David Dinis despede-se do Público sublinhando fase de crescimento do jornal
Um jornal a atravessar “um bom período a crescer em leitores fiéis, na edição em papel e também em assinaturas digitais, que tem bases sólidas para ficar”. É assim que David Dinis, que esta quinta-feira assina um editorial de despedida, descreve o Público.

Pedro Durães
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Um jornal a atravessar “um bom período a crescer em leitores fiéis, na edição em papel e também em assinaturas digitais, que tem bases sólidas para ficar”. É assim que David Dinis, que esta quinta-feira assina um editorial de despedida, descreve o Público, título do qual deixa agora de ser director. O profissional, que tinha assumido a direcção do diário da Sonaecom a 3 de Outubro de 2016 sucedendo a Bárbara Reis, sublinha em editorial aquilo que acredita ter sido alcançado pela direcção agora demissionária, afirmando deixar agora “um jornal reconciliado com a sua história e uma equipa recentrada na sua principal missão: contar o que ninguém sabia, pôr o dedo na ferida, questionar quem estava em silêncio, obrigar o país a discutir os seus desafios e opções do passado, presente e futuro”. “Deixamos também uma enorme proximidade aos leitores – criando o Festival P, lançando aqui as newsletters personalizadas, abrindo a redacção aos assinantes, dialogando com eles. Deixamos ainda uma maior personalidade digital, com um site redesenhado (e bem recebido por 85% da nossa comunidade), com podcasts à altura da marca, com projectos vencedores de concursos internacionais, da Google e do Parlamento Europeu, que ajudarão a financiar o jornal, a renovar os seus quadros e a fortalecer a sua marca”, salienta ainda David Dinis.
O ainda director, que será substituído em funções a partir desta sexta-feira, 3 de Agosto, por Manuel Carvalho, destaca ainda a fase de crescimento do jornal, adiantando o impacto de uma mudança de paradigma na imprensa diária portuguesa neste último mês que acabou por se reflectir nos números do título da Sonaecom: “Com o DN a perder leitores e a sair das bancas de segunda-feira a sábado, o Público teve, nas primeiras três semanas deste novo paradigma, um crescimento de 14% nas vendas da edição em papel, provando que recuperar leitores nunca é uma missão impossível.”