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“Não sinto saudades dos orçamentos portugueses”

Na rubrica De Portugal para o Mundo, João Silva (na foto), sócio-gerente da Digital Connection, partilha as particularidades culturais do Médio Oriente que influenciam o desenvolvimento de campanhas de marketing e a criação de marcas locais, a partir do Dubai, onde trabalha desde 2022

Catarina Nunes
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“Não sinto saudades dos orçamentos portugueses”

Na rubrica De Portugal para o Mundo, João Silva (na foto), sócio-gerente da Digital Connection, partilha as particularidades culturais do Médio Oriente que influenciam o desenvolvimento de campanhas de marketing e a criação de marcas locais, a partir do Dubai, onde trabalha desde 2022

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No Dubai desde 2022, como sócio-gerente da Digital Connection, João Silva destaca a forma como os árabes reagem às mensagens publicitárias, design e cores, face aos europeus. “Não devemos utilizar a cor preta, pois é associada à morte; as mensagens devem ser muito imparciais e respeitosas, sem nunca criticar ou brincar com as regras do país; e também não podem ter conotações sexuais”, salienta João Silva, que além de sócio-gerente da Digital Connection dedica-se às novas contas e à estratégia de marketing da agência de marketing digital, que cofundou com Gonçalo Freitas.

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou qual foi a circunstância que determinou a saída?

Ao longo do meu percurso académico e profissional fui sempre tendo experiências fora de Portugal, como em Madrid, Londres e Croácia. A saída de Portugal para o Dubai teve a ver com dois fatores distintos, por um lado, sair da zona de conforto e penetrar numa cultura muito diferente da portuguesa/europeia. E, por outro, agarrar as oportunidades da economia emergente do Médio Oriente, conseguindo projetos com maior orçamento.

O que é que fazia e onde é que trabalhava antes de ir para o Dubai?

Sou cofundador da Digital Connection, agência de marketing digital fundada em janeiro de 2015. Desde o início da agência que o nosso objetivo foi a internacionalização. Numa primeira fase angariámos clientes fora de Portugal, em países lusófonos, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, e também clientes em Espanha, Suíça e Luxemburgo.

Mas a nossa ambição, minha e do meu sócio Gonçalo Freitas, era levar a Digital Connection além-fronteiras. Em 2022, surgiu a oportunidade de explorar o mercado do Médio Oriente e iniciar esta nova jornada no Dubai. Mudei-me em setembro desse ano, sem clientes, apenas com a experiência de gestor da agência no mercado português, muita motivação e garra para conquistar este mercado.

O que é que encontrou quando chegou ao Dubai?

Deparámo-nos com um mercado competitivo, mas ao mesmo tempo com muitas lacunas, muita falta de recursos humanos especializados e com qualidade na área da comunicação e marketing.

Após três meses, que era o nosso período de teste, conseguimos angariar algumas contas, como a Reacton e a Fireward, líderes em sistemas de supressão automática de incêndios, que têm como clientes as maiores companhias de transportes do mundo, como a Emirates ou a TCM Shanghai, que é uma clínica de luxo em Jumeirah, por exemplo, e a Exotica, uma plataforma online de entrega de produtos. Como portugueses no estrangeiro que somos, conseguimos causar uma boa impressão.

Quais são as mais-valias e os obstáculos que o facto de ser português tem no seu trabalho no Dubai?

Só vejo pontos positivos em ser português. Dá o selo de qualidade europeu procurado pelas empresas no Dubai, onde há muita mão de obra pouco qualificada. Tivemos de nos adaptar ao mercado e um dos primeiros investimentos que fizemos foi em recursos humanos conhecedores da dinâmica da indústria.

Contratámos uma ‘business developer’ emirati, uma gestora de projeto e um redator árabes, para estarmos preparados para todos os tipos de desafios. O mercado empresarial no Dubai é muito diferente do português, além de muito competitivo, a tomada de decisão está relacionada muitas vezes com as pessoas que se conhece.

Quais são as particularidades do Dubai, na área em que trabalha, em termos de desafios e diferenças em relação ao mercado português?

Sendo o Dubai um ponto de encontro de tantas culturas, é uma das cidades mais multiculturais em todo o mundo, o desafio é definir bem objetivos e ‘targets’, e conhecer bem quem queremos impactar com as nossas campanhas para gerar resultados. A forma como um árabe reage é muito diferente da forma de reagir de um europeu, a nível de mensagem, design e cores.

Por exemplo, não devemos utilizar a cor preta, pois é associada à morte; as mensagens devem ser muito imparciais e respeitosas, sem nunca criticar ou brincar com as regras do país; e também não podem ter conotações sexuais.

A escolha das imagens, por outro lado, também é muito importante e, se estamos a falar para a comunidade muçulmana, as mulheres devem estar com os ombros e pernas tapadas, mas se estamos a falar para um target mais abrangente mesmo para uma marca no Dubai, podemos explorar imagens ocidentais. Neste sentido, o estudo do mercado e o apoio de pessoas que vivem há muito tempo cá foi a chave para nos adaptarmos.

João Silva e Gonçalo Freitas, sócios-gerentes da Digital Connection

Qual é o momento que o mercado no Dubai atravessa em termos de consumo, comunicação e pontos de venda?

O Dubai, e o Médio Oriente em geral, atravessam um período de crescimento. Vemos que eventos como o Mundial, Jogos Olímpicos e Expo, e as próprias contratações milionárias de futebol, fazem parte da estratégia de crescimento e promoção destes países, não só dos Emirados Árabes Unidos, mas também da Arábia Saudita e do Qatar.

Encontramos inúmeras diferenças no comportamento dos consumidores residentes no Dubai. A estratificação social é muito cristalina e existe uma diferença enorme nos comportamentos, tendo em conta a classe social das pessoas. Para o segmento médio e alto, contudo, o Dubai é uma cidade extremamente conveniente.

Apesar de ter os maiores centros comerciais do mundo, como o Dubai Mall e Mall of Emirates, as ‘apps’ para entregas são espetaculares e em 15 minutos temos o que precisamos em casa pelo preço que encontramos no supermercado.

Qual é a relevância dos pontos de venda físicos?

É muito importante a comunicação ‘in-store’ dos produtos, porque existe uma grande afluência às superfícies comerciais, onde temos de utilizar a criatividade para nos destacarmos enquanto marcas.

Há ainda um forte consumo a partir dos canais digitais, sejam as redes sociais ou os ‘marketplaces’, com plataformas digitais como o Noon, Talabat, ou Careem. Sendo o Dubai uma cidade de expatriados, apenas 11% da população é emirati, é verdadeiramente um mercado multicultural e, dependendo de para quem estamos a comunicar, temos de adaptar a mensagem, o visual e os canais que utilizamos.

Nunca foi tão importante o estudo e definição dos diferentes ‘targets’ que queremos impactar. A cidade promove muito a inovação tecnológica, o uso de criptomoedas e os produtos tecnológicos acabam por ser sempre um bom investimento. Sendo uma cidade muito dinâmica, literalmente todos os dias há eventos, tanto sociais como profissionais, que podemos frequentar e que é outra das formas que as marcas têm para comunicar e alcançar os seus públicos, tanto através da promoção de eventos como dos patrocínios.

Qual é o projeto mais recente que tem entre mãos?

Temos imensos projetos a decorrer simultaneamente em diferentes países, como Dubai, Portugal, Reino Unido, Angola e Arábia Saudita. Orgulho-me em termos desenvolvidos projetos superinteressantes no Dubai, como o lançamento da marca de bebidas Soom Lite, criada por um cientista e que bloqueia a absorção de açúcar, diminuindo o pico glicémico e com inúmeras vantagens para a saúde e estética.

É uma bebida inovadora a nível mundial, para a qual desenvolvemos o projeto de A-Z, desde ‘branding’, internet, media sociais, relações públicas e eventos, que teve um impacto muito positivo na comunidade.

Recentemente, desenvolvemos o novo website da Dubai Holding Group [retalhista representante das marcas da Inditex, entre outras], fizemos as campanhas no Google e de media sociais de uma das marcas com maior notoriedade, a Al Ansari Exchange, que é uma das maiores empresas financeiras do Médio Oriente. Criámos uma marca que está a revolucionar a comunidade latina, a X9, que ajuda a integrar latinos no Dubai, através da criação de eventos.

Qual foi a experiência profissional, negativa e positiva, que teve no Dubai que mais o marcou?

Pela positiva foi sem dúvida o lançamento do Soom Lite, porque foi um projeto onde a equipa trabalhou dia e noite. O evento de lançamento teve uma projeção brutal, não só no Dubai como no Kuwait, na Arábia Saudita e em Abu Dhabi, e recebemos ‘feedback’ muito positivo e encomendas para a internacionalização da empresa.

Pela negativa, já tive algumas deceções, que estão relacionadas com a falta de compromisso e com uma eventual perceção, por parte de potenciais clientes, de que podemos ser descartáveis. Mas nada que nos faça desistir.

Em termos profissionais, do que é que tem mais saudades em relação ao mercado português?

Na verdade, continuo a trabalhar com o mercado português, a Digital Connection contínua robusta em Portugal e é onde está a grande maioria dos nossos recursos humanos. Apesar de a nossa equipa ser formada por diferentes nacionalidades, como da Colômbia, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Nepal, África do Sul e Brasil, a nossa grande força de recursos humanos é portuguesa.

Do que é que não tem saudades?

Não sinto saudades dos orçamentos portugueses, que são cerca de quatro a cinco vezes mais baixos do que cá, o que inevitavelmente leva a dedicarmos menos tempo aos projetos em Portugal.

Pensa regressar a Portugal?

Nos próximos anos é algo que não está nos meus planos, porque recentemente abrimos um escritório em Riade, na Arábia Saudita, e uma empresa de eventos e de gestão de talentos. Estamos muito envolvidos em eventos de entretenimento, com shows de bailarinos, DJ’s e música ao vivo.

Gerimos diferentes espaços no Dubai, como o Juyi, Players e Virtue [espaços noturnos e de restauração], entre outros, e é uma empresa que queremos consolidar no mercado do Médio Oriente. Vou bastantes vezes a Portugal, sinto falta da família, amigos e da comida.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Cristina Girão lidera direção de soluções de marketing da LLYC

Licenciada em comunicação pela Universidade Católica de Lisboa, Cristina Girão (na foto) lidera a área que passa a estar estruturada em quatro especialidades: criatividade, ‘brand PR’, ‘branded content’ e digital

A LLYC nomeia Cristina Girão como diretora da área de soluções de marketing da consultora de comunicação e marketing. Na nova função irá liderar uma equipa de 16 especialistas e implementar uma nova estrutura organizacional, para impulsionar a inovação e o crescimento.

“A LLYC representa um projeto que ajudei a construir e que continua a desafiar-me diariamente. Assumo este papel com um enorme sentido de compromisso, sabendo que estamos a transformar a forma como abordamos a comunicação. O mundo mudou e o nosso trabalho é garantir que as marcas têm as soluções certas para se destacarem, combinando criatividade, tecnologia e estratégia”, refere em comunicado de imprensa Cristina Girão, que trabalha na LLYC há 13 anos.

Licenciada em comunicação pela Universidade Católica de Lisboa – com um mestrado em desenvolvimento e cooperação internacional pelo ISEG e uma pós-graduação em gestão pela Católica Lisbon School of Business & Economics -, Cristina Girão inicia a carreira na Galp Energia, na área de relações institucionais.

Ao serviço da LLYC, a nova diretora de soluções de marketing da LLYC já esteve envolvida em campanhas para marcas de setores como F&B, grande consumo, imobiliário e tecnologia, entre as quais destacam-se a ‘Os Lobos são Homens Reais’ da Dove Men+Care, a ‘Há Chefs e Chefes’ para o Lidl e a ‘Avós do Peito, Avós para Sempre” da Dr. Bayard, entre outras.

A área de soluções de marketing da LLYC passa a estar estruturada em quatro subáreas de especialidade, com uma liderança dedicada: criatividade (Beatriz Raposo, coordenadora, e Américo Vizer, diretor criativo), ‘brand PR’ (Carla Martins), ‘branded content’ (Mafalda Santos) e digital (Mariana Corda), com estas equipas coordenadas por Célia Fernandez, diretora de serviço a clientes.

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Futuro da Trust in News decide-se a 6 de maio

A assembleia de credores discute, nessa data, o plano de insolvência da TiN, que prevê um investimento máximo de €1,5 milhões, a venda de títulos e a criação de uma ‘task force’ para renegociar contratos e baixar custos

Os credores da Trust in News (TiN) pronunciam-se a 6 de maio sobre o plano de insolvência da empresa. O documento, apresentado por Luís Delgado, prevê um investimento faseado no montante máximo de €1,5 milhões, o encerramento da delegação no Porto, a redução de colaboradores, a criação de uma ‘task force’ para renegociar contratos e baixar custos operacionais e o pagamento faseado das dívidas à Autoridade Tributária e Segurança Social, em 150 prestações.

“Estamos a funcionar com as dificuldades normais de uma situação destas, enquanto aguardamos pela decisão dos credores. Temos conseguido resolver a maior parte dos problemas, apesar de termos questões pendentes”, explica ao M&P André Correia Pais, administrador de insolvência da empresa.

Ao contrário dos ordenados, que foram regularizados, há valores em dívida que ainda não foram liquidados. “Os salários estão em dia, falta apenas pagar aos trabalhadores o subsídio de alimentação referente ao mês de março. Estamos a falar de cerca de €15 mil, um valor que vamos conseguir pagar entre o final desta semana e o início da próxima”, revela André Correia Pais.

Por regularizar está também o pagamento de impostos. “Ainda não consegui pagar o mês de dezembro de 2024, que devia ter sido regularizado em janeiro. Essa situação já era conhecida antes da assembleia de credores de 29 de janeiro. O valor será regularizado em breve, até porque os impostos referentes a janeiro e fevereiro foram pagos e os de março podem ser liquidados até 20 de abril, que é a data limite”, esclarece o administrador de insolvência da TiN.

Fundada pelo empresário Luís Delgado em 2017, a TiN detém órgãos de comunicação social como a Visão, a Exame, a Caras, a TV Mais, a Telenovelas, a Activa, o Holofote e a Prima. Declarada insolvente pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, a 4 de dezembro de 2024, na sequência da reprovação do PER [Processo Especial de Revitalização], que havia sido apresentado em maio, está dependente da assembleia de credores de 6 de maio.

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Ibai Llanos é o novo embaixador ibérico da Garnier

O ‘streamer’ e comentador de videojogos espanhol (na foto), que tem 78,7 milhões de seguidores nas redes sociais, aliou-se à marca para promover o mercado da beleza junto do público masculino

Ibai Llanos é o novo embaixador ibérico da Garnier. O produtor de conteúdos, ‘streamer’ e comentador de videojogos, nascido em Bilbau há 30 anos, tem 78,7 milhões de seguidores nas redes sociais, e protagoniza a nova campanha digital da marca de cosmética, que já está a ser divulgada em Espanha, embora ainda tenha chegado a Portugal.

“Ibai Llanos é um dos ícones da geração Z e da Alfa. Com uma audiência 79,5% masculina, junta-se à nossa família com o objetivo de promover e capitalizar o mercado da beleza e do autocuidado também no público masculino”, explica a Garnier em comunicado de imprensa.

 

 

Seguido por 21,2 milhões no TikTok, 12,8 milhões no YouTube, 10,9 milhões no Instagram e 414 mil no Facebook, o ‘streamer’, que é uma celebridade no país vizinho, chega a públicos de diferentes gerações. “No último ano, Ibai Llanos tornou-se num representante de um estilo de vida saudável, graças ao seu desafio de mudança física, que partilha através das redes sociais, inspirando milhões de pessoas a adotar rotinas mais saudáveis”, refere o documento.

A parceria com a Garnier estende-se ao Porcinos CF, equipa da Kings & Queens League presidida por Ibai Llanos, sendo o único patrocinador de beleza da equipa, a quem irá disponibilizar produtos de cuidados capilares, ‘skincare’, coloração e proteção solar.

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Taylor conquista comunicação da Go Contact

A agência de comunicação do grupo YoungNetwork é responsável pela consultoria de comunicação, relações públicas e relações com os media em Portugal da empresa de soluções integradas de omnicanalidade e IA da Go Contact (na foto)

A Taylor é a agência escolhida para gerir a conta de comunicação e relações públicas da Go Contact, que se posiciona como uma plataforma nativa de Contact Center as a Service (CCaaS), desenvolvida totalmente na ‘nuvem’.

«A nossa ambição é alcançar uma comunicação que seja, em simultâneo, global na sua ambição e qualidade, e local, no tom e na forma como alcançamos os públicos-alvo estratégicos da Go Contact”, destaca em comunicado de imprensa Tânia Tadeu, diretora-geral da Taylor, que disponibiliza serviços focados na criatividade e desempenho, como relações públicas, relações com os media, criatividade, digital, eventos, produção de conteúdos, assuntos públicos e estratégia de negócio.

A agência de comunicação do grupo YoungNetwork vai trabalhar para fortalecer a presença, reputação e crescimento em Portugal da empresa de soluções integradas de omnicanalidade e inteligência artificial (IA). Consultoria de comunicação, relações públicas e relações com os media são os serviços a prestar à empresa que opera na Europa, América do Norte, América do Sul e África.

Daniel Castilho, diretor de crescimento de mercados internacionais da Go Contact, por seu lado, considera que a comunicação estratégica é um pilar importante para o crescimento e consolidação da posição da empresa no mercado da experiência do consumidor. “Nesse sentido acreditamos que esta parceria vai permitir reforçar esse posicionamento e ampliar o seu alcance», diz Daniel Castilho.

As plataformas CCaaS permitem às empresas comunicar com os clientes através de vários canais, como digital, voz, redes sociais, SMS e chat, por exemplo, e captar os dados dessas interações para melhorar a experiência do cliente. A tecnologia da Go Contact posiciona-se para garantir a segurança e robustez das operações, e reduzir a complexidade tecnológica da gestão dos centros de atendimento.

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Head Value compra 51% da M2Bewear para internacionalizar Sanjo

Hélder Pinto e José do Egipto (na foto, à esq.), cofundadores da M2Bewear, apostam na parceria com o empresário Carlos Palhares (à dir.), CEO da Head Value, para tornar a Sanjo mais competitiva

A Head Value, holding liderada pelo empresário Carlos Palhares, reforça o portefólio de investimentos com a aquisição de 51% da M2Bewear, empresa portuguesa que detém a Sanjo e um negócio dedicado a equipamentos de proteção individual. A operação acelera o crescimento e internacionalização dos negócios e marcas da M2Bewear, para a empresa avançar para a estratégia de aumento das exportações.

“Temos pela frente o desafio da internacionalização e a melhoria contínua do produto num país tão rico no conhecimento da indústria do calçado”, esclarece Carlos Palhares, presidente da Head Value, citado em comunicado de imprensa.

Fundada em 1993, a Sanjo foi revitalizada em 2019 pelos empresários Hélder Pinto e José do Egipto, que se mantêm como acionistas da M2Bewear. Além de desenvolver o ‘rebranding’ que relançou a marca, a dupla investiu no design e na melhoria técnica do produto, alocando €150 mil anuais à promoção da Sanjo. A entrada da Head Value no capital acionista da M2Bewear é determinante para o crescimento da empresa.

“A experiência que a holding tem na internacionalização das suas participadas é uma mais-valia, pois este será um dos pilares desta nova fase da Sanjo”, sublinha Hélder Pinto, cofundador da M2Bewear, empresa de Braga com centro de produção em Felgueiras. “A aposta na digitalização e na inovação, desde a experiência de compra até à personalização do produto, também permitirá fortalecer a relação com os consumidores e tornar a marca mais competitiva num mercado global”, realça José do Egipto, outro dos fundadores da empresa.

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Companhia das Soluções reorganiza estrutura operacional

Luísa Marques (na foto, à esq.) acumula a comunicação digital e a gestão do marketing de influência, enquanto que Mariana Cottim (à dir.) assume as relações com os media e a coordenação das equipas de assessoria

A Companhia das Soluções acaba de reorganizar a estrutura operacional da agência de comunicação. Luísa Marques passa a acumular a comunicação digital com a gestão do marketing de influência, enquanto que Mariana Cottim assume as relações com os media e a coordenação das equipas de assessoria de imprensa.

“A experiência e visão da Mariana Cottim e da Luísa Marques, enquanto pilares da organização há vários anos, são fundamentais para liderar talentos, adaptar tendências e capacitar a equipa, garantindo um serviço de excelência e ampliando o impacto das nossas conquistas”, explica ao M&P Sónia Pereira, CEO da Companhia das Soluções.

Luísa Marques, que já geria o marketing de influência, vê no novo desafio a oportunidade de reforçar o posicionamento digital da agência. “Os canais digitais não são apenas ferramentas de divulgação, são plataformas para fortalecer a nossa marca pessoal e expandir o reconhecimento da Companhia das Soluções. Com uma abordagem estratégica e criativa, vamos dar mais visibilidade aos serviços que oferecemos e, ao mesmo tempo, destacar novas áreas de atuação, como a criação de conteúdos originais e relevantes”, explica Luísa Marques.

Para além de continuar a assegurar a relação com a imprensa, Mariana Cottim tem agora a missão de coordenar as equipas que prestam assessoria aos media e às marcas, numa altura em que a agência anuncia a conquista de novos clientes.

“O foco em media já me aproximava transversalmente da equipa, mas, ao integrar esta visão na estratégia da agência, é possível não só fortalecer o compromisso com as marcas, mas também orientar decisões, criando uma comunicação mais coesa e estratégica”, salienta Mariana Cottim.

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Grupo Havas reforça dados, tecnologia e análise com CSA

A oferta principal da CSA abrange três serviços complementares: CSA Consult (consultoria estratégica), CSA Tech (ferramentas e serviços digitais) e CSA Science (ferramentas de medição e análise)

A CSA, empresa global de consultoria em tecnologia, dados e análise do grupo Havas, está a ser lançada em Portugal, com uma abordagem centrada e adaptada ao cliente, e orientada para os resultados no domínio dos dados, tecnologia e análise.

“Com soluções de dados e tecnologia ponta a ponta, e parcerias líderes com a Google e a Salesforce, a CSA ajuda as empresas em todos os níveis de maturidade de dados na criação de soluções de marketing centradas no cliente e orientadas para os resultados que proporcionam uma visão completa da viagem do consumidor”, avança a CSA em comunicado de imprensa.

A oferta principal da CSA abrange três serviços complementares: CSA Consult (consultoria estratégica), CSA Tech (ferramentas e serviços digitais) e CSA Science (ferramentas de medição e análise). “O nosso objetivo é simplificar até o mais complexo, demonstrando aos clientes que os dados não são um custo, mas sim um investimento necessário e valioso para a sua transformação digital”, argumenta Guilherme Coelho, sócio gerente da CSA em Portugal, citado em comunicado de imprensa.

“Para proporcionar uma experiência ágil, a CSA ativa a estratégia Converged da Havas, onde o grupo quer investir mais de €400 milhões nos próximos anos, com o intuito de construir pontes entre criatividade, media e tecnologia, para responder à necessidade do cliente de soluções de comunicação multifuncionais e totalmente integradas, que sejam interoperáveis com os seus sistemas”, explica o comunicado.

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Meta cria novo modelo de recomendação de anúncios baseado em IA

O Generative Ads Recommendation Modeler garante um aumento de 5% nas conversões de anúncios nas aplicações da Meta, segundo Matt Steiner, vice-presidente de inteligência artificial da tecnológica

A Meta anuncia um avanço na forma como recomenda anúncios aos utilizadores com a criação do Generative Ads Recommendation Modeler (GEM), um novo modelo de inteligência artificial (IA) que possibilita uma segmentação de anúncios mais eficaz, noticia a Ad Age.

Segundo Matt Steiner, vice-presidente de inteligência artificial da Meta, este novo modelo representa um passo decisivo na formação de modelos de IA para a recomendação de anúncios.

“Somos agora duas vezes mais eficientes a melhorar o desempenho quando fornecemos dados a um sistema de treino de modelos”, revela Matt Steiner, acrescentando que com este novo modelo, as aplicações da Meta verificaram um aumento de 5% nas conversões de anúncios.

A Meta também está a alargar as medidas de segurança para os adolescentes no Instagram, ao impedir os menores de 16 anos de utilizar a funcionalidade Live, a menos que tenham autorização dos pais. Adicionalmente, os jovens vão ter de obter autorização dos pais para desativar uma funcionalidade que desfoca as imagens com suspeitas de nudez nas mensagens diretas.

Estas atualizações vão estar disponíveis “nos próximos meses”, segundo avança a Meta, em comunicado de imprensa. A empresa acrescenta que existem pelo menos 54 milhões de utilizadores adolescentes no Instagram e que mais de 90% dos jovens entre os 13 e os 15 anos mantêm as definições de privacidade predefinidas.

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Casa do Passadiço assina bar da Aquazzura em Roma

A marca italiana de calçado escolhe o atelier de design de Braga para projetar a experiência de marca, que inclui azulejos portugueses, personalizados com motivos citrinos (nas fotos), pintados à mão por artesãos da Viúva Lamego

A Casa do Passadiço assina o conceito estético do bar que a marca italiana Aquazzura está a abrir no pátio do Hotel de Russie, em Roma. O estúdio de design bracarense, liderado pelas irmãs Cláudia e Catarina Soares Pereira, inspira-se na coleção de loiça de porcelana Secret Garden, da Aquazzura Casa, para conceber o primeiro Aquazzura Bar, espaço de experiência de marca, que alia as referências da costa amalfitana à tradição artesanal portuguesa.

“A nossa criação evoca o estilo de vida da ‘dolce vita’, trazendo um toque da riviera italiana para Roma. O móvel do bar e o painel traseiro com motivos de limão foram feitos à medida e pintados à mão pelos artesãos da Viúva Lamego, seguindo o nosso design”, explica em comunicado de imprensa a Casa do Passadiço, que é responsável pelo design de todas as lojas da Aquazzura.

A Casa do Passadiço nasce em 1992, quando Catarina Rosas transforma um solar do século XVIII no coração da cidade de Braga, num showroom e funda o atelier de arquitetura e design de interiores de luxo, que agora as filhas Cláudia e Catarina Soares Pereira dão continuidade. Além de Portugal, o atelier é responsável por trabalhos em Paris, Londres, Florença, Milão, Miami, Dubai, Qatar, São Paulo, Madrid e Nova Iorque, entre residências privadas e lojas de luxo na Europa, Médio Oriente e Estados Unidos.

O novo espaço projetado em Roma funciona entre abril e novembro e está instalado no hotel do Rocco Forte Hotels. Fundado em 1996, o grupo hoteleiro conta com quinze hotéis de luxo, nas principais cidades europeias. A Aquazzura é fundada em 2012 por Edgardo Osorio, designer colombiano, e é uma das marcas de calçado procuradas por celebridades como Kate Moss, Kendall Jenner, Cindy Crawford e Kate Middleton.

“Sempre fui um apaixonado por interiores e por hospitalidade. Para mim, receber é um ato de amor, uma vez que criamos uma experiência para os convidados, desde a música à comida e à forma como a mesa está posta. Sempre tive o sonho de transportar o mundo da Aquazzura para um espaço de hospitalidade”, revela Edgardo Osorio, designer colombiano fundador da Aquazzura, citado no WWD.

 

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47% das marcas com vendas omnicanal não fazem campanhas de conversão

Worten, Ikea e Decathlon são as empresas que lideram em Portugal as vendas em múltiplos canais, mas a personalização e a experiência de cliente são oportunidades que não têm sido aproveitadas

Só 53% das marcas com estratégias de venda omnicanal é que fazem campanhas de conversão com recurso a ‘lead ads’ e ‘product ads’ em Portugal, embora 82% invistam regularmente em campanhas digitais para aumentarem a notoriedade, avança a primeira edição do Omnichannel Index Portugal 2025, da Impact Commerce, consultora de comércio eletrónico escandinava.

“As marcas de retalho omnicanal têm uma forte presença digital, mas falta-lhes estratégia”, refere o relatório, que revela que 75% utilizam anúncios de ‘display’ e que 90% das empresas publicam regularmente nas redes sociais, ainda que só 57% estejam ativas em plataformas emergentes, como o TikTok.

José Balça, sócio e diretor executivo da Impact Commerce em Portugal, evidencia que os consumidores se mostram dispostos a gastar 2,2 vezes mais numa empresa que aposta em vários pontos de venda do que aquelas que se apresentam num único canal.

“Portugal está numa fase de grande transformação, as empresas estão em fases diferentes, mas têm apresentado um forte desempenho em áreas que se mostram importantes para os consumidores, como a entrega no próprio dia, opções de pagamento ou a privacidade dos dados”, explica José Balça, citado em comunicado de imprensa.

A consultora prevê que o negócio omnicanal venha a gerar um volume de negócios de €5 mil milhões este ano e que continue a crescer até aos €7 mil milhões até 2029. O estudo, que identifica a Worten, a Ikea e a Decathlon como as três empresas que lideram o retalho omnicanal em Portugal, aponta todavia falhas na velocidade e na acessibilidade digital, com 39% das empresas a possuírem plataformas lentas.

“Só 61% é que carregam o ‘site mobile’ em menos de 2,5 segundos, um fator crítico para a retenção de utilizadores, sendo que apenas 8% atingem um ‘accessibility score’ de 90/100, revelando lacunas na experiência digital inclusiva”, adverte a Impact Commerce.

Segundo a consultora, só 16% das empresas é que registaram um crescimento nas pesquisas das marcas superiores a 10% nos últimos 12 meses, com 61% das empresas a aumentarem o tráfego orgânico em, pelo menos, 10% no último ano.

Só 10% das empresas incentivam a fidelização

Para a Impact Commerce, a personalização e a experiência de cliente são “oportunidades que não têm sido aproveitadas” em Portugal, porque 98% das empresas que operam no mercado nacional cumprem as regras de consentimento de ‘cookies’, através da exibição de ‘banners’ explicativos, mas apenas 10% incentivam ativamente a adesão a programas de fidelização através do site.

“Apenas 20% das marcas mostram recomendações personalizadas na ‘homepage’, sendo que só 49% promovem o ‘upselling’ e o ‘cross-selling’ na página do produto”, refere a análise, que revela que 98% das empresas asseguram a entrega no próprio dia em grandes cidades e que 88% disponibilizam um serviço de ‘click & collect’, mas só 24% garantem recolha em menos de quatro horas”.

Em Portugal, ainda de acordo com a análise, 86% das lojas permitem que os funcionários façam uma encomenda online para envio ao cliente, “mas apenas 2% aceitam pagamentos móveis sem terem de se deslocar à caixa”.

O índice da Impact Commerce analisa 70 pontos de contacto em 50 empresas, é elaborado em parceria com a Adyen, a Algolia, o Shopify e o Storyblok, de forma a abordar a realidade comercial omicanal nos Países Baixos, na Bélgica, na Finlândia e em Portugal, uma estreia em 2025.

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