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É a lei do mais forte ou há oportunidades para todos?

Tendo em conta que o investimento publicitário está a deslocar-se dos meios tradicionais e a crescer sobretudo no digital mas que, nesse campeonato, Google e Facebook concentram cerca de três quartos do investimento, é inevitável questionar se “As oportunidades no digital são para todos?”. Esse foi o ponto de partida para um debate promovido pelo M&P que juntou no mesmo painel responsáveis de três grupos de media e de duas agências de meios a operar no mercado português.

Pedro Durães
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É a lei do mais forte ou há oportunidades para todos?

Tendo em conta que o investimento publicitário está a deslocar-se dos meios tradicionais e a crescer sobretudo no digital mas que, nesse campeonato, Google e Facebook concentram cerca de três quartos do investimento, é inevitável questionar se “As oportunidades no digital são para todos?”. Esse foi o ponto de partida para um debate promovido pelo M&P que juntou no mesmo painel responsáveis de três grupos de media e de duas agências de meios a operar no mercado português.

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Carla Borges Ferreira (M&P), Gonçalo Reis (RTP), José Luís Ramos Pinheiro (Renascença Multimédia), José Carlos Lourenço (Global Media Group), Tomás González-Quijano (Mindshare) e Francisco Teixeira (Initiative)

Tendo em conta que o investimento publicitário está a deslocar-se dos meios tradicionais e a crescer sobretudo no digital mas que, nesse campeonato, Google e Facebook concentram cerca de três quartos do investimento, é inevitável questionar se “As oportunidades no digital são para todos?”. Esse foi o ponto de partida para um debate promovido pelo M&P que juntou no mesmo painel responsáveis de três grupos de media e de duas agências de meios a operar no mercado português. “Não sei se o digital é para todos mas todos os que querem continuar no negócio têm de tentar tirar partido do digital da melhor forma”, começou por responder José Carlos Lourenço, chief operating officer do Global Media Group. No caso do grupo que nos últimos dois anos lançou projectos digitais como o Delas, Motor24 ou N-TV, o responsável garante que “ao contrário do que fizemos até 2014, com objectivos muito claros e definidos para o digital, deixámos de falar em estratégia digital e passámos simplesmente a falar de estratégia de negócio, onde o digital está integrado de forma muito natural”. “Temos uma convicção profunda de que conseguimos fazer melhor e acrescentar valor”, afirma José Carlos Lourenço, revelando que este ano o digital representará já mais de 20 por cento das receitas de publicidade do grupo.

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Relativamente ao peso dos dois gigantes online na captação do investimento publicitário no digital e a pressão que estão a colocar sobre os grupos de media, o COO do Global Media Group assegura que “a nossa relação não é, de todo, a de inimigos”. Contudo, admite, “há uma disrupção enormíssima nos mercados onde as duas empresas actuam, são concorrentes fortíssimos, com armas desproporcionadas para a nossa dimensão”. “Competimos pelos mesmos euros mas não somos inimigos, somos até parceiros em algumas áreas”, sublinha José Carlos Lourenço, cujo grupo acaba entretanto (dois dias após a conferência Marketing em Debate) de receber mais 312 mil euros do fundo de investimento do Google dedicado aos publishers com o objectivo de desenvolver o projecto Smart Paywall. “Este projecto enquadra-se nos planos que definimos para 2018 de aprofundar a monetização dos conteúdos de excelência das nossas marcas, e iremos fazê-lo de forma inovadora e suportados em tecnologia adequada”, explicou ao M&P José Carlos Lourenço, adiantando apenas que “em tempo oportuno partilharemos mais sobre como o iremos fazer, mas estamos convencidos de que iremos contribuir para o aparecimento de novos segmentos de receita no mercado português ligados à venda de conteúdos, que coexistirão com a actual solução de assinaturas digitais”.

A forma como estas plataformas competem pelas mesmas receitas com armas muito diferentes daquelas de que dispõem os grupos de media é também notada por José Luís Ramos Pinheiro. “Ninguém tem dúvidas de que o digital transforma a sociedade e o consumo, mas a sociedade também pode condicionar e modelar o digital, não nos podemos esquecer que o digital é feito para as pessoas e temos de encontrar uma forma que seja satisfatória para todos”, afirma o administrador do grupo Renascença Multimédia, cujas receitas digitais têm actualmente um peso de 15 por cento. “É importante termos a noção de que se os media podem ver o seu negócio implodido por estas plataformas, sem jornalismo de qualidade e credibilidade, quando aquilo que é a actividade profissional dos media implica um conjunto de regras e deontologia que só uma organização orientada para a verdade, para o jornalismo, pode ter”, frisa Ramos Pinheiro, lembrando que “não é media quem quer mas quem se organiza com esse objectivo”. Para o responsável, além da sociedade e dos governos, também as marcas têm um papel importante a desempenhar na modelação daquilo que deve ser um ecossistema digital justo. “É muito importante também que as marcas não se distraiam com o digital”, refere, lançando o desafio para que se estabeleça “uma colaboração diferente, como é o caso da colaboração entre marcas de media com o Nónio, mas pode haver outro tipo de sinergias, quer de media quer com as marcas”.

Para Gonçalo Reis, presidente do Conselho de Administração da RTP, o caminho passa mais por “fazer face ao consumidor em vez de fazer face a Google e Facebook”. No caso da televisão, onde os canais em sinal aberto estão a perder investimento e algum desse investimento estará a ser transferido para o digital, o responsável chama a atenção para o facto de que o consumo não-linear está a crescer e, mais importante do que isso, refere um estudo que mostra que mais 40 por cento das pessoas já estão no não-linear e, para quem lá está, 80 a 90 por cento consumo já é só não-linear. “Temos de dar atenção a isto não por causa da concorrência, não por causa da ameaça, mas porque o consumidor está lá e é preciso criar conteúdos capazes de serem relevantes nestas plataformas”, aponta Gonçalo Reis. “O drama do digital não é as oportunidades que dá às pessoas, que têm mais escolha, é o ter destruído um modelo de negócio”, afirma o presidente da estação pública, explicando que, por isso mesmo, “o nosso pé no acelerador tem sido no acesso aos nossos conteúdos, não tem sido na monetização. No nosso caso, como em todos os grupos, as receitas digitais são as que mais crescem mas ainda são muito pequenas. É uma oportunidade porque cerca de 35 a 40 por cento dos acessos às nossas plataformas digitais (RTP Play, arquivo, sites e apps) vêm de pessoas que estão fora de Portugal”. “As televisões têm de abordar o digital porque o não-linear está a crescer e vai continuar a crescer, monetizar é que é o desafio”, conclui Gonçalo Reis.

Opinião partilhada por Tomás González-Quijano, para quem “o problema dos media, e sobretudo do publishing, é que o modelo baseado em receitas publicitárias não é sustentável no longo prazo, tenho dúvidas de que seja”. “Fala-se muito dos papões Google e Facebook mas temos de perceber como conviver com estes papões, o problema não é se são bons ou maus, se são inimigos ou não, isso provoca uma grande instabilidade, o problema passa por encontrar soluções sobre como se vai financiar os meios de comunicação”, afirma o CEO da Mindshare. Isto porque, assegura, “do ponto de vista das marcas, não tenho dúvidas de que os meios locais vão continuar a ser importantes”. E as agências de meios olham com atenção para os novos projectos que vão surgindo? “Olhamos com atenção sobretudo se vêm dos publishers locais, de marcas credíveis, agora isso não quer dizer que imediatamente vamos lá colocar investimento porque temos de perceber primeiro o retorno para as marcas”, remata González-Quijano. Sobre o Nónio, o profissional diz-se “um bocadinho céptico”. “O Nónio é uma excelente iniciativa mas vai enfrentar muitos problemas, é feito para combater o Google mas está a ser financiado pelo Google por isso será sempre um desafio. Teremos de avaliar daqui a um ano qual o valor que o Nónio trouxe ao mercado mas espero que seja muito positivo”, afirmou.

Mais optimista, Francisco Teixeira, considera que “apesar de Google e Facebook serem fortíssimos, as oportunidades para que os conteúdos possam ser veiculamos para outras partes do mundo são enormes”, referindo o exemplo já apontado por Gonçalo Reis no que diz respeito aos acessos digitais da RTP. “Claramente é um eixo com potencial a ser explorado, temos de olhar para esta dinâmica numa lógica optimista”, afirma o managing director da Initiative, lembrando que “enquanto há uns anos havia produtores e distribuidores de conteúdos em silos devidamente identificado isso hoje não acontece”. “As oportunidades são claramente para todos porque também os meios tradicionais se reinventaram e digitalizaram, o digital veio criar o caos e a seguir vem a bonança porque esse caos nos fez crescer enquanto ecossistema de comunicação”, acredita.

Gonçalo Reis reforça essa ideia lembrando os vídeos da RTP entre os mais vistos do ano no YouTube. “Aquilo está lá independentemente de ser a RTP, de ser em português ou de ser produzido por uma marca de media portuguesa, está lá porque tem qualidade e capta a atenção das pessoas”, assegura, reiterando que “a divisão hoje faz-se entre quem faz media de qualidade ou não, e não entre tradicional e não tradicional”. E há exemplos nos media, diz, apontando o caso do The New York Times, que “está a fazer um excelente trabalho e tem crescido imenso em assinaturas”.

No mesmo sentido, José Carlos Lourenço avisa que “aqueles tempos relativamente fáceis em que se vendiam revistas e páginas de publicidade acabou, hoje é muito mais complexo e exige muito mais dos grupos de media, pelo que não nos podemos acomodar, temos de ter o nosso fair share mas também temos de nos mexer”. “Havendo utilidade para aquilo que estamos a produzir, a questão das plataformas é táctica, não podemos é perder de vista o consumidor, aquilo de que precisa e aquilo que procura”, considera o COO do Global Media Group, salientando que “falamos de uma qualidade abstracta dos conteúdos mas vai além do estético, há uma questão de credibilidade”. Recordando os casos de anúncios de marcas a surgirem neste tipo de plataformas lado a lado com conteúdos de incentivo ao terrorismo ou pedófilia, José Carlos Lourenço não tem dúvidas: “garanto que algo assim não acontecerá nunca nas marcas de media.” E em resposta a Luís Mergulhão, CEO do Omnicom Media Group que falou no primeiro painel, o responsável da Global Media assegurou que “depois da hibernação vamos continuar a oferecer bons produtos e a ser parceiros de marcas e agências”.

Mais crítico face a Google e Facebook, José Luís Ramos Pinheiro volta a reforçar que “do ponto de vista publicitário, garantir a viabilidade dos projectos é extremamente difícil nestas condições, não há fair share, são empresas extraordinárias mas terem 65 por cento do investimento é muito e é preciso lembrar que os outros 35 por cento não são só para os media”. “Impostos e regulação são essenciais, esta é também uma equação política”, aponta o administrador do grupo Renascença Multimédia. “Agora claro, que não podemos ficar à espera e temos de fazer por nós, pensar em novos produtos e projectos e alcançar outro patamar de colaboração entre os media portugueses”, afirma, alertando que “isolados vamos ter muito mais dificuldade mas juntos podemos alcançar outras oportunidades, se estivermos em concorrência não entre os media nacionais mas face às grandes plataformas, se estivermos uns contra os outros estamos a prestar-lhes um serviço”.

Um bom exemplo disso, diz, é o Nónio, que “vai permitir que os media portugueses possam colocar a sua publicidade com outra escala”, um factor determinante nas palavras do responsável. Recuperando o caso de sucesso do The New York Times apontado por Gonçalo Reis, Ramos Pinheiro lembra outro título impresso que tem sido bem sucedido na sua estratégia digital, o The Washington Post, para ilustrar as dificuldades de escala do mercado português: “Gostava de pôr o Jeff Bezos à prova num mercado com a escala do português, no digital a escala é absolutamente determinante e essencial.”

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TLC funde operações em Portugal e Espanha e cria TLC Worldwide Iberia

Miguel Lobo (na foto, à dir.) mantém-se na liderança da operação nacional da TLC Worldwide e assume o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe (à esq.) continua a liderar a empresa em Espanha e é o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia

A TLC Worldwide está a fundir as operações em Espanha e Portugal, para formar um novo ‘cluster’ que reforça a presença e atuação na Península Ibérica, com a criação da TLC Worldwide Iberia. A fusão marca um momento da expansão e consolidação da agência e pretende fortalecer a oferta de soluções de ‘reward’ marketing e programas de fidelização.

A estrutura operativa e estratégica mantém-se em ambos os países, com escritórios em Madrid e Lisboa, mas a fusão irá criar um modelo de trabalho mais coeso entre ambas as agências, com a incorporação dos perfis ibéricos e das equipas especializadas. “Temos identificado inúmeras sinergias entre ambos os mercados e, ao combinar os pontos fortes das nossas equipas e direção, acreditamos que iremos alcançar níveis superiores de sofisticação e eficácia. Ao combinar o nosso conhecimento e experiência dos mercados espanhol e português, otimizamos os recursos e melhoramos a capacidade de desenhar e implementar campanhas e estratégias de marketing que se adaptam perfeitamente às necessidades das marcas em ambos os países”, enfatiza Miguel Lobo, CEO da TLC Worldwide Iberia.

Agora, as marcas que trabalham com a TLC Worldwide vão poder tirar partido de uma experiência mais fluida ao lançarem iniciativas a nível ibérico, beneficiando de uma coordenação mais precisa e de um aproveitamento superior dos recursos.

A equipa diretiva que estará na liderança deste ‘cluster’ conta com Miguel Lobo, que continua a liderar a operação nacional da TLC Worldwide, assumindo o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe, por seu lado, continua a liderar a empresa em Espanha e será o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia, com a responsabilidade de supervisionar a estratégia geral e garantir a fluidez da operação na região.

José Cerdeira assume a função de diretor de estratégia ibérica, focando-se em desenhar estratégias competitivas que potenciem o crescimento do ‘cluster’, alinhando os objetivos de negócio com as necessidades do mercado. Miguel Fernandes de Oliveira, por sua vez, fica com a direção de desenvolvimento do negócio ibérico, liderando a expansão comercial, fortalecendo as relações com os clientes atuais e explorando novas oportunidades para consolidar a presença da agência na região.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Perplexity já permite fazer compras

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’, que permite encomendar. Os restantes utilizadores terão acesso a outras funcionalidades de compras através de IA

O Perplexity AI, motor de pesquisa com base em inteligência artificial (IA), está a lançar uma nova funcionalidade que permite aos subscritores do plano Pro comprarem um produto diretamente na plataforma, noticia o The Verge.

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’ que permite encomendar automaticamente o produto em causa, utilizando as informações de envio e faturação registadas.

De acordo com o Perplexity, todos os produtos adquiridos através da funcionalidade ‘Buy with Pro’ têm portes de envio gratuitos. Para os produtos que não suportam a nova funcionalidade, a Perplexity redireciona os utilizadores para a página web do comerciante para concluir a compra.

Quando questionada pelo The Verge sobre se o Perplexity recebe alguma comissão das vendas efetuadas através do ‘Buy with Pro’, Sara Platnick, porta-voz do Perplexity afirma que “de momento, não recebemos”, acrescentando ainda que “não há qualquer elemento comercial” na funcionalidade.

Os utilizadores que não assinam o plano Pro vão poder, no entanto, ter acesso a outras funcionalidades de compras através de IA, incluindo novos painéis de produtos recomendados que aparecem ao lado das pesquisas relacionadas com produtos.

Para os utilizadores nos Estados Unidos, estes painéis mostram uma imagem do produto e do preço, juntamente com descrições escritas através de IA das principais caraterísticas e avaliações de um produto.

 

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ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)

“A campanha, com seis monólogos e 20 ‘sketches’, foi pensada para os nativos de canais digitais, para preencher a lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal

Protagonizada pelo humorista Guilherme Duarte (à esquerda na foto), ‘ERA só o que faltava’, a nova campanha multicanal da ERA, recorre ao humor e ao nonsense para atrair as gerações Y e Z. Para além de seis monólogos, apresenta 20 ‘sketches’, que, através de uma abordagem cómica, expõem situações caricatas, vividas no dia a dia por agências imobiliárias, agentes e clientes.

“Esta é uma campanha assumidamente de ‘branded content’, uma vez que foi pensada na sua génese para os nativos de canais digitais nos quais será divulgada ao longo dos próximos meses. Quisemos preencher uma lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal.

Com criatividade de Guilherme Duarte, da Setlist e da Pepper, que também desenvolveu o plano de meios, a campanha tem gestão de conteúdos de Marisa Martins, gestão de marketing digital de Diogo Alves e gestão de marca de Gonçalo Almeida. A Setlist, a agência especializada na gestão de artistas que gere a carreira de Guilherme Duarte, assume a produção da campanha, em parceria com o humorista.

Os monólogos são divulgados periodicamente, até fevereiro do próximo ano, no canal de YouTube da ERA Portugal. Os ‘sketches’ estão disponíveis nas redes sociais Facebook, Instagram e TikTok da consultora imobiliária, com o canal da empresa nesta plataforma a ser lançado com o arranque da campanha. Os vídeos também ficam disponíveis nos perfis de Guilherme Duarte.

“Acreditamos que serão estes vídeos mais curtos, e mais partilháveis, que nos ajudarão a obter maior alcance, mas, como conteúdo, os episódios completos serão as estrelas da campanha. Como é a nossa primeira campanha focada num público mais jovem, isto obriga-nos a uma reinvenção da comunicação a nível do conteúdo e dos canais utilizados”, esclarece Mariana Coimbra. O ‘timing’ da campanha procura acompanhar a atualidade nacional.

“Aproveitando a entrada em vigor das isenções de IMT e Imposto de Selo, e a adesão da banca à garantia pública, acreditamos que se trata de uma boa altura para a marca ERA se aproximar deste ‘target’, com uma marca jovem, leve e descontraída, que ajudará a simplificar todo o processo”, refere a responsável. Para atingir o público-alvo, a consultora imobiliária aposta numa abordagem disruptiva.

“Temos uma campanha diferente pela abordagem ousada e quase provocadora, diria, sobretudo para um setor tão conservador na publicidade como o imobiliário. Fugimos do institucional e do familiar. Tivemos a coragem de brincar com as fragilidades do setor e de rirmos de nós próprios, juntamente com os nossos clientes e concorrentes. Todos os conteúdos serão adaptados a cada canal, para que cresçam organicamente”, afirma Mariana Coimbra.

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Natal da Coca-Cola divide opiniões (com vídeos)

Em causa está a alegada frieza do primeiro anúncio de Natal da Coca-Cola, criado totalmente com inteligência artificial (na foto). “Sem alma” é uma das críticas. Mas há quem elogie a conquista tecnológica

A Coca-Cola nos Estados Unidos trabalhou com três estúdios de inteligência artificial (IA), Secret Level, Silverside AI e The Wild Card, para criar o ‘The Holiday Magic is coming’, uma versão moderna do anúncio de sucesso da Coca-Cola ‘Holidays Are Coming’ de 1995.

Este é também a primeira campanha de Natal em que a Coca-Cola recorre a IA generativa, o que está a dividir opiniões junto da comunidade criativa e de utilizadores de redes sociais, noticia a Ad Age.

Alguns criticam o anúncio e consideram a criatividade da IA “sem alma”, enquanto outros elogiam a conquista tecnológica que os anúncios da Coca-Cola representam para a indústria criativa.

“Este é o anúncio de IA generativa mais impressionante que já vi até à data”, sustenta Mathias Ramos Sr., diretor de arte da agência britânica de marketing Gravity Global, citado na Ad Age.

“Embora não tenham conseguido nada que se aproxime da perfeição, este é um passo enorme na direção certa para a IA, e estão a estabelecer o cenário para outros seguirem e a mostrar o que é realmente possível. Admiro a abordagem de não procurar a perfeição, uma vez que a tecnologia ainda não chegou a esse ponto, mas de testar realmente os limites do que será o futuro da publicidade”, acrescenta Mathias Ramos Sr..

O ‘spot’ original de 1995 mostra vários camiões da Coca-Cola iluminados com luzes de Natal, a atravessar climas invernosos para chegar a uma pequena cidade para as festas de fim de ano. Os novos anúncios partilham temas semelhantes aos do original, como os camiões vermelhos iluminados, os cenários de neve e cidades pitorescas decoradas para as festas, mas tudo criado por IA.

“Mantemos as nossas raízes na nossa origem e no que a Coca-Cola representa como marca, mas depois ligamos os pontos ao futuro e à tecnologia”, explica Pratik Thakar, vice-presidente da The Coca-Cola Company e diretor global de IA generativa, acrescentando que “esse foi o ponto de partida para os anúncios”.

Mas as reações aos anúncios também surgiram com críticas ao aspeto visual e a sensação da IA, sobretudo num anúncio para a época natalícia. “Sem vida”, “sem alma”, “arrepiante” e “distópico” foram apenas algumas das palavras nos comentários de uma publicação no Instagram da Secret Level, um dos estúdios de IA responsável pelo anúncio.

“Chegaremos a um momento em que a IA poderá ser usada para criar anúncios de televisão mágicos, mas esse momento claramente não é agora”, enfatiza Tor Lemhag, diretor criativo executivo da agência norte-americana criativa Dunn&Co, acrescentando que “ao ver isto, estou a tentar decifrar porque é que não sinto nada”.

“Será que é porque as coisas passam de perfeitas num momento para completamente estranhas no momento seguinte?”, questiona Tor Lemhag. “Talvez seja porque as pessoas, embora por vezes pareçam bastante reais, não o são, e o nosso cérebro sabe-o. Ou será simplesmente porque tudo aparenta ser mais intenso do que as coisas que realmente merecem destaque. Talvez seja o conjunto de todos estes fatores, mas a magia é tudo menos real: está morta”, acrescenta o diretor criativo executivo da Dunn&Co.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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