Quebra da publicidade nos canais abertos determina resultados negativos do grupo Impresa, em 2023
As receitas totais do Grupo Impresa atingiram €182 milhões, em 2023, refletindo um decréscimo de 1,8% comparativamente ao valor registado em 2022, de acordo com o comunicado publicado hoje. Não […]
Quebra da publicidade nos canais abertos determina resultados negativos do grupo Impresa, em 2023
As receitas totais do Grupo Impresa atingiram €182 milhões, em 2023, refletindo um decréscimo de 1,8% comparativamente ao valor registado em 2022, de acordo com o comunicado publicado hoje. Não […]
As receitas totais do Grupo Impresa atingiram €182 milhões, em 2023, refletindo um decréscimo de 1,8% comparativamente ao valor registado em 2022, de acordo com o comunicado publicado hoje. Não obstante o crescimento de receitas do Expresso e a venda de conteúdos da SIC e da Opto, a quebra da publicidade nos canais de televisão abertos (free-to-air) – que a SIC generalista liderou com 48,3% de quota de mercado –, determinou uma redução de 1,8% nas receitas face a 2022. O EBITDA do grupo em 2022 decresceu 8% para €15,4 milhões e os resultados líquidos foram negativos em €2 milhões. No entanto, o resultado líquido ajustado dos custos de reestruturação foi positivo no montante de €1,4 milhões. A dívida remunerada líquida da Impresa situou-se em €115,5 milhões no fecho de 2023. Face a 2022, este indicador aumentou €8,2 milhões, mas, ainda assim, trata-se do segundo ano de menor nível de endividamento desde 2005, ano em que a Impresa passou a deter 100% do capital da SIC.
“Este documento é uma ferramenta vital para garantir a confiança do consumidor, a equidade no mercado e a valorização da nossa atividade”, refere André Novais de Paula, presidente da direção da AMD (na foto)
A Associação Portuguesa de Marketing Directo e Digital (AMD) aprova o novo código de conduta, que tem como objetivo reforçar o compromisso das empresas com a ética e responsabilidade legal no setor do marketing direto e digital, numa altura em que a utilização de dados pessoais e de marketing personalizado colocam desafios à privacidade e à confiança do consumidor.
“Num contexto de rápida evolução tecnológica e regulamentar, o novo código de conduta assume-se como um instrumento de referência para todas as empresas que desenvolvem atividade neste setor, independentemente da sua dimensão ou setor de atuação”, refere a AMD em comunicado.
O documento, obrigatório para todos os associados da AMD, foi revisto para responder aos desafios do setor, em especial nas áreas de proteção de dados e privacidade; do marketing digital e programático, com enfoque em práticas transparentes e não intrusivas; do comércio electrónico, assegurando a defesa do consumidor e a equidade nas transações, assim como da inteligência artificial, regulando a sua utilização ética na criação de perfis, automação e personalização de comunicações comerciais.
“O novo código de conduta é o culminar de um extenso trabalho de análise e reflexão. Representa o compromisso com um marketing mais ético, responsável e adaptado aos desafios tecnológicos e regulatórios que se colocam às empresas e aos profissionais. Este documento é uma ferramenta vital para garantir a confiança do consumidor, a equidade no mercado e a valorização da nossa atividade como motor da economia portuguesa”, refere André Novais de Paula, presidente da direção da AMD.
Mafalda Castro é a cara da nova gama Matinal Livre
A campanha, presente em televisão, digital, exterior e ponto de venda, foi desenvolvida pela agência McCann, com a gestão de meios da Mindshare e a assessoria de imprensa da Burson
Mafalda Castro dá voz ao novo posicionamento de Matinal Livre. A comunicação arranca esta segunda-feira, dia 26 de maio, e vai prolongar-se por três semanas, permitindo uma presença da marca em diferentes canais como televisão, digital, exterior e ponto de venda.
A campanha foi desenvolvida pela agência McCann, com a gestão de meios da Mindshare e a assessoria de imprensa da Burson.
Com esta parceria, a marca tem como objetivo reforçar os valores que estão na sua génese: o equilíbrio, a leveza e o autocuidado. “A Mafalda personifica um estilo de vida moderno e consciente, tornando-se uma escolha natural para representar a gama Matinal Livre e estabelecer ligações com audiências diversas, pela sua notoriedade e presença em projetos e canais distintos”, explica a gestora da marca Matinal, Catarina Cruz, citada em comunicado.
Com esta colaboração, a marca pretende estreitar a relação com os consumidores e reforçar o reconhecimento da gama Matinal Livre. “Queremos inspirar novos públicos a estarem atentos para cuidar de si, criando uma ligação emocional com a marca e personificando a relevância da nossa proposta de valor”, conclui a gestora de marca.
Para Mafalda Castro, a marca é uma extensão do seu próprio estilo de vida: “Começar por mim e fazer escolhas que me fazem sentir bem é o que procuro no meu dia a dia, e a Matinal encaixa na perfeição na minha rotina: ajuda-me a sentir equilibrada e cheia de energia”.
As campanhas oportunistas duplicaram no espaço de um ano, revela o estudo internacional do Integral Ad Science revela. Além de aumentarem em mobile e desktop, a ilegalidade está a chegar à televisão conectada
À primeira vista têm a aparência de anúncios insuspeitos, mas são, afinal, campanhas oportunistas para obter dados pessoais dos consumidores, promover negócios ilícitos ou induzir em erro os potenciais compradores.
Segundo o estudo internacional ‘Media Quality Report (MQR)’, realizado pela empresa Integral Ad Science (IAS), a fraude publicitária está a aumentar. Em 2024, cresceu 19%. Em 2023, o aumento tinha sido de 10,9%.
A ilegalidade afeta um sétimo do investimento global, que a plataforma Statista estima em 791,6 mil milhões de dólares (€697,6 mil milhões). “A publicidade fraudulenta teve um impacto que estimamos em 100 mil milhões de dólares (€88,1 mil milhões) em 2024. Além de contribuir para uma diminuição da eficácia dos anúncios, torna a divulgação das campanhas que não estão protegidas contra as fraudes cada vez mais vulnerável”, alerta o estudo.
De acordo com o IAS, que em 2024 duplicou o número de anúncios monitorizados (de 2,2% para 4%), as campanhas não otimizadas para combater a fraude publicitária aumentaram 81%. Na região Ásia-Pacífico (APAC), só 6,8% dos anúncios estão formatados para prevenir o problema. Na região EMEA, que abrange Europa, Médio Oriente e África, a percentagem ronda os 4,2%. No continente americano, desce para os 3,6%.
“As campanhas otimizadas mantiveram-se seguras contra os burlões, mesmo perante o aumento dos riscos de fraude detetados. As taxas globais de fraude publicitária para campanhas executadas com recurso a ferramentas de proteção contra fraudes desceu 9,8% em termos homólogos, para uma taxa estável de 0,7% ao longo de 2024”, informa o IAS, salientando que “as violações detetadas em campanhas não otimizadas chegam a ser 15 vezes superiores às que menosprezaram essa proteção”.
Visualização de conteúdos de vídeo em desktop cresce 5,4%
O estudo do IAS revela também que a visualização de conteúdos de vídeo, um dos formatos mais usados nas fraudes publicitárias, aumentou em 2024, em mobile, em desktop e em televisão conectada, onde também já começam a ser detetados casos de fraude publicitária. “A visualização em ecrã de computador tradicional cresce 5,4% face ao ano anterior, atingindo uma taxa de 83,9% em 2024. No telemóvel, a evolução é mais moderada, não vai além dos 2,4%”, informa o relatório.
O aumento do consumo de conteúdos de vídeo, alavancado pelo crescimento das redes sociais, está a obrigar os anunciantes a reverem as estratégias publicitárias. Segundo o estudo, só nos Estados Unidos, o investimento em anúncios em vídeo deverá aumentar 55% até 2028.
“Os anunciantes precisam de proteger as suas marcas. Colocarem as campanhas em locais de risco ou junto a temas que possam ser considerados ofensivos pode ser prejudicial para a sua reputação e para os seus resultados. 68% dos consumidores dizem que é inapropriado as marcas anunciarem ao lado de discursos de ódio e de conteúdos agressivos”, refere o relatório.
A nova estratégia de comunicação pretende reforçar a presença digital da marca de mobilidade urbana, através de ações focadas nos media de ‘lifestyle’ e tecnologia e de um novo alinhamento nas redes sociais
A UrbanGlide (na foto) volta a entregar a comunicação estratégica à EDC. Para além de definir a nova estratégia de comunicação da marca, a agência é responsável pelas relações públicas e pela gestão das redes sociais da empresa mobilidade elétrica urbana, em Portugal.
“Receber novamente a UrbanGlide é um orgulho e uma oportunidade de mostrar o que conseguimos fazer com marcas que desafiam o ‘status quo’. Vamos trabalhar para aproximar a marca dos portugueses e reforçar a sua posição como referência de inovação, estilo e sustentabilidade”, refere João Trigo, diretor executivo da EDC, citado em comunicado de imprensa.
A nova estratégia de comunicação, definida dois anos após a primeira colaboração com a agência, pretende reforçar a presença digital da marca, através de ações de relações públicas focadas nos media de ‘lifestyle’ e de tecnologia, que serão amplificadas com um novo alinhamento de divulgação nas redes sociais.
“Queremos estar mais próximos dos consumidores, comunicar com autenticidade e dinamismo, e acreditamos que a EDC é o parceiro certo para essa missão, porque já conhece a marca, os nossos valores e o público a que nos dirigimos, o que faz toda a diferença”, salienta Carlos Luís, gestor nacional da UrbanGlide, citado no documento.
A rádio do grupo Bauer Media aposta num rebranding, acompanhado por uma campanha com criatividade da DJ que marca presença em televisão, rádio, outdoor, digital e redes sociais
A M80 assinala os 18 anos com um rebranding, desenvolvido pela agência DJ, que tem como ambição “reforçar o papel da estação como marca emocional, transversal a várias gerações, e cada vez mais presente na vida dos ouvintes – dentro e fora da rádio”, refere o comunicado de imprensa.
A nova campanha de comunicação arranca esta segunda-feira com presença em TV, rádio, outdoor, digital e redes sociais. Para João Pacheco, diretor criativo da DJ, o objetivo é garantir que a marca continua a evoluir num cenário cada vez mais digital, ” onde as estações de rádio deixam de ser apenas uma frequência para se afirmarem, progressivamente, como marcas de áudio fortes e relevantes”, realça.
A nova assinatura, ‘De longe, a música da sua vida’, dá o tom a esta nova fase da M80, que conta com mais de 1,7 milhões de ouvintes semanais. O rebranding recupera elementos visuais do passado “e reinterpreta-os com uma linguagem gráfica mais arrojada e dinâmica, que se estende à antena, redes sociais, digital, eventos e campanhas”, segundo o comunicado de imprensa.
Miguel Cruz, diretor da M80, explica a importância da nova identidade gráfica e sonora. “A M80 foi sempre uma marca com um pé no passado e outro no presente. Hoje damos um passo importante rumo ao futuro, com uma nova identidade que nos permite continuar a crescer, a emocionar e a acompanhar gerações. Queremos continuar a ser a rádio de quem ama boa música – independentemente da idade”.
Rita Sobral, responsável pelo departamento comercial, marketing e eventos da Bauer Media Audio Portugal, fala num passo natural na evolução da marca: “A nova imagem e assinatura procuram atualizar a identidade da estação sem desvirtuar o seu ADN, trazendo-lhe maior versatilidade e dinamismo na forma como se apresenta e comunica”. E confia no impacto junto da audiência: “Acreditamos que esta transformação vai reforçar a perceção positiva da marca, aumentar o seu potencial de crescimento e gerar impacto junto dos nossos clientes e parceiros”, conclui.
“A prioridade passa por apoiar a gestão da equipa comercial, bem como a exploração de novas fontes de receita”, refere Miguel Simões, diretor-geral adjunto do jornal, responsável pelas áreas comercial e marketing
Susana Azevedo, até agora diretora comercial da TSF, jornais e revistas do grupo Notícias Ilimitadas, é a nova diretora comercial adjunta do Observador.
Licenciada em relações públicas e publicidade pelo Instituto Superior de Novas Profissões (INP), Susana Azevedo tem um percurso profissional quase todo feito no universo dos media. Ao longo da carreira, foi responsável por equipas e projetos estratégicos em empresas como Microfocus, Global Media Group e TSF, com foco na gestão de marcas e pessoas, rentabilização comercial, desenvolvimento de conteúdos, eventos e resultados do negócio.
“A prioridade da nova função passa por apoiar a gestão da equipa comercial de uma forma próxima e articulada, bem como a exploração de novas fontes de receita, que exigem um pensamento estratégico e um conhecimento do mercado. A Susana é um importante reforço da equipa num momento tão complexo e com tantos desafios”, revela Miguel Simões, diretor-geral adjunto do Observador, com responsabilidade pelas áreas comercial e marketing.
Porto: O Destino Ideal para Nómadas em Busca de Imóveis Mobiliados a Custo Acessível
Para nómadas digitais e trabalhadores remotos, especialmente brasileiros, o Porto surge como uma das melhores opções na Europa. Combinando custo de vida acessível, infraestrutura de qualidade e uma atmosfera acolhedora, a cidade oferece o equilíbrio perfeito entre trabalho e lazer.
Enquanto capitais como Lisboa, Berlim e Paris têm se tornado cada vez mais caras, o Porto mantém preços mais razoáveis em aluguéis, alimentação e transporte. Além disso, a facilidade linguística (já que falamos português!) e a receptividade aos brasileiros fazem da cidade um destino ainda mais atrativo.
A seguir, vamos explorar as vantagens de morar no Porto, onde procurar aluguer de imóveis mobiliados em Porto, bairros recomendados e dicas essenciais para brasileiros que desejam se estabelecer na cidade.
Vantagens do Porto para nómadas digitais
O Porto oferece um excelente custo-benefício para quem busca qualidade de vida sem gastar fortunas. Em comparação com outras cidades europeias, os valores de aluguel, alimentação e transporte são significativamente mais baixos.
Enquanto um apartamento mobiliado no centro de Lisboa pode custar €1.200 ou mais, no Porto é possível encontrar opções por €600-€900 em bairros bem localizados. Um jantar em um restaurante médio custa entre €10-€15, e o passe mensal de transporte público sai por cerca de €40. Além disso, ingressos para museus e eventos culturais são mais acessíveis do que em outras capitais.
A infraestrutura para trabalho remoto é outro ponto forte da cidade. Espaços de coworking como o Selina Navis e o Porto i/o oferecem planos flexíveis para quem busca um ambiente profissional. Cafés como o Majestic Café e o C’alma Specialty Coffee são ótimos para trabalhar, com Wi-Fi de qualidade e atmosfera inspiradora. A maioria dos imóveis também conta com internet rápida de fibra óptica, essencial para quem depende de conexão estável.
A qualidade de vida no Porto é inegável. A cidade é considerada uma das mais seguras da Europa, permitindo que moradores e visitantes circulem tranquilamente a qualquer hora. A cultura e a gastronomia são destaques, desde os famosos vinhos do Douro até pratos típicos como o francesinho. Para quem gosta de natureza, as praias da Foz do Douro e de Matosinhos ficam a poucos minutos do centro, oferecendo um refúgio perfeito nos dias de descanso.
Outra vantagem é a crescente comunidade de expatriados e nómadas digitais. Grupos no Facebook, como Brasileiros no Porto, e eventos em coworkings facilitam a integração e a troca de experiências entre quem chega à cidade.
Onde procurar imóveis mobiliados no Porto?
Encontrar um bom imóvel mobiliado no Porto exige pesquisa e atenção. Se você busca praticidade e flexibilidade, a The Blueground é uma excelente opção, oferecendo apartamentos totalmente mobiliados e equipados para estadias de médio e longo prazo. Com um processo de reserva simplificado e propriedades em bairros bem localizados, a plataforma elimina a burocracia tradicional de aluguéis, sendo ideal para nômades digitais e profissionais remotos.
Além disso, pode ser uma ótima alternativa mesmo para quem procura estadias mais curtas, com a possibilidade de extensão conforme a necessidade. Seja por alguns meses ou um ano, os contratos são adaptáveis e os imóveis já vêm com tudo o que você precisa para morar e trabalhar com conforto.
Uma dica importante: independentemente da plataforma escolhida, sempre verifique as condições do contrato. Optar por períodos de 6 meses a 1 ano costuma trazer melhores condições financeiras do que aluguéis mensais. Antes de fechar qualquer negócio, solicite um tour virtual detalhado ou visite o imóvel pessoalmente para garantir que atende às suas expectativas. E atenção: desconfie de valores muito abaixo do mercado e evite pagamentos adiantados sem garantias contratuais.
Se preferir uma experiência sem complicações, a plataforma oferece segurança, qualidade e comodidade, permitindo que você se instale no Porto com tranquilidade e foque no que realmente importa: sua vida e trabalho na cidade.
3 bairros recomendados para alugar no Porto
O Bonfim é uma ótima opção para quem busca economia sem prescindir da localização. Com preços entre €400 e €600 por mês, o bairro oferece um ambiente autêntico, com mercados locais e boa conexão de metrô. A desvantagem é a distância um pouco maior do centro e a predominância de prédios antigos, que podem exigir adaptações.
Para quem deseja um equilíbrio entre custo e comodidade, a Cedofeita é uma excelente escolha. Com aluguéis na faixa de €700 a €900 mensais, o bairro combina vida cultural intensa, cafés charmosos e proximidade com o centro histórico. O lado negativo é o possível barulho à noite, devido à movimentação de bares e restaurantes.
Já a Foz do Douro é o destino perfeito para quem prioriza conforto e luxo. Com vistas deslumbrantes do mar e imóveis de alto padrão, os preços aqui variam de €1.000 a €1.500 ou mais. A tranquilidade e a beleza natural são os grandes atrativos, mas o valor elevado e o aumento de turistas no verão podem ser pontos a considerar.
Dicas para nómadas brasileiros no Porto
A documentação necessária para alugar um imóvel inclui o NIF (Número de Identificação Fiscal), obrigatório para qualquer transação, e um comprovante de renda, como contrato de trabalho ou extrato bancário. Muitos proprietários também pedem um fiador local, mas algumas imobiliárias aceitam seguros de caução como alternativa.
Para evitar golpes, é fundamental desconfiar de ofertas muito abaixo do mercado e nunca realizar pagamentos sem antes verificar a legitimidade do anúncio. Visitar o imóvel pessoalmente ou pedir referências de outros inquilinos pode ajudar a garantir uma escolha segura.
A adaptação cultural também requer atenção. O sotaque português pode ser um desafio inicial, mas a comunicação é facilitada pelo idioma comum. Os portugueses costumam ser mais formais no trato inicial, valorizando o uso de “Senhor” ou “Senhora”, mas a relação torna-se mais descontraída com o tempo.
Conclusão
O Porto se consolida como um dos melhores destinos para nômades digitais brasileiros na Europa, oferecendo custo de vida acessível, infraestrutura completa e uma qualidade de vida difícil de superar. Com planejamento e pesquisa, é possível encontrar o imóvel ideal e aproveitar tudo o que a cidade tem a oferecer, desde sua rica cultura até suas deslumbrantes paisagens.
Se você está pensando em fazer as malas para o Porto, comece explorando as plataformas de aluguel e conectando-se com a comunidade local. A aventura de viver em uma das cidades mais encantadoras da Europa está apenas começando!
Tecnológicas despediram 90 mil pessoas este ano. Intel lidera lista
As empresas norte-americanas lideram com 65.545 despedimentos, entre 1 de janeiro e 20 de maio. A Intel ocupa o primeiro lugar do ‘ranking’, seguida pela Panasonic e Microsoft.
As empresas tecnológicas, desde o início do ano, despediram 90.471 mil funcionários, de acordo com o relatório da RationalFX, plataforma que apresenta dados detalhados sobre as demissões no setor tecnológico, incluindo listas de empresas que realizaram demissões e o número de trabalhadores afetados.
“Entre 1 de janeiro e 20 de maio foram anunciados 90.471 despedimentos no setor, uma média de 646 perdas de emprego por dia. A este ritmo, o setor tecnológico deve perder mais 145.500 empregos até ao final do ano, colocando o total de despedimentos nos 235.871”, avança a RationalFX, citada pelo Jornal Económico.
As empresas norte-americanas lideram com 65.545 despedimentos. Segue-se o Japão com 10.100, a Suécia com 3.053, a Suíça com 3.050 e a Índia com 2.688.
A Intel ocupa o primeiro lugar do ‘ranking’ com 21.780 despedimentos, seguida pela Panasonic com 10 mil e a Microsoft com 8.840, avança o relatório. Na lista surge também a Meta com 3.720, a ST e a Northvolt com três mil, enquanto que a HP Enterprise atinge os 2.500. A fechar a tabela aparece a Onsemi com 2.400, a Amazon com 2.200 e a HP com dois mil.
‘The First Speech’ (na foto), da Innocean Berlin para os Repórteres Sem Fronteira, é a campanha que o brasileiro Rodrigo Cardoso, diretor criativo da McCann Lisboa, gostaria de ter feito, ao passo que ‘O Que Travou Chuck Norris’, da Artplan para a TIM Brasil, é a que mais se orgulha de ter cocriado
As contradições entre o que os líderes Vladimir Putin (Rússia), Recep Tayyip Erdogan (Turquia) e Nicolás Maduro (Venezuela) afirmam nos discursos, e as decisões políticas que depois tomam, são exploradas nos três filmes de ‘The First Speech’, campanha que a Innocean Berlin concebeu para a filial alemã dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e que Rodrigo Cardoso, diretor criativo da McCann Lisboa, gostaria de ter feito, como revela em Como É Que Não Me Lembrei Disto?, rubrica do M&P.
A campanha de que mais se orgulha tem como protagonista o ator norte-americano Chuck Norris, que cedeu o rancho onde reside, no Texas, para a gravação de um anúncio da operadora de telecomunicações italiana TIM, no Brasil, idealizado pela Artplan.
Qual é a campanha publicitária que gostaria de ter feito?
Todos os anos surgem novas ideias e aparecem campanhas que gostava de ter feito. Uma das últimas que me despertou a atenção ao ponto de a incluir nesta lista é ‘The First Speech’, uma campanha para a Reporter Ohne Grenzena, a delegação alemã dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Quais são as razões dessa escolha?
Acima de tudo, porque tem subjacente uma ideia extremamente verdadeira. Só por isso já me conquista. Especificando mais um pouco, gosto da forma como a campanha cria um confronto entre o discurso político e a realidade. A campanha expõe a mentira e a falsidade que existem por detrás de uma coisa que, à primeira vista, até parece honesta e bem-intencionada.
Os filmes publicitários de ‘The First Speech’ retratam o quotidiano de cidadãos de diferentes extratos sociais
O que lhe chama mais a atenção na campanha?
É uma daquelas campanhas que tem todos os elementos no sítio certo. Isso é o que mais me desperta a atenção. Os discursos são reais e vemos pessoas em situações do quotidiano a ouvir os políticos retratados. Como não sabem que aquelas supostas verdades que lhes estão a ser apresentadas são, no fundo, mentiras, mostram-se impreparadas para questionar o que lhes está a ser dito. Toda a relação entre as imagens e o texto é construída para reforçar a intenção da campanha.
Essa campanha inspira-o a nível criativo?
Recorrer a um conceito verdadeiro para dar um novo sentido ao que está a ser mostrado e, dessa forma, subverter as expetativas das pessoas é uma maneira inteligente de fazer publicidade. E isso inspira-me.
Rodrigo Cardoso, diretor criativo da McCann Lisboa, escolhe a campanha ‘The First Speech’
Qual é a campanha que fez que mais o concretizou profissionalmente?
Um dos trabalhos que mais me realizou foi uma campanha publicitária criada para a operadora de telecomunicações italiana TIM, no Brasil, com o ator Chuck Norris. Uma campanha integrada que foi muito bem-sucedida, num momento em que essa realidade ainda não era comum. Além de prémios, gerou resultados muito além das expetativas do cliente.
Como é que chega a essa ideia e avança para a execução?
A TIM tinha uma forte presença no Brasil e queria lançar um serviço de internet rápida com impacto em diversos meios. Há 11 anos, as campanhas de 360º já eram uma ambição dos clientes, mas viam-se pouquíssimas. Precisávamos, por isso, de uma ideia que resultasse em televisão, mas que também tivesse força no digital. Foi assim que nasceu a ideia de criar uma campanha com o Chuck Norris.
Porquê o Chuck Norris?
Na altura, os ‘Chuck Norris facts’ eram um fenómeno da internet. Faziam parte da cultura popular. Para os que não sabem ou não se recordam, os ‘Chuck Norris facts’ eram afirmações absurdas, que apresentavam o ator de forma sarcástica e exagerada, como uma pessoa invencível, como um super-herói capaz de feitos incríveis. Tínhamos, de um lado, um ator muito famoso e, do outro, um tipo de humor que funcionava muito bem no universo digital.
O ator norte-americano Chuck Norris recebeu a equipa de filmagens da Tycoon Estúdios no rancho onde reside
Como é que materializaram a ideia?
O que fizemos foi pegar na marca e compará-la diretamente com o Chuck Norris. O tom irónico da campanha foi um sucesso.
As campanhas estão mais ou menos criativas do que anteriormente?
A publicidade mudou muito, mas não acho que seja menos criativa nos tempos que correm. A verdade é que, atualmente, podemos ser ainda mais criativos. Continuamos a ter filmes, anúncios e media tradicionais, mas também temos um mundo de novas oportunidades. Há conceitos tecnológicos que são ótimos exemplos de criatividade publicitária. Existem ideias que nem sequer têm um formato específico e que são bons conceitos publicitários.
Pode dar alguns exemplos?
A app Samsung Impulse, desenvolvida para o Samsung Watch e premiada em Cannes o ano passado. Através do ritmo das vibrações, ajuda pessoas que gaguejam a falar melhor. Basta escreverem o que querem dizer e a app define o ritmo da fala.
Outro exemplo que não tem um formato específico e é um grande trabalho publicitário, chama-se ‘The Bread Exam’, da McCann Health, que também ganhou um Grande Prémio em Cannes. Essa campanha, feita para o Líbano, ensinava as mulheres a fazer o autoexame da mama para detetar sinais precoces de cancro.
As imagens mostravam os gestos a serem feitos em massa de pão, porque, num país com leis muito rígidas, onde mostrar o corpo feminino é um crime grave, essa foi a maneira que os criativos encontraram para poderem transmitir a mensagem.
Rodrigo Cardoso recorreu ao fenómeno da internet para cocriar a campanha ‘O Que Travou Chuck Norris’
É a favor de campanhas desenvolvidas integralmente com recurso a inteligência artificial (IA)?
Sou a favor de qualquer ferramenta que nos ajude a fazer um bom trabalho. E aqui é que está o ponto. A IA é uma ferramenta. A utilização que fazemos dela é muito mais relevante do que a ferramenta em si. Quem trabalha com criatividade sabe que o que faz a diferença não é a máquina, é a pessoa que está por trás dela. Sempre foi assim com os computadores, está a acontecer agora com a IA e vai ser sempre assim com qualquer nova tecnologia que apareça.
Não teme que a criatividade artificial se sobreponha à humana?
É claro que há muita coisa que ainda vai mudar com a IA e as mudanças, por norma, assustam. Mas o importante é abraçá-las e saber aproveitar o lado bom que trazem. É isso que procuro fazer. E também é fundamental regulamentar o uso das novas tecnologias, para proteger as pessoas e o mercado.
O que faz quando não tem ideias?
Não ter ideias gera tensão, e a tensão é a maior inimiga da criatividade. Pelo menos para mim. É por isso que, quando as ideias não aparecem, agarro-me ao humor, às piadas e à descontração. Nessa altura, faz bem deixar o ‘briefing’ de lado durante um breve período, para voltar a olhar para ele, depois, já com a cabeça mais leve. Para mim, criar tem de ser uma atividade lúdica. Tem de ser uma coisa divertida, acima de tudo. Escolhi esta profissão porque é divertido criar.
Ficha técnica
Campanha ‘The First Speech’ Cliente Reporter Ohne Grenzena Agência Innocean Berlin Diretor criativo Gabriel Mattar Diretor criativo executivo Ricardo Wolff Produtores executivos Moritz Merkel, Florian Hülbig e Uta Wittchen Redação Juan Andrés Kebork Produtoras Stink Films, Yatta Films, Studio Metro e Studio Funk Diretor de produção Fabian Barz Realizador Giordano Maestrelli Diretor de fotografia Konrad Losch Diretor de arte Leon Celay Edição Simon Klinkertz Pós-produção Jan Scholz Designers gráficos de animação Carlos Suárez e Alexander Aleksidze Graduação de cor Joseph Bicknell Sonoplastia Satelite e Studio Funk País Alemanha Ano 2024
Ficha técnica
Campanha ‘O Que Travou Chuck Norris’ Cliente TIM Brasil Agência Artplan Diretores criativos Alessandra Sadock e Gustavo Tirre Diretor criativo executivo Ricardinho Weitsman Criativos Alessandra Sadock, Ricardinho Weitsman, Rodrigo Cardoso, Sergio Carvalho, João Santos e Bruno Foscaldo Produtora Tycoon Estúdios Realizador Kiko Lomba Diretor de fotografia Flavio Zangrandi Diretor de arte Charles Infante Edição Victor van Ralse Computação gráfica Blend Graduação de cor Pedro Conforti Sonoplastia Sonido País Brasil Ano 2014
Campanha da Uzina para a Ikea vence Grande Prémio CCP 2025
‘Ikea Hidden Tags’ também ganha o Grande Prémio Jornalistas, com a Ikea a conquistar o prémio Melhor Anunciante do Ano e a Uzina o de Melhor Agência do Ano. O Grande Prémio para o Bem é atribuído à campanha Change The Ref, da Stream and Tough Guy
A campanha ‘Ikea Hidden Tags’ (na foto), da Uzina para a Ikea, é a grande vencedora do 27º Festival CCP. Além de ganhar o Grande Prémio CCP 2025, também conquista o Grande Prémio Jornalistas. A Uzina vence ainda o troféu de Melhor Agência do Ano e a Ikea é o Melhor Anunciante do Ano.
‘Save Us From The USA’, a campanha que a Stream and Tough Guy criou para a Change The Ref, associação que combate a violência armada nos Estados Unidos, vence o Grande Prémio para o Bem. Os vencedores foram anunciados na gala final do festival, que decorreu na Fábrica de Pão, no Beato Innovation District, a 23 de maio.
“Este ano foram inscritos 843 trabalhos a concurso, tendo 388 chegado a ‘shortlist’. Foram atribuídos no total 47 Ouros, 66 Pratas e 105 Bronzes”, informa o Clube da Criatividade de Portugal (CCP), promotor do festival, em comunicado de imprensa.
Na categoria Publicidade, que teve teve 125 trabalhos finalistas e 62 prémios, foram atribuídos 29 Bronzes, 20 Pratas e 13 Ouros. A Dentsu Media ganha o prémio Melhor Agência de Meios em Publicidade e a Dentsu Creative o de Melhor Agência.
Com 89 finalistas e 35 prémios, 17 Bronzes, 12 Pratas e 6 Ouros, a categoria Design, a Fundação Livraria Lello leva o troféu de Anunciante. O de Melhor Agência vai para o Studio Eduardo Aires. Na categoria Digital, houve 55 finalistas e 46 prémios, 25 Bronzes, 13 Pratas e 8 Ouros. A Bürocratik conquista o prémio de Melhor Agência e a McDonald’s Portugal o de Melhor Anunciante.
A categoria Experiências de Marca teve 42 finalistas e 27 trabalhos premiados, 14 Bronzes, 6 Pratas e 7 Ouros, com a Ikea a conseguir o prémio de Melhor Anunciante e a Uzina o de Melhor Agência. Com 70 finalistas e 43 trabalhos premiados, 18 Bronzes, 14 Pratas e 11 Ouros, a categoria Craft em Publicidade entregou o prémio de Melhor Anunciante ao Turismo de Portugal, o de Melhor Produtora de Som à Salva e o de Melhor Produtora de Imagem à Casper Films.
“Este ano, pela primeira vez, as subcategorias de Criatividade em Meios passaram a vigorar na categoria de Publicidade. A antiga categoria Integração e Inovação passou a chamar-se Integração, sendo que a Inovação passou a vigorar como subcategoria nas categorias de Publicidade, Design, Digital e Experiências de Marca”, esclarece o CCP.