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Marketing :: Artigos de Fundo

Até onde podem ir os sub-30?

De acordo com uma recente pesquisa feita no Reino Unido, muitos dos maiores talentos na indústria da comunicação e do marketing ainda estão na casa dos 20 anos. A PRWeek […]

João Neves
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Até onde podem ir os sub-30?

De acordo com uma recente pesquisa feita no Reino Unido, muitos dos maiores talentos na indústria da comunicação e do marketing ainda estão na casa dos 20 anos. A PRWeek […]

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De acordo com uma recente pesquisa feita no Reino Unido, muitos dos maiores talentos na indústria da comunicação e do marketing ainda estão na casa dos 20 anos. A PRWeek tirou o perfil a um grupo de profissionais com estas características e concluiu que o futuro da actividade é risonho, a julgar pelo currículo dos respondentes.

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No total foram listados 29 talentos com idades até aos 29 anos, que desempenhavam cargos de responsabilidade em departamentos, divisões de negócio, freelancers ou directores de contas, em agências, empresas públicas e privadas ou organizações não lucrativas. São exemplo o director de comunicações externas da Hewlett-Packard, com 29 anos, a gestora de contas da Ogilvy Public Relations Worldwide, Elen Thomas de 26 anos, ou o assessor de imprensa e publicidade da Casa dos Lordes, no Reino Unido, Owen Williams, de 28 anos.

Edson Athayde não acredita que haja uma ditadura dos jovens nas agências. “O que há é que a publicidade é uma actividade que necessita continuamente de sangue novo”. O vice-presidente criativo da Ogilvy Portugal assume que se trata de uma profissão “muito desgastante”, que vive de referências. Daí a necessidade de novos talentos. “O único problema é que sangue novo só funciona quando é injectado num corpo experiente e em bom funcionamento”. Ou seja, “juventude também é sinónima de inexperiência”.

Edson reconhece que é preciso nas agências “profissionais capacitados em dar uma boa formação aos jovens”. E o acompanhamento dos profissionais experientes é tão fundamental hoje como o era antes, já que o aparecimento dos melhores talentos com menos de 30 “não é uma tendência”, vaticina. “Sempre foi assim e sempre será”.

No que toca aos inquéritos realizados pela PRWeek no Reino Unido, o publicitário questiona a faixa dos 30 como referência para juventude. “Quem tem 30 anos deveria já estar nesta vida há dez”. Ou, no mínimo, “ter estudado publicidade ou ter tido esta actividade em conta desde os 20 anos”. Logo, quando muito, quem tem cerca de 30 anos “já deveria ter algum traquejo e ainda muita energia para enfrentar os desafios do dia-a-dia”. Em tudo o resto que envolve a actividade, nas idades mais baixas há-de sempre haver um confronto de referências com outras gerações “mas nada que não se resolva com um pouco de cabeça aberta ou humildade de quem está numa faixa mais alta”. As desvantagens da juventude são sentidas nos extremos. “Perder todos os sonhos ou não descobrir que nem todos os sonhos podem ser verdade. O ideal é manter um certo equilíbrio. Manter algumas utopias mas não todas”.

Há então espaço para os mais novos? “Há o espaço que eles quiserem, ou melhor, que eles demonstrem merecer”. As regras, neste aspecto, devem ser claras. Se o aspirante a publicitário “tem 21 anos e acredita que a vida é chegar à agência às 11h30 e voltar do almoço às 15h30, provavelmente, por mais talento que tenha, não vai longe”. “Eu já era vice-presidente de uma multinacional aos 27 anos. Não consegui isso a passear por aí”, remata Edson Athayde.

Força de trabalho
Pedro Pires, director criativo da Adore Ativism, alinha no mesmo raciocínio. Ser frequente encontrar talentos abaixo dos 30 não significa que exista uma ditadura jovem. Existe sim “uma predominância pelo aproveitamento de jovens em início de carreira, mas as aparências iludem…”, deixa no ar.

Apesar de não conhecer os parâmetros em que os testemunhos foram recolhidos pela PRWeek, Pedro Pires considera que não é preciso fazer um estudo para se perceber “a natural disponibilidade mental para fazer diferente e eventualmente arriscar mais antes dos 30”. Trata-se de um fenómeno, justifica, que não é exclusivo da publicidade, embora o criativo admita que na publicidade, na arte ou na literatura “há talento até se morrer”. “Falta saber se a indústria tem vantagem em prolongar esse talento até tarde”.
Contra a ideia de uma eventual “ditadura' dos novos talentos, o responsável da publicidade no universo Ativism manifesta, no entanto, que “a ideia feita que os criativos só podem ser “meninos' e não seniores é para além de provinciana, altamente ultrapassada”. Acima de tudo, os jovens são os “menos contaminados pelo universo publicitário, têm menos vícios e, nessa perspectiva, menos propensos a produzir receitas”. Mas alerta: “se bem que seja essa a principal preocupação de muitos sectores do mercado: pô-los a reproduzir receitas”.

Independentemente do espaço aberto aos mais novos no mundo da publicidade, tendo em conta que “qualquer equipa deve ser constituída de forma equilibrada misturando experiência com total “inconsciência', há que ter em atenção que essa inconsciência é acompanhada, em regra, por uma “falta de consistência estratégica e criativa”.

Em declarações ao M&P, a directora criativa da Bug Comunicação, Sandra Machado, confirma o estado de “work in progress' dos menos experientes. “O talento só não chega. Em publicidade temos de saber colocar o talento ao serviço de um objectivo específico”. A revelação de um grande talento criativo, formula a profissional, “não está na idade mas sim na forma como estimula, treina e gere a sua criatividade”. Ainda assim reconhece que os jovens hoje estão muito bem informados, passam horas na internet, viajam, vêm as notícias, e este “género de coisas são essenciais, tal como a sede de aprender que, às vezes, falta aos mais velhos”.

Em jeito de mensagem, Sandra Machado salienta que a criatividade é uma boa característica “mas sem disciplina não serve de nada”. “A ideia do criativo mal vestido, com olheiras a chegar sempre atrasado, já era”. A quem possa vir para a profissão enganado, a directora criativa da Bug lembra igualmente que “um criativo não é um artista, nem a publicidade é uma arte”, e deixa uma nota de encorajamento para os que estão a iniciar o seu percurso. “Temos a obrigação de lhes dar esse espaço, o contrário seria como cortar-lhes as asas e assim nunca aprenderíamos a voar com eles”.

Dar tempo ao tempo
No mercado português da comunicação e relações públicas, algumas vozes são mais comedidas no que toca a apelidar os jovens abaixo dos 30 anos como os “maiores talentos'. É o caso de Nadim Habib, director-geral da consultora Hill & Knowlton Portugal, para quem é importante “distinguir entre a capacidade de executar programas de RP e a capacidade de planear, desenvolver estratégias e alinhar equipas de forma a atingir os objectivos de negócio dos clientes”.

Habib assumiu ao M&P que o desenvolvimento e retenção de talentos é uma obsessão da H&K e que, apesar de haver muitos talentos jovens em Portugal com as primeiras características ou seja, “conhecimento de técnicas, ferramentas ou criatividade na execução”, as últimas – “muitas vezes as mais importantes – levam muito mais tempo a desenvolver”.

Quanto aos 29 profissionais até 29 anos, citados no artigo da PRWeek, este interlocutor revela que é raro encontrar pessoas tão jovens em cargos de direcção. O facto de se exigir um conhecimento profundo do negócio da agência, dos negócios do cliente e a capacidade de formar a próxima geração de talentos, “faz com que os líderes de equipas na Hill & Knowlton apareçam perto dos 30 anos, e o seu potencial seja realizado na casa dos 35 e os 40 anos”.

Não é que não hajam na agência talentos entre os 25 e os 30. Existem e em grande número, garante Nadim Habib. Acontece que a progressão de carreira nesta empresa passa por aqueles dois eixos que não podem ser descurados, já que permitem identificar os melhores. “Esta divisão é importante, simplesmente porque uma campanha de RP de sucesso depende não só da capacidade técnica de execução, mas também de um entendimento pleno das necessidades estratégicas do cliente e do seu negócio”, esclarece o director-geral.

Se há factor que limita o desenvolvimento potencial dos novos profissionais, esse é exterior. Consiste na utilização das relações públicas “como uma ferramenta básica de visibilidade, e não como uma ferramenta fundamental para o sucesso do cliente”. A consequência deste estado de coisas é uma menor disposição do cliente para pagar os serviços de consultoria em RP, implicando recursos inferiores para as agências e “menor capacidade de premiar e desenvolver talento”.

Falta de maturidade… do mercado
Para Salvador da Cunha, director-geral da Lift, identificar grandes talentos em idades mais jovens ainda é algo que está relativamente longe do horizonte nacional. “O mercado em Portugal ainda não atingiu uma fase de maturidade que nos permita chegar a essa conclusão”, defende. Pelo contrário, em Inglaterra os consultores de comunicação têm vários tipos de formação: gestão, direito, engenharia, relações internacionais ou jornalismo. Essa realidade tem como consequência que sejam “talentos que escolhem consultoria em comunicação porque sabem que podem fazer carreiras interessantes e bem remuneradas, à altura das consultoras de gestão”. Por isso mesmo, diz ainda a este propósito, “são excelentes talentos”.

Por cá o mercado “ainda não paga o que estes profissionais – licenciados em Direito, Gestão ou Economia – exigem”, razão pela qual as características dos talentos sejam distintas. “Em Portugal os profissionais das consultoras provêm sobretudo de cursos de comunicação empresarial e relações públicas, que são ainda muito fracos do ponto de vista académico”. No que respeita à Lift, Salvador da Cunha recorda que a maioria dos seus directores entrou “com 20 e pouco anos e hoje, já na casa dos 30, estão em cargos de chefia”. Na agência, esse perfil corresponde a uma realidade centrada em algumas áreas de prática, recentemente criadas, como a Lift Brands, Lift Emotion ou Lift Lifestyle. Já a comunicação Financeira ou Public Affairs tem “tipicamente consultores mais experientes, com idades compreendidas entre os 35 e os 45 anos”.

São mais as desvantagens que as vantagens em atribuir a talentos jovens cargos de direcção e gestão de equipas ou accounts. Umas relacionadas com a falta de percepção associada à imaturidade ou falta de experiência. Outras centradas na dificuldade de “uma jovem de 25 anos, mesmo que seja brilhante, dar conselhos a um presidente de uma grande empresa, com mais de 55 anos”. Este é, como assinada, “um exemplo típico do nosso mercado”.

O director-geral da Lift não deixa, contudo, de apontar as vantagens “tipicamente ligadas à criatividade e ao à-vontade com novas ferramentas de comunicação”. Na generalidade, este consultor considera não existirem muitos profissionais com esse perfil em Portugal. “A consultoria em comunicação é pouco dada a vedetismos de ocasião e ao aparecimento de jovens estrelas”. Nas palavras de Salvador da Cunha resta concluir que “há de facto algumas “estrelas' em Portugal, mas não são tão novas quanto isso”.

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Netflix lidera subscrições de ‘streaming’ em Portugal

O serviço de subscrição da Netflix volta a dominar no quarto trimestre de 2024, com 23% de quota de mercado. A Prime Video, que tem vindo a ameaçar a liderança, estabiliza nos 22%, permanecendo em segundo lugar

A Netflix continua a ser a plataforma de ‘streaming’ com maior quota de mercado, em termos de assinantes, em Portugal, repetindo, no quarto trimestre de 2024, o feito que já tinha conseguido no primeirosegundo e terceiro. Segundo o ranking do guia de ‘streaming’ internacional JustWatch, a que o M&P teve acesso, continua com um ‘share’ de mercado de 23%, o mesmo valor do trimestre anterior.

Em segundo lugar, surge novamente a Prime Video, com uma quota de mercado de 22%. O terceiro lugar é novamente ocupado pelo Disney+, com 17%, face aos 18% registados no trimestre anterior. Em quarto lugar, surge o Max, com uma quota de mercado de 14%. A quinta posição é partilhada pela SkyShowtime e pela Apple TV+, com 8%.

“A Apple TV+ e o Max lideraram o crescimento no quarto trimestre de 2024, registando um aumento de dois pontos percentuais face ao anterior. A Prime Video e a SkyShowtime também obtiveram um aumento de um ponto percentual. Por outro lado, o Disney+ foi o único a sofrer perdas, registando uma queda de um ponto percentual”, refere o relatório da JustWatch.

A Filmin, plataforma de ‘video-on-demand’ (VoD) dedicada ao cinema independente, com uma programação à base de cinema português, curtas-metragens, cinema clássico, documentários e animação, também vê o número de subscritores subir, passando de uma quota de mercado de 2% para uma de 3%. As restantes marcas de ‘streaming’ registam uma queda face ao trimestre anterior, de 7% para 5%.

Em termos de análise anual, a Netflix termina 2024 com uma quota de mercado, em termos de assinantes, de 23,25%, mais 1,25 pontos percentuais do que a Prime Video, em segundo lugar, com 22%, a percentagem registada ao longo dos quatro trimestres. A Disney+ surge na terceira posição, com um ‘share’ de 17,75%. No quarto lugar está o Max, com 13,25% de quota de mercado.

A segunda metade da tabela é ocupada pela SkyShowtime, com 7,5% do mercado, muito próxima da Apple TV+, com 7%. A Filmin fecha o ano com 2,75%. A evolução maior regista-se na categoria que agrupa todas as restantes plataformas de ‘streaming’, que inicia 2024 com 8% de ‘share’ e termina o ano com 5%, alcançando uma média de 6,5% de quota de mercado.

Os números que integram o relatório da JustWatch são obtidos através de um inquérito a uma amostra de utilizadores, não divulgada, que abrange cerca de 45 milhões de espectadores em 140 países, sendo a informação complementada com base em cálculos comparativos da atividade dos subscritores em períodos de 24 horas, 7 dias ou 30 dias, desenvolvidos pela JustWatch.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Pedro Sousa abandona direção do Canal 11

“Nos últimos três anos, o 11 consolidou-se como líder de audiências no desporto, desenvolvendo uma vocação própria e um estilo diferenciador”, salienta Pedro Sousa (na foto), que sai da Federação Portuguesa de Futebol a 28 de fevereiro

Pedro Sousa abandona a direção do Canal 11 e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a 28 de fevereiro. Numa comunicação a toda a equipa, a que o M&P teve acesso, o diretor do canal desportivo agradece aos colaboradores o empenho e a dedicação.

“Ao longo dos últimos três anos, o 11 consolidou-se como líder de audiências no desporto, desenvolvendo uma vocação própria e um estilo diferenciador”, sublinha Pedro Sousa. O jornalista desportivo é um dos fundadores do canal em 2019, inicialmente como coordenador de conteúdos, assumindo a direção do Canal 11 em janeiro de 2020.

“Fizemos um trabalho inédito na televisão portuguesa dedicada ao desporto, com conteúdos e programas inspiradores e com a cobertura das competições organizadas pela FPF e de todas as seleções nacionais, nomeadamente as femininas”, salienta o responsável.

A saída de Pedro Sousa acontece na reta final do terceiro mandato de Fernando Gomes na FPF, estando as próximas eleições marcadas para o dia 14 de fevereiro. Pedro Proença e Nuno Lobo são os dois candidatos na corrida à presidência.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Starbucks reforça proximidade com clientes em campanha da Anomaly (com vídeo)

A campanha (na foto) surge na sequência de mudanças na estratégia da Starbucks, cujas receitas de faturação caem 3,2% em 2024, para €8,7 mil milhões, e reflete a visão do novo CEO, Brian Niccol, de dar prioridade ao serviço ao cliente

O novo anúncio da Starbucks apresenta uma abordagem diferente da relação entre o barista e o cliente, salientando a personalização do serviço. Na primeira campanha da agência norte-americana criativa Anomaly para a cadeia de cafetarias são destacadas as mensagens motivacionais, como ‘You got this’, que os baristas escrevem nos copos de papel em que servem os cafés aos clientes.

O anúncio começa com um plano fechado de uma chávena de café de vidro, seguido de imagens dos copos descartáveis da marca e de um marcador, com o qual uma barista escreve frases nos copos. A música ‘That’s Not My Name’ dos Ting Tings é a banda sonora do anúncio, uma referência ao facto de os baristas muitas vezes escreverem incorretamente os nomes dos clientes, ao mesmo tempo que realça a aposta na atenção às experiências pessoais.

A campanha surge na sequência de a Starbucks adjudicar a conta criativa nos Estados Unidos à Anomaly, detida pela Stagwell, em janeiro de 2025, quando esta conta se encontrava no WPP desde outubro de 2024. A mudança, ao fim de cerca de três meses, ocorre após a contratação de Tressie Lieberman como diretora de marketing, em novembro de 2024. Segundo um porta-voz da Starbucks citado na Ad Age, o WPP continua a fazer parte da lista de agências da marca, conforme necessário. “Não estão previstos planos imediatos para o WPP”, refere a mesma fonte.

2024 é um ano que leva a várias mudanças na administração da Starbucks, na sequência dos resultados negativo que enfrenta. As receitas de faturação da empresa caem 3,2% em 2024, situando-se nos 9,07 mil milhões de dólares (€8,70 mil milhões), face aos 9,37 mil milhões de dólares (€8,98 mil milhões) reportados em 2023. A nível internacional, as vendas em loja da Starbucks diminuem, em média, 7% em 2024 face a 2023. Na América do Norte e nos Estados Unidos, as vendas caem 6%, na China 14% e nos restantes mercados internacionais 9%, em comparação com o período homólogo.

A nova campanha da Anomaly está em consonância com a visão do novo CEO da Starbucks, Brian Niccol, de “voltar à Starbucks”, dando prioridade ao serviço ao cliente e à construção da comunidade. Parte do esforço de Brian Niccol, que assume o cargo de CEO em setembro de 2024, inclui a reintrodução de chávenas de cerâmica, uma estação de condimentos para leite e açúcar, um menu simplificado, melhores recursos humanos, um marketing renovado e a eliminação de custos adicionais para alternativas de leite e derivados. A marca também inverte recentemente uma política que vigorava há sete anos e que permitia a não clientes utilizar as casas de banho e permanecer nos estabelecimentos, que passa a ser proibido a quem não fizer consumos.

“Vamos mudar o foco do marketing, que até agora era baseado em descontos, para uma comunicação sobre a história da nossa marca e liderança no setor dos cafés”, escreve Brian Niccol numa mensagem dirigida aos parceiros da empresa.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Silk & Spice e Sandeman fazem campanha em Times Square

As marcas de vinhos da Sogrape estão presentes, rotativamente, num ecrã digital de 15 andares localizado no n.º 1552 da Broadway (na foto). Com quatro ecrãs interligados, a campanha alterna entre as duas marcas, celebrando as respetivas histórias e vinho

As marcas de vinho Silk & Spice e Sandeman estão em Times Square, em Nova Iorque, com uma campanha que celebra a autenticidade e o pioneirismo destas marcas. Ao longo de 12 meses, uma das localizações mais impactantes do mundo em termos publicitários servirá de palco para ambas as marcas chegarem a milhões de pessoas.

A campanha, exibida num ecrã digital com 15 andares de altura e localizado no n.º 1552 da Broadway, entre as ruas 46 e 47, transforma as duas marcas da empresa de vinhos Sogrape em “estrelas de uma experiência visual arrebatadora”. Com quatro ecrãs interligados, a campanha alterna entre as duas marcas, celebrando as respetivas histórias e vinhos. A iniciativa “posiciona o vinho português num patamar de destaque internacional” e “faz uma declaração ousada sobre o seu futuro no mercado global”, refere a Sogrape em comunicado de imprensa.

“A presença de Silk & Spice e Sandeman na emblemática Times Square representa uma conquista notável que reflete o reconhecimento internacional destas duas marcas. Esta campanha simboliza o nosso compromisso em ultrapassar fronteiras, elevando a qualidade e a projeção global dos vinhos portugueses, combinando tradição com inovação numa celebração única e memorável”, enfatiza Filipe Gonçalves, diretor de marketing da Sogrape.

A Silk & Spice, marca de vinhos conhecida por homenagear o sentido de aventura, sabedoria e coragem dos navegadores portugueses, celebra a época dos Descobrimentos, inspirando-se nas rotas marítimas que os levaram a descobrir novos mundos. A Sandeman,  por seu lado, representa “séculos de tradição e excelência”, através da figura do ‘The Don’, que com a sua capa negra simboliza a “sofisticação e a inovação que tornaram a marca numa referência mundial”, pretendendo apelar tanto às gerações mais jovens como aos apreciadores de sempre.

“Com esta ação de elevado impacto, a Silk & Spice e a Sandeman reforçam o papel de embaixadoras globais do vinho português. Ao celebrarem o encontro entre herança cultural e visão contemporânea, levam a autenticidade de Portugal até ao coração de Nova Iorque, criando uma ligação inesquecível com o público global”, salienta a empresa de vinhos em comunicado.

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Glovo escolhe Adagietto para assessoria de imprensa

“A Adagietto será um parceiro estratégico fundamental para dar maior visibilidade aos nossos projetos e iniciativas, contribuindo para aproximar ainda mais a Glovo dos portugueses”, refere Vera Leitão Cardoso, responsável pelas relações institucionais da Glovo em Portugal

A Glovo está a reforçar a aposta em comunicação em Portugal ao anunciar a parceria com a Adagietto. Esta agência de comunicação fica, a partir de agora, responsável pela assessoria, posicionamento e ações de comunicação da plataforma tecnológica multicategoria, que liga utilizadores a estabelecimentos comerciais e estafetas, em 23 países.

Para Vera Leitão Cardoso, responsável pelas relações institucionais da Glovo em Portugal, a escolha da Adagietto como nova agência “vem dar resposta à necessidade crescente de comunicar de forma ágil, criativa e próxima, aliada à estratégia única da marca enquanto referência global no setor tecnológico. A Adagietto será um parceiro estratégico fundamental para dar maior visibilidade aos nossos projetos e iniciativas, contribuindo para aproximar ainda mais a Glovo dos portugueses”, em que o objetivo é amplificar a comunicação das iniciativas estratégicas, inovações tecnológicas e impacto local.

“Estamos muito entusiasmados com este novo projeto e focados em consolidar e potenciar a estratégia de comunicação da marca em Portugal”, refere Miguel Moreira Rato, CEO da Adagietto, citado em comunicado de imprensa, reforçando que “vamos olhar de forma global para a comunicação da marca, indo além das relações públicas, com uma abordagem criativa e orientada para resultados”.

A entrada da Glovo na Adagietto reforça o portefólio da agência, que já trabalha marcas como a Ikea, BMW, Hilton, Prio, Nobre, Credibom, Banco BiG e Sonae Sierra, entre outras.

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Plano de cortes na SIC está sujeito aos resultados da auditoria interna

Questionada pelo M&P, a SIC remete para a resposta dada à Lusa por fonte oficial da empresa. “A Impresa toma, regularmente, medidas que considera ajustadas e necessárias para fazer frente aos desafios e oportunidades do setor. Porém, qualquer informação adicional é, neste momento, extemporânea”

A SIC está a preparar um plano de cortes para apresentar aos trabalhadores. O documento que define os termos da reestruturação está dependente dos resultados de auditoria interna, que está a ser desenvolvido por uma empresa externa.

A informação é avançada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT), que após uma reunião com Eduardo Paulo Gomes, diretor de recursos humanos da Impresa, dona da estação, emitiu um comunicado, a 28 de janeiro, a alertar para a situação.

“Fomos informados que a empresa está num processo complexo de optimização e análise de custos, com a finalidade da sua redução, no seguimento dos resultados dos primeiros nove meses de 2024, que ficaram bastante abaixo do previsto. Transmitiram que estão a ser apoiados por uma empresa externa de consultoria”, refere o documento.

Fonte interna da SIC confirma ao M&P que o plano de reestruturação começou a ser delineado em 2024 para entrar em vigor em 2025, ano em que, além de serem confrontados com despedimentos, os colaborações da estação também não verão os salários aumentar.

“Fomos também informados que os dados financeiros conhecidos até ao momento, do ano transato, uma vez que as contas finais de 2024 ainda não estão fechadas, auditadas e publicadas (a Impresa é cotada em bolsa), não permitirão aumentos nos salários em 2025. Acrescentaram ainda que não haverá prémios do exercício de 2024”, relata o comunicado do STT, que representa maioritariamente os trabalhadores da área técnica da SIC.

Segundo o documento, o aumento do custo com o seguro de saúde dos trabalhadores, “que teve um agravamento muito significativo, no valor da apólice, de cerca de €500 mil” é uma das razões apontadas. A Impresa assume sozinha o aumento, garantindo que o seguro vai continuar gratuito para todos os trabalhadores do grupo.

“O diretor de recursos humanos referiu que poderão revisitar os valores pagos em deslocação e também analisar a possibilidade de atualização no subsidio de refeição para €10,20 (valor máximo de isenção quando pago em cartão refeição), mas só depois do plano de cortes implementado, pelo que não se podia comprometer com melhorias destas componentes remuneratórias, neste momento”, esclarece o documento.

Questionada pelo M&P, a SIC remete para a resposta dada à Lusa por fonte oficial da empresa. “A Impresa toma, regularmente, medidas que considera ajustadas e necessárias para fazer frente aos desafios e oportunidades do setor. Porém, qualquer informação adicional é, neste momento, extemporânea”, avança a mesma fonte.

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Marcas de bebidas alcoólicas dependem de uma minoria de consumidores

Apenas 3,6% dos consumidores europeus com menos de 34 anos ingerem álcool diariamente. Com as novas gerações a privilegiarem outro tipo de bebidas, os fabricantes de bebidas alcoólicas têm de diversificar o portefólio, aponta uma análise do WARC

A redução do consumo de álcool na Europa e nos Estados Unidos está a pressionar as marcas. De acordo com um estudo da União Europeia, só 3,6% dos consumidores europeus entre os 18 e os 34 anos é que ingerem álcool diariamente. Na faixa etária entre os 35 e os 54 anos, a percentagem sobe para 13,3%. No grupo etário entre os 55 e os 74 anos, o valor chega aos 27,4%.

Apesar de ingerirem, em média, cerca de 9,2 litros de bebidas alcoólicas por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos consumidores europeus tem mais de 35 anos. Com as novas gerações a privilegiarem outros tipos de bebidas, os fabricantes de bebidas alcoólicas vão ser forçados a diversificar o portefólio, apostando em bebidas com menor teor alcoólico, defende uma análise do World Advertising Research Center (WARC).

Um estudo da empresa de análise de dados IWSR, citada no documento do WARC, confirma que a opção por bebidas com menor teor alcoólico está a ganhar força entre as novas gerações de consumidores, sobretudo no mercado da cerveja, prevendo que a categoria terá uma taxa de crescimento anual composta de 6%, entre 2023 e 2027.

“Uma minoria de consumidores de álcool é, atualmente, responsável por uma proporção significativa das vendas de álcool, na Europa e nos Estados Unidos. Numa perspetiva estratégica, isto significa que as marcas de álcool dependem cada vez mais de grandes compradores, uma realidade que pressiona as marcas a diversificarem-se, para atraírem novos consumidores”, sublinha a análise do WARC.

A crescente consciencialização para os malefícios da ingestão excessiva de álcool para a saúde tem vindo a afastar os consumidores das novas gerações, essenciais para o crescimento das marcas. O vinho e a cerveja têm sido as bebidas mais afetadas, tal como o champanhe, que viu as vendas caírem 9,2% em 2024.

“Além de diversificarem o portefólio, as marcas têm em mãos a missão de comunicar valor e qualidade, para alargarem o mix de público, procurando chegar aos consumidores que bebem com moderação ou que ainda não consomem álcool, em vez de dirigirem as mensagens para os maiores consumidores, para não desperdiçarem recursos”, recomenda a análise do WARC.

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Dona da Marktest adquire empresa espanhola de análise e monitorização de publicidade digital

Para o CEO da Minerva Insights Group, José Manuel Oliveira, “a Adjinn representa uma adição estratégica ao nosso grupo, trazendo uma especialização única em publicidade digital”, permitindo soluções mais abrangentes e impactantes para marcas, meios de comunicação e anunciantes

Catarina Nunes

A Minerva Insights Group, constituída pelas empresas Marktest Group (Marktest, Mediamonitor, Markdata e Medialog), Conecta, Amber e Salvetti Llombart, é a nova proprietária da empresa espanhola Adjinn, que se dedica à análise e monitorização da publicidade digital, numa aquisição por um montante não revelado.

“A ambição da Minerva Insights é tornar-se a principal especialista europeia em ‘market insights’, análise de dados, estudos de mercado, análise de media e ‘ad intelligence’, oferecendo soluções que sejam sinónimo de qualidade, inovação e impacto estratégico. Para tal, integra tecnologias avançadas como inteligência artificial, ‘machine learning’ e análise preditiva, com o objetivo de fornecer soluções cada vez mais personalizadas e eficientes”, explica o grupo Marktest.

Para o CEO da Minerva Insights Group, José Manuel Oliveira, “a Adjinn representa uma adição estratégica ao nosso grupo, trazendo uma especialização única em publicidade digital. Estamos entusiasmados por combinar os nossos pontos fortes e oferecer soluções ainda mais abrangentes e impactantes para marcas, meios de comunicação e anunciantes”.

A Adjinn destaca-se na análise e monitorização de publicidade digital, fornecendo dados que ajudam as marcas e agências a otimizar as estratégias de comunicação. Com esta aquisição, “a Minerva Insights reforça a capacidade de oferecer soluções integradas, pioneiras e inovadoras. Ao mesmo tempo, a Adjinn beneficia do acesso ao ‘know-how’, às capacidades tecnológicas, à extensa rede de clientes e ao alcance internacional do grupo, abrindo a porta a uma expansão significativa para novos mercados”, explica o grupo Marktest.

Os fundadores e a equipa de gestão da Adjinn vão manter-se no negócio, tendo reinvestido na Minerva Insights. “Estamos muito entusiasmados por nos juntarmos à Minerva Insights, que partilha os nossos valores de inovação e de compromisso com a excelência. Esta aliança irá permitir-nos expandir a nossa presença e acelerar o desenvolvimento de soluções que irão beneficiar os nossos atuais e futuros clientes em toda a Europa e não só”, diz Giancarlo Giansante, fundador da Adjinn.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Sephora promove inclusão no primeiro documentário global (com vídeo)

Realizado por Anastasia Mikova, o filme ‘Beauty & Belonging’ (na foto), com uma duração de cerca de 36 minutos, recorre ao ‘brand storytelling’ para explorar experiências e perspetivas individuais sobre beleza. Ao longo do ano, vai dar origem a ‘spots’ mais curtos

A Sephora está a promover a inclusão social no primeiro documentário global que lança. Intitulado ‘Beauty & Belonging’, é realizado por Anastasia Mikova, acaba de ser apresentado no festival norte-americano de cinema Sundance e explora experiências e perspetivas individuais sobre beleza, ao longo de cerca de 36 minutos.

Disponível no canal de YouTube da Sephora e no site corporativo Inside Sephora, o documentário recorre ao ‘brand storytelling’ para dar a conhecer histórias e vivências e vai dar origem a ‘spots’ mais curtos nas redes sociais da marca, para amplificar a mensagem ao longo do ano.

“Demos carta branca a Anastasia Mikova para falar sobre a Sephora à sua maneira. O filme demonstra como a beleza pode transformar vidas e o poder de pertencer a uma comunidade solidária”, relata Guillaume Motte, CEO da Sephora, citado em comunicado de imprensa.

Filmado nos cinco continentes, o documentário conta com a participação de 75 pessoas, apresentando testemunhos de fundadores de marcas como Christine Chang e Sarah Lee da Glow Recipe, Danessa Myricks da Danessa Myricks Beauty, Mario Dedivanovic da Makeup by Mario, Mathilde Thomas da Caudalie e Akash e Nikita Mehta da Fable & Mane.

Gravado ao longo de seis meses, em estúdios e ambientes reais em oito países (Canadá, Estados Unidos, Brasil, França, Reino Unido, Polónia, Tailândia e China), o filme é uma sucessão de conversas, que também dá voz a cerca de 75 colaboradores da marca de cosmética.

“Gosto de encontrar os fios que nos conectam enquanto humanos e o significado da beleza entre culturas é um deles. Durante as filmagens, consegui sentir o quão rica, diversa e sensível é a comunidade Sephora, mas, acima de tudo, que estas pessoas fazem parte de uma grande família”, salienta Anastasia Mikova, citada no documento.

 

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Microsoft está em negociações para comprar TikTok, diz Donald Trump

A rede social continua a não estar disponível nas lojas de aplicações da Apple e da Google, que estarão desconfortáveis com a ordem executiva da Casa Branca que permite ao TikTok retomar as operações após o encerramento temporário a 18 de janeiro

A Microsoft está em negociações para adquirir o TikTok, segundo alega Donald Trump, que ambiciona ver uma guerra de licitações pela aquisição da operação norte-americana da rede social chinesa. Questionado numa conferência de imprensa sobre se a Microsoft está em conversações para comprar a plataforma nos Estados Unidos, o presidente responde aos jornalistas que “diria que sim”, acrescentando que “há um grande interesse no TikTok”.

As alegadas negociações marcam a segunda vez que a Microsoft manifesta interesse na aquisição do TikTok. Em 2020, durante o primeiro mandato de Donald Trump, a empresa surge como um dos principais licitantes, quando ordena que a ByteDance, empresa proprietária do TikTok, separe a operação norte-americana, alegando preocupações de segurança nacional. No entanto, as negociações não se prolongam e terminam meses depois, com a saída de Donald Trump da presidência.

Donald Trump avança também que está em conversações com alguns interessados sobre a compra do TikTok e que provavelmente tomará uma decisão sobre o futuro da rede social nos Estados Unidos dentro de 30 dias. O presidente dos Estados Unidos já tinha dito anteriormente que estava aberto à compra da aplicação de redes sociais pelo multimilionário Elon Musk, caso este manifeste interesse. Elon Musk, por seu lado, não comenta publicamente a proposta de Donald Trump.

Entretanto, o TikTok continua a não estar disponível nas lojas de aplicações das empresas de tecnologia, que estarão desconfortáveis com a ordem executiva da Casa Branca, que permite ao TikTok retomar as operações após o encerramento temporário do serviço a 18 de janeiro. A Apple e a Google retiraram e não reinseriram a rede social nas respetivas lojas de aplicações, impedindo o descarregamento da aplicação nos Estados Unidos.

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