Edição digital
PUB
Media

Greve geral de jornalistas com “forte adesão”, diz João Rodrigues do SJ. Silenciaram-se 40 órgãos de comunicação

A greve geral de jornalistas, organizada pelo Sindicato de Jornalistas (SJ) e convocada para o dia 14 de março, condicionou mais de 40 órgãos de comunicação social. “Superou as nossas […]

Meios & Publicidade
Media

Greve geral de jornalistas com “forte adesão”, diz João Rodrigues do SJ. Silenciaram-se 40 órgãos de comunicação

A greve geral de jornalistas, organizada pelo Sindicato de Jornalistas (SJ) e convocada para o dia 14 de março, condicionou mais de 40 órgãos de comunicação social. “Superou as nossas […]

Sobre o autor
Meios & Publicidade
Artigos relacionados
Impresa com prejuízo de €4 milhões. SIC aumenta lucros para €1,3 milhões
Media
Fora do Escritório com António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos
Marketing
El Ojo de Iberoamérica anuncia calendário de inscrições
Publicidade
Receitas da Alphabet aumentam 14% no segundo trimestre
Digital
Segunda campanha da Havas Portugal para a APSI põe 26 crianças à prova (com vídeo)
Publicidade
Patrícia Ramos regressa à Repsol como gestora de marketing
Marketing
Media Capital aumenta receitas publicitárias e reduz prejuízo
Media
Havas trabalha embalagens, publicidade e redes sociais de nova gama da Milaneza
Publicidade
Venda de títulos da Global Media por €16,5 milhões será concluída esta semana
Media
Carclasse associa-se à Camisola Montanha na Volta a Portugal em Bicicleta
Marketing

A greve geral de jornalistas, organizada pelo Sindicato de Jornalistas (SJ) e convocada para o dia 14 de março, condicionou mais de 40 órgãos de comunicação social. “Superou as nossas expetativas em termos de adesão e compreensão por parte dos jornalistas”, afirma João Rodrigues, secretário da direção do SJ, em declarações exclusivas ao Meios & Publicidade.

Esta paragem vem no seguimento do 5º Congresso dos Jornalistas, visando protestar contra os baixos salários, a precariedade e a degradação das condições de trabalho dos profissionais da comunicação social em Portugal.

PUB

Passaram mais de 40 anos desde a última vez que uma greve aconteceu no setor, sinalizando a urgência de reformas e mudanças estruturais. Desta forma, o secretário da direção do SJ admite que, hoje, “existe uma maior dificuldade de coordenar uma greve unida devido aos diversos meios de comunicação e ao patronato diversificado que o setor apresenta”.

“No entanto, apesar desses desafios, houve uma forte adesão por parte dos jornalistas e atrevo-me a dizer que o condicionamento total dos dos meios de comunicação pode ter sido de cerca de 90%”, acrescenta ainda o responsável.

Em Coimbra, às 9h, no Porto, na Praça Humberto Delgado, às 12h, e em Lisboa, no Largo do Camões, às 18h, centenas de profissionais da comunicação reuniram-se para defender o jornalismo e a liberdade de imprensa, destacando a importância vital desses pilares para a sociedade democrática.

As concentrações de jornalistas em diferentes cidades do país são para o SJ um reflexo da união e da determinação da classe em buscar melhores condições laborais. A paralisação não se limita apenas às redações dos jornais, incluindo também as rádios e a televisão.

Segundo o SJ, houve a suspensão da produção de notícias em mais de 40 órgãos, incluindo Agência Lusa, Antena 1 e TSF e perturbações nas redações do Público, Expresso, Observador, Renascença, O Jogo, Diário de Notícias e Jornal de Negócios. Na RTP, TVI/CNN Portugal e na SIC/SIC Notícias, mais de metade dos jornalistas escalados fizeram greve.

No futuro, de acordo com João Rodrigues, “o SJ pretende dinamizar principalmente duas estratégias, reunir-se com as administrações de todos os principais órgãos de comunicação social para falar de todas as decisões que foram propostas no último Congresso dos Jornalistas de forma a conseguir pô-las em prática”.

A segunda passa por “enforcar uma estratégia que já temos em prática desde 2019 que é, assim que haja um governo empossado, consciencializar os partidos políticos com assento parlamentar, da importância do financiamento dos media, sendo o setor que é o garante da liberdade e da democracia”, adianta ainda o secretário da direção do SJ.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Artigos relacionados
Impresa com prejuízo de €4 milhões. SIC aumenta lucros para €1,3 milhões
Media
Fora do Escritório com António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos
Marketing
El Ojo de Iberoamérica anuncia calendário de inscrições
Publicidade
Receitas da Alphabet aumentam 14% no segundo trimestre
Digital
Segunda campanha da Havas Portugal para a APSI põe 26 crianças à prova (com vídeo)
Publicidade
Patrícia Ramos regressa à Repsol como gestora de marketing
Marketing
Media Capital aumenta receitas publicitárias e reduz prejuízo
Media
Havas trabalha embalagens, publicidade e redes sociais de nova gama da Milaneza
Publicidade
Venda de títulos da Global Media por €16,5 milhões será concluída esta semana
Media
Carclasse associa-se à Camisola Montanha na Volta a Portugal em Bicicleta
Marketing
PUB
Media

Impresa com prejuízo de €4 milhões. SIC aumenta lucros para €1,3 milhões

As receitas da Impresa cresceram 0,7% no primeiro semestre para €86,6 milhões, impulsionadas pela publicidade e pela venda de conteúdos a terceiros

O prejuízo da Impresa nos primeiros seis meses do ano foi de €4 milhões, uma variação de 0,9% em relação ao período homólogo em 2023, já que é na estrutura do grupo que são consolidados os custos financeiros, refere o Grupo Impresa em comunicado de imprensa referente aos resultados no primeiro semestre de 2024.

As receitas da Impresa cresceram 0,7% no primeiro semestre para €86,6 milhões, impulsionadas pela publicidade e pela venda de conteúdos a terceiros. O grupo manteve a tónica no controlo de custos operacionais, que foram reduzidos em 1,2% face ao mesmo período no ano anterior, e melhorou o desempenho operacional em todos segmentos, o que se refletiu no reforço das margens.

O EBITDA da Impresa foi de €4,5 milhões, o valor mais elevado desde 2021 e um aumento de 57,7% face aos primeiros seis meses de 2023, segundo a Impresa. Sem considerar os custos de reestruturação, o EBITDA recorrente foi de €4,7 milhões, representando um crescimento de 41,8% em termos homólogos.

A dívida remunerada líquida da Impresa cifrou-se nos €142,8 milhões, traduzindo uma redução de 1,7% face ao final de junho de 2023. Este valor sustenta e está alinhado com a trajetória de redução do valor da dívida verificado nos últimos anos, segundo a Impresa.

“O primeiro semestre foi desafiante e as equipas da Impresa estão de parabéns pelo cumprimento dos nossos objetivos. Melhorámos os resultados operacionais, em particular através do crescimento nas receitas e redução de custos, com o consequente crescimento em mais de 40% no EBITDA”, refere Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa.

Na SIC, por seu lado, o lucro subiu para €1,3 milhões, um crescimento de 116,7% quando comparado com os €600 mil de lucro no semestre homólogo em 2023, de acordo com os dados divulgados pelo Grupo Impresa, que detém a SIC e a Impresa Publishing (Expresso).

As receitas totais da SIC, por seu lado, aumentaram 1,7%, para €74,6 milhões, impulsionadas pelas vendas de conteúdos e de publicidade. Os custos operacionais mantiveram-se em linha com o valor do primeiro semestre de 2023, refere o documento do grupo de media, salientando que o EBITDA da SIC cresceu 30,7% para €4,5 milhões .

Em termos de audiências, a estação de televisão terminou o primeiro semestre de 2024 com uma média de 15,1% de share, em dados consolidados. No target comercial – ABCD 25/64, a SIC teve 12,9% de quota de mercado. De janeiro a maio, a SIC representou 47,1% de quota de mercado do investimento publicitário entre os canais generalistas.

Na Impresa Publishing, que detém o Expresso, o EBITDA aumentou 29,4% para €800 mil. O Expresso foi o jornal mais vendido do país, com uma média de 85 mil exemplares por edição entre janeiro e março, segundo os dados da APCT, citados pela Impresa no comunicado com os resultados relativos ao primeiro semestre de 2024.

No digital, o Expresso registou uma média de 48 mil exemplares por edição em circulação digital paga, entre janeiro e março. O universo de websites da marca Expresso alcançou, no primeiro semestre, uma média mensal de 2,3 milhões de visitantes únicos.

No áudio, o Expresso lançou 14 novos podcasts, verificando-se um aumento de 77% no acumulado de downloads, face ao semestre homólogo, representativo de quase 24 milhões de downloads. Entre os podcasts com mais descargas destacaram-se o ‘Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer’ (2,8 milhões), ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha’ (2 milhões), ‘Contas-Poupança” (2 milhões), ‘Expresso da Manhã’ (1,8 milhões) e ‘Eixo do Mal (1,4 milhões).

“No segundo semestre, daremos continuidade aos vários projetos em curso. Por um lado, vamos continuar a trazer mais valor para anunciantes e agências, reforçando a nossa posição enquanto grupo em Portugal com mais investimento publicitário. Por outro, vamos manter a nossa estratégia de expansão digital e diversificação de fontes de receitas, nomeadamente através da concretização de apostas já anunciadas como a realização do Tribeca Festival em Lisboa e a nossa nova parceria na área da bilhética com a BOL”, avança Francisco Pedro Balsemão.

 

 

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

Mais artigos
Media

Media Capital aumenta receitas publicitárias e reduz prejuízo

A dona da TVI salienta o incremento de 50% do consumo do TVI Player, devido, sobretudo, ao sucesso da novela ‘Cacau’ (na foto), aos ‘reality-shows’ e à recuperação do arquivo de ficção do canal

No primeiro semestre de 2024, o grupo Media Capital aumentou as receitas de publicidade em 16%, atingindo os €50,5 milhões, e teve um prejuízo de €2,7 milhões, face aos €4,8 milhões negativos que registou no período homólogo em 2023, segundo os dados divulgados pelo grupo de media que detém a TVI e a CNN Portugal, entre outros.

O resultado líquido ajustado apresentou uma melhoria de €3,3 milhões face ao período homólogo, “naquele que é o semestre mais condicionado pela sazonalidade da atividade de media”, atingindo os €1,3 milhões negativos, justifica a Media Capital.

O aumento das receitas publicitárias, por seu lado, é reflexo do “crescimento concretizado quer no mercado publicitário de canal aberto, onde superou largamente o crescimento de mercado, quer no mercado de publicidade de canais de televisão paga, onde cresceu 40% face aos resultados atingidos no período homólogo”, refere a Media Capital.

Os outros rendimentos operacionais registaram um ligeiro aumento para €25,8 milhões, mais 1% que no mesmo período no ano anterior, destacando-se a performance do segmento de produção audiovisual, que cresce 10% para €20,23 milhões. Nos primeiros seis meses de 2024, os rendimentos operacionais apresentaram um aumento de 10%, devido às vendas de publicidade.

Os gastos operacionais, excluindo amortizações, depreciações, gastos líquidos com provisões e reestruturações, registaram um acréscimo de 3%, passando de €70,4 milhões no primeiro semestre de 2023 para €72,6 milhões em 2024. “Os gastos operacionais ajustados refletiram o aumento significativo da atividade de produção e do investimento no Euro 2024, aliados a uma gestão criteriosa e eficiente”, adianta o grupo de media.

Excluindo os gastos líquidos com provisões, imparidades e reestruturações, o EBITDA consolidado do grupo atingiu, no primeiro semestre de 2024, €3,8 milhões, o que representa um aumento de €4,9 milhões face ao período homólogo. Os gastos com provisões, imparidades e reestruturações totalizaram, no primeiro semestre de 2024, €1,4 milhões, um valor que reflete a continuidade da concretização do plano de reestruturação levado a cabo pelo grupo Media Capital.

Quanto ao resultado operacional (EBIT), este foi negativo em €1,1 milhões no primeiro semestre de 2024, uma melhoria face ao resultado operacional negativo de €4,8 milhões, em 2023.

O grupo de canais TVI é líder há 12 meses consecutivos, tendo registado um aumento de quota de audiência face ao período homólogo em universo total dia e em horário nobre de 0,8 e 1,2 p.p., respetivamente, segundos os dados da Media Capital, que destaca que “na comparação com os principais grupos nacionais, o grupo de canais da TVI foi líder no primeiro semestre de 2024, no share do total dia, nos targets Universo, Adultos e ABCD 15-54”.

A Media Capital salienta ainda o incremento de 50% do consumo do TVI Player, devido, sobretudo, ao sucesso da novela ‘Cacau’, aos ‘reality-shows’ e à recuperação do arquivo de ficção da TVI.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Venda de títulos da Global Media por €16,5 milhões será concluída esta semana

A Notícias Ilimitadas, detida a 70% pela empresa veículo Verbos Imaculados, ficará com o JN, a TSF e O Jogo. A Global Media, por seu lado, ficará com o controlo do Diário de Notícias e do Açoriano Oriental, entre outros títulos de menor dimensão, e terá 30% da Notícias Ilimitadas

O acordo de venda de parte dos títulos do grupo Global Media à Notícias Ilimitadas deverá ficar fechado até ao final desta semana, por €16,5 milhões, avança o site do Expresso.

A Notícias Ilimitadas, detida a 70% pela empresa veículo Verbos Imaculados, ficará com o JN, a TSF e O Jogo. A Global Media, por seu lado, ficará com o controlo do Diário de Notícias e do Açoriano Oriental, entre outros títulos de menor dimensão, e terá 30% da Notícias Ilimitadas. Dos 70% detidos pelo consórcio de investidores, há 9% que serão entregues a uma cooperativa de trabalhadores que ainda será criada.

Na notícia do Expresso, Diogo Freitas, presidente do grupo Officetotal, que com mais quatro investidores foi o rosto da solução para alguns dos títulos da Global Media, dá conta da sua desilusão com o mundo dos media, ao “perceber a podridão disto tudo, com muitos interesses obscuros, muitas pessoas com interesses duplos, acho que é um mundo complicado e um bocado esquisito”.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Audiências semanais: TVI lidera por uma décima face à SIC

A quota semanal da RTP1 desce até aos 9,6%, bem como a da SIC, para 15%, ao contrário da TVI, que reforça a quota de audiência para 15,1%

O consumo global de televisão cresce na semana de 15 a 21 de julho face à semana anterior, embora de forma bastante ligeira: aumenta cerca de dois minutos por dia, ficando agora nas cinco horas e 23 minutos diárias.

Na equação da quota de audiência semanal, a TVI e a oferta no cabo são os canais que registam crescimento do seu ‘share’, face à semana passada, ao contrário do que se verifica com a RTP1, SIC e Outros, que descem. A TVI é o líder da semana, com uma vantagem de apenas uma décima face à SIC.

A RTP1 regista uma descida da sua quota até aos 9,6%, a SIC também desce e tem agora 15% de ‘share’ semanal, ao contrário da TVI, que reforça a sua quota de audiência até aos 15,1% de share. O Cabo segue a mesma tendência de reforço e atinge os 40% de quota, ao contrário do Outros (que inclui o visionamento em ‘time shift’, streaming e vídeo/jogos), que desce até aos 18,3% de share semanal.

No ranking dos canais mais vistos no cabo, o pódio da semana não tem alterações face à semana anterior, continuando ocupado pela CMTV, CNN Portugal e Hollywood. Nas posições que se seguem estão a SIC Notícias, SIC Mulher e Star Channel, a que se segue o Eurosport 1, um dos destaques da semana. Nas restantes posições encontramos o Star Life, Star Movies e TVI Reality.

Esta semana a primeira posição do ranking dos programas mais vistos, em termos globais, está ocupada por um episódio da novela da TVI “Cacau/Especial”, ao qual se seguem o ‘Jornal da Noite’ e a novela ‘A Promessa’, ambos da SIC. Nas posições restantes estão o novo reality show da TVI “Dilema – Especial” e a transmissão de ‘Desafios Betano/Sporting X R. Union Saint-Gilloise’, feita também na TVI.

O programa ‘Doa a Quem Doer’, da CMTV, lidera a tabela dos programas mais vistos do cabo esta semana, como habitualmente ocupado na totalidade por programas da CMTV. Seguem-se “Investigação CM/Caça-Gatos”, o “Grande Jornal – Noite”, o programa “Reportagem CM/A Santinha de Balasar” e ainda “Jornal 6/Incêndio em Alcabideche”.

Data Insights, Havas Media Network

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

IADE lança curso de media, informação e entretenimento em parceria com GCI Media Group

O curso leciona competências práticas na apresentação de programas de media e entretenimento, permitindo desenvolver as aptidões comportamentais e emocionais necessárias no contexto de televisão, rádio e outras plataformas

O IADE tem um novo curso de especialização em media, informação e entretenimento, criado em parceria com o GCI Media Group, grupo de consultoria de comunicação. Com uma duração de oito meses, o curso leciona competências práticas na apresentação de programas de media e entretenimento, permitindo desenvolver as aptidões comportamentais e emocionais necessárias no contexto de televisão, rádio e outras plataformas.

Carlos Rosa, diretor do IADE–Universidade Europeia, salienta que o curso “vem dar resposta às necessidades de um mercado em constante transformação, que precisa de profissionais ágeis e com fortes capacidades ao nível da criatividade e da inovação. Para tal, associamo-nos ao GCI Media Group e reunimos um grupo de docentes de referência, especialistas na área e cujas experiências profissionais irão enriquecer ainda mais os conteúdos programáticos do curso, preparando os alunos para os desafios contemporâneos da comunicação, capaz de informar, envolver e acima de tudo de criar conexões emocionais e autênticas.”

O novo curso de especialização em media, informação e entretenimento conta com a coordenação de André Gerson, CEO do GCI Media Group, e de Carla Cachola, coordenadora e docente da pós-graduação em imagem, protocolo e organização de eventos na Universidade Europeia, que integra o IADE. A par  com os coordenadores, tem como docentes Bruno Batista (presidente do GCI Media Group), Graça Teófilo (gestora de assuntos públicos do GCI Media Group), Patrícia Matos (jornalista e pivot do Now), Marcos Pinto (jornalista), Marta Leite de Castro (apresentadora da CNN e produtora de conteúdos), Nuno Azinheira (ex-jornalista e profissional de comunicação), Teresa Byrne (conselheira do gabinete da ministra da Cultura e especialista em relações internacionais) e Jorge Rodrigues da Silva (mestre em psicologia social e formado em psicologia clínica).

André Gerson, coordenador do novo curso do IADE e CEO do GCI Media Group, sublinha que “é com muito orgulho que nos associamos ao IADE, uma referência com mais de 50 anos no ensino da criatividade em Portugal, e criamos este curso em parceria. É complementar ao que o IADE já tem na sua oferta formativa e vem reforçar competências ao nível da inovação, criatividade, diversidade e agilidade, essenciais a qualquer estratégia de media, informação e entretenimento. Os programas de entretenimento e informação, que cada vez mais geram conteúdos para o digital e se promovem nessas plataformas complementares à sua génese, o crescimento dos serviços de streaming, a concorrência de várias plataformas de distribuição, o boom do formato videocast, têm exigido de todo o setor uma maior preparação e aquisição de competências mais integradas”.

 

 

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Anunciantes do Now poderão ter investido cerca de €100 mil em publicidade no primeiro mês

A Nos lidera a lista de anunciantes do novo canal da Medialivre, seguida da Betclic e da Dacia. A valores de tabela, entre 17 de junho a 16 de julho, os 15 maiores anunciantes despenderam €1,21 milhões, 68% do investimento total, segundo a Universal McCann

Os anunciantes do Now investiram oficialmente €1,79 milhões em publicidade no primeiro mês de emissão do canal, valores a preços de tabela sobre os quais incidem os descontos em televisão, que, tal como referido por Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands, em entrevista ao M&P, chegam a atingir reduções entre os 95% e os 97%.

Caso se aplique um desconto de 95%, o montante apontado na análise da Universal McCann reduz para cerca de €100 mil. No entanto, tratando-se de um lançamento de um novo canal, é possível que o desconto tenha sido diferente.

De acordo com a análise da agência de meios que integra o IPG Mediabrands, as 15 marcas que mais investiram no novo canal noticioso da Medialivre representam 68% do total das verbas despendidas, o que em valores de tabela atingiram os €1,21 milhões, o que corresponde a cerca de €68 mil.

Nos, Betclic, Dacia, Audi e Generali Tranquilidade foram as marcas que mais investiram no Now (ver caixa) durante o primeiro mês de transmissões, período em que a nova proposta televisiva alcançou um share de 0,5%, após ter atingido 0,8% no dia de arranque, tendo terminado o mês na 22ª posição entre os canais mais vistos do cabo.

“O Now conseguiu captar audiência maioritariamente proveniente da CMTV, mas também dos seus concorrentes diretos (SIC Notícias e CNN Portugal), no entanto, de forma menos acentuada”, refere a Universal McCann em comunicado de imprensa.

O share do canal, lançado a 17 de junho, tem permanecido estável, independentemente do dia da semana. “Contudo, vemos que é a quarta-feira o dia em que verifica um share ligeiramente mais baixo do que nos restantes dias da semana”, revela a análise, que avança ainda que o Now tem atraído “um perfil mais masculino, sendo agora mais acentuado do que na primeira semana”.

Em termos de telespetadores, tem conseguido uma maior adesão junto de um público mais velho, acima dos 65 anos. “O Now registou ainda uma afinidade elevada junto da classe social mais baixa (E)”, informa a Universal McCann.

“Comparando com a primeira semana, o Now registou um crescimento da afinidade junto da classe média/alta (B), aproximando-se assim mais do perfil dos canais SIC Notícias e CNN Portugal”, refere o comunicado da empresa, que avança que o programa mais visto no primeiro mês foi o ‘Record na hora’, que vai para o ar logo após o noticiário das 19 horas.

“Teve uma audiência média de 28 mil telespetadores, a que correspondeu um share de 0,7%. Na segunda posição, ficou o programa ‘Now às 19h todos os sábados’ com uma audiência média de 27 mil telespetadores e um share de 0,8%”, revela ainda o documento.

 

15 maiores anunciantes do canal Now

De acordo com a Universal McCann, com base nos dados da ferramenta YumiAnalytics Web, a preços de tabela, as 15 marcas que mais anunciaram no novo canal da Medialivre, entre 17 de junho e 16 de julho, representam 68% do investimento total

  1. Nos (€270.925)
  2. Betclic (€129.815)
  3. Dacia (€107.511)
  4. Audi (€88.145)
  5. Generali Tranquilidade (€84.781)
  6. Renault (€75.277)
  7. Olá (€74.340)
  8. Santander (€73.767)
  9. Vodafone (€68.567)
  10. Lidl (€61.994)
  11. McDonald’s (€61.303)
  12. ESC Online (€34.063)
  13. Bacana Play (€32.754)
  14. Cif (€28.330)
  15. Cupra (€25.939)

 

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Media

ERC quer alterar Lei da Transparência dos Media

As alterações preveem, entre outras, a isenção de certas obrigações declarativas, como fluxos financeiros, para entidades com atividades de comunicação social a título acessório, com um peso comprovadamente diminuto nos rendimentos e um alcance residual de audiências

O conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) aprovou um conjunto de propostas de alteração à Lei da Transparência dos Media (Lei n.º 78/2015, de 29 de julho). Uma das alterações diz respeito ao regime sancionatório, como a redução dos valores mínimos e máximos das coimas, tornando-os mais realistas e proporcionais face aos rendimentos médios das entidades de comunicação social em Portugal.

O documento, aprovado a 2 de julho, foi remetido para conhecimento do presidente da Assembleia da República e do ministro dos Assuntos Parlamentares, ao abrigo da competência consultiva do regulador dos media, prevista nos seus estatutos, refere a ERC em comunicado de imprensa. Outro dos pontos visados prende-se com a densificação do procedimento da ERC, quando está em causa a falta de transparência de participações qualificadas (atual artigo 14.º da Lei da Transparência), que pode conduzir à determinação da suspensão de direitos de voto e direitos patrimoniais.

As alterações preveem ainda a isenção de certas obrigações declarativas, como fluxos financeiros, para entidades que prossigam atividades de comunicação social a título acessório, em que a atividade de comunicação social tenha comprovadamente um peso diminuto nos rendimentos e um alcance residual ao nível das audiências.

A proposta agora remetida ao Parlamento e ao Governo assenta na experiência da ERC na aplicação da Lei da Transparência e “representa um contributo para o eventual processo de revisão deste regime jurídico”, acrescenta o comunicado da ERC.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Zurich recorre à LPM Comunicação para renovar revista corporativa

Agora em formato digital, a publicação da seguradora, que ganhou um troféu de Bronze na categoria Publicação Institucional na edição de 2023 dos Prémios de Comunicação do M&P, apresenta conteúdos dinâmicos, vídeos, áudios e galerias de imagens

A Zurich Portugal acaba de renovar a MagaZine, em colaboração com a LPM Comunicação. Agora em formato digital, a revista corporativa, que ganhou um troféu de Bronze na categoria Publicação Institucional na edição de 2023 dos Prémios de Comunicação do M&P, apresenta conteúdos dinâmicos, galerias de imagens, vídeos e áudios, permitindo ao leitor ler ou ouvir os artigos.

O novo número, dedicado ao verão, apresenta as tendências tecnológicas que vão marcar o futuro das empresas, num artigo de Marco Navega, diretor de tecnologias de informação da Zurich. “A MagaZine é uma peça de comunicação fundamental na difusão da nossa estratégia de negócio”, explica Ana Marreiros, diretora de comunicação da Zurich Portugal.

“Nesta edição, que se apresenta muito mais descontraída e dinâmica do que o habitual, obrigámo-nos a sair da zona de conforto dos nossos conteúdos corporativos, para explorarmos conteúdos ‘mainstream’, que sejam surpreendentes para uma revista de empresa”, acrescenta ainda a responsável. Lançada em 2012, a publicação da companhia de seguros conta já com 33 edições.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

José de Guimarães cria logótipo para A Magazine

O artista vimaranense, que se inspirou nos desenhos de areia africanos, sucede a nomes como Joana Vasconcelos, Alexandra Ferreira, Mariújo, Francisca Amaro, André Panóias, Maria João Gomes e Oficina Marques. O novo número da publicação é lançado ainda em julho

Guimarães é o tema da nova edição da revista A Magazine. José de Guimarães pinta a letra do logótipo, que em todas as edições é recriada por artistas, artesãos ou designers conceituados. “Esta obra que fiz especialmente para a capa é inspirada na linguagem que estou a usar nos meus trabalhos, exceto o castelo de Guimarães, que entra como um elemento de referência à cidade berço”, explica o artista plástico vimaranense. O A do logótipo é recriado com quadrados bicolores com círculos no centro.

“Esta linha gráfica é proveniente e inspirada na cultura dos povos da Lunda do nordeste de Angola, os quiocos, que desenham na areia”, explica José de Guimarães, revelando que os desenhos foram declarados Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Além do fundo azul ultramarino, o logótipo, pintado sobre papel artesanal, incorpora elementos gráficos vermelhos, amarelos e verdes pintados a guache e ‘drippings’ em acrílico encarnado.

A criação do artista, que ilustra a décima edição da publicação, que é lançada até ao final do mês, sucede a reinterpretações da primeira letra do alfabeto romano anteriormente feitas em croché (Joana Vasconcelos), mármore (Alexandra Ferreira), cerâmica (Mariújo/Viúva Lamego), bordado com ponto de Arraiolos (Francisca Amaro/Tiraz), madeira (André Panóias/Mal Barbado Woodcraft), palmas das serras algarvias (Maria João Gomes/Palmas Douradas) e pintura em cerâmica (Oficina Marques).

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Paula Gouveia é a nova diretora do Açoriano Oriental

Licenciada em comunicação social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, Paula Gouveia passou pela Antena 1/Açores, TSF/Açores e colaborou pontualmente com o Diário de Notícias. A profissional está no Açoriano Oriental desde 2001

Paula Gouveia é a nova diretora do jornal Açoriano Oriental. A jornalista, que até agora ocupava a posição de diretora interina do título, vai tomar oficialmente a liderança editorial do mais antigo jornal português em circulação.

Licenciada em comunicação social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, Paula Gouveia está no Açoriano Oriental desde 2001, tendo já desempenhado as funções de subdiretora, editora e coordenadora editorial. A profissional passou ainda pela Antena 1/Açores, TSF/Açores e colaborou pontualmente com o Diário de Notícias. Foi também membro da comissão organizadora do I Congresso dos Jornalistas dos Açores, em 2023.

O Global Media Group, através da AçorMedia, revela em comunicado de imprensa que “esta nomeação representa uma aposta clara no talento da equipa do Açoriano Oriental e confirma o compromisso do Global Media Group com o mais antigo jornal do país, que continua a ser a referência maior de informação na região autónoma”.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.