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Greve geral de jornalistas com “forte adesão”, diz João Rodrigues do SJ. Silenciaram-se 40 órgãos de comunicação

A greve geral de jornalistas, organizada pelo Sindicato de Jornalistas (SJ) e convocada para o dia 14 de março, condicionou mais de 40 órgãos de comunicação social. “Superou as nossas […]

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Greve geral de jornalistas com “forte adesão”, diz João Rodrigues do SJ. Silenciaram-se 40 órgãos de comunicação

A greve geral de jornalistas, organizada pelo Sindicato de Jornalistas (SJ) e convocada para o dia 14 de março, condicionou mais de 40 órgãos de comunicação social. “Superou as nossas […]

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A greve geral de jornalistas, organizada pelo Sindicato de Jornalistas (SJ) e convocada para o dia 14 de março, condicionou mais de 40 órgãos de comunicação social. “Superou as nossas expetativas em termos de adesão e compreensão por parte dos jornalistas”, afirma João Rodrigues, secretário da direção do SJ, em declarações exclusivas ao Meios & Publicidade.

Esta paragem vem no seguimento do 5º Congresso dos Jornalistas, visando protestar contra os baixos salários, a precariedade e a degradação das condições de trabalho dos profissionais da comunicação social em Portugal.

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Passaram mais de 40 anos desde a última vez que uma greve aconteceu no setor, sinalizando a urgência de reformas e mudanças estruturais. Desta forma, o secretário da direção do SJ admite que, hoje, “existe uma maior dificuldade de coordenar uma greve unida devido aos diversos meios de comunicação e ao patronato diversificado que o setor apresenta”.

“No entanto, apesar desses desafios, houve uma forte adesão por parte dos jornalistas e atrevo-me a dizer que o condicionamento total dos dos meios de comunicação pode ter sido de cerca de 90%”, acrescenta ainda o responsável.

Em Coimbra, às 9h, no Porto, na Praça Humberto Delgado, às 12h, e em Lisboa, no Largo do Camões, às 18h, centenas de profissionais da comunicação reuniram-se para defender o jornalismo e a liberdade de imprensa, destacando a importância vital desses pilares para a sociedade democrática.

As concentrações de jornalistas em diferentes cidades do país são para o SJ um reflexo da união e da determinação da classe em buscar melhores condições laborais. A paralisação não se limita apenas às redações dos jornais, incluindo também as rádios e a televisão.

Segundo o SJ, houve a suspensão da produção de notícias em mais de 40 órgãos, incluindo Agência Lusa, Antena 1 e TSF e perturbações nas redações do Público, Expresso, Observador, Renascença, O Jogo, Diário de Notícias e Jornal de Negócios. Na RTP, TVI/CNN Portugal e na SIC/SIC Notícias, mais de metade dos jornalistas escalados fizeram greve.

No futuro, de acordo com João Rodrigues, “o SJ pretende dinamizar principalmente duas estratégias, reunir-se com as administrações de todos os principais órgãos de comunicação social para falar de todas as decisões que foram propostas no último Congresso dos Jornalistas de forma a conseguir pô-las em prática”.

A segunda passa por “enforcar uma estratégia que já temos em prática desde 2019 que é, assim que haja um governo empossado, consciencializar os partidos políticos com assento parlamentar, da importância do financiamento dos media, sendo o setor que é o garante da liberdade e da democracia”, adianta ainda o secretário da direção do SJ.

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IPSOS Apeme compra negócio de audiências e mobilidade da PSE

A empresa do grupo Ipsos em Portugal expande a atuação para o segmento de medição e análise de audiências, com a aquisição da empresa de estudos de mercado que é responsável pelo estudo de audiências de ‘outdoor’, entre outros

A Ipsos Apeme concluiu em janeiro a aquisição da unidade de negócio de audiências e mobilidade da PSE, que é a responsável pelo estudo de audiências de ‘outdoor’, entre outros. A empresa de estudos de mercado refere em comunicado de imprensa que este negócio “é um passo estratégico para a modernização e expansão da sua oferta de serviços”.

Com esta operação, a empresa do grupo Ipsos em Portugal expande a atuação para o segmento de medição e análise de audiências, tirando partido da experiência e inovação tecnológica do grupo a que pertence. “A integração desta unidade de negócio é um passo natural na evolução da Ipsos Apeme. É uma das aquisições da nossa estratégia de crescimento em curso para oferecer as soluções mais robustas e tecnologicamente mais avançadas do mercado”, explica Marina Petrucci, gestora em Portugal da Ipsos Apeme.

“As marcas e os meios vão passar a ter acesso a informação de comportamentos de media e mobilidade, fundamentais para ajustarem as suas estratégias com maior precisão e confiança”, acrescenta Marina Petrucci.

A nova unidade será liderada por Nuno Santos, formado em economia e econometria pelo ISEG. Docente universitário e investigador na área de estudos de meios e medição de audiências é também especialista em ciência de dados e análise avançada, contando com um percurso consolidado nos estudos de mercado e consultoria.

“O Nuno Santos é a pessoa certa para este desafio. A sua vasta experiência e visão estratégica sobre medição de audiências estão totalmente alinhadas com os objetivos da Ipsos e com as necessidades das marcas e dos anunciantes em Portugal. É a escolha óbvia para liderar a inovação, transformação e expansão nacional e internacional das audiências e mobilidade”, acrescenta Marina Petrucci.

Nuno Santos sublinha que “para além de representar um grande desafio, a missão de posicionar a medição de audiências em Portugal na vanguarda é uma necessidade do mercado. Este compromisso conta com o apoio dos players e ‘stakeholders’ do setor, assim como com a força e a experiência mundial da Ipsos”.

Esta aquisição está em sintonia com a missão da Ipsos Apeme de fornecer ‘insights’ relevantes e acionáveis para ajudar as organizações, marcas e meios a tomarem decisões informadas e estratégicas num mercado em constante evolução. “A empresa reafirma, assim, o seu compromisso com um crescimento rápido, mas consistente, nos estudos de mercado e medição de audiências”, refere a IPSOS em comunicado de imprensa.

 

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Rádio Comercial reforça equipa com Filipa Galrão e Renato Duarte

A nova dupla de locutores (na foto) estreia-se em antena a partir das 10h de 13 de fevereiro, Dia Mundial da Rádio. Com esta contratação, a Comercial “reforça a aposta em conteúdos dinâmicos, proximidade com os ouvintes e um alinhamento de talento que reflete o espírito vibrante da rádio”

Filipa Galrão e Renato Duarte fazem dupla na antena da Rádio Comercial, a partir das 10h de 13 de fevereiro, Dia Mundial da Rádio. Com esta contratação, a rádio que lidera as audiências nacionais “reforça a aposta em conteúdos dinâmicos, proximidade com os ouvintes e um alinhamento de talento que reflete o espírito vibrante da rádio”. refere a Comercial em comunicado de imprensa.

“Não podia estar mais feliz. Afinal, sou uma locutora de rádio, sei fazer pouco mais do que mexer em botões, projetar a voz e falar para uma audiência, por isso poder fazê-lo na rádio mais ouvida do país é uma honra e um privilégio gigante”, diz Filipa Galrão, citada em comunicado de imprensa.

Filipa Galrão e Renato Duarte são dois profissionais experientes com uma forte ligação ao público. Filipa Galrão trabalha em rádio desde 2008, tendo passado pela Mega Hits e Rádio Renascença. Já Renato Duarte, esteve na Rádio Renascença durante 15 anos, tendo também colaborado com o Público, a RTP e, mais recentemente, com a TVI, onde integra a equipa do programa ‘Dilema’.

“É um grande desafio, mas uma responsabilidade maior ainda. A Rádio Comercial é, há vários anos, a rádio número 1 em Portugal, acompanho e admiro bastante o trabalho desta equipa e espero poder contribuir, também, para esta história de sucesso”, refere Renato Duarte.

“A Rádio Comercial é feita de talento, proximidade e uma ligação muito forte com os ouvintes. A chegada da Filipa e do Renato encaixa perfeitamente nesse nosso espírito. Têm ambos muito talento e achamos que a Comercial é o sítio certo para os dois. Estamos muito entusiasmados com a vinda da Filipa e do Renato”, sustenta o diretor da Rádio Comercial, Pedro Ribeiro.

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Audiências semanais: TVI e ‘outros’ em alta

Na semana de 27 de janeiro a 2 de fevereiro, o andebol lidera a tabela dos programas mais vistos, a TVI e ‘outros’ são os únicos que reforçam a quota de audiência e a CMTV continua destacada na liderança dos mais vistos no cabo

Esta semana, o consumo global de televisão regista uma ligeira quebra face à semana passada, diminuindo dois minutos por dia, o que corresponde a cinco horas e 48 minutos diários. Quanto à quota semanal, existem variações muito ligeiras nos canais em sinal aberto – a RTP1 e a SIC descem, a TVI cresce –, e mais acentuadas tanto no cabo, que desce, como nos ‘outros’ (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos), que reforça a quota semanal.

A RTP1 regista uma descida de apenas uma décima no ‘share’ e tem esta semana 11,1%. A SIC também desce ligeiramente e fica com 14% de ‘share’. A TVI, por seu lado, sobe também pela margem mínima de uma décima, atingindo os 15,1% de quota de audiência. O cabo desce de forma mais acentuada e tem esta semana 39,9% de quota de audiência, com o ‘Outros’ a registar a tendência oposta e a crescer para 18,8% de quota semanal.

Na tabela dos canais mais vistos da televisão por cabo, o pódio da semana não tem alterações, continuando a ser composto por CMTV, CNN Portugal e Star Channel. Nas restantes posições, registam-se trocas de lugares, mas sem entrada de novos canais no top 10 da semana. Nas posições seguintes, marcam presença a SIC Notícias, Hollywood, Globo, SIC Mulher, News Now, Star Life e Star Movies, que encerra o top 10 da semana.

Esta semana, não é o futebol, mas sim o andebol que se destaca na tabela, com o jogo da meia-final ‘Andebol – Campeonato do Mundo/Dinamarca X Portugal’, transmitido na RTP1, a ocupar a primeira posição do ranking da programação global.

Seguem-se o reality show da TVI ‘Secret Story Desafio Final – Especial’, o programa de humor ‘Batanetes/Especial 20 Anos’, também da TVI, e o concurso de final de tarde da RTP1 ‘O Preço Certo’. O informativo ‘Jornal da Noite’, da SIC, fecha o top 5 da semana.

O programa da CMTV ‘Notícias CM’ ocupa a primeira posição no ranking dos programas mais vistos da oferta de televisão por cabo, sendo seguido por quatro programas desportivos, também da CMTV: ‘Golos: Segunda Parte/Sporting X Bolonha/Juventus X Benfica’, ‘Golos: Primeira Parte/Sporting X Bolonha/Juventus X Benfica’, ‘Liga d’Ouro/Champions’ e ‘Duelo Final/Sporting X Farense’.

 

Data Insights, Havas Media Network

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Audiências mensais: Consumo televisivo cresce à boleia dos FTA

Em janeiro, a SIC lidera ao almoço, com o ‘Primeiro Jornal’, e no primeiro e segundo ‘prime time’. Com alguma vantagem face à TVI, a RTP1 está à frente no ‘pré-prime’, com ‘O Preço Certo’. A TVI mantém a liderança e aumenta o ‘share’ para 15,5%

A análise de audiências de televisão da agência de meios Initiative, que integra o grupo Mediabrands, revela que, no primeiro mês de 2025, o consumo televisivo regista um crescimento de 2,2% face ao mês de dezembro de 2024. No global, o consumo de televisão mantém a tendência de crescimento, tendo o mês de janeiro verificado níveis de audiência média superiores, quando comparados com os dos meses de janeiro e dezembro do ano anterior.

Entre os canais FTA (RTP1, SIC e TVI), a TVI, com um ‘share’ de 15,5% (mais 0,2 pontos percentuais face a dezembro), mantém a liderança. A SIC ocupa a segunda posição com um ‘share’ de 14,7% e é o canal que regista o maior aumento face ao último mês (mais um ponto percentual).

A transmissão da ‘final four’ da Taça da Liga, em especial, a final entre o SL Benfica e o Sporting CP, contribui para o aumento das audiências do canal. A RTP1 fica na terceira posição com um ‘share’ de 11,2%, não tendo verificado alterações em termos de ‘share’ pelo terceiro mês consecutivo.

Num mês de regresso à escola e ao trabalho depois da pausa do Natal, as tipologias ‘pay-TV’ e ‘outros’ (visionamento em diferido de alguns canais não auditados e outras utilizações de TV, como ‘streaming’ ou consolas) registam uma diminuição de 0,6 pontos percentuais e 0,7 pontos percentuais, respetivamente.

 

 

No mês de janeiro, a tipologia do ‘pay-TV’ verifica uma diminuição de 0,6 pontos percentuais face ao último mês. Do top canais do cabo, vemos que a CMTV (com mais 0,1 pontos percentuais face a dezembro) reforça a posição de canal preferido dos portugueses no cabo.

A maioria dos canais de ‘pay-TV’ ou registam um crescimento ou não registam alterações face ao último mês, com as únicas exceções a serem os canais Hollywood (menos 02, pontos percentuais) e Globo (menos 0,1 pontos percentuais). Para além dos canais de ‘pay-tv’, nota ainda para o crescimento da RTP2, devido à transmissão dos jogos da seleção nacional de andebol no campeonato do mundo.

 

 

Em janeiro, o programa mais visto é a final da Taça da Liga entre o SL Benfica e o Sporting CP. O jogo, com transmissão na SIC, conta com uma audiência média de 2 milhões e 542 mil telespectadores, a que corresponde um ‘share’ de 48,3%.

Na segunda posição, ficam os dois jogos da ‘final four’ da taça da liga (Sporting CP x FC Porto e SL Benfica x Sporting CP) com uma audiência média de 1 milhão e 915 mil telespectadores, a que corresponde um ‘share’ de 36,8%.

Destaque para o jogo do campeonato do mundo de andebol entre Portugal x Dinamarca. A única partida de Portugal transmitida na RTP1 fica-se pela sexta posição, com uma audiência média de 1 milhão 127 mil telespectadores, a que corresponde um ‘share’ de 23,9%.

Nota ainda para a nova novela da SIC, ‘A Herança’, que estreia em mês de janeiro. É a única novela presente no top 20 de programas e, durante o mês de janeiro, regista uma audiência média de 813 mil telespectadores, a que corresponde um ‘share’ de 18.3%.

 

 

Relativamente às audiências por período horário, no mês de janeiro, a SIC lidera durante o período do almoço com a transmissão do ‘Primeiro Jornal’ (20,9% face a 18,6% da TVI) e durante o ‘prime time’ (primeiro e segundo). No primeiro ‘prime time’ (entre as 20h-22h30), a diferença face à TVI é superior do que no segundo ‘prime time’ (17,4% da SIC face a 15,9% da TVI).

No segundo ‘prime time’ (22h30-00h), período onde habitualmente a TVI lidera, neste mês, com a estreia da nova novela, a SIC consegue liderar durante este período (16% da SIC face a 15,6% da TVI). A RTP1, com a transmissão do concurso ‘O Preço Certo, lidera durante o ‘pré-prime’, com alguma vantagem sobre a TVI (16,5% face a 14,4% da TVI), sendo este o período do dia o único onde consegue liderar.

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The New York Times testa modelo de assinaturas combinadas

O objetivo é expandir a base de assinantes e aumentar as receitas do The New York Times, em associação com editoras e empresas de menor dimensão. Depois de uma experiência piloto na Europa, o modelo é agora replicado nos Estados Unidos

O The New York Times está a testar um modelo de assinaturas combinadas, para expandir a base de assinantes e aumentar as receitas. Em associação com editoras de menor dimensão e empresas de diferentes áreas, o jornal norte-americano está a vender pacotes de subscrição, que permitem a leitura de outras publicações e o acesso a códigos para ler artigos do próprio jornal.

“A expectativa é que os subscritores dos sites parceiros que criem uma conta no jornal para resgatar os códigos de acesso que são oferecidos explorem outros produtos de subscrição do The New York Times”, salienta o jornal digital Axios, que avança que o The New York Times conta atualmente com 11 milhões de assinantes no total, sendo 10,5 milhões apenas digitais. A ambição é atingir os 15 milhões de subscritores até 2027.

O modelo, que chega agora aos Estados Unidos, começa por ser experimentado na Europa, com jornais como o El País em Espanha, o Corriere della Sera em Itália e o Politiken na Dinamarca, que são parceiros de pacotes de subscrição internacionais do The New York Times.

A estratégia está numa fase inicial nos Estados Unidos, concentrando-se em negócios que oferecem acesso aos produtos de subscrição do The New York Times em áreas de ‘lifestyle’, como gastronomia, jogos e desporto, avança o Axios. Segundo o site noticioso, o jornal tentou negociar uma parceria estratégica com a The Ankler, ‘startup’ de notícias digitais que cobre Hollywood e a indústria do entretenimento.

O acordo daria aos subscritores da The Ankler, como benefício adicional, o acesso ao catálogo de jogos por subscrição que o The New York Times disponibiliza, sendo necessário o registo no site ou na aplicação móvel do jornal. Através desse procedimento, o título nova-iorquino ficaria com os dados dos subscritores da ‘startup’. Em discussão esteve também a possibilidade do The New York Times permitir o acesso dos leitores da The Ankler a alguns dos conteúdos jornalísticos que desenvolve na área do ‘lifestyle’.

A parceria acabaria por não avançar mas, de acordo com o Axios, a estratégia é para manter, até porque o jornal está em processo de recrutamento de um diretor de vendas, parcerias e subscrições empresariais, a quem pagará entre 175 mil dólares (cerca de €168,6 mil) e 195 mil dólares (cerca de €187,96 mil) ao ano, como anuncia no LinkedIn.

 

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Presidente da CCPJ desfilia-se do Sindicato dos Jornalistas

Em causa está a ocultação de alegadas incompatibilidades de um dos membros da lista indicada pelo SJ para as eleições da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, sem que essa informação tenha sido comunicada à CCPJ e aos jornalistas potenciais votantes, diz Licínia Girão, presidente da CCPJ, em email enviado ao M&P

A presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, apresentou o pedido de desfiliação do Sindicato dos Jornalistas (SJ), devido à “quebra total de confiança numa organização com a qual nem sempre (naturalmente) concordei, mas que reconhecia como determinante na defesa dos direitos, individuais e coletivos, dos jornalistas” e  “na defesa pelo escrupuloso cumprimento dos deveres de natureza ética e deontológica por parte dos jornalistas”.

Em email enviado ao M&P a 30 de janeiro, Licínia Girão explica que em causa está a Lista A, indicada pelo SJ, que se apresentou para as eleições para integrar os membros dos diferentes órgãos da CCPJ, para o triénio 2025/2028, “ter ocultado que um dos membros se encontra numa situação que pode configurar uma violação do regime de incompatibilidades à luz do consagrado no Estatuto do Jornalista, sem que essa informação tenha sido comunicada à CCPJ aquando da apresentação da lista e, mais grave ainda, ao universo de jornalistas potenciais votantes”.

Além de considerar “que os membros integrantes da Lista A tinham, mais do que o dever, a obrigação de disponibilizar essa informação publicamente para escrutínio de toda uma classe que tem vindo a ser confrontada com procedimentos dúbios relativamente a práticas que consubstanciam ou podem consubstanciar uma violação do regime de incompatibilidades”, Licínia Girão argumenta que “era ainda esperado que se tratando de uma lista apresentada pelo Sindicato, os membros da lista e o próprio sindicato justificassem a escolha de alguém para integrar a lista que está ligado à coordenação e promoção de cursos de marketing e comunicação”, referindo-se a Paulo Agostinho, jornalista portador da Carteira Profissional nº 3070 e coordenador da pós-graduação em comunicação estratégica da Universidade Europeia,

A 29 de janeiro, a Lusa, por seu lado, noticia que Licínia Girão se declara surpreendida com a demissão de três membros da CCPJ, em divergência com a presidente da CCPJ.  “Fui surpreendida, tal como os restantes colegas que integram a CCPJ, com o pedido de demissão de três dos quatro membros eleitos na lista apresentada pelo Sindicato dos Jornalistas e que me convidaram para ser cooptada para presidente, cargo para o qual fui eleita por unanimidade”, refere Licínia Girão à Lusa.

“A grande maioria das decisões tomadas pelo secretariado e pelo plenário – que tem nove membros – foram tomadas por unanimidade, entre as quais os relatórios de contas e de atividades, pelo que não se compreende as declarações proferidas”,  acrescenta a responsável, salientando que “as decisões que não mereceram a aprovação dos três ex-membros foram aprovadas por maioria, pelo que se conclui que têm muitas dificuldades em lidar com a democracia quando as suas opiniões são contrárias”.

A presidente da CCPJ diz que o secretariado “não se revê nas críticas, muitas das quais infundadas, sobretudo de ‘má representação junto dos jornalistas e da opinião pública’, ainda para mais vindas de quem, no passado, criticou todas as iniciativas promovidas pelos jornalistas, quer através da realização do Congresso dos Jornalistas, quer do movimento que surgiu em torno do aumento dos emolumentos das carteiras e recomendou insistentemente ao secretariado para não reunir e ouvir os jornalistas, o que não deixa de ser irónico”.

Licínia Girão avança à Lusa que o balanço do trabalho que tem sido feito pelo secretariado nos últimos meses, “com o apoio maioritário do plenário, será apresentado, à semelhança de anos anteriores nos relatórios de atividades e de contas e, mais uma vez, ficará público o que foi feito em prol do jornalismo, dos jornalistas e da sociedade” e “as pessoas poderão fazer a sua avaliação”.

Quanto à eventual fragilização do seu mandato, a presidente do CCPJ considera que “o que está em causa é uma questão de visão do presente e futuro da CCPJ” porque “há quem queira ficar agarrado ao passado, em que a instituição apenas serve para emitir e caçar carteiras profissionais, enquanto que a maioria dos membros do plenário têm uma visão mais progressista e pretendem ir ao encontro das dificuldades e anseios que os jornalistas estão a atravessar”.

 

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Amazon lança ferramenta de IA que otimiza difusão de campanhas em vídeo

A ferramenta Brand+ identifica os clientes com maior probabilidade de conversão em plataformas de ‘streaming’ e na ‘connected TV’. A solução facilita o trabalho dos anunciantes, mas retira algum controlo das mãos das agências

A Amazon tem uma nova ferramenta baseada em inteligência artificial (IA) na plataforma Amazon DSP, que permite aos anunciantes direcionar campanhas de notoriedade da marca para os consumidores, com base em dados normalmente aplicados ao marketing de desempenho, noticia a Ad Age.

A nova ferramenta Brand+ permite identificar os consumidores que, segundo as previsões, estarão interessados em adquirir um produto ou serviço de uma marca nos próximos três meses.

Os profissionais de marketing podem utilizar o Brand+ para transmitir campanhas em plataformas de ‘streaming’, como a Prime Video e a Twitch, bem como em editoras como a BuzzFeed, a Fox Corp. e a Dotdash Meredith, por exemplo. Além das plataformas próprias, a Amazon também disponibiliza a ferramenta no mercado de ‘connected TV’, através dos dispositivos Fire TV e da loja Amazon Channels, que oferecem acesso a milhões de lares além da Prime Video e da Twitch.

A Amazon e os seus concorrentes estão a desenvolver cada vez mais soluções de publicidade com base em IA, que eliminam parte do trabalho de gestão de campanhas para marcas e agências. As ferramentas de anúncios com IA, como a Performance Max da Google, a Advantage+ da Meta e a Smart+ da TikTok, identificam os clientes com maior probabilidade de conversão, o que significa que esses utilizadores estão preparados para agir com base nos anúncios. Porém, esta solução facilita o trabalho dos anunciantes, mas retira algum controlo das mãos das agências.

A Amazon DSP, que concorre diretamente com o Display and Video 360 da Google e o The Trade Desk, permite agora aos anunciantes apresentar anúncios em vídeo em fluxo contínuo ao público mais adequado. “Os modelos de aprendizagem automática otimizam continuamente a campanha através da análise de novos ‘insights’ e de informações sobre o envolvimento, ajudando a chegar mais cedo a clientes com elevado potencial”, revela Kelly MacLean, vice-presidente da Amazon DSP, citada na Ad Age.

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Álvaro Sobrinho revela ser acionista do fundo que adquire a Global Media

O facto confirmado pelo empresário e antigo presidente do BES Angola (na foto) surge na sequência de uma investigação da SIC e do Expresso, que chegam ao nome de Álvaro Sobrinho, enquanto figura por trás do World Opportunity Fund

O empresário angolano Álvaro Sobrinho admite, em entrevista à SIC e ao Expresso, ser acionista do World Opportunity Fund (WOF), que em 2023 assume o controlo do Global Media Group (GMG), na época detentor do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF, entre outros meios de comunicação.

O facto confirmado pelo ex-banqueiro e antigo presidente do BES Angola, e com vários processos judiciais a correr contra ele em Portugal, surge na sequência de uma investigação, em que a SIC e o Expresso falam com cerca de 50 pessoas e analisam centenas de documentos, chegando ao nome de Álvaro Sobrinho, enquanto figura por trás do fundo WOF.

Na entrevista, Álvaro Sobrinho não só assume a ligação, mas também explica a sua versão do caso. O empresário salienta os problemas de liquidez da Global Media, que refere como o pretexto para o desafio que lhe fazem dois representantes do GMG, Luís Bernardo e José Paulo Fafe. Estes dois consultores de comunicação, segundo Álvaro Sobrinho, terão-lhe perguntado se estaria interessado em investir no grupo. Na entrevista à SIC e ao Expresso, o empresário diz que nega o convite, mas que “abriu a porta” do WOF aos dois consultores.

Por interferência direta de Álvaro Sobrinho, o negócio da venda de uma participação no GMG, que garante ao WOF o controlo do grupo, concretiza-se em setembro de 2023, data em que o fundo nomeia José Paulo Fafe como CEO da Global Media.

Na época, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) quis saber o nome dos verdadeiros beneficiários do WOF, informação que José Paulo Fafe não divulga ao regulador. Mais tarde, a ERC toma a decisão de retirar os direitos de voto ao WOF, forçando este fundo a vender a participação adquirida no GMG.

Ana Gomes, ex-deputada do Parlamento Europeu e comentadora da SIC, reage à revelação da ligação de Álvaro Sobrinho ao WOF, escrevendo na rede social Bluesky, “criminoso governantes e reguladores, da ERC ao Banco de Portugal, passando pela CMVM, tratarem de ignorar os esquemas de branqueamento de capitais por detrás da captura dos media portugueses”. A comentadora da SIC recorda ainda a denúncia que faz à Comissão Europeia, há cerca de quatro anos, da falta de escrutínio das autoridades portuguesas sobre investidores nos órgãos de comunicação.

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52,1% dos portugueses veem conteúdos audiovisuais em ‘streaming’

O número de utilizadores de plataformas de ‘streaming’ atinge novo máximo em Portugal, no último quadrimestre de 2024. Subscrição de serviços ‘on-demand’ mantém-se estável, nos 41%, nas duas últimas vagas do estudo

A maioria dos portugueses (52,1%) já vê conteúdos audiovisuais em ‘streaming’, avança a última edição do BStream – Barómetro de Plataformas de Streaming, da Marktest. Segundo o estudo, o número de utilizadores destas plataformas atingiu um novo máximo em Portugal, entre setembro e dezembro de 2024.

“É o valor mais alto de sempre desde que produzimos este estudo no nosso país”, sublinha a Marktest em comunicado de imprensa. A evolução representa a subida de um ponto percentual face à vaga anterior do estudo, referente ao período temporal entre maio e setembro.

“Numa perspetiva mais alargada no tempo, desde o início da produção e divulgação deste estudo em Portugal, em 2021, os indicadores apontam para um crescimento de já mais de dez pontos percentuais no universo de utilizadores destes serviços no mercado português”, salienta a Marktest.

Embora o número de utilizadores de plataformas de ‘streaming’ se apresente em alta nesta última vaga, o estudo BStream identifica um comportamento estável no que respeita à subscrição de serviços de ‘video-on-demand’ (SVoD), que se mantém nos 41% nas duas últimas vagas.

“No que se refere à intenção de subscrição de um serviço de ‘streaming’ no curto prazo (próximos três meses), os indicadores da última vaga do estudo apontam para uma ligeira quebra de quase um ponto percentual, para 7,9% dos inquiridos”, adianta ainda a Marktest.

O Bstream avalia notoriedade, preferências e consumo dos serviços de SVoD, a operar em Portugal, a partir de uma amostra de seis mil entrevistas, realizadas online e por telefone, tendo por base o universo de cidadãos acima dos 15 anos, residentes no território continental.

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Universal McCann tem nova ferramenta de planeamento de meios

“A ‘full colour media’ é uma abordagem estratégica de planeamento omnicanal, que desbloqueia a intervenção humana e vai ajudar as marcas a contornarem o risco de se tornarem insípidas”, diz Teresa Morgado, diretora-geral da Universal Media

A Universal McCann (UM), rede global de agências de meios do Grupo IPG Mediabrands, está a apresentar a nova abordagem e filosofia ‘full colour media”, que aposta na inovação dos media e das marcas e num modelo de crescimento personalizado.

Teresa Morgado, diretora-geral da UM, explica em comunicado de imprensa que “no contexto da inteligência artificial e dos desafios que traz para o nosso setor, a ‘full colour media’ é uma abordagem estratégica de planeamento omnicanal, que desbloqueia a intervenção humana e vai ajudar as marcas a contornarem o risco de se tornarem insípidas. É uma nova filosofia que vai tornar o marketing mais eficaz, com vantagens claras para o crescimento das marcas e dos nossos clientes”.

Concebida para revolucionar a forma como os profissionais de marketing constroem as marcas na era da inteligência artificial (IA), a abordagem ‘full colour media’ abrange um novo conjunto de comportamentos, estratégias e produtos, em toda a rede global da UM, incluindo a construção de uma nova cultura de mudança orientada para o
crescimento.

Susan Kingston-Brown, presidente global de marca da UM, argumenta que “esta nova abordagem combina facilmente a visibilidade do impacto dos meios de comunicação de qualidade com a vibração e a variabilidade de pontos de contacto mais pequenos e profundos, criando um conjunto de histórias nos media que contribuem para o
crescimento da marca. Num mundo dominado por algoritmos, desafia os modelos lineares ultrapassados e de decisão para impulsionar a verdadeira diferença e o crescimento da marca”.

A abordagem ‘full colour media’ é sustentada por uma investigação sobre a construção de marcas na era da IA, culminando na teoria de marketing Brand Patterns (padrões de marcas) e num modelo proprietário para impulsionar o crescimento e a diferenciação das marcas.

“O novo modelo que resulta da investigação da UM permite compreender aspetos complexos dos padrões de uma marca, como a sua singularidade, e o que a diferencia, permitindo elevá-la e distingui-la das demais. Esta compreensão mais aprofundada sobre o que diferencia uma marca vai contribuir para que a IA se torne mais eficaz e evitar que a marca se torne insipida”, salienta a UM.

Na investigação, em parceria com o professor associado de marketing, Felipe Thomaz, da Saïd Business School, Universidade de Oxford, a UM analisa um conjunto de dados de mais de dez mil marcas nos últimos três anos, para identificar como redes únicas de associações de marca e comportamentos, designados Brand Patterns, impulsionam o crescimento da marca, definido como “intenção de compra” e “consideração”.

A investigação revela que as marcas não são puramente baseadas em funis, mas refletem padrões complexos, únicos e diferenciadores, formados pela interdependência e a sinergia de métricas em três componentes essenciais, traduzidas como três V’s.

São eles a visibilidade (métricas como atenção e reconhecimento do anúncio, que cultivam a diferenciação e são o principal fator de crescimento da marca) com 64%, vibração (métricas como ‘social engagement’, ‘buzz’ e ‘word of mouth’, proporcionam relevância à marca através da ligação à cultura) com 11% e variabilidade (métricas como impressão positiva e qualidade, fundamentais no aumento do crescimento) com 25%.

O modelo da UM define as relações entre os três V’s e os seus subcomponentes, e prevê os principais fatores de crescimento da marca, tendo em conta os efeitos multiplicadores entre as métricas da marca.

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