais proximidade com os utilizadores. Um programa de televisão não deixa de o ser se for visionado, em parte ou no todo, num computador, continua a ser um programa de televisão, continua a ter a marca SIC Caras. O mercado vai ter nos próximos anos de se adaptar a esta realidade, sobretudo nessa medição do rating, em que alguns programas estão a ser prejudicados. Essa mediação terá que ser feita de alguma forma, mais cedo ou mais tarde, para aferirmos essa capacidade de envolver as pessoas.

M&P: Não há o risco de um site SIC Caras canibalizar as audiências online da Caras?

DO: Não, porque a nossa presença será complementar. E o site da Caras também fará esse acompanhamento da nossa programação e colocará conteúdos do canal e vice-versa. Essa complementaridade de meios e destas valências multiplataformas é que fará a força do canal.

M&P: E que impacto terá o canal na audiência e vendas da revista?

DO: Ultrapassa-me, estou exclusivamente a pensar no canal e, portanto, não é uma matéria sobre a qual tenha reflectido.

M&P: Para percebermos um pouco melhor e na prática o posicionamento do canal, como seria a abordagem da SIC Caras ao caso Bárbara Guimarães/Carrilho?

DO: De algum modo, da forma que a Caras tratou, com respeitabilidade. Foram cometidos excessos do ponto de vista do tratamento desse caso em particular, nós não os cometeríamos, teríamos a sensibilidade e bom-senso de tratar um caso como esse com a dignidade e o respeito que o caso nos merece, não fugindo ao caso. Não procuramos saber mais do que o limite da esfera privada nos obriga. Ainda que alguns protagonistas tenham aberto essa porta, procuraríamos ter sensibilidade. Há sempre casos que só tratando sabemos como seria, mas esse é um caso paradigmático sobre que balizas devemos estabelecer, por exemplo, não procurando fazer perguntas em momentos que são a despropósito, com filhos por perto, ou mesmo que alguém as faça, ter o bom-senso de não as emitir.

Sobre o autorPedro Durães

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Instagram testa reposição de algoritmo de recomendações

A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses, permitindo-lhes recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação sobre os conteúdos que querem ver

O Instagram está a testar a possibilidade de os utilizadores reporem as suas recomendações, funcionalidade que permite recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação, em relação aos conteúdos que querem ver na página Explore, no Feed e no Reels. A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses.

Adam Mosseri, diretor do Instagram, publicou um vídeo na rede social em que refere que a nova funcionalidade não se destina a ser utilizada com frequência, sendo que foi concebida apenas para os casos em que se pretende uma renovação total. “Quero deixar claro que estamos a falar de uma mudança significativa”, enfatiza Adam Mosseri. A nova funcionalidade será lançada a nível mundial em breve, de acordo com o comunicado de imprensa do Instagram.

Caso um utilizador reponha o seu algoritmo, as recomendações de conteúdo vão começar a ser personalizadas novamente ao longo do tempo, com base nas publicações e contas com as quais o utilizador interage. É ainda dada a opção de rever a lista de contas que seguem, para deixarem de seguir contas que partilham conteúdos que já não lhes interessa.

“No início, vai tornar o Instagram muito menos interessante para o utilizador, porque vamos tratá-lo como se não soubéssemos nada sobre os seus interesses e vai demorar algum tempo a reaprendê-los. Por isso, não é algo que recomende que seja feito a toda a hora, mas caso o utilizador não se sinta bem com a sua experiência, isto fornece-lhe uma alternativa”, acrescenta o diretor do Instagram, no vídeo publicado no Instagram.

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TLC funde operações em Portugal e Espanha e cria TLC Worldwide Iberia

Miguel Lobo (na foto, à dir.) mantém-se na liderança da operação nacional da TLC Worldwide e assume o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe (à esq.) continua a liderar a empresa em Espanha e é o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia

A TLC Worldwide está a fundir as operações em Espanha e Portugal, para formar um novo ‘cluster’ que reforça a presença e atuação na Península Ibérica, com a criação da TLC Worldwide Iberia. A fusão marca um momento da expansão e consolidação da agência e pretende fortalecer a oferta de soluções de ‘reward’ marketing e programas de fidelização.

A estrutura operativa e estratégica mantém-se em ambos os países, com escritórios em Madrid e Lisboa, mas a fusão irá criar um modelo de trabalho mais coeso entre ambas as agências, com a incorporação dos perfis ibéricos e das equipas especializadas. “Temos identificado inúmeras sinergias entre ambos os mercados e, ao combinar os pontos fortes das nossas equipas e direção, acreditamos que iremos alcançar níveis superiores de sofisticação e eficácia. Ao combinar o nosso conhecimento e experiência dos mercados espanhol e português, otimizamos os recursos e melhoramos a capacidade de desenhar e implementar campanhas e estratégias de marketing que se adaptam perfeitamente às necessidades das marcas em ambos os países”, enfatiza Miguel Lobo, CEO da TLC Worldwide Iberia.

Agora, as marcas que trabalham com a TLC Worldwide vão poder tirar partido de uma experiência mais fluida ao lançarem iniciativas a nível ibérico, beneficiando de uma coordenação mais precisa e de um aproveitamento superior dos recursos.

A equipa diretiva que estará na liderança deste ‘cluster’ conta com Miguel Lobo, que continua a liderar a operação nacional da TLC Worldwide, assumindo o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe, por seu lado, continua a liderar a empresa em Espanha e será o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia, com a responsabilidade de supervisionar a estratégia geral e garantir a fluidez da operação na região.

José Cerdeira assume a função de diretor de estratégia ibérica, focando-se em desenhar estratégias competitivas que potenciem o crescimento do ‘cluster’, alinhando os objetivos de negócio com as necessidades do mercado. Miguel Fernandes de Oliveira, por sua vez, fica com a direção de desenvolvimento do negócio ibérico, liderando a expansão comercial, fortalecendo as relações com os clientes atuais e explorando novas oportunidades para consolidar a presença da agência na região.

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El Corte Inglés fica azul, em combate contra cancro da próstata

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro

O El Corte Inglés está a promover a campanha Novembro Azul, que pretende sensibilizar para o tema do cancro da próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Para assinalar o arranque da campanha, na semana em que se assinala o Dia Mundial de Combate ao Cancro da Próstata, a 17 de Novembro, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto estão iluminadas de azul.

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o cancro da próstata é uma doença geralmente silenciosa e é, atualmente, o cancro mais frequente nos homens. Detetar a doença numa fase precoce é essencial, permitindo tratar com uma taxa de cura muito elevada.

Em outubro, o El Corte Inglés esteve iluminado de cor-de-rosa, no seguimento da campanha Outubro Rosa, para conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama.

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Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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