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“A política de descontos de alguns editores é auto-destrutiva”

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta. […]

Hugo Real
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“A política de descontos de alguns editores é auto-destrutiva”

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta. […]

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antonio marques

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta.

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A aposta em novos projectos está nos planos para 2007

Numa entrevista por e-mail, António Eduardo Marques, administrador e sócio da Folha Digital, explicou ao M&P que o “mundo das TI está em permanente evolução”, o que faz com que este segmento se renove constantemente. Pelo contrário, considera que o sector das revistas de informática está “perfeitamente estabilizado e sem grande margem para crescimento”. De resto, António Eduardo Maques considera que uma das principais dificuldades de actuar neste mercado advém da “política [de descontos] que alguns editores têm tido nos últimos dois anos”, que classifica como “perfeitamente auto-destrutiva para o mercado em geral”. Sobre a Sal & Pimenta, “a primeira experiência no licenciamento de uma revista”, o administrador da empresa revela que a decisão de avançar com o projecto foi tomada depois de constatar que “o sector das revistas de culinária teria espaço para mais um título”. Até ao final avança com a possibilidade de “lançar outras publicações”, até porque ” 2007 constitui um ponto de viragem para a empresa”.

Meios & Publicidade (M&P): A Folha Digital foi criada com um core business muito definido: publicações dedicadas ao mundo das novas tecnologias e da informática. Considera que este nicho ainda está em fase de desenvolvimento ou já atingiu a maturidade?
António Eduardo Marques (AEM): Sim e não. É verdade que a Folha Digital foi criadas por três jornalistas – eu, o José Antunes e o Pedro Freire Alves – com bastante know-how na área das tecnologias da informação. Quando, há seis anos, decidimos avançar com a Folha Digital, estávamos todos, por razões diferentes, a trabalhar na RGB Editora, que foi recentemente encerrada. Na altura, eu era director da revista Mega Score, o Pedro estava à frente da DVD Review e o José Antunes, que desde sempre manteve uma actividade essencialmente de freelance, era colaborador da Mega Score desde a primeira hora. Quando a Folha Digital nasce é essencialmente com dois objectivos: criar uma revista de fotografia digital e também produzir revistas para terceiros, a primeira das quais foi a revista Sirius, propriedade da Associação Portuguesa de Pilotos de Linha Aérea. A partir do momento em que montámos a estrutura básica da empresa, sabíamos que podíamos produzir outras publicações; o facto de termos maior know-how em áreas de tecnologias de informação leva-nos naturalmente a pensar mais em publicações dessa área, mas tal não é necessariamente forçoso…

M&P: Mas ainda há nichos por explorar nas TIs?
AEM: Penso que continuam a existir nichos interessantes que podem ser explorados, tanto mais que o mundo das TI está em permanente evolução. E se hoje nos pode parecer que o mercado se encontra saturado, amanhã poderá surgir um mercado completamente novo. Parece-me que há áreas que estão de facto saturadas, quer ao nível do potencial de leitores, quer ao nível dos anunciantes – se os primeiros podem “esticar”, o mesmo raramente acontece com os segundos. O sector das revistas de informática, que em meados dos anos 90 foram um excelente negócio, parece-me hoje perfeitamente estabilizado e sem grande margem para crescimento. O mesmo se poderá dizer do mercado das revistas de videojogos cujo potencial de alargamento é, em Portugal, limitado pelo facto de o maior editor do sector, a Goody, estar ligada ao também maior distribuidor nacional de videojogos, a Ecofilmes/Ecogames.

M&P: Quais são as principais particularidades de actuar neste segmento?
AEM: Penso que não há grandes diferenças entre este e outros segmentos do mercado à excepção da contracção permanente do mercado da publicidade. Se esta contracção afecta as publicações generalistas, ela é mais grave para quem actua apenas em determinados nichos, onde o número de potenciais anunciantes é mais reduzido. Contudo, creio que mais grave do que a reduzida “pool” de anunciantes, é a política que alguns editores têm tido nos últimos dois anos, e que considero perfeitamente auto-destrutiva para o mercado em geral, de esmagar os preços praticados. Temos conhecimento de revistas que operam nos mesmos segmentos de mercado onde nós estamos, que fazem propostas aos clientes com descontos da ordem dos 90% sobre a tabela. Penso que é uma abordagem ao mercado com efeitos gravíssimos a médio prazo: quando o mercado recuperar, como é que esses editores irão convencer os clientes a quem praticaram descontos absurdos que, agora que eles podem pagar, querem subir os preços?

M&P: Embora a editora esteja focada nas novas tecnologias e na informática, recentemente lançaram uma revista de gastronomia, a Sal&Pimenta. O que motivou esta opção?
AEM: Nunca foi a nossa intenção auto-excluirmos projectos de outras áreas. A Sal&Pimenta surge na sequência de olharmos para o mercado nacional e considerarmos que o sector das revistas de culinária teria espaço para mais um título, uma vez que as revistas actualmente existentes apelam quase todas ao mesmo público – mulheres donas-de-casa – e, além disso, são todas centradas na gastronomia tradicional portuguesa. Quanto a nós, faltava um título que acompanhasse a evolução da sociedade nesta área. Que apelasse quer a donas-de-casa como, e sobretudo, a mulheres urbanas, profissionais, mas que também precisam de cozinhar em casa, mesmo que de forma mais casual. Além disso, a gastronomia italiana está a ter uma aceitação cada vez maior em Portugal. Para a editora é também a primeira experiência no licenciamento de uma revista, neste caso com o Grupo Mondadori, o maior grupo editorial italiano. De facto, tinha já havido uma primeira abordagem no final de 2006, mas como nessa altura a Mondadori tinha relações privilegiadas com outra editora, com quem estava a publicar uma revista feminina, as conversações nunca chegaram a avançar. Quanto essa revista feminina deixou de se publicar no final de 2006 e a Mondadori deixou de ter quaisquer negócios com outros grupos portugueses, voltámos a contactar os responsáveis italianos pelo licenciamento e chegámos rapidamente a um acordo.

M&P: Quais são os primeiros resultados?
AEM: No momento desta entrevista temos ainda a primeira edição nas bancas, mas as primeiras sondagens confirmam as nossas melhores expectativas. Contamos atingir o ponto de equilíbrio deste projecto muito rapidamente.

M&P: Estão a ponderar o lançamento de mais algum projecto fora do core business da Folha Digital?
AEM: Até ao final deste ano é possível que venhamos a lançar outras publicações.

M&P: Em que áreas?
AEM: Ainda é cedo para falar sobre isso.

M&P: Do portfolio de títulos da Folha Digital, onde se inclui, por exemplo, a FOTOdigital e a Vídeo & DVD, quais são as revistas mais rentáveis?
AEM: A FOTOdigital foi, é e continua ainda hoje a ser um bom negócio, embora o mercado da fotografia digital se tenha expandido de tal forma que, paradoxalmente, afectou o seu potencial comercial. Isto porque, dada a mudança de paradigma neste sector, aqueles que eram alguns dos players mais fortes, deixaram de o ser; ao mesmo tempo houve também algumas fusões, o que levou também a que o número de anunciantes se reduzisse. Também em termos de leitores, o mercado evolui de forma que levou também à evolução da própria revista. No início, a FOTOdigital era, sobretudo, uma revista de testes de equipamento. Hoje, tal já não acontece; por isso, também a revista evoluiu para uma revista “de fotografia” onde é dada mais ênfase aos resultados do que aos equipamentos.

M&P: Em sentido contrário, têm algum título deficitário?
AEM: Numa editora como a nossa, não há espaço para títulos deficitários…

M&P: Além da edição das vossas publicações, a editora tem uma área de custom publishing. Quais os planos que têm para esta vertente de negócio?
AEM: A área de custom publishing sempre existiu na empresa desde o primeiro dia, com a edição e publicação da revista Sirius. Trata-se de uma área onde a editora até ao início de 2006 não procurou activamente novos negócios mas onde, apesar de tudo, surgiram algumas interessantes oportunidades, designadamente através da Porto Editora (Educare Hoje e Revista Oficial PlayGames) e, no início de 2006, a MegaJogos, que produzimos para a Infocapital durante alguns meses. Nos últimos meses, esta é uma área a que temos dedicado mais atenção, com uma maior proactividade na captação de clientes. Na sequência desta nova atitude, em meados de 2006 ficámos com a edição da Microsoft Magazine, que desde o início da publicação e até à data era produzida pela Edimpresa.

M&P: Estão a negociar algum título?
AEM: Até ao final deste ano deveremos anunciar novos negócios nesta área.

M&P: Quanto é que o custom publishing representa na facturação da Folha Digital?

AEM: Até agora, tem representado uma fatia minoritária da nossa facturação, mas a tendência é que venha a aumentar, mesmo tendo em atenção que estamos a lançar novas revistas de edição própria, como é o caso da já referida Sal&Pimenta. Este aumento da actividade no custom publishing justifica-se por várias ordens de razão. Primeiro, porque é de facto uma área em franco crescimento, por outro lado, porque da nossa parte temos capacidade para oferecer serviços muito diversificados, desde a simples paginação à criação de conteúdos, passando por soluções completas. Outra das nossas vantagens deriva da pequena dimensão da empresa, que tem uma grande agilidade e capacidade de resposta. Dou-lhe um exemplo: a revista MegaJogos, que criámos a pedido da Infocapital no final de 2005, foi posta de pé em 45 dias, desde o momento em que houve luz verde até à saída em banca. Este foi um exemplo em que a Folha Digital criou um projecto 100% de raiz – desde criar e registar o título, até ao modelo gráfico, passando pelos conteúdos, edição e impressão.

M&P: Em 2006, a editora encerrou o ano com resultados positivos?
AEM:O exercício de 2006 foi de transição para editora, especialmente na área de Custom Publishing. A editora teve uma facturação superior a meio milhão de euros e apresentou um resultado líquido equilibrado no final do exercício passado.

AEM: Quais são as expectativas de facturação e lucros?
AEM: As expectativas são de crescimento face ao exercício anterior, mas tudo dependerá do andamento dos novos projectos até ao final do ano.

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Instagram testa reposição de algoritmo de recomendações

A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses, permitindo-lhes recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação sobre os conteúdos que querem ver

O Instagram está a testar a possibilidade de os utilizadores reporem as suas recomendações, funcionalidade que permite recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação, em relação aos conteúdos que querem ver na página Explore, no Feed e no Reels. A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses.

Adam Mosseri, diretor do Instagram, publicou um vídeo na rede social em que refere que a nova funcionalidade não se destina a ser utilizada com frequência, sendo que foi concebida apenas para os casos em que se pretende uma renovação total. “Quero deixar claro que estamos a falar de uma mudança significativa”, enfatiza Adam Mosseri. A nova funcionalidade será lançada a nível mundial em breve, de acordo com o comunicado de imprensa do Instagram.

Caso um utilizador reponha o seu algoritmo, as recomendações de conteúdo vão começar a ser personalizadas novamente ao longo do tempo, com base nas publicações e contas com as quais o utilizador interage. É ainda dada a opção de rever a lista de contas que seguem, para deixarem de seguir contas que partilham conteúdos que já não lhes interessa.

“No início, vai tornar o Instagram muito menos interessante para o utilizador, porque vamos tratá-lo como se não soubéssemos nada sobre os seus interesses e vai demorar algum tempo a reaprendê-los. Por isso, não é algo que recomende que seja feito a toda a hora, mas caso o utilizador não se sinta bem com a sua experiência, isto fornece-lhe uma alternativa”, acrescenta o diretor do Instagram, no vídeo publicado no Instagram.

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TLC funde operações em Portugal e Espanha e cria TLC Worldwide Iberia

Miguel Lobo (na foto, à dir.) mantém-se na liderança da operação nacional da TLC Worldwide e assume o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe (à esq.) continua a liderar a empresa em Espanha e é o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia

A TLC Worldwide está a fundir as operações em Espanha e Portugal, para formar um novo ‘cluster’ que reforça a presença e atuação na Península Ibérica, com a criação da TLC Worldwide Iberia. A fusão marca um momento da expansão e consolidação da agência e pretende fortalecer a oferta de soluções de ‘reward’ marketing e programas de fidelização.

A estrutura operativa e estratégica mantém-se em ambos os países, com escritórios em Madrid e Lisboa, mas a fusão irá criar um modelo de trabalho mais coeso entre ambas as agências, com a incorporação dos perfis ibéricos e das equipas especializadas. “Temos identificado inúmeras sinergias entre ambos os mercados e, ao combinar os pontos fortes das nossas equipas e direção, acreditamos que iremos alcançar níveis superiores de sofisticação e eficácia. Ao combinar o nosso conhecimento e experiência dos mercados espanhol e português, otimizamos os recursos e melhoramos a capacidade de desenhar e implementar campanhas e estratégias de marketing que se adaptam perfeitamente às necessidades das marcas em ambos os países”, enfatiza Miguel Lobo, CEO da TLC Worldwide Iberia.

Agora, as marcas que trabalham com a TLC Worldwide vão poder tirar partido de uma experiência mais fluida ao lançarem iniciativas a nível ibérico, beneficiando de uma coordenação mais precisa e de um aproveitamento superior dos recursos.

A equipa diretiva que estará na liderança deste ‘cluster’ conta com Miguel Lobo, que continua a liderar a operação nacional da TLC Worldwide, assumindo o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe, por seu lado, continua a liderar a empresa em Espanha e será o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia, com a responsabilidade de supervisionar a estratégia geral e garantir a fluidez da operação na região.

José Cerdeira assume a função de diretor de estratégia ibérica, focando-se em desenhar estratégias competitivas que potenciem o crescimento do ‘cluster’, alinhando os objetivos de negócio com as necessidades do mercado. Miguel Fernandes de Oliveira, por sua vez, fica com a direção de desenvolvimento do negócio ibérico, liderando a expansão comercial, fortalecendo as relações com os clientes atuais e explorando novas oportunidades para consolidar a presença da agência na região.

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El Corte Inglés fica azul, em combate contra cancro da próstata

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro

O El Corte Inglés está a promover a campanha Novembro Azul, que pretende sensibilizar para o tema do cancro da próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Para assinalar o arranque da campanha, na semana em que se assinala o Dia Mundial de Combate ao Cancro da Próstata, a 17 de Novembro, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto estão iluminadas de azul.

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o cancro da próstata é uma doença geralmente silenciosa e é, atualmente, o cancro mais frequente nos homens. Detetar a doença numa fase precoce é essencial, permitindo tratar com uma taxa de cura muito elevada.

Em outubro, o El Corte Inglés esteve iluminado de cor-de-rosa, no seguimento da campanha Outubro Rosa, para conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama.

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Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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