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‘Always on’ é como fazer terapia

Começamos a fazer conteúdos em vídeo só para termos mais ‘likes’, mas depois percebemos que também melhoramos o tão desejável SEO

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‘Always on’ é como fazer terapia

Começamos a fazer conteúdos em vídeo só para termos mais ‘likes’, mas depois percebemos que também melhoramos o tão desejável SEO

Sobre o autor
Inês Ramada Curto

Na corrida pelo número de visualizações e pelos gostos, muitos profissionais de marketing esquecem-se que os vídeos não são só para aumentar o conhecimento da marca e criar uma comunidade à volta dela. Servem também para melhorar a posição nos resultados nos motores de busca ou até mesmo para aparecer como sugeridos.

Um dos grandes nomes do marketing digital, Neil Patel, já dizia que “ignorar o poder do vídeo na estratégia de SEO é como tentar competir numa corrida sem usar as pernas”.

Hoje, o YouTube não é apenas uma plataforma de vídeos, é o segundo maior motor de busca do mundo, logo atrás do Google. E, de acordo com um estudo da Forrester Research, páginas com vídeos têm 53 vezes mais hipóteses de aparecer nas primeiras páginas de resultados do Google. O que quer dizer que otimizar os vídeos para SEO não é secundário. É essencial.

Façamos um exercício: quantas vezes vamos ao YouTube para aprender como se faz alguma coisa, para comparar produtos ou para descobrir novos serviços? Exatamente. Agora imagine que a sua marca não está lá ou, pior, está, mas de uma maneira desleixada e sem otimização. Rand Fishkin, especialista em SEO, alerta: “se os seus vídeos não forem encontrados, o seu público vai encontrar os vídeos da concorrência”.

A lógica é simples: se a sua marca não está a produzir vídeos, pode estar invisível para milhões de potenciais consumidores que fazem procuras diariamente. Tudo isto são boas notícias para as pequenas marcas, uma vez que o vídeo, na classificação de pesquisa, não é exclusivo só das grandes marcas.

Gostemos ou não, estamos na era do ‘always on’. Na era da comunicação sempre ativa, onde os consumidores estão constantemente envolvidos com as marcas. Por isso, há que ter uma presença cada vez mais sólida, durante todos os meses do ano. Este jogo do digital acaba sempre por trazer muitos benefícios. Começamos a fazer conteúdos em vídeo só para termos mais ‘likes’, mas depois percebemos que também melhoramos o tão desejável SEO. Ou seja, o ‘always on’ é como fazer terapia: vamos por uma coisa, mas continuamos por outra.

O vídeo está a nivelar o jogo no mundo do SEO, porque atua como uma ferramenta eficaz para as marcas mais pequenas superarem os seus maiores concorrentes nos resultados de pesquisa.

E não é só no YouTube que isto faz diferença. O TikTok, por exemplo, já se tornou o motor de busca preferido da geração Z. Esta geração não está apenas à procura de vídeos engraçados ou de danças, embora também aconteça.

A ‘Gen Z’ procura ativamente tutoriais, dicas de compras, de viagens, recomendações e também pesquisa por marca. Se a sua marca não está no TikTok, é como se não existisse para um grande segmento de mercado, que tem o poder de moldar e influenciar o comportamento de consumo. Gary Vaynerchuk, especialista em redes sociais e marketing, é muito explícito quando considera que “ignorar hoje o TikTok é como ter ignorado o Google em 2005”.

Da próxima vez que planear uma estratégia de conteúdos, lembre-se que o ‘social video’ não é apenas uma ferramenta de engajamento e de criação de comunidade, mas uma peça fundamental para garantir a visibilidade de uma marca nos motores de busca mais relevantes. O que realmente importa é estar presente onde o público está à procura.

Sobre o autorInês Ramada Curto

Inês Ramada Curto

Codiretora executiva da Snack Content Portugal
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