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Até onde podem ir os sub-30?

De acordo com uma recente pesquisa feita no Reino Unido, muitos dos maiores talentos na indústria da comunicação e do marketing ainda estão na casa dos 20 anos. A PRWeek […]

João Neves
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Até onde podem ir os sub-30?

De acordo com uma recente pesquisa feita no Reino Unido, muitos dos maiores talentos na indústria da comunicação e do marketing ainda estão na casa dos 20 anos. A PRWeek […]

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De acordo com uma recente pesquisa feita no Reino Unido, muitos dos maiores talentos na indústria da comunicação e do marketing ainda estão na casa dos 20 anos. A PRWeek tirou o perfil a um grupo de profissionais com estas características e concluiu que o futuro da actividade é risonho, a julgar pelo currículo dos respondentes.

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No total foram listados 29 talentos com idades até aos 29 anos, que desempenhavam cargos de responsabilidade em departamentos, divisões de negócio, freelancers ou directores de contas, em agências, empresas públicas e privadas ou organizações não lucrativas. São exemplo o director de comunicações externas da Hewlett-Packard, com 29 anos, a gestora de contas da Ogilvy Public Relations Worldwide, Elen Thomas de 26 anos, ou o assessor de imprensa e publicidade da Casa dos Lordes, no Reino Unido, Owen Williams, de 28 anos.

Edson Athayde não acredita que haja uma ditadura dos jovens nas agências. “O que há é que a publicidade é uma actividade que necessita continuamente de sangue novo”. O vice-presidente criativo da Ogilvy Portugal assume que se trata de uma profissão “muito desgastante”, que vive de referências. Daí a necessidade de novos talentos. “O único problema é que sangue novo só funciona quando é injectado num corpo experiente e em bom funcionamento”. Ou seja, “juventude também é sinónima de inexperiência”.

Edson reconhece que é preciso nas agências “profissionais capacitados em dar uma boa formação aos jovens”. E o acompanhamento dos profissionais experientes é tão fundamental hoje como o era antes, já que o aparecimento dos melhores talentos com menos de 30 “não é uma tendência”, vaticina. “Sempre foi assim e sempre será”.

No que toca aos inquéritos realizados pela PRWeek no Reino Unido, o publicitário questiona a faixa dos 30 como referência para juventude. “Quem tem 30 anos deveria já estar nesta vida há dez”. Ou, no mínimo, “ter estudado publicidade ou ter tido esta actividade em conta desde os 20 anos”. Logo, quando muito, quem tem cerca de 30 anos “já deveria ter algum traquejo e ainda muita energia para enfrentar os desafios do dia-a-dia”. Em tudo o resto que envolve a actividade, nas idades mais baixas há-de sempre haver um confronto de referências com outras gerações “mas nada que não se resolva com um pouco de cabeça aberta ou humildade de quem está numa faixa mais alta”. As desvantagens da juventude são sentidas nos extremos. “Perder todos os sonhos ou não descobrir que nem todos os sonhos podem ser verdade. O ideal é manter um certo equilíbrio. Manter algumas utopias mas não todas”.

Há então espaço para os mais novos? “Há o espaço que eles quiserem, ou melhor, que eles demonstrem merecer”. As regras, neste aspecto, devem ser claras. Se o aspirante a publicitário “tem 21 anos e acredita que a vida é chegar à agência às 11h30 e voltar do almoço às 15h30, provavelmente, por mais talento que tenha, não vai longe”. “Eu já era vice-presidente de uma multinacional aos 27 anos. Não consegui isso a passear por aí”, remata Edson Athayde.

Força de trabalho
Pedro Pires, director criativo da Adore Ativism, alinha no mesmo raciocínio. Ser frequente encontrar talentos abaixo dos 30 não significa que exista uma ditadura jovem. Existe sim “uma predominância pelo aproveitamento de jovens em início de carreira, mas as aparências iludem…”, deixa no ar.

Apesar de não conhecer os parâmetros em que os testemunhos foram recolhidos pela PRWeek, Pedro Pires considera que não é preciso fazer um estudo para se perceber “a natural disponibilidade mental para fazer diferente e eventualmente arriscar mais antes dos 30”. Trata-se de um fenómeno, justifica, que não é exclusivo da publicidade, embora o criativo admita que na publicidade, na arte ou na literatura “há talento até se morrer”. “Falta saber se a indústria tem vantagem em prolongar esse talento até tarde”.
Contra a ideia de uma eventual “ditadura' dos novos talentos, o responsável da publicidade no universo Ativism manifesta, no entanto, que “a ideia feita que os criativos só podem ser “meninos' e não seniores é para além de provinciana, altamente ultrapassada”. Acima de tudo, os jovens são os “menos contaminados pelo universo publicitário, têm menos vícios e, nessa perspectiva, menos propensos a produzir receitas”. Mas alerta: “se bem que seja essa a principal preocupação de muitos sectores do mercado: pô-los a reproduzir receitas”.

Independentemente do espaço aberto aos mais novos no mundo da publicidade, tendo em conta que “qualquer equipa deve ser constituída de forma equilibrada misturando experiência com total “inconsciência', há que ter em atenção que essa inconsciência é acompanhada, em regra, por uma “falta de consistência estratégica e criativa”.

Em declarações ao M&P, a directora criativa da Bug Comunicação, Sandra Machado, confirma o estado de “work in progress' dos menos experientes. “O talento só não chega. Em publicidade temos de saber colocar o talento ao serviço de um objectivo específico”. A revelação de um grande talento criativo, formula a profissional, “não está na idade mas sim na forma como estimula, treina e gere a sua criatividade”. Ainda assim reconhece que os jovens hoje estão muito bem informados, passam horas na internet, viajam, vêm as notícias, e este “género de coisas são essenciais, tal como a sede de aprender que, às vezes, falta aos mais velhos”.

Em jeito de mensagem, Sandra Machado salienta que a criatividade é uma boa característica “mas sem disciplina não serve de nada”. “A ideia do criativo mal vestido, com olheiras a chegar sempre atrasado, já era”. A quem possa vir para a profissão enganado, a directora criativa da Bug lembra igualmente que “um criativo não é um artista, nem a publicidade é uma arte”, e deixa uma nota de encorajamento para os que estão a iniciar o seu percurso. “Temos a obrigação de lhes dar esse espaço, o contrário seria como cortar-lhes as asas e assim nunca aprenderíamos a voar com eles”.

Dar tempo ao tempo
No mercado português da comunicação e relações públicas, algumas vozes são mais comedidas no que toca a apelidar os jovens abaixo dos 30 anos como os “maiores talentos'. É o caso de Nadim Habib, director-geral da consultora Hill & Knowlton Portugal, para quem é importante “distinguir entre a capacidade de executar programas de RP e a capacidade de planear, desenvolver estratégias e alinhar equipas de forma a atingir os objectivos de negócio dos clientes”.

Habib assumiu ao M&P que o desenvolvimento e retenção de talentos é uma obsessão da H&K e que, apesar de haver muitos talentos jovens em Portugal com as primeiras características ou seja, “conhecimento de técnicas, ferramentas ou criatividade na execução”, as últimas – “muitas vezes as mais importantes – levam muito mais tempo a desenvolver”.

Quanto aos 29 profissionais até 29 anos, citados no artigo da PRWeek, este interlocutor revela que é raro encontrar pessoas tão jovens em cargos de direcção. O facto de se exigir um conhecimento profundo do negócio da agência, dos negócios do cliente e a capacidade de formar a próxima geração de talentos, “faz com que os líderes de equipas na Hill & Knowlton apareçam perto dos 30 anos, e o seu potencial seja realizado na casa dos 35 e os 40 anos”.

Não é que não hajam na agência talentos entre os 25 e os 30. Existem e em grande número, garante Nadim Habib. Acontece que a progressão de carreira nesta empresa passa por aqueles dois eixos que não podem ser descurados, já que permitem identificar os melhores. “Esta divisão é importante, simplesmente porque uma campanha de RP de sucesso depende não só da capacidade técnica de execução, mas também de um entendimento pleno das necessidades estratégicas do cliente e do seu negócio”, esclarece o director-geral.

Se há factor que limita o desenvolvimento potencial dos novos profissionais, esse é exterior. Consiste na utilização das relações públicas “como uma ferramenta básica de visibilidade, e não como uma ferramenta fundamental para o sucesso do cliente”. A consequência deste estado de coisas é uma menor disposição do cliente para pagar os serviços de consultoria em RP, implicando recursos inferiores para as agências e “menor capacidade de premiar e desenvolver talento”.

Falta de maturidade… do mercado
Para Salvador da Cunha, director-geral da Lift, identificar grandes talentos em idades mais jovens ainda é algo que está relativamente longe do horizonte nacional. “O mercado em Portugal ainda não atingiu uma fase de maturidade que nos permita chegar a essa conclusão”, defende. Pelo contrário, em Inglaterra os consultores de comunicação têm vários tipos de formação: gestão, direito, engenharia, relações internacionais ou jornalismo. Essa realidade tem como consequência que sejam “talentos que escolhem consultoria em comunicação porque sabem que podem fazer carreiras interessantes e bem remuneradas, à altura das consultoras de gestão”. Por isso mesmo, diz ainda a este propósito, “são excelentes talentos”.

Por cá o mercado “ainda não paga o que estes profissionais – licenciados em Direito, Gestão ou Economia – exigem”, razão pela qual as características dos talentos sejam distintas. “Em Portugal os profissionais das consultoras provêm sobretudo de cursos de comunicação empresarial e relações públicas, que são ainda muito fracos do ponto de vista académico”. No que respeita à Lift, Salvador da Cunha recorda que a maioria dos seus directores entrou “com 20 e pouco anos e hoje, já na casa dos 30, estão em cargos de chefia”. Na agência, esse perfil corresponde a uma realidade centrada em algumas áreas de prática, recentemente criadas, como a Lift Brands, Lift Emotion ou Lift Lifestyle. Já a comunicação Financeira ou Public Affairs tem “tipicamente consultores mais experientes, com idades compreendidas entre os 35 e os 45 anos”.

São mais as desvantagens que as vantagens em atribuir a talentos jovens cargos de direcção e gestão de equipas ou accounts. Umas relacionadas com a falta de percepção associada à imaturidade ou falta de experiência. Outras centradas na dificuldade de “uma jovem de 25 anos, mesmo que seja brilhante, dar conselhos a um presidente de uma grande empresa, com mais de 55 anos”. Este é, como assinada, “um exemplo típico do nosso mercado”.

O director-geral da Lift não deixa, contudo, de apontar as vantagens “tipicamente ligadas à criatividade e ao à-vontade com novas ferramentas de comunicação”. Na generalidade, este consultor considera não existirem muitos profissionais com esse perfil em Portugal. “A consultoria em comunicação é pouco dada a vedetismos de ocasião e ao aparecimento de jovens estrelas”. Nas palavras de Salvador da Cunha resta concluir que “há de facto algumas “estrelas' em Portugal, mas não são tão novas quanto isso”.

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O que pode ler na edição 979 do M&P

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas

Na edição 979 do M&P, o destaque vai para um artigo que questiona se a publicidade minimalista veio para ficar, tendo em conta as várias campanhas lançadas recentemente que seguem esta linha, como a ‘Iconic Needs No Explanation’, da McDonald’s.

Com a atenção do consumidor a durar menos do que um scroll, a publicidade minimalista fala para os consumidores que procuram transparência, autenticidade e humildade. A tendência é um movimento de regresso à simplicidade.

A McDonald’s está também em destaque nos Prémios Marketing M&P’24, ao vencer o prémio Marketeer do Ano (Sérgio Leal, diretor de marketing e comunicação da McDonald’s) e o Grande Prémio, com a campanha ‘Tu Mereces Mac’, criada pela BBDO, que é eleita Agência Criativa do Ano.

Na cerimónia de entrega de prémios, a 16 de abril no Montes Claros – Lisbon Secret Spot, no Monsanto, em Lisboa, a OMD sobe ao palco como Agência de Meios do Ano. Além destes prémios foram atribuídos outros 38 troféus (12 Ouros, 14 Pratas e 12 Bronzes).

No ranking mensal da Snack Content Portugal, elaborado em exclusivo para o M&P, Dio Rods é o ‘gamer’ nacional com mais interações no Instagram. Pedro Timóteo ocupa a segunda posição, com cerca de um quarto do ‘engagement’ do líder da tabela.

Apesar de a imprensa estar em queda, está na calha o relançamento de algumas publicações extintas no passado, como o jornal 24 Horas e a versão em papel da revista Fora de Série, por exemplo), enquanto alguns grupos de media fazem parcerias entre eles, como o Público com a TSF.

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Francisco Faria, criador de conteúdos digitais e fundador das marcas portuguesas Hurricane e Blue Avenue, conta as razões que o levam a mudar-se de Lisboa para Madrid.

Miguel Valente, diretor criativo da Winicio, explica na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?’ as razões da escolha da ‘Whatever’s Confortable”, da Wieden + Kennedy para a marca de bebidas Southern Confort, como a campanha que gostaria de ter feito. A ‘4 Anos de Isolamento’, para a Associação Salvador, é a que mais gostou de fazer.

Na opinião, João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Impresa, escreve que se pensarmos nos efeitos que a guerra das tarifas vai provocar nos investimentos publicitários, teremos a certeza de que a primeira reação será a de levantarmos muros.

Hélder Pombinho, diretor criativo de design de marca da VML Branding, desmonta os mitos sobre os quais fomos alicerçando as convicções sobre o insucesso nacional, para questionar as razões de não haver marcas portuguesas globais.

Questionando se os videojogos com o intuito de violar mulheres são aceitáveis, Paula Cosme Pinto, comunicadora para a igualdade de género e temas sociais, escreve sobre o No Mercy, que apesar das críticas e denúncias permanece à venda em Portugal, com uma avaliação “muito positiva” dos utilizadores.

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo, em conjunto com a Initiative, para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas.

Cada vez que dizem uma asneira, o tradicional ‘bip’ do som de censura é substituído pelo som ‘Ciiiffff’, enquanto a boca do apresentador é coberta por um logotipo digital do Cif.

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iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

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Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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Tarifas de Trump obrigam Temu e Shein a cortar no investimento publicitário

As medidas têm impacto nos consumidores norte-americanos e são um golpe para as empresas tecnológicas como a Meta ou o YouTube, que vão ser afetadas pela quebra na publicidade

A Temu e a Shein, dois dos maiores anunciantes nas redes sociais dos Estados Unidos, estão a reduzir o investimento publicitário devido às tarifas impostas por Donald Trump e planeiam aumentar os preços dos produtos já na próxima semana, noticia o Financial Times.

O envio de produtos fabricados na China a preços baixos para os consumidores norte-americanos tem os dias contados. Uma ordem executiva da Administração Trump ameaça este modelo de negócio. A partir de 2 de maio, as mercadorias com valor inferior a 800 dólares (€700) enviadas da China e de Hong Kong para os Estados Unidos deixam de estar isentas de tarifas.

O fim da isenção de tarifas tem efeitos diretos nos custos de produção e ambas as empresas já começaram a cortar nos anúncios digitais.

A despesa publicitária média diária da Temu em plataformas como Facebook, Instagram, TikTok, X e YouTube caiu, em média, 31% nas duas semanas entre 31 de Março e 13 de Abril, em comparação com os 30 dias anteriores, de acordo com estimativas da empresa de estudos de mercado Sensor Tower.

Já a despesa publicitária média diária da Shein no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Pinterest caiu, em média, 19% no mesmo período, acrescenta a empresa.

As medidas têm impacto nos consumidores norte-americanos e são um golpe duro para empresas tecnológicas como o Facebook da Meta e o YouTube, que vendem espaços publicitários aos vendedores chineses para que possam chegar ao público ocidental.

As receitas da Meta provenientes da China, por exemplo, ascendem a 18,4 mil milhões de dólares (€16,2 mil milhões) em 2024, o que representa cerca de 10% das receitas totais da empresa, no valor de 165 mil milhões de dólares (€145,3 mil milhões), de acordo com os resultados financeiros da tecnológica.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Zendaya vive aventura intergaláctica em campanha da On

A atriz norte-americana (na foto) protagoniza ‘Zone Dreamers’, o filme publicitário que divulga a coleção ‘Movement Lifestyle’ da marca de roupa desportiva suíça, realizado por Nadia Lee Cohen

A atriz Zendaya é a protagoniza da campanha ‘Zone Dreamers’ para a marca de roupa desportiva suíça On. Realizado pela artista visual Nadia Lee Cohen, o filme publicitário, que promove a coleção ‘Movement Lifestyle’, mostra a atriz e cantora norte-americana no papel de uma extraterrestre a viver uma aventura intergaláctica, enquanto dá a conhecer Cloudzone, o novo modelo de ténis unissexo.

“Adorei colaborar com a On no desenvolvimento de uma campanha tão criativa e inesperada, que promove a coragem, a amizade e a confiança que nos permite sair da nossa zona de conforto para experimentar algo novo”, explica Zendaya, citada em comunicado de imprensa.

O anúncio, cocriado pela artista, recupera o estilo retro da ficção científica da década de 70, adaptando-o aos conceitos estéticos atuais. O figurino futurista usado por Zendaya, criado pelo ‘designer’ Law Roach, tem despertado interesse mas não está à venda.

Num mercado cada vez mais competitivo, a marca aposta em narrativas criativas e visuais impactantes para se destacar. “Trabalhar com a Zendaya, em parceria com Nadia Lee Cohen e Law Roach, permitiu-nos ir além dos limites do ‘storytelling’ criativo. Em ‘Zone Dreamers’, construímos um mundo surreal, ainda que profundamente humano, onde cada movimento se torna numa metáfora para a confiança, a conexão e as possibilidades criativas”, refere Alex Griffin, diretor de marketing da On, citado no documento.

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Comunicação

HoneyGuide comunica rebranding do hotel Forte de Gaia

Assessoria de imprensa, comunicação e marketing de influência são os serviços a prestar ao hotel em Vila Nova de Gaia (na foto), anteriormente designado The Lodge e agora integrado no grupo Marriott International

Catarina Nunes

A HoneyGuide é a agência responsável pela comunicação, assessoria de imprensa e marketing de influência do hotel Forte de Gaia – Autograph Collection, em Vila Nova de Gaia, anteriormente designado The Lodge, marcando a nova etapa sob propriedade da Azora Capital e integrado na Autograph Collection, do grupo Marriott International.

Com design de interiores de Nini Andrade e Silva e inspirado na tradição vinícola, o hotel é o primeiro Autograph Collection no Porto e o terceiro no pais, onde o grupo hoteleiro já tem o The Ivens, em Lisboa, e o Domes Lake, no Algarve.

“Acreditamos numa estratégia de relações públicas 360°, ou seja, além da assessoria tradicional trabalhamos também o marketing de influência, seja de forma mais orgânica ou com criação de conteúdos pagos, que ajudam a reforçar a mensagem que queremos passar em cada momento. Acreditamos muito em parcerias e por isso também fazemos a ponte com outras marcas, para criar projetos com mais impacto real”, explica Mónica Pimentel, cofundadora da agência de comunicação HoneyGuide, em declarações ao M&P.

Localizado em Gaia, entre as caves de vinho do Porto e o rio Douro, o Forte de Gaia está a investir numa estratégia de refinamento operacional e de formação com os padrões do Marriott, para captar clientes de mercados de alto valor, como os Estados Unidos, Reino Unido, França e Espanha. O crescimento passará por uma aposta no segmento MICE (turismo de negócios e conferências) e em experiências vínicas e culturais imersivas, em conjunto com parceiros da região. A intenção é diferenciar a proposta também para os clientes que viajam em lazer e procuram experiências de luxo.

“Os objetivos do Forte de Gaia com esta parceira são a amplificação da sua mensagem e proposta de valor. O Forte de Gaia é um projeto muito especial que, mais do que apenas um local bonito para dormir e com uma localização privilegiada, posiciona-se como um local de experiência da cultura do Porto, da tradição vinícola e da história da região. O objetivo é que os hóspedes possam desfrutar de experiências como provas vínicas, visitas às caves do vinho do Porto, experiências gastronómicas e culturais, entre outras. Vamos ajudar a construir parceiras, pensar em momentos especiais com lideres de opinião e ações, que depois possam ser estendidas também ao cliente final”, refere Mónica Pimentel.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

Diretora do Meios&Publicidade
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Turismo de Portugal atrai festivaleiros com campanha da Dentsu

“A campanha ‘Portugal Music Festivals Headliners’ (na foto) faz parte da estratégia global de promoção do país como um destino vibrante e e culturalmente diverso”, esclarece Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal

A Dentsu Creative Iberia assina ‘Portugal Music Festivals Headliners’, a campanha multimeios internacional que o Turismo de Portugal lança para atrair festivaleiros ao país. Com direção criativa de Gil Correia, direção criativa executiva de Ivo Purvis e redação de João Moura e Susana Vaz, que também assume a direção estratégica, a campanha tem design digital de Marta Ribeiro e produção de Neuza Rebelo e Filipa Lima Félix.

Os anúncios posicionam o país como um destino de eleição para os amantes de música. Com um conceito visual e narrativo inspirado na linguagem dos festivais, a campanha aponta a natureza, o oceano, o sol, o património, a cultura, a gastronomia, o bem-estar e a diversidade como os cabeças de cartaz do país, numa alusão à linguagem festivaleira.

“A campanha ‘Portugal Music Festivals Headliners’ faz parte da estratégia global de promoção de Portugal como um destino vibrante, sustentável e culturalmente diverso e vem reforçar o programa ‘Portugal Events’, destinado a estimular a realização de eventos em todo o território, enriquecendo a oferta turística nacional, dinamizando as economias locais e tornando o destino mais competitivo internacionalmente”, refere Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal, citado em comunicado de imprensa.

 

Os três filmes publicitários, lançados a 16 de abril, têm captação de som e imagem de Francisco Froes, Tomás Paiva Raposos, Pedro Leite e Moritz Kerschbaumer, edição de imagem de Tomás Sousa, animação gráfica de Homem Bala e música original dos Salva Studios.

Reino Unido, Espanha, Alemanha e Países Baixos são os países que exibem a campanha, que também inclui ativações em ‘connected TV’ e em plataformas de música como o Spotify, através da ‘playlist’ ‘VisitPortugal’.

“A campanha convida a descobrir um país onde a música e os festivais são valorizados pelos ativos turísticos do destino e que proporcionam experiências únicas e irrepetíveis. O poder envolvente do oceano é materializado em ‘Waves of Solitude’, a energia vibrante das pessoas encontra-se em ‘The Future Rainbows’, a autenticidade da nossa cultura manifesta-se em ‘The Art Attacks’ e a alma da nossa gastronomia serve-se em ‘Full Table Nation’. Estes são apenas alguns dos exemplos do nosso novo cartaz turístico”, esclarece o documento.

Nas redes sociais, a campanha é amplificada através de relatos na primeira pessoa. “Serão utilizados testemunhos de músicos e artistas que vivem em Portugal para reforçar e amplificar as histórias sobre o cartaz de experiências turísticas que temos para oferecer”, informa ainda o Turismo de Portugal.

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Dior anuncia Ashley Park como nova embaixadora

Reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, a atriz (na foto, com Lily Collins) tem um vasto trabalho no teatro, música e cinema e é considerada uma ícone de beleza e moda

A atriz Ashley Park, mais reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, onde interpreta Mindy Chen, uma aspirante a cantora que deixa para trás uma vida de luxo na China para tentar a sorte na capital francesa, assume a posição de embaixadora da Dior para moda e beleza.

A nova embaixadora junta-se ao restrito grupo de celebridades que representam a marca, incluindo Charlize Theron, Natalie Portman, Anya Taylor-Joy, Robert Pattinson e Jenna Ortega, entre outros nomes influentes do entretenimento.

Durante a estreia da quarta temporada de ‘Emily in Paris’, Ashley Park deu nas vistas com um vestido preto bordado da coleção pré-outono 2024 da Dior. Mais recentemente, esteve presente no desfile de prêt-à-porter primavera 2025 da marca, consolidando a sua ligação com a ‘maison’ francesa.

Foi na Broadway, a interpretar a personagem Gretchen Wieners no musical ‘Mean Girls’, que Ashley fez a sua estreia. O papel de valeu-lhe uma nomeação de melhor atriz secundária dos prémios Tony, os principais galardões do teatro nos Estados Unidos.

A atriz também se destacou como a primeira norte-americana de origem asiática a ser nomeada para o prémio de melhor atriz secundária na comédia ‘Emily in Paris’ nos Critics’ Choice Awards.

 

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OpenAI cria rede social para competir com o X

Com um mural de publicações semelhante aos das restantes redes sociais, a plataforma digital, ainda sem nome, funciona em articulação com o ChatGPT, avança a publicação especializada The Verge

A empresa tecnológica norte-americana OpenAI, criadora do ‘chatbot’ de inteligência artificial (IA) ChatGPT, está a desenvolver uma rede social para competir com o X, propriedade da X Corp, empresa de Elon Musk. Segundo a The Verge, o protótipo da nova plataforma digital já se encontra em fase de testes, nos Estados Unidos.

Ainda sem denominação, a rede social tem um mural de publicações semelhante aos do Instagram, do TikTok, do Facebook e do X, além de uma funcionalidade que permite uma integração com o ChatGPT, para o desenvolvimento de publicações. Ainda não é sabido se a OpenAI vai lançar a nova rede social de forma autónoma ou se irá reforçar a oferta de funcionalidades do ChatGPT.

A notícia do desenvolvimento da rede social intensifica as relações entre a OpenAI e Elon Musk, numa altura em que o X reforça a colaboração com a xAI. Esta empresa de IA está a recorrer ao antigo Twitter para treinar o Grok, um dos concorrentes do ChatGPT. A criação da nova rede social é vista com expetativa pela Meta, que detém o Instagram e o Facebook, revela a publicação.

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Publicidade digital deve ser relevante, não intrusiva e acrescentar valor

Uma investigação do IAB Europe revela que a média dos consumidores europeus usufrui de cerca de €212 por mês em serviços digitais gratuitos, incluindo motores de pesquisa, ’email’ e plataformas de notícias em função da concessão de dados

Para 80% dos consumidores europeus a publicidade online é útil mas os anúncios deviam ser mais relevantes, de acordo com uma nova análise do Interactive Advertising Bureau Europe (IAB), conduzido pela Kantar Media. O estudo avalia a forma como os consumidores europeus encaram a publicidade online, a privacidade dos dados e a partilha de informações que suporta os serviços digitais gratuitos.

Segundo a análise, quando os consumidores se deparam com um anúncio que lhes é útil, mais de 70% descrevem-no como uma experiência positiva e mais de metade admite que ver menos anúncios personalizados é mais tolerável do que ver muitos anúncios irrelevantes. No entanto, quando a publicidade personalizada falha – por exemplo, ao mostrar anúncios de produtos que um consumidor já comprou – isso converte-se rapidamente numa fonte de frustração.

A investigação revela ainda que a média dos consumidores europeus usufrui de cerca de €212 por mês em serviços digitais gratuitos, incluindo motores de pesquisa, correio eletrónico e plataformas de notícias, em função da concessão de dados. Embora a privacidade dos dados seja uma preocupação fundamental, 60% dos consumidores acreditam que o modelo de ‘pagar ou consentir’ é razoável quando reconhecem a troca de valores envolvida.

 

 

“O estudo revela frustração com a experiência diária de tentar exercer a escolha, preocupação sobre se as regras estão a ser efetivamente aplicadas e um desfasamento entre a preferência dos consumidores por anúncios relevantes e a capacidade de se lembrarem dos anúncios que realmente são relevantes. Por conseguinte, é evidente que existem alguns objetivos importantes para o setor e para as entidades reguladoras”, enfatiza Townsend Feehan, CEO do IAB Europe, em comunicado de imprensa.

O estudo tem por base um inquérito a cerca de 10 mil consumidores com idade igual ou superior a 16 anos em 12 mercados europeus (Alemanha, França, Itália, Espanha, Polónia, Suécia, Países Baixos, Chéquia, Bélgica, Dinamarca, República da Irlanda e Noruega).

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