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“A política de descontos de alguns editores é auto-destrutiva”

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta. […]

Hugo Real
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“A política de descontos de alguns editores é auto-destrutiva”

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta. […]

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antonio marques

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta.

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A aposta em novos projectos está nos planos para 2007

Numa entrevista por e-mail, António Eduardo Marques, administrador e sócio da Folha Digital, explicou ao M&P que o “mundo das TI está em permanente evolução”, o que faz com que este segmento se renove constantemente. Pelo contrário, considera que o sector das revistas de informática está “perfeitamente estabilizado e sem grande margem para crescimento”. De resto, António Eduardo Maques considera que uma das principais dificuldades de actuar neste mercado advém da “política [de descontos] que alguns editores têm tido nos últimos dois anos”, que classifica como “perfeitamente auto-destrutiva para o mercado em geral”. Sobre a Sal & Pimenta, “a primeira experiência no licenciamento de uma revista”, o administrador da empresa revela que a decisão de avançar com o projecto foi tomada depois de constatar que “o sector das revistas de culinária teria espaço para mais um título”. Até ao final avança com a possibilidade de “lançar outras publicações”, até porque ” 2007 constitui um ponto de viragem para a empresa”.

Meios & Publicidade (M&P): A Folha Digital foi criada com um core business muito definido: publicações dedicadas ao mundo das novas tecnologias e da informática. Considera que este nicho ainda está em fase de desenvolvimento ou já atingiu a maturidade?
António Eduardo Marques (AEM): Sim e não. É verdade que a Folha Digital foi criadas por três jornalistas – eu, o José Antunes e o Pedro Freire Alves – com bastante know-how na área das tecnologias da informação. Quando, há seis anos, decidimos avançar com a Folha Digital, estávamos todos, por razões diferentes, a trabalhar na RGB Editora, que foi recentemente encerrada. Na altura, eu era director da revista Mega Score, o Pedro estava à frente da DVD Review e o José Antunes, que desde sempre manteve uma actividade essencialmente de freelance, era colaborador da Mega Score desde a primeira hora. Quando a Folha Digital nasce é essencialmente com dois objectivos: criar uma revista de fotografia digital e também produzir revistas para terceiros, a primeira das quais foi a revista Sirius, propriedade da Associação Portuguesa de Pilotos de Linha Aérea. A partir do momento em que montámos a estrutura básica da empresa, sabíamos que podíamos produzir outras publicações; o facto de termos maior know-how em áreas de tecnologias de informação leva-nos naturalmente a pensar mais em publicações dessa área, mas tal não é necessariamente forçoso…

M&P: Mas ainda há nichos por explorar nas TIs?
AEM: Penso que continuam a existir nichos interessantes que podem ser explorados, tanto mais que o mundo das TI está em permanente evolução. E se hoje nos pode parecer que o mercado se encontra saturado, amanhã poderá surgir um mercado completamente novo. Parece-me que há áreas que estão de facto saturadas, quer ao nível do potencial de leitores, quer ao nível dos anunciantes – se os primeiros podem “esticar”, o mesmo raramente acontece com os segundos. O sector das revistas de informática, que em meados dos anos 90 foram um excelente negócio, parece-me hoje perfeitamente estabilizado e sem grande margem para crescimento. O mesmo se poderá dizer do mercado das revistas de videojogos cujo potencial de alargamento é, em Portugal, limitado pelo facto de o maior editor do sector, a Goody, estar ligada ao também maior distribuidor nacional de videojogos, a Ecofilmes/Ecogames.

M&P: Quais são as principais particularidades de actuar neste segmento?
AEM: Penso que não há grandes diferenças entre este e outros segmentos do mercado à excepção da contracção permanente do mercado da publicidade. Se esta contracção afecta as publicações generalistas, ela é mais grave para quem actua apenas em determinados nichos, onde o número de potenciais anunciantes é mais reduzido. Contudo, creio que mais grave do que a reduzida “pool” de anunciantes, é a política que alguns editores têm tido nos últimos dois anos, e que considero perfeitamente auto-destrutiva para o mercado em geral, de esmagar os preços praticados. Temos conhecimento de revistas que operam nos mesmos segmentos de mercado onde nós estamos, que fazem propostas aos clientes com descontos da ordem dos 90% sobre a tabela. Penso que é uma abordagem ao mercado com efeitos gravíssimos a médio prazo: quando o mercado recuperar, como é que esses editores irão convencer os clientes a quem praticaram descontos absurdos que, agora que eles podem pagar, querem subir os preços?

M&P: Embora a editora esteja focada nas novas tecnologias e na informática, recentemente lançaram uma revista de gastronomia, a Sal&Pimenta. O que motivou esta opção?
AEM: Nunca foi a nossa intenção auto-excluirmos projectos de outras áreas. A Sal&Pimenta surge na sequência de olharmos para o mercado nacional e considerarmos que o sector das revistas de culinária teria espaço para mais um título, uma vez que as revistas actualmente existentes apelam quase todas ao mesmo público – mulheres donas-de-casa – e, além disso, são todas centradas na gastronomia tradicional portuguesa. Quanto a nós, faltava um título que acompanhasse a evolução da sociedade nesta área. Que apelasse quer a donas-de-casa como, e sobretudo, a mulheres urbanas, profissionais, mas que também precisam de cozinhar em casa, mesmo que de forma mais casual. Além disso, a gastronomia italiana está a ter uma aceitação cada vez maior em Portugal. Para a editora é também a primeira experiência no licenciamento de uma revista, neste caso com o Grupo Mondadori, o maior grupo editorial italiano. De facto, tinha já havido uma primeira abordagem no final de 2006, mas como nessa altura a Mondadori tinha relações privilegiadas com outra editora, com quem estava a publicar uma revista feminina, as conversações nunca chegaram a avançar. Quanto essa revista feminina deixou de se publicar no final de 2006 e a Mondadori deixou de ter quaisquer negócios com outros grupos portugueses, voltámos a contactar os responsáveis italianos pelo licenciamento e chegámos rapidamente a um acordo.

M&P: Quais são os primeiros resultados?
AEM: No momento desta entrevista temos ainda a primeira edição nas bancas, mas as primeiras sondagens confirmam as nossas melhores expectativas. Contamos atingir o ponto de equilíbrio deste projecto muito rapidamente.

M&P: Estão a ponderar o lançamento de mais algum projecto fora do core business da Folha Digital?
AEM: Até ao final deste ano é possível que venhamos a lançar outras publicações.

M&P: Em que áreas?
AEM: Ainda é cedo para falar sobre isso.

M&P: Do portfolio de títulos da Folha Digital, onde se inclui, por exemplo, a FOTOdigital e a Vídeo & DVD, quais são as revistas mais rentáveis?
AEM: A FOTOdigital foi, é e continua ainda hoje a ser um bom negócio, embora o mercado da fotografia digital se tenha expandido de tal forma que, paradoxalmente, afectou o seu potencial comercial. Isto porque, dada a mudança de paradigma neste sector, aqueles que eram alguns dos players mais fortes, deixaram de o ser; ao mesmo tempo houve também algumas fusões, o que levou também a que o número de anunciantes se reduzisse. Também em termos de leitores, o mercado evolui de forma que levou também à evolução da própria revista. No início, a FOTOdigital era, sobretudo, uma revista de testes de equipamento. Hoje, tal já não acontece; por isso, também a revista evoluiu para uma revista “de fotografia” onde é dada mais ênfase aos resultados do que aos equipamentos.

M&P: Em sentido contrário, têm algum título deficitário?
AEM: Numa editora como a nossa, não há espaço para títulos deficitários…

M&P: Além da edição das vossas publicações, a editora tem uma área de custom publishing. Quais os planos que têm para esta vertente de negócio?
AEM: A área de custom publishing sempre existiu na empresa desde o primeiro dia, com a edição e publicação da revista Sirius. Trata-se de uma área onde a editora até ao início de 2006 não procurou activamente novos negócios mas onde, apesar de tudo, surgiram algumas interessantes oportunidades, designadamente através da Porto Editora (Educare Hoje e Revista Oficial PlayGames) e, no início de 2006, a MegaJogos, que produzimos para a Infocapital durante alguns meses. Nos últimos meses, esta é uma área a que temos dedicado mais atenção, com uma maior proactividade na captação de clientes. Na sequência desta nova atitude, em meados de 2006 ficámos com a edição da Microsoft Magazine, que desde o início da publicação e até à data era produzida pela Edimpresa.

M&P: Estão a negociar algum título?
AEM: Até ao final deste ano deveremos anunciar novos negócios nesta área.

M&P: Quanto é que o custom publishing representa na facturação da Folha Digital?

AEM: Até agora, tem representado uma fatia minoritária da nossa facturação, mas a tendência é que venha a aumentar, mesmo tendo em atenção que estamos a lançar novas revistas de edição própria, como é o caso da já referida Sal&Pimenta. Este aumento da actividade no custom publishing justifica-se por várias ordens de razão. Primeiro, porque é de facto uma área em franco crescimento, por outro lado, porque da nossa parte temos capacidade para oferecer serviços muito diversificados, desde a simples paginação à criação de conteúdos, passando por soluções completas. Outra das nossas vantagens deriva da pequena dimensão da empresa, que tem uma grande agilidade e capacidade de resposta. Dou-lhe um exemplo: a revista MegaJogos, que criámos a pedido da Infocapital no final de 2005, foi posta de pé em 45 dias, desde o momento em que houve luz verde até à saída em banca. Este foi um exemplo em que a Folha Digital criou um projecto 100% de raiz – desde criar e registar o título, até ao modelo gráfico, passando pelos conteúdos, edição e impressão.

M&P: Em 2006, a editora encerrou o ano com resultados positivos?
AEM:O exercício de 2006 foi de transição para editora, especialmente na área de Custom Publishing. A editora teve uma facturação superior a meio milhão de euros e apresentou um resultado líquido equilibrado no final do exercício passado.

AEM: Quais são as expectativas de facturação e lucros?
AEM: As expectativas são de crescimento face ao exercício anterior, mas tudo dependerá do andamento dos novos projectos até ao final do ano.

Sobre o autorHugo Real

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O que pode ler na edição 979 do M&P

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas

Na edição 979 do M&P, o destaque vai para um artigo que questiona se a publicidade minimalista veio para ficar, tendo em conta as várias campanhas lançadas recentemente que seguem esta linha, como a ‘Iconic Needs No Explanation’, da McDonald’s.

Com a atenção do consumidor a durar menos do que um scroll, a publicidade minimalista fala para os consumidores que procuram transparência, autenticidade e humildade. A tendência é um movimento de regresso à simplicidade.

A McDonald’s está também em destaque nos Prémios Marketing M&P’24, ao vencer o prémio Marketeer do Ano (Sérgio Leal, diretor de marketing e comunicação da McDonald’s) e o Grande Prémio, com a campanha ‘Tu Mereces Mac’, criada pela BBDO, que é eleita Agência Criativa do Ano.

Na cerimónia de entrega de prémios, a 16 de abril no Montes Claros – Lisbon Secret Spot, no Monsanto, em Lisboa, a OMD sobe ao palco como Agência de Meios do Ano. Além destes prémios foram atribuídos outros 38 troféus (12 Ouros, 14 Pratas e 12 Bronzes).

No ranking mensal da Snack Content Portugal, elaborado em exclusivo para o M&P, Dio Rods é o ‘gamer’ nacional com mais interações no Instagram. Pedro Timóteo ocupa a segunda posição, com cerca de um quarto do ‘engagement’ do líder da tabela.

Apesar de a imprensa estar em queda, está na calha o relançamento de algumas publicações extintas no passado, como o jornal 24 Horas e a versão em papel da revista Fora de Série, por exemplo), enquanto alguns grupos de media fazem parcerias entre eles, como o Público com a TSF.

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Francisco Faria, criador de conteúdos digitais e fundador das marcas portuguesas Hurricane e Blue Avenue, conta as razões que o levam a mudar-se de Lisboa para Madrid.

Miguel Valente, diretor criativo da Winicio, explica na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?’ as razões da escolha da ‘Whatever’s Confortable”, da Wieden + Kennedy para a marca de bebidas Southern Confort, como a campanha que gostaria de ter feito. A ‘4 Anos de Isolamento’, para a Associação Salvador, é a que mais gostou de fazer.

Na opinião, João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Impresa, escreve que se pensarmos nos efeitos que a guerra das tarifas vai provocar nos investimentos publicitários, teremos a certeza de que a primeira reação será a de levantarmos muros.

Hélder Pombinho, diretor criativo de design de marca da VML Branding, desmonta os mitos sobre os quais fomos alicerçando as convicções sobre o insucesso nacional, para questionar as razões de não haver marcas portuguesas globais.

Questionando se os videojogos com o intuito de violar mulheres são aceitáveis, Paula Cosme Pinto, comunicadora para a igualdade de género e temas sociais, escreve sobre o No Mercy, que apesar das críticas e denúncias permanece à venda em Portugal, com uma avaliação “muito positiva” dos utilizadores.

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo, em conjunto com a Initiative, para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas.

Cada vez que dizem uma asneira, o tradicional ‘bip’ do som de censura é substituído pelo som ‘Ciiiffff’, enquanto a boca do apresentador é coberta por um logotipo digital do Cif.

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iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

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Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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Tarifas de Trump obrigam Temu e Shein a cortar no investimento publicitário

As medidas têm impacto nos consumidores norte-americanos e são um golpe para as empresas tecnológicas como a Meta ou o YouTube, que vão ser afetadas pela quebra na publicidade

A Temu e a Shein, dois dos maiores anunciantes nas redes sociais dos Estados Unidos, estão a reduzir o investimento publicitário devido às tarifas impostas por Donald Trump e planeiam aumentar os preços dos produtos já na próxima semana, noticia o Financial Times.

O envio de produtos fabricados na China a preços baixos para os consumidores norte-americanos tem os dias contados. Uma ordem executiva da Administração Trump ameaça este modelo de negócio. A partir de 2 de maio, as mercadorias com valor inferior a 800 dólares (€700) enviadas da China e de Hong Kong para os Estados Unidos deixam de estar isentas de tarifas.

O fim da isenção de tarifas tem efeitos diretos nos custos de produção e ambas as empresas já começaram a cortar nos anúncios digitais.

A despesa publicitária média diária da Temu em plataformas como Facebook, Instagram, TikTok, X e YouTube caiu, em média, 31% nas duas semanas entre 31 de Março e 13 de Abril, em comparação com os 30 dias anteriores, de acordo com estimativas da empresa de estudos de mercado Sensor Tower.

Já a despesa publicitária média diária da Shein no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Pinterest caiu, em média, 19% no mesmo período, acrescenta a empresa.

As medidas têm impacto nos consumidores norte-americanos e são um golpe duro para empresas tecnológicas como o Facebook da Meta e o YouTube, que vendem espaços publicitários aos vendedores chineses para que possam chegar ao público ocidental.

As receitas da Meta provenientes da China, por exemplo, ascendem a 18,4 mil milhões de dólares (€16,2 mil milhões) em 2024, o que representa cerca de 10% das receitas totais da empresa, no valor de 165 mil milhões de dólares (€145,3 mil milhões), de acordo com os resultados financeiros da tecnológica.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Zendaya vive aventura intergaláctica em campanha da On

A atriz norte-americana (na foto) protagoniza ‘Zone Dreamers’, o filme publicitário que divulga a coleção ‘Movement Lifestyle’ da marca de roupa desportiva suíça, realizado por Nadia Lee Cohen

A atriz Zendaya é a protagoniza da campanha ‘Zone Dreamers’ para a marca de roupa desportiva suíça On. Realizado pela artista visual Nadia Lee Cohen, o filme publicitário, que promove a coleção ‘Movement Lifestyle’, mostra a atriz e cantora norte-americana no papel de uma extraterrestre a viver uma aventura intergaláctica, enquanto dá a conhecer Cloudzone, o novo modelo de ténis unissexo.

“Adorei colaborar com a On no desenvolvimento de uma campanha tão criativa e inesperada, que promove a coragem, a amizade e a confiança que nos permite sair da nossa zona de conforto para experimentar algo novo”, explica Zendaya, citada em comunicado de imprensa.

O anúncio, cocriado pela artista, recupera o estilo retro da ficção científica da década de 70, adaptando-o aos conceitos estéticos atuais. O figurino futurista usado por Zendaya, criado pelo ‘designer’ Law Roach, tem despertado interesse mas não está à venda.

Num mercado cada vez mais competitivo, a marca aposta em narrativas criativas e visuais impactantes para se destacar. “Trabalhar com a Zendaya, em parceria com Nadia Lee Cohen e Law Roach, permitiu-nos ir além dos limites do ‘storytelling’ criativo. Em ‘Zone Dreamers’, construímos um mundo surreal, ainda que profundamente humano, onde cada movimento se torna numa metáfora para a confiança, a conexão e as possibilidades criativas”, refere Alex Griffin, diretor de marketing da On, citado no documento.

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HoneyGuide comunica rebranding do hotel Forte de Gaia

Assessoria de imprensa, comunicação e marketing de influência são os serviços a prestar ao hotel em Vila Nova de Gaia (na foto), anteriormente designado The Lodge e agora integrado no grupo Marriott International

Catarina Nunes

A HoneyGuide é a agência responsável pela comunicação, assessoria de imprensa e marketing de influência do hotel Forte de Gaia – Autograph Collection, em Vila Nova de Gaia, anteriormente designado The Lodge, marcando a nova etapa sob propriedade da Azora Capital e integrado na Autograph Collection, do grupo Marriott International.

Com design de interiores de Nini Andrade e Silva e inspirado na tradição vinícola, o hotel é o primeiro Autograph Collection no Porto e o terceiro no pais, onde o grupo hoteleiro já tem o The Ivens, em Lisboa, e o Domes Lake, no Algarve.

“Acreditamos numa estratégia de relações públicas 360°, ou seja, além da assessoria tradicional trabalhamos também o marketing de influência, seja de forma mais orgânica ou com criação de conteúdos pagos, que ajudam a reforçar a mensagem que queremos passar em cada momento. Acreditamos muito em parcerias e por isso também fazemos a ponte com outras marcas, para criar projetos com mais impacto real”, explica Mónica Pimentel, cofundadora da agência de comunicação HoneyGuide, em declarações ao M&P.

Localizado em Gaia, entre as caves de vinho do Porto e o rio Douro, o Forte de Gaia está a investir numa estratégia de refinamento operacional e de formação com os padrões do Marriott, para captar clientes de mercados de alto valor, como os Estados Unidos, Reino Unido, França e Espanha. O crescimento passará por uma aposta no segmento MICE (turismo de negócios e conferências) e em experiências vínicas e culturais imersivas, em conjunto com parceiros da região. A intenção é diferenciar a proposta também para os clientes que viajam em lazer e procuram experiências de luxo.

“Os objetivos do Forte de Gaia com esta parceira são a amplificação da sua mensagem e proposta de valor. O Forte de Gaia é um projeto muito especial que, mais do que apenas um local bonito para dormir e com uma localização privilegiada, posiciona-se como um local de experiência da cultura do Porto, da tradição vinícola e da história da região. O objetivo é que os hóspedes possam desfrutar de experiências como provas vínicas, visitas às caves do vinho do Porto, experiências gastronómicas e culturais, entre outras. Vamos ajudar a construir parceiras, pensar em momentos especiais com lideres de opinião e ações, que depois possam ser estendidas também ao cliente final”, refere Mónica Pimentel.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

Diretora do Meios&Publicidade
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Turismo de Portugal atrai festivaleiros com campanha da Dentsu

“A campanha ‘Portugal Music Festivals Headliners’ (na foto) faz parte da estratégia global de promoção do país como um destino vibrante e e culturalmente diverso”, esclarece Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal

A Dentsu Creative Iberia assina ‘Portugal Music Festivals Headliners’, a campanha multimeios internacional que o Turismo de Portugal lança para atrair festivaleiros ao país. Com direção criativa de Gil Correia, direção criativa executiva de Ivo Purvis e redação de João Moura e Susana Vaz, que também assume a direção estratégica, a campanha tem design digital de Marta Ribeiro e produção de Neuza Rebelo e Filipa Lima Félix.

Os anúncios posicionam o país como um destino de eleição para os amantes de música. Com um conceito visual e narrativo inspirado na linguagem dos festivais, a campanha aponta a natureza, o oceano, o sol, o património, a cultura, a gastronomia, o bem-estar e a diversidade como os cabeças de cartaz do país, numa alusão à linguagem festivaleira.

“A campanha ‘Portugal Music Festivals Headliners’ faz parte da estratégia global de promoção de Portugal como um destino vibrante, sustentável e culturalmente diverso e vem reforçar o programa ‘Portugal Events’, destinado a estimular a realização de eventos em todo o território, enriquecendo a oferta turística nacional, dinamizando as economias locais e tornando o destino mais competitivo internacionalmente”, refere Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal, citado em comunicado de imprensa.

 

Os três filmes publicitários, lançados a 16 de abril, têm captação de som e imagem de Francisco Froes, Tomás Paiva Raposos, Pedro Leite e Moritz Kerschbaumer, edição de imagem de Tomás Sousa, animação gráfica de Homem Bala e música original dos Salva Studios.

Reino Unido, Espanha, Alemanha e Países Baixos são os países que exibem a campanha, que também inclui ativações em ‘connected TV’ e em plataformas de música como o Spotify, através da ‘playlist’ ‘VisitPortugal’.

“A campanha convida a descobrir um país onde a música e os festivais são valorizados pelos ativos turísticos do destino e que proporcionam experiências únicas e irrepetíveis. O poder envolvente do oceano é materializado em ‘Waves of Solitude’, a energia vibrante das pessoas encontra-se em ‘The Future Rainbows’, a autenticidade da nossa cultura manifesta-se em ‘The Art Attacks’ e a alma da nossa gastronomia serve-se em ‘Full Table Nation’. Estes são apenas alguns dos exemplos do nosso novo cartaz turístico”, esclarece o documento.

Nas redes sociais, a campanha é amplificada através de relatos na primeira pessoa. “Serão utilizados testemunhos de músicos e artistas que vivem em Portugal para reforçar e amplificar as histórias sobre o cartaz de experiências turísticas que temos para oferecer”, informa ainda o Turismo de Portugal.

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Dior anuncia Ashley Park como nova embaixadora

Reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, a atriz (na foto, com Lily Collins) tem um vasto trabalho no teatro, música e cinema e é considerada uma ícone de beleza e moda

A atriz Ashley Park, mais reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, onde interpreta Mindy Chen, uma aspirante a cantora que deixa para trás uma vida de luxo na China para tentar a sorte na capital francesa, assume a posição de embaixadora da Dior para moda e beleza.

A nova embaixadora junta-se ao restrito grupo de celebridades que representam a marca, incluindo Charlize Theron, Natalie Portman, Anya Taylor-Joy, Robert Pattinson e Jenna Ortega, entre outros nomes influentes do entretenimento.

Durante a estreia da quarta temporada de ‘Emily in Paris’, Ashley Park deu nas vistas com um vestido preto bordado da coleção pré-outono 2024 da Dior. Mais recentemente, esteve presente no desfile de prêt-à-porter primavera 2025 da marca, consolidando a sua ligação com a ‘maison’ francesa.

Foi na Broadway, a interpretar a personagem Gretchen Wieners no musical ‘Mean Girls’, que Ashley fez a sua estreia. O papel de valeu-lhe uma nomeação de melhor atriz secundária dos prémios Tony, os principais galardões do teatro nos Estados Unidos.

A atriz também se destacou como a primeira norte-americana de origem asiática a ser nomeada para o prémio de melhor atriz secundária na comédia ‘Emily in Paris’ nos Critics’ Choice Awards.

 

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OpenAI cria rede social para competir com o X

Com um mural de publicações semelhante aos das restantes redes sociais, a plataforma digital, ainda sem nome, funciona em articulação com o ChatGPT, avança a publicação especializada The Verge

A empresa tecnológica norte-americana OpenAI, criadora do ‘chatbot’ de inteligência artificial (IA) ChatGPT, está a desenvolver uma rede social para competir com o X, propriedade da X Corp, empresa de Elon Musk. Segundo a The Verge, o protótipo da nova plataforma digital já se encontra em fase de testes, nos Estados Unidos.

Ainda sem denominação, a rede social tem um mural de publicações semelhante aos do Instagram, do TikTok, do Facebook e do X, além de uma funcionalidade que permite uma integração com o ChatGPT, para o desenvolvimento de publicações. Ainda não é sabido se a OpenAI vai lançar a nova rede social de forma autónoma ou se irá reforçar a oferta de funcionalidades do ChatGPT.

A notícia do desenvolvimento da rede social intensifica as relações entre a OpenAI e Elon Musk, numa altura em que o X reforça a colaboração com a xAI. Esta empresa de IA está a recorrer ao antigo Twitter para treinar o Grok, um dos concorrentes do ChatGPT. A criação da nova rede social é vista com expetativa pela Meta, que detém o Instagram e o Facebook, revela a publicação.

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Publicidade digital deve ser relevante, não intrusiva e acrescentar valor

Uma investigação do IAB Europe revela que a média dos consumidores europeus usufrui de cerca de €212 por mês em serviços digitais gratuitos, incluindo motores de pesquisa, ’email’ e plataformas de notícias em função da concessão de dados

Para 80% dos consumidores europeus a publicidade online é útil mas os anúncios deviam ser mais relevantes, de acordo com uma nova análise do Interactive Advertising Bureau Europe (IAB), conduzido pela Kantar Media. O estudo avalia a forma como os consumidores europeus encaram a publicidade online, a privacidade dos dados e a partilha de informações que suporta os serviços digitais gratuitos.

Segundo a análise, quando os consumidores se deparam com um anúncio que lhes é útil, mais de 70% descrevem-no como uma experiência positiva e mais de metade admite que ver menos anúncios personalizados é mais tolerável do que ver muitos anúncios irrelevantes. No entanto, quando a publicidade personalizada falha – por exemplo, ao mostrar anúncios de produtos que um consumidor já comprou – isso converte-se rapidamente numa fonte de frustração.

A investigação revela ainda que a média dos consumidores europeus usufrui de cerca de €212 por mês em serviços digitais gratuitos, incluindo motores de pesquisa, correio eletrónico e plataformas de notícias, em função da concessão de dados. Embora a privacidade dos dados seja uma preocupação fundamental, 60% dos consumidores acreditam que o modelo de ‘pagar ou consentir’ é razoável quando reconhecem a troca de valores envolvida.

 

 

“O estudo revela frustração com a experiência diária de tentar exercer a escolha, preocupação sobre se as regras estão a ser efetivamente aplicadas e um desfasamento entre a preferência dos consumidores por anúncios relevantes e a capacidade de se lembrarem dos anúncios que realmente são relevantes. Por conseguinte, é evidente que existem alguns objetivos importantes para o setor e para as entidades reguladoras”, enfatiza Townsend Feehan, CEO do IAB Europe, em comunicado de imprensa.

O estudo tem por base um inquérito a cerca de 10 mil consumidores com idade igual ou superior a 16 anos em 12 mercados europeus (Alemanha, França, Itália, Espanha, Polónia, Suécia, Países Baixos, Chéquia, Bélgica, Dinamarca, República da Irlanda e Noruega).

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