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Pilares essenciais para as marcas crescerem na ‘me-conomy’

Navegar na ‘me-conomy’ exige das marcas uma abordagem centrada no consumidor, onde a personalização, o bem-estar e a autenticidade são fundamentais

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Pilares essenciais para as marcas crescerem na ‘me-conomy’

Navegar na ‘me-conomy’ exige das marcas uma abordagem centrada no consumidor, onde a personalização, o bem-estar e a autenticidade são fundamentais

Rita Amzalak
Sobre o autor
Rita Amzalak

Num mercado onde os consumidores exigem tanto personalização como propósito, a era do ‘me-conomy’ surge como um conceito emergente, para refletir que a necessidade de as marcas tornarem a vida dos consumidores mais fácil é tão importante quanto ajudarem a salvar o planeta e trabalharem em prol de uma sociedade melhor.

Significa isto que os consumidores esperam que as marcas articulem o ‘eu’ com o ‘nós’ num contexto onde, como revela o estudo Meaningful Brands, realizado pela Havas Media Network, 69% das pessoas prefere comprar marcas cujo propósito vai além do lucro, mas onde a entrega de benefícios pessoais nunca foi tão valorizada.

Assim, para serem ‘meaningful’, as marcas devem seguir a triangulação de prioridades entre dar suporte ao consumidor para ele ser a melhor versão de si mesmo, facilitar a sua vida e, em paralelo, criar uma plataforma para o bem.

Ajudar o consumidor a alcançar a sua melhor versão está muito ancorado em apoiar a sua saúde e bem-estar, com 71% dos consumidores a afirmar que espera que as marcas encontrem formas de democratizar o acesso à saúde física e mental. A geração Z procura, maioritariamente, paz de espírito e felicidade, enquanto os ‘boomers’ procuram, essencialmente, sentirem-se vivos e energizados.

E, em paralelo, os consumidores manifestam neste estudo que não querem apenas produtos, querem inspiração, e as marcas que forem capazes de adicionar significado e experiências inspiradoras ao dia a dia das pessoas serão mais relevantes e desejadas.

À medida que o mundo parece cada vez mais fora do controlo das pessoas, com quase oito em cada dez inquiridos a admitir que o mundo está a caminhar na direção errada, facilitar a vida do consumidor passa, precisamente, por descomplicar os processos e estabelecer uma rede de segurança que devolva algum controlo às pessoas.

Espera-se, neste contexto, que as marcas ofereçam produtos e serviços que proporcionem simplicidade ao quotidiano das pessoas e que tenham em atenção necessidades individuais, como é o caso do orçamento, com 63% dos consumidores a admitir que esperam que as marcas as ajudem a poupar tempo e dinheiro.

Por fim, com as pessoas a atentarem cada vez mais às crises globais e a colocarem um olhar crítico na reação das marcas, destacam-se como mais ‘meaningful’ as marcas que reconheçam e valorizem a diversidade, em busca de experiências que respeitem os valores e perspetivas únicas de cada pessoa, e ajudem a promover mudanças com um papel ativo em ações de sustentabilidade, equidade social e um compromisso genuíno em prol de uma sociedade melhor.

A transparência é também uma grande expectativa dos consumidores manifestada neste estudo, mas muitos ainda são céticos quanto ao cumprimento destas promessas por parte das marcas, com 79% das respostas a exigirem mais honestidade perante os seus compromissos e promessas. Marcas que são fiéis à sua autenticidade e que refletem as suas palavras em ações concretas, continuam a ser aquelas que acolhem mais confiança e relacionamentos mais significativos a longo prazo.

Navegar na ‘me-conomy’ exige das marcas uma abordagem centrada no consumidor, onde a personalização, o bem-estar e a autenticidade são fundamentais. Ao adotar estas estratégias, as marcas poderão prosperar num mercado onde o ‘eu’ é o centro de um ‘nós’ mais abrangente.

Sobre o autorRita Amzalak

Rita Amzalak

Sócia-gerente da Havas Media Portugal
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