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“A divulgação de figuras femininas de referência é um incentivo para as profissionais

Aos 50 anos,  as jornalistas Maria Serina e Isabel Canha  iniciaram um projeto jornalístico que, atualmente, é uma referência para mulheres profissionais. Mais do que uma publicação online,   a Executiva […]

Cristina Dias Neves
Destaque M&P Exclusivo

“A divulgação de figuras femininas de referência é um incentivo para as profissionais

Aos 50 anos,  as jornalistas Maria Serina e Isabel Canha  iniciaram um projeto jornalístico que, atualmente, é uma referência para mulheres profissionais. Mais do que uma publicação online,   a Executiva […]

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Cristina Dias Neves
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Aos 50 anos,  as jornalistas Maria Serina e Isabel Canha  iniciaram um projeto jornalístico que, atualmente, é uma referência para mulheres profissionais. Mais do que uma publicação online,   a Executiva é uma comunidade de mulheres que acreditam que é importante dar o seu contributo para uma sociedade mais equilibrada.

Maria Serina e Isabel Canha são fundadoras do projeto Executiva

Como nasceu o site Executiva e porquê?

Maria: Este projeto nasceu como revista no final dos anos 1990 na Impresa, como um suplemento trimestral da Executive Digest, de que éramos ambas editoras. A Impresa descontinuou este título, mas para nós a Executiva nunca acabou. Aquela revista fazia falta no mercado editorial português, era a revista que nós, enquanto mulheres, queríamos ler. E sabíamos que muitas mais profissionais pensavam como nós. Apesar de a revista Executiva já ter acabado há muito, na Exame, nos anos 2000, a Isabel continuava a receber cartas de leitoras que elogiavam o projeto. A paixão pela Executiva ficou e 15 anos depois agarrámos no título. Lançámos a Executiva como site, pois o paradigma da comunicação social estava em mudança do papel para o online.

Isabel: Instituições supranacionais, Estados, empresas e outras organizações e indivíduos estavam cada vez mais sensibilizados para o tema da igualdade de género. Faltava um meio de comunicação social que desse voz a mulheres, para as retirar da obscuridade, e servirem de role models a outras mulheres. O site nasceu da nossa vontade de contribuir para que mais mulheres em Portugal ascendessem a funções de liderança nas empresas. Enquanto jornalistas, nos meios onde trabalhávamos, ouvimos e contámos histórias sobretudo de homens porque são eles que ainda estão maioritariamente na linha da frente da maioria das áreas. Mas conhecíamos inúmeras mulheres que tinham histórias muito inspiradoras para partilhar. Sentimos que os seus testemunhos podiam encorajar outras mulheres a desenvolverem todo o seu potencial, a assumir riscos e a quebrar barreiras.

A missão da Executiva é dar ferramentas e role models (modelos inspiradores) às mulheres para que alcancem as funções de liderança que ambicionam e merecem. Cumprimos esta missão através dos artigos e entrevistas que publicamos no site, nas conferências, nos livros, nos prémios, como As Mulheres Mais Influentes de Portugal e Executivas do Ano, e  nas ações de formação, como os Bootcamps Executiva ou o programa One Step Ahead Líderes no Feminino, promovido em parceria com a AESE Business School.

Quais foram os principais desafios?

Isabel: Lançar um negócio num setor em crise à procura da fórmula mágica que garantisse a sua  sustentabilidade. O primeiro desafio deste projeto foi o do financiamento. Gostaríamos de ter lançado uma Executiva muito mais pujante, que nos permitisse à nascença ter a projeção que hoje, volvidos nove anos, já alcançou, e chegar a mais mulheres e mais rapidamente. Hoje, a sua sustentabilidade continua a ser um desafio. Não tendo nós um grupo de investidores por detrás, temos conseguido manter a Executiva graças ao apoio de empresas que se revêm na nossa causa da igualdade de género, da valorização do papel da mulher na economia, e que patrocinam os eventos que organizamos e os livros que editamos.

Maria: Quando lançámos a Executiva, em 2015, tínhamos já trabalhado nos dois maiores grupos de comunicação social em Portugal – a Impresa e a Media Capital. E, por isso, estávamos habituadas a liderar a parte editorial, a redação dos títulos que dirigimos, a Cosmopolitan e a Exame. Mas estávamos integradas numa equipa mais vasta, que abarcava o marketing, a publicidade, a produção e a distribuição. Na Executiva contamos com uma pequena equipa, mas somos responsáveis por todas essas áreas. Por isso, tanto entrevistamos a presidente de uma importante empresa portuguesa, como compramos o código de barras ou negociamos o orçamento de impressão de um novo livro. Já aconteceu até irmos aos armazéns centrais do El Corte Inglés entregar livros para serem vendidos nas suas lojas, estacionando o nosso carro entre camiões TIR que podem estar a descarregar mobiliário ou a nova coleção de fatos de banho, enquanto nós descarregamos uma caixa com 50 livros escritos e editados por nós.

Isabel: Como fazemos tudo em todas as áreas, estes nove anos têm sido muitos desafiantes e de grande aprendizagem, apesar de toda a experiência que já trazíamos na bagagem. Mas foi também a experiência que tínhamos que nos permitiu desenhar o modelo de negócio da Executiva – que inclui o site, mas também eventos e edição de livros. Este ano celebramos o 9.º aniversário da Executiva e orgulhamo-nos de tudo o que construímos: uma marca reconhecida e estimada pelo seu target, termos resistido como meio de comunicação social num setor em crise, a nossa empresa jornalística estar entre as top 5% PME em Portugal e ter a certificação do Compromisso Pagamento Pontual, todos os projetos relevantes que lançámos, os livros, os prémios, as Conferências de Liderança Feminina, a formação, e, sobretudo, termos contribuído para que as mulheres gestoras ganhem visibilidade.  Nada nos dá maior gosto e orgulho que ouvir: “sem a Executiva não teria chegado onde cheguei” ou “não seria convidada para outras entrevistas ou conferências”. Saber que contribuímos para a valorização do papel das mulheres na economia e na sociedade portuguesa.

Como vê o papel da mulher no mercado de trabalho?

Maria: As mulheres são cerca de metade da força de trabalho em Portugal e enfrentam muitas dificuldades: discriminação, disparidade salarial, assédio sexual, etc. As mulheres são metade da força de trabalho, mas representam apenas 31% dos lugares nos conselhos de administração e 6% dos CEO, diz o estudo “Women Matter Iberia” da consultora McKinsey, feito no segundo semestre de 2022. Além disso, a disparidade salarial é de 10,1% entre os dois sexos, sendo ainda maior no topo.

E em cargos de liderança?

Isabel: Em Portugal, são cada vez mais as mulheres em cargos de gestão e liderança nas diferentes áreas da sociedade, mas continuam sub-representadas. As estatísticas evidenciam uma evolução nos números da liderança feminina, mas a ritmo muito lento. Ora, uma sociedade em que metade da população é discriminada, não estando igualitariamente representada nos órgãos políticos e nos órgãos decisórios das empresas e outras organizações é, desde logo, uma sociedade injusta – e isto é o mais importante que pode ser posto em evidência. É também uma sociedade que perde parte do seu talento, da sua força de trabalho, da sua iniciativa e da sua visão do mundo. Nas empresas, diversos estudos demonstram que a paridade de género está associada a melhores resultados económicos e financeiros, em diversos indicadores, desde os lucros à cotação da empresa em bolsa.

Portugal está atrasado em relação ao resto da Europa e EUA neste domínio ou  é equivalente?

Maria: Portugal ocupa a 29.ª posição no Índice Global de Desigualdade de Género à escala mundial. A liderança feminina continua a avançar a várias velocidades no mundo, pois há ainda muitos países com situações mais prementes para resolver sobre a situação das mulheres antes da liderança feminina ser de facto a prioridade. Mas nos Estados Unidos, pela primeira vez em 69 anos de história da lista anual da Fortune 500, as mulheres lideram mais de 10% dos negócios das maiores empresas de capital aberto, em que 52 empresas são comandadas por mulheres, um recorde histórico que contrasta com as 44 do ano passado.

Importantes organismos internacionais são liderados por mulheres: o FMI, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia. Observamos isso também nas mais variadas áreas da sociedade, como por exemplo, na área política, com uma vice-presidente dos Estados Unidos. Há cada vez mais mulheres a liderarem grandes multinacionais e têm a responsabilidade de serem role models para muitas outras e por isso falam abertamente sobre os desafios que enfrentam e procuram de várias formas inspirar e empoderar outras mulheres a seguirem as suas ambições.

Quais os fatores mais penalizantes para a mulher na sua evolução enquanto profissional e líder?

Isabel: Sem mulheres em posições de topo, com visibilidade na imprensa, não se inspiram jovens gestoras a trilhar esse caminho. Não podemos ambicionar ser aquilo que não conhecemos. Por isso, a escassez de role  models é um obstáculo enorme. A divulgação de role models, internos à organização ou externos, é poderosíssima como incentivo a que mais mulheres cheguem à liderança. Na Executiva acreditamos fortemente no poder dos exemplos inspiradores de mulheres com poder e influência, cuja divulgação está inscrita na nossa missão enquanto meio de comunicação social. A missão da Executiva é dar ferramentas para a progressão profissional das mulheres e dar voz, um palco, a mulheres com carreiras sólidas que inspirem o caminho de outras mulheres e lhes deem exemplos de modelos de liderança no feminino.

Todo o ambiente é mais hostil, mais íngreme, para as mulheres do que para os homens e o ambiente de negócios não é diferente. Mas se tivesse de eleger aquele que é apontado como o maior obstáculo, mais frequentemente citado pelas mulheres líderes que entrevistamos, seria a conciliação da vida familiar com a carreira. Fruto do papel tradicionalmente atribuído à mulheres, de cuidadora da família e do lar, as que trabalham têm uma pesada carga adicional. Mesmo que consigam comprar uma extensa rede de apoios, há sempre a culpa, por exemplo, quando têm de trabalhar até mais tarde, ou de viajar. Há barreiras externas como a discriminação, ainda que não consciente, na seleção e promoção, padrões masculinos do que é ser-se líder e o duplo padrão de avaliação. Por exemplo, para os homens um murro na mesa é ser-se afirmativo, para as mulheres é ser-se agressiva. E, ainda, há barreiras internas, como o medo de aceitar desafios, falta de confiança e síndrome do impostor.

Enquanto mulheres já se sentiram subvalorizadas?

Maria: Há um episódio muito claro. Enquanto empreendedoras prestes a lançar a Executiva, sentimos discriminação de uma entidade bancária pelo facto de sermos mulheres. Discutíamos entre nós se seria impressão nossa, se seria o comportamento comum do nosso interlocutor com todos os clientes, até que pedimos ao marido da Isabel para nos acompanhar numa reunião com o gestor bancário e a diferença foi notória.

Isabel: Desapareceu o paternalismo, as piadinhas que ocupavam o tempo que devíamos estar a tratar do assunto que ali nos levara, e todo o tratamento foi completamente diferente. Não quisemos fazer negócio com esse banco, mesmo correndo o risco de não virmos a conseguir crédito noutra instituição, mas tirámos as dúvidas. As mulheres continuam a ser discriminadas no acesso ao capital, o que dificulta que lancem empresas, progridam e criem riqueza.

Vê diferenças significativos entre a atitude das Baby boomer e das mulheres da Geração Z?

Maria: Sem dúvida que as diferenças existem e as mais notórias dizem respeito à forma como a igualdade entre géneros é mais comummente estabelecida e a forma como encaram o trabalho. Os Baby boomers viveram os tempos difíceis do pós-guerra, o que os levou a procurarem a estabilidade de um trabalho para a vida. O work-life balance não foi uma prioridade porque ainda são do tempo do mítico horário das 9h às 17h e viveram muito tempo só com rádio e televisão com 2 canais, o que lhes permitia ter tempo livre de qualidade, tinham em muitos casos até tempo para não fazer nada. Estão hoje em posições séniores e a maioria reporta elevados níveis de stresse. E, claro, não compreendem os Millennials ou os jovens da Geração Z, que nasceram em plena internet e dominam as tecnologias e terão profissões ou cargos que ainda nem existem. Querem trabalhar com um propósito. Para eles, o local de trabalho e horários são passado. Exigem trabalhar de onde e às horas que lhes são mais convenientes. Estão dispostos a dar o máximo quando é preciso, mas querem tempo para desfrutar a vida no intervalo entre projetos. As tarefas domésticas são divididas e, com isso, elimina-se um dos maiores obstáculos à carreira profissional das mulheres.

A comunicação social é um mundo de mulheres? Porquê?

Isabel: A comunicação social é um mundo de mulheres. Mas tal como as cozinhas são um mundo de mulheres, mas são os homens que são os chefs, há poucas mulheres em cargos de liderança nas redações. Há muito trabalho a fazer: as mulheres e os temas que mais lhes dizem respeito são ignorados pelos meios de comunicação social, são sobretudo notícia por razões erradas, há notícias redigidas em tons preconceituosos. Não tenhamos ilusões: os meios de comunicação social, tal como a sociedade em que se inserem, também sofrem de machismo. Acreditamos que os media não devem relegar a sua atribuição de contribuir para a transformação da sociedade e assumir um papel primordial na formação dos leitores: é através deles que o público é informado e sensibilizado, entre outros, para a igualdade de género e defesa dos direitos das mulheres. Para que esta função dos meios de comunicação social fosse mais eficaz, seria necessária maior presença de mulheres nos órgãos de decisão das empresas jornalísticas, que trouxessem este tema para a ribalta. Seria necessária uma constante autovigilância que obrigasse as redações a dar palco a mais mulheres, e escrutinasse permanentemente a forma como as mulheres são mais severamente julgadas, eliminando conteúdos discriminatórios, abalando convicções estereotipadas e expurgando os preconceitos de todo o exercício de informar: desde a escolha da notícia até à forma como é escrita e editada. Sem falsas modéstias, sabemos que o nosso papel é muito importante. Segundo o estudo “Gender Equality in the Executive Ranks”, da Weber Shandwick, conduzido pela Economist Intelligence Unit, os media têm tido um papel primordial, incentivando a paridade de género. Como aí se escreve, “os media têm tido um papel primordial por garantirem que a discussão e as decisões das empresas em prol da paridade de género continuem a ser temas “quentes”. Antes de fundarmos a Executiva não existia um meio de comunicação social que valorizasse o papel das mulheres na economia e na sociedade e desse palco às mulheres bem-sucedidas na sua profissão, para que, com o seu exemplo, inspirassem outras mulheres a seguir o mesmo percurso, chegando aos lugares que ambicionem e merecerem. Nestes nove anos tivemos oportunidade de dar a conhecer centenas de mulheres líderes em Portugal. Entrevistámos algumas dezenas para o site, demos voz a gestoras, empresárias e empreendedoras nos nossos livros, colocámos em palco mais de uma centena de executivas nas conferências que promovemos, distinguimos anualmente as 25 mulheres mais influentes em Portugal e, desde o ano passado, atribuímos os prémios de Executivas do Ano a uma empresária, gestora, empreendedora e revelação.


BIO

Isabel Canha e Maria Serina são jornalistas com cerca de 35 anos de carreira e fundadoras da Executiva.pt, um site de carreira para mulheres, lançado em maio de 2015. Conheceram-se na revista Exame, em 1991, e desde então trabalharam várias vezes juntas.

Isabel Canha foi editora da Exame, Fortunas & Negócios e Executive Digest, diretora da Cosmopolitan e da Exame. Maria Serina foi editora da Exame, Fortunas & Negócios, e Executive Digest, e chefe de redação e diretora da Cosmopolitan.

A Executiva nasceu quando eram editoras da Executive Digest e a Impresa lhes lançou o desafio de fazer uma revista de carreira para mulheres. Era exatamente a revista que queriam ler, mas não existia. O sucesso da Executiva levou-as à Cosmopolitan, um completo desvio do jornalismo de negócios onde tinham feito carreira até essa altura. Foram ambas diretoras da Cosmo, primeiro a Isabel e depois a Maria, quando a Isabel foi convidada para dar a volta às contas da Exame.

O título Executiva acabaria por ser descontinuado no Grupo Impresa, mas esta paixão nunca as abandonou e, 15 anos depois, decidiram recuperá-lo e lançaram o site. Fizeram-no aos 50 anos, sem investidores, arriscando o seu dinheiro.

Nove anos depois, a Executiva é uma referência em dar ferramentas e palco a mulheres diariamente no site, mas também em prémios, em ações de formação e em conferências — a Grande Conferência Liderança Feminina, que é o evento mais conhecido e já tem mais de 10 edições, tem, este ano, a sua edição no Porto, a 21 de março, e em Lisboa, a 17 de outubro.

Sobre o autorCristina Dias Neves

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

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O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

Os compromissos assumidos pela empresa compradora, a Live Nation Entertainment, reforçam uma política comercial de utilização da Meo Arena “aberta, transparente e não discriminatória”, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o “congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a Autoridade da Concorrência

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A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos norte-americana, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC. “A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy promove época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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Novo Banco patrocina revista dos 40 anos da Blitz

A revista comemorativa em papel chega às bancas a 29 de novembro. O banco patrocina ainda o disco eleito como o melhor da música portuguesa dos últimos 40 anos, o ‘Viagens’ de Pedro Abrunhosa

O Novo Banco está a patrocinar a edição especial da Blitz nos 40 anos da revista portuguesa sobre música, reforçando a aposta e o posicionamento do banco no setor da música.

No âmbito da parceria, o Novo Banco patrocina o disco que foi eleito como o melhor da música portuguesa dos últimos 40 anos, o ‘Viagens’. O disco de Pedro Abrunhosa, de 1994, é destacado na edição comemorativa, marcando também presença na grande festa da Blitz, a 12 de dezembro, no Meo Arena, em Lisboa.

Para além de recuperar grandes momentos do jornal que em 2006 assume o formato de revista mensal, e do site ao longo destas quatro décadas, a edição especial delineada por Miguel Cadete, diretor da Blitz, coloca em destaque os 40 melhores discos de música portuguesa, publicados entre 1984 e 2023.

Fundado em novembro de 1984 pelos jornalistas Manuel Falcão (primeiro diretor), Rui Monteiro, Cândida Teresa (diretora gráfica até ao final de 1999) e por João Afonso de Almeida (até 1985), o Blitz foi o primeiro jornal nacional dedicado à atualidade musical. A revista de colecionador chega às bancas a 29 de novembro, em formato de papel.

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Um terço dos portugueses está a gastar mais em compras online

Tendência deverá manter-se, sobretudo “devido à aposta das marcas nas vendas através das redes sociais, que se alinha com os hábitos e preferências de consumo da população”, diz Tiago Kullberg, diretor-geral e sócio da BCG Portugal

Um terço dos portugueses (33%) gastou mais em compras online em 2024 face a 2023, e destes, um em cada três admite ter gasto bastante mais, de acordo com o estudo ‘Consumer Sentiment Survey 2024’, da Boston Consulting Group (BCG).

A análise, que examina os hábitos dos consumidores portugueses em relação ao comércio eletrónico, revela uma diferença de 11% entre aqueles que gastaram mais e aqueles que gastaram menos (22%).

O estudo, que tem por base uma amostra de mil portugueses acima dos 18 anos, representativa da população nacional em Portugal continental, indica que 94% dos inquiridos fazem compras online e destacam a facilidade em comparar produtos e o acesso a melhores preços e descontos.

Estas são apontadas como as principais razões para optar por esta via em detrimento do comércio tradicional, por 60% e 50% dos inquiridos, respetivamente, seguidas da maior conveniência (46%) e maior variedade de produtos (38%) que esta opção acarreta.

“A maioria dos portugueses já faz compras online e esta tendência deverá manter-se, sobretudo devido à aposta das marcas nas vendas através das redes sociais, que se alinha com os hábitos e preferências de consumo da população”, enfatiza Tiago Kullberg, diretor-geral e parceiro da BCG Portugal.

De acordo com a análise da BCG, as categorias favoritas dos portugueses no comércio eletrónico são viagens, roupa e acessórios, e tecnologia. Em contrapartida, decoração e mobiliário, brinquedos e jogos e bens de luxo são as menos privilegiadas pelos inquiridos para compras através da internet.

Além de comprarem mais online, a maioria dos portugueses (54%), com destaque para os adultos entre os 18 e os 34 anos (73%), passam, em média, mais de uma hora por dia nas redes sociais, valor que não se alterou face ao ano passado. Destes, 40% planeiam diminuir o seu tempo nas redes, percentagem que se mantém em relação às expectativas manifestadas em 2023 e que não se concretizaram este ano.

Segundo dados obtidos pela DataReportal, avançados no estudo da BGC, o Youtube (73%), o Facebook (58%) e o Instagram (57%) são as redes sociais mais utilizadas pelos portugueses, sendo o Instagram e o LinkedIn (48%), aquelas que apresentam um maior crescimento em 2024, com mais 6 pontos percentuais, respetivamente, face a 2023.

O estudo reporta ainda que em 2024, a maioria (82%) dos portugueses utilizou o MB Way, sendo esta proporção a que mais cresceu entre os serviços financeiros digitais face a 2023 (+5%). A percentagem de utilização deste sistema de pagamento é de 94% nos jovens adultos entre os 18 e os 34 anos. 88% dos inquiridos revelam usar a aplicação móvel do banco (+3% face a 2023), 79% recorrem ao website do banco (-2% face a 2023) e 29% utilizam uma carteira digital.

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