RTP1 apresenta nova grelha. Ficção e formatos de sucesso são trunfos para atrair espetadores
Depois da TVI e da SIC, foi a vez da RTP1 apresentar a sua grelha de programação para 2023/24. “Não temos palácios com estrelas nem motas a invadir o palco, […]
Luis Batista Gonçalves
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Depois da TVI e da SIC, foi a vez da RTP1 apresentar a sua grelha de programação para 2023/24. “Não temos palácios com estrelas nem motas a invadir o palco, mas temos muitas novidades”, garantiu, logo de início, Filomena Cautela, uma das apresentadoras do evento, lançando farpas aos principais rivais. A ficção continua a ser uma das apostas fortes do canal. No entanto, é nos formatos de maior sucesso, como o “The voice Portugal”, que a RTP1 investe para atrair (mais) espetadores.
Com estreia agendada já para o próximo domingo, o concurso de talentos regressa para a décima-segunda edição, a décima-primeira com a designação atual. À semelhança da edição ganha por Denis Filipe, Catarina Furtado volta a conduzir o programa sozinha, desta vez com um grupo de mentores renovado. Além da cantora Sónia Tavares, da fadista Sara Correia e do cantor e compositor Fernando Daniel, vencedor da quarta edição, volta a contar com António Zambujo.
Menos de uma semana depois, a 23, novamente em horário nobre, estreia a terceira edição de “Takmaster”. Vasco Palmeirim e Nuno Markl voltam a ser os anfitriões. Cândido Costa, Madalena Abecassis, Wandson Lisboa e Gabriela Barros são os novos protagonistas dos sete programas gravados, que contarão com outros tantos convidados. Em cima da mesa está também a exibição de um especial com os momentos mais divertidos e insólitos das provas propostas.
Gilmário Vemba estreia-se na apresentação de um programa
A 30 de setembro, mais um regresso, o de Filomena Cautela com a terceira temporada de “Programa cautelar”. A ascensão do autoritarismo, os perigos da utilização da inteligência artificial (IA) e a habitação são três dos temas abordados nos seis programas previstos. A 12 de outubro, volta outro clássico, “5 para a meia-noite”. A décima-nona temporada foi conduzida por Miguel Rocha. Na vigésima, a grande novidade é o nome de Gilmário Vemba. Os primeiros programas vão ser gravados.
Em novembro, regressa mais uma edição do “MasterChef Portugal”, a sétima, com um grupo de chefs renovado. Além do regresso de Miguel Rocha Vieira ao formato, conta com Noélia Jerónimo, que transita da temporada anterior. Diogo Rocha é a única novidade. Durante a quadra natalícia, haverá uma edição especial, só com avós. A versão infantil, “MasterChef Júnior”, que foi apresentada por Manuel Luís Goucha quando o programa foi exibido na TVI, é outro dos regressos anunciados.
“Estrelas ao sábado” com Isabel Silva e “Cá por casa” com Herman José também voltam no outono, tal como “A cada d’Amália”, que estreia já a 6 de outubro. Prestes a fazer 20 anos, “O preço certo” de Fernando Mendes continua a ocupar os finais de tarde da RTP1. Na informação, “Bom dia Portugal”, com Carla Trafaria e João Tomé de Carvalho madruga e passa agora a arrancar às 6h. “Primeira pessoa”, o programa de entrevistas de Fátima Campos Ferreira, transita para as quartas-feiras.
Novas séries de ficção reforçam investimento na produção nacional
Em outubro, “Codex 632”, protagonizada por Paulo Pires e realizada por Sérgio Graciano a partir do livro “O codex 632” de José Rodrigues dos Santos, é a primeira das novas séries a estrear. Seguem-se “Erro 404” com Inês Aires Pereira, “Lusitânia”, “Matilha” e a terceira e derradeira temporada de “Operação Maré Negra”. “Hoje, mostrámos aqui cinco exemplos, mas podíamos ter mostrado 15”, garantiu ao Meios & Publicidade José Fragoso, diretor de programas da RTP1 e da RTP Internacional.
“Temos uma linha de produção de ficção nacional bastante forte, muito potente, com conteúdos já muito adaptados ao mercado internacional”, regozija-se. Nas restantes áreas, as apostas são menos arriscadas. “Como tentamos fazer conteúdos diversificados, precisamos de ter sempre na nossa grelha uma evolução de formatos que são clássicos na RTP1, mas têm sempre soluções diferentes em cada época, além das mudanças de cenografia que fazemos sempre”, justifica.
A comemoração dos 40 anos do programa “O tal canal”, dos 50 anos de carreira de Herman José e dos 50 anos do 25 de abril de 1974 também vão ser assinalados em antena. “Não pudemos mostrar aqui tudo o que estamos a fazer, mas vamos ter também documentários sobre a vida natural em Portugal. Temos muitos conteúdos em produção. No próximo ano, no entretenimento, também vamos ter formatos que ainda não foram produzidos em Portugal”, revela José Fragoso.