João Pereira, da Judas, confessa: Como é que não me lembrei disto?
Na rubrica ‘Como é que não me lembrei disto’, desafiamos várias personalidades a confessar qual a campanha que gostariam de ter feito e que os levou a pensar ‘como é […]

Sónia Ramalho
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Na rubrica ‘Como é que não me lembrei disto’, desafiamos várias personalidades a confessar qual a campanha que gostariam de ter feito e que os levou a pensar ‘como é que não me lembrei disto?!?”
João Pereira, cofundador da agência Judas, destaca a campanha ‘Even More Confusing Times’, da David Madrid para o Burger King. “Toca-me especialmente porque a maior parte das campanhas para produtos vegetarianos/vegan são bastante boring. Esta é o oposto”.
Qual a campanha que gostaria de ter feito e porquê?
Não é fácil falar de comida vegan e eles conseguiram fazê-lo de forma brilhante com esta campanha (e já pela segunda vez). Para falar de comida vegan usa-se muitas vezes a abordagem guilty free, ou o lado saudável do tema. Só que nem sempre estes são os ganchos mais eficazes quando se tem de comunicar o tema da alimentação, que deve ser muito mais aperitivo e estimulante. O humor desta campanha troca a voltas ao assunto e entrega a promessa de forma simples”.
O que captou a sua atenção na campanha?
Alem de ter um pensamento estratégico extraordinário, consegue abordar temas usados nas guerras culturais e dar-lhe um olhar diferente, não moralista, não ofensivo, apenas divertido.
Esta campanha deu-lhe ideias para outros trabalhos?
Sim, mostra como podermos pegar em temas quentes e falar deles, sem tomar partidos, sem “moralizar”.
Qual a campanha que mais se orgulha de ter feito?
Acho que ainda está para vir. Mas tenho muito orgulho no trabalho que estamos a desenvolver com todos os nossos clientes, desde a Ok! Seguros à Cofidis, e em especial com a FNAC que, aos poucos, se está a tornar um player cada vez mais relevante na comunicação em Portugal. Em 2022 teve uma das 10 campanhas do ano pelo Meios e Publicidade e este ano venceu com 3 ouros da categoria de publicidade no festival do Clube de Criativos de Portugal.
O que mais o inspira no dia a dia e o que faz quando está sem ideias?
O que mais me inspira é ouvir as outras pessoas, os meus sócios, todos os que trabalham nas Judas, os clientes. As pessoas com quem me vou cruzando. É lá que vou buscar inspiração. E por isso, quando estou sem ideias, o que tenho de fazer é escutar com mais atenção.