O que pode ler na edição 982 do M&P
O idadismo nas agências criativas, a expansão internacional da +351, o aumento da publicidade nos videojogos e ‘esports’ em Portugal e as opiniões de Marco Pacheco, Joana Meireles, Miguel Moreira Rato e Pedro-Filipe Santos são parte da edição

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Na edição 982, o M&P aproveita um dos temas das Conferências Alta Voz, no âmbito do Festival CCP, com o título provocatório ‘Serei Demasiado Velho Para Ser Criativo?’, para abordar os desafios do mercado de trabalho que os profissionais com mais de 50 anos enfrentam. O idadismo, uma das formas mais normalizadas e negligenciadas de discriminação, é um problema real nas agências portuguesas, como revela o estudo da Scopen: 76% dos criativos têm menos de 45 anos. A redução dos orçamentos publicitários, e a consequente procura por profissionais mais novos e inexperientes, agravaram o problema.
Com os videojogos integrados na cultura popular, as marcas recorrem ao ‘gaming’ para se aproximarem de um público-alvo cada vez mais difícil de alcançar através de outras formas de entretenimento. Do Fortnite ao Roblox, o potencial de da indústria dos videojogos e dos ‘esports’ enquanto plataforma publicitária é cada vez mais evidente. Até no mercado nacional, onde há alguma resistência a novos investimentos.
A marca de moda +351, criada por Ana Penha e Costa, abriu uma loja pop-up no Marais, em Paris, fatura €2 milhões por ano e quer crescer 60% em 2025. Exporta 70% da produção, que inclui propostas femininas e coleções infantis. Em setembro, prepara-se para lançar a primeira coleção de ‘knitwear’.
A rubrica De Portugal Para O Mundo, dedicada a profissionais expatriados, é protagonizada por David Seromenho, sócio da HOM – House of Moments e representante da CV&A no Brasil, que chegou a São Paulo em 2010 para liderar a consultora de comunicação Cunha Vaz Brasil. Regressar a Portugal, para já, não faz parte dos planos.
O dossier especial é dedicado aos festivais de verão. A grande afluência de público, aliada a uma atmosfera única, é uma oportunidade valiosa para as marcas captarem a atenção dos festivaleiros. Ao M&P, Meo, Nos e Revolut explicam a importância de estarem presentes nos grandes eventos de forma autêntica, criativa e com um propósito.
Na opinião, Pedro Filipe-Santos, codiretor executivo e sócio da Snack Content Portugal, analisa a mudança de perfil da rede social LinkedIn, que passou discretamente de espaço corporativo a palco alternativo. Uma subtil revolução a que as marcas portuguesas ainda não prestaram muita atenção.
Com base no estudo Best Agency To Work For, da consultora Scopen, Miguel Moreira e Rato, diretor-geral da Adagietto, sublinha que as agências em 2025 dão cada vez mais prioridade à cultura organizacional. E vê com bons olhos a profissionalização do setor.
Joana Meireles, cofundadora e CEO da JMR Digital Marketing, antevê uma nova revolução digital: a chegada da European Accessibility Act (EAA), uma diretiva que remove obstáculos e torna mais acessíveis determinados produtos e serviços, e que será obrigatória a partir de 28 de junho. Uma oportunidade para as empresas se posicionarem de forma diferenciada.