Notícias Ilimitadas não pagou aos comerciais as comissões de novembro
“Como não temos conhecimento de problemas de liquidez na empresa, não conseguimos entender a situação”, diz ao M&P um dos cerca de 40 comerciais em causa. A administração, que não comenta a situação, prepara-se para aumentar os ordenados mínimos de todos os trabalhadores a partir de janeiro
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À data de edição desta notícia, a Notícias Ilimitadas ainda não tinha pago as comissões de novembro aos cerca de 40 comerciais da empresa, que no final do mês passado receberam apenas o ordenado base.
“Na altura, a informação que nos deram foi que tinha havido um problema com o apuramento do valor das comissões, mas sabemos que a administração foi informada dos montantes na primeira semana de dezembro e, até agora, não só não nos pagou como também não nos dá qualquer justificação. Como não temos conhecimento de problemas de liquidez na empresa, não conseguimos entender a situação”, explica ao M&P um dos comerciais da Notícias Ilimitadas.
Contactada pelo M&P, a administração da Notícias Ilimitadas não esteve disponível para prestar esclarecimentos sobre a situação. A empresa que detém os títulos JN, TSF, Jornal de Notícias História, NTV, Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões dá sinais de saúde financeira e de capacidade de investimento.
Em comunicado aos trabalhadores, a 6 de dezembro, a Notícias Ilimitadas anuncia que os ordenados mínimos de todos os trabalhadores do grupo serão aumentados para €910, a partir de 1 de janeiro de 2025 . “No quadro da ainda difícil condição económico-financeira da empresa, esta decisão tem como objetivo melhorar o rendimento dos trabalhadores com salários mais baixos”, refere o documento.
A decisão “traduz a confiança da administração e dos acionistas na capacidade de todos nós recuperarmos as empresas e construirmos um grupo de comunicação social sólido, assente na força dos nossos títulos, que, apesar de todas as vicissitudes por que passámos, continuam a ser referências de topo no panorama da comunicação social portuguesa”, salienta a administração no comunicado interno.