Quiosques avançam com greve à venda de jornais e revistas e preparam providência cautelar contra Vasp
Os postos de venda de jornais estão a preparar um boicote à venda de todos os periódicos nos dias 18 e 19 de Junho. Num comunicado a que a Lusa […]
Meios & Publicidade
Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)
Novo Banco patrocina revista dos 40 anos da Blitz
Um terço dos portugueses está a gastar mais em compras online
José Guerreiro reforça departamento criativo da Lisbon Project
Perplexity já permite fazer compras
Cristina Ferreira trava execução de sentença de primeira instância da SIC
BA&N faz parceria com consultora SEC Newgate
António Zambujo é o embaixador dos vinhos da Vidigueira
ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)
“Cream é não provar” as novas Amarguinhas Creme
Os postos de venda de jornais estão a preparar um boicote à venda de todos os periódicos nos dias 18 e 19 de Junho. Num comunicado a que a Lusa teve acesso, a Associação Nacional de Vendedores de Imprensa (ANVI) justifica a decisão, recordando que a Vasp anunciou em Maio que ia passar a cobrar aos cerca de 6.500 postos de venda a partir de 4 de Julho taxas diárias de 1,50 euros, acrescidos de IVA, de segunda-feira a sábado e de um euro aos domingos.
Para a ANVI, trata-se de uma despesa de 300 mil euros ao mês para o conjunto dos quiosques, sendo que a Vasp “já lucra através das respectivas comissões junto das editoras”. Para a ANVI, “as novas condições impostas pela Vasp são insuportáveis para os postos de venda os quais com dificuldade fazem face às despesas fixas com os valores variáveis auferidos”.
A ANVI fez também saber que está a preparar a entrada de uma providência cautelar, bem como a participação à ERC, acrescentando que “este boicote foi organizado nas redes sociais de forma espontânea e descentralizada e está a crescer”. “Nesta data existem já mais de três centenas de agentes que pretendem aderir ao protesto inicial”, assegura a associação.
Foi a 6 de Maio que a Vasp enviou uma nota aos clientes relativa à actualização das condições de fornecimento. “Apesar dos vários apelos dirigidos ao governo da República, a Vasp não recebeu até à data qualquer tipo de apoio do Estado, tendo os seus accionistas vindo a suportar os fortes prejuízos resultantes da manutenção desta atividade”, apontou a Vasp, pedindo um “esforço conjunto” aos pontos de venda, assegurando que este modelo está em vigor “em outros países europeus”.