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Cartoonista demite-se por Washington Post recusar publicação de ‘cartoon’ de Jeff Bezos

A caricatura satírica de Ann Telnaes (na foto) retrata o proprietário do jornal, Jeff Bezos, com outros líderes dos media e tecnologia e o Rato Mickey, a bajular Donald Trump. O editor de opinião justifica a decisão por discordar da “interpretação dos acontecimentos”

Daniel Monteiro Rahman
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Cartoonista demite-se por Washington Post recusar publicação de ‘cartoon’ de Jeff Bezos

A caricatura satírica de Ann Telnaes (na foto) retrata o proprietário do jornal, Jeff Bezos, com outros líderes dos media e tecnologia e o Rato Mickey, a bajular Donald Trump. O editor de opinião justifica a decisão por discordar da “interpretação dos acontecimentos”

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Ann Telnaes, cartoonista editorial do The Washington Post e vencedora de um prémio Pulitzer, demitiu-se do cargo após o jornal ter-se recusado a publicar uma caricatura satírica que retrata Jeff Bezos, proprietário do jornal, com outros líderes dos media e da tecnologia, a bajularem Donald Trump.

“Recebi ‘feedback’ editorial e tive conversas produtivas — e algumas divergências — sobre ‘cartoons’ que enviei para publicação, mas durante todo este tempo nunca tive um ‘cartoon’ rejeitado por causa de quem ou do que escolhi para apontar a minha caneta”, escreve Ann Telnaes numa publicação online na plataforma Substack, que detalha a decisão de se demitir.

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Numa declaração divulgada pelo New York Times, o editor de opinião do The Washington Post, David Shipley, defende a decisão do jornal de não publicar o ‘cartoon’ de Ann Telnaes, alegando que discorda da sua “interpretação dos acontecimentos” e que “o único preconceito era contra a repetição”.

“Nem todas as decisões editoriais são o reflexo de uma força maligna”, declara David Shipley, acrescentando que falou com Ann Telnaes e lhe pediu que reconsiderasse a sua saída. “A minha decisão foi guiada pelo facto de termos acabado de publicar uma coluna sobre o mesmo tema do ‘cartoon’ em questão e de já termos agendada a publicação de outra coluna, que será uma sátira”, justifica David Shipley.

A publicação de Ann Telnaes no Substack inclui um esboço do ‘cartoon’, que além de Jeff Bezos, que fundou a Amazon antes de adquirir o The Washington Post, inclui caricaturas de Mark Zuckerberg, fundador da Meta, Patrick Soon-Shiong, proprietário do Los Angeles Times e do Rato Mickey, mascote da The Walt Disney Company. “O ‘cartoon’ critica os executivos multimilionários da tecnologia e dos meios de comunicação social, que estão a fazer tudo o que podem para se aproximarem de Donald Trump”, argumenta Ann Telnaes.

“Embora não seja invulgar que os editores de páginas editoriais se oponham a metáforas visuais num ‘cartoon’, isto só acontece se estas lhes parecerem pouco claras ou não transmitirem corretamente a mensagem pretendida pelo autor, tal crítica editorial não se verificou em relação a este ‘cartoon’. Por vezes, as caricaturas foram rejeitadas ou revistas, mas nunca devido ao ponto de vista intrínseco da caricatura. Esta é uma mudança fundamental e perigosa para uma imprensa livre”, aponta a cartoonista.

Ann Telnaes recebeu o Prémio Pulitzer de Notícias e Comentários Ilustrados em 2001, quando trabalhava para o Los Angeles Times, tendo sido finalista na mesma categoria em 2022. Também ganhou o Prémio Reuben da Sociedade Nacional de Humoristas em 2017, tornando-se a primeira mulher a receber ambos os prémios.

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ACP, JC Decaux, MOP e CML acordam redução de painéis digitais de grande formato

O acordo é homologado pelo Tribunal Administrativo de Lisboa após a providência cautelar do ACP para travar a instalação de 125 painéis publicitários de grande formato nas principais vias de circulação de Lisboa (na foto), para garantir a segurança rodoviária

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O Automóvel Club de Portugal (ACP), a JC Decaux, a MOP e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) chegaram a acordo para reduzir os painéis digitais de grande formato na cidade.
O Tribunal Administrativo de Lisboa homologou o entendimento, resultante das reuniões marcadas após a providência cautelar intentada pelo ACP para travar a instalação de 125 painéis publicitários de grande formato nas principais vias de circulação da cidade, por considerar que estas representavam um risco para a segurança rodoviária.
“No seguimento da reanálise dos casos indicados, a CML e a JC Decaux acederam em promover às alterações consideradas adequadas, no que se refere à dimensão, luminosidade e localização de alguns dos equipamentos correspondentes aos painéis digitais de grande formato, indo, assim, ao encontro das preocupações que tínhamos manifestado”, revela o ACP em comunicado de imprensa.
Na Segunda Circular, em Lisboa, o painel digital de 100 m2 instalado entre o Estádio da Luz e o Centro Comercial Colombo vai ser substituído por um painel digital de 22 m2, “devidamente reposicionado de modo a garantir um maior afastamento da via, ficando a cinco metros de distância em relação à berma”, explica o documento.
Os três painéis digitais de 37 m2 na Segunda Circular situados em frente à Escola Superior de Comunicação Social, junto ao Estádio de Alvalade e junto ao Hipódromo do Campo Grande, vão ser substituídos por três painéis digitais de 22 m2, mais afastados das faixas de rodagem e a cinco metros de distância em relação à berma.
“O painel digital de 100 m2 e os três painéis digitais de 37 m2 serão removidos da Segunda Circular e serão instalados nos eixos definidos no contrato de concessão como preferenciais para o lote 2, com exceção da Segunda Circular, e mediante prévia auscultação da opinião do ACP, que poderá sugerir ajustamentos e ou alterações de localização, a ponderar pelo município”, salienta o ACP, que aceita os dois painéis digitais de 37 m2 instalados na Calçada de Carriche.
O acordo prevê ainda que o painel digital de 220 m2 venha a ser instalado na zona de entrada de Lisboa, pela Avenida Duarte Pacheco, após o viaduto, no mesmo local onde se encontrava o anterior painel alvo de críticas.
“Os quatro painéis digitais já aprovados pelo município de Lisboa, sitos na Segunda Circular, no acesso após a rotunda da BP; antes da saída para a rotunda do Aeroporto (McDonald’s); após a entrada da rotunda do aeroporto (KFC) e após Azinhaga das Galhardas, não serão aí instalados, de modo a não se aumentar o número de painéis nessa via de circulação”, refere o comunicado.

O acordo surge na sequência da reavaliação dos painéis postos em causa pelo ACP. “Foram reanalisadas e discutidas, por uma equipa multidisciplinar com valências técnicas e expertise em matérias como a acessibilidade, a mobilidade, a segurança contra incêndios e a segurança rodoviária, tendo sido a análise reforçada com pareceres externos e internos”, refere o comunicado do ACP.

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Marcas querem anunciar no Bluesky, mas ainda é cedo

As agências aconselham os clientes a registarem-se no Bluesky, mas a não investirem muito tempo nem recursos na plataforma. Este microblogue começa dentro do Twitter, em 2019, mas agora é uma rede social com cerca de 26 milhões de utilizadores totais

O Bluesky tem “capturado definitivamente a atenção” dos clientes da VML, declara Rachael Datz, diretora-geral de redes sociais da VML, à Ad Age. “Muitos dos nossos clientes têm perguntado qual é a nossa opinião, sobretudo porque houve uma espécie de transição em massa” de utilizadores do X para o Bluesky após as eleições presidenciais norte-americanas, acrescenta Rachael Datz.

Desde que Elon Musk adquiriu o Twitter, agora X, os profissionais de marketing têm procurado continuamente alternativas à rede social baseada em texto. Muitos migraram para o Threads da Meta, mas o entusiasmo inicial desapareceu rapidamente e, nos últimos 18 meses, as marcas têm vindo a delinear e a aperfeiçoar as estratégias na plataforma.

O Bluesy, aliás, começa como um microblogue dentro do Twitter, num projeto criado em 2019 por Jack Dorsey, cofundador e ex-CEO do Twitter.

Com o Threads agora no centro de uma controvérsia, devido à crescente afiliação do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, a Donald Trump e à recente eliminação do sistema da Meta de verificação de factos no Facebook, Instagram e Threads, alguns profissionais de marketing estão a considerar o Bluesky como um possível destino para conteúdos baseados em texto.

De acordo com dados da Similarweb, o uso do Bluesky nos Estados Unidos aumenta 519% entre 6 e 15 de novembro de 2024. A base de utilizadores da rede social quase duplica desde as eleições presidenciais, passando de mais de 13 milhões de utilizadores em novembro de 2024 para cerca de 26 milhões em 30 de dezembro de 2024, de acordo com os dados revelados no blogue de Jay Graber, CEO do Bluesky.

Bluesky stuns in new App Store ranking

[image or embed]

— Bluesky (@bsky.app) November 13, 2024 at 5:30 AM


Segundo a Ad Age, as agências nos Estados Unidos estão a aconselhar os clientes a registarem-se no Bluesky, mas a não investirem muito tempo e recursos na plataforma. Isto deve-se ao facto de, embora a base de utilizadores do Bluesky esteja em constante crescimento, os cerca de 26 milhões de utilizadores totais são consideravelmente inferiores aos 275 milhões de utilizadores mensais do Threads ou aos 570 milhões de utilizadores mensais do X.

“O Bluesky está certamente a aumentar a presença, mas em comparação com o X e o Threads é a menor das redes sociais baseadas em texto, neste momento”, sublinha Minda Smiley, analista sénior da empresa de estudos de mercado eMarketer, acrescentando que “é um cenário muito fragmentado e não existe um líder claro. E isso impede qualquer um deles de atingir a escala que o Twitter teve no seu auge”.

O Bluesky, tal como o Threads, também ainda não oferece atualmente quaisquer oportunidades de publicidade paga, “o que significa que o conteúdo orgânico é a única estratégia disponível para as marcas na plataforma”, explica Minda Smiley. Ao contrário do Threads, que está diretamente ligado ao Instagram, o lançamento de uma conta no Bluesky exige que as marcas “se instalem numa plataforma totalmente nova, o que pode dificultar a sua atração como anunciantes”, acrescenta a analista sénior da eMarketer.

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Renova conquista Green Design International Award

O projeto ‘Low-Carbon Tissue Products’ da Renova é distinguido pela sustentabilidade dos produtos das gamas ‘Recycled’ (na foto) e ‘Love & Action’, bem como pelos processos que lhes dão origem

A Renova acaba de ser reconhecida pelo projeto ‘Low-Carbon Tissue Products’ com o Green Design International Award, atribuído pela World Green Design Organization (WGDO). A distinção premia a sustentabilidade dos produtos reciclados da Renova, bem como os processos que lhes dão origem, destacando, em particular, as gamas ‘Recycled’ e ‘Love & Action’ como “exemplos de excelência ambiental e que incorporam o conceito de ‘Green Design'”, lê-se no comunicado de imprensa.

A cerimónia de entrega dos prémios decorreu em Bruxelas, durante a 2024 WGDO Annual Conference, a 14 de janeiro de 2025. Entre as 200 candidaturas, foram selecionados dez finalistas em projetos que abrangem áreas como o design de turbinas eólicas, o design de interiores de veículos automóveis, o design de embalagens e eletrodomésticos.

Os projetos foram avaliados com base na utilização de tecnologias verdes, na utilização de materiais recicláveis, na utilização de energia renovável, em métodos de produção sustentáveis e inofensivos para o ambiente, realçando soluções que contribuem para a proteção e melhoria do ambiente, promovendo a sustentabilidade.

“Acreditamos que a sustentabilidade não é apenas uma responsabilidade, mas também uma oportunidade para criar produtos e inovar. Este reconhecimento reforça o nosso compromisso em oferecer aos cidadãos soluções que respeitam o planeta e os inspiram a fazer escolhas conscientes”, enfatiza Francisco Barreiro, diretor de inovação e sustentabilidade da Renova.

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AMC Selekt vai ter publicidade em Portugal

Novo serviço de ‘streaming’ com distribuição da Nos, que estreia a 16 de janeiro, vai recorrer ao formato ‘pre-roll’ de 30 segundos, avança ao M&P Maria Rodriguez, diretora de vendas da AMC Networks International Southern Europe

O AMC Selekt, novo serviço de ‘streaming’ que chega a Portugal a 16 de janeiro e apresenta séries originais do AMC, “vai incluir publicidade”, declara ao M&P Maria Rodriguez, diretora de vendas da AMC Networks International Southern Europe, escusando-se a avançar uma data para a integração de publicidade na plataforma.

Maria Rodriguez adianta que o serviço de ‘streaming’ vai recorrer ao formato publicitário ‘pre-roll’ com duração de 30 segundos, e que vai contar com “anunciantes de todos os setores de atividade”.

O AMC Selekt terá a curadoria dos canais AMC, Canal História, Odisseia, AMC Break e AMC Crime, e estará disponível, sem custos adicionais, para todos os clientes de televisão da Nos, em regime de exclusividade, através do menu principal da box, na área de início em ‘packs’ ativos, ou através da aplicação Nos TV.

“Sem custos adicionais, os clientes da Nos passam a ter acesso direto a toda a magia do universo AMC na televisão de casa ou onde quer que estejam, através da aplicação Nos TV”, enfatiza Adriano Duarte Neves, diretor central de conteúdos de televisão da Nos.

O novo serviço disponibiliza cerca de 1500 conteúdos, atualizados mensalmente, incluindo os AMC Originals, com estreias inéditas em Portugal após à estreia nos Estados Unidos. “Estamos muito satisfeitos por lançar o AMC Selekt em Portugal com o nosso parceiro Nos. Graças a este novo serviço de ‘streaming’, os clientes da Nos terão acesso a uma grande diversidade de conteúdos de qualidade, incluindo séries originais do AMC”, refere Antonio Ruiz, diretor-geral da AMC Networks International Southern Europe.

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DJ assina campanha de reposicionamento da Vanguard Properties (com vídeo)

“Este novo posicionamento reflete o que sempre esteve no nosso ADN, a atenção obsessiva aos detalhes, não apenas nos projetos, mas também na forma como comunicamos”, explica Duarte Zoio, diretor de comunicação da Vanguard Properties

A agência criativa DJ é responsável pela estratégia de reposicionamento da Vanguard Properties, tendo também desenvolvido o filme publicitário ‘The Door Stop’ (na foto). Ao longo de 50 segundos, é mostrada uma sucessão de batentes de porta, numa analogia à valorização dos pequenos pormenores que caracteriza a imobiliária.

“Este novo posicionamento reflete o que sempre esteve no nosso ADN, a atenção obsessiva aos detalhes, não apenas nos projetos, mas também na forma como comunicamos”, explica Duarte Zoio, diretor de comunicação da promotora imobiliária, citado em comunicado de imprensa.

A empresa coloca a narrativa da marca no centro da estratégia, deixando em segundo plano as características técnicas dos projetos imobiliários, para dar maior ênfase ao impacto que podem ter na vida das pessoas.

“Na Vanguard Properties, nunca quisemos apenas desenvolver imóveis e grandes projetos. Queremos construir histórias, memórias e experiências. É a nossa forma de humanizar o que fazemos e reforçar que o essencial vai muito além do que se vê”, salienta o responsável.

Um dos pilares estratégicos da construção da imagem da promotora imobiliária assenta na excelência e na atenção ao detalhe, visível nas áreas comuns, equiparando-as a hotéis de luxo. A integração de peças de artistas de referência confere aos espaços uma dimensão cultural e estética distintiva, que o novo anúncio promove.

“A obsessão com o detalhe é isso mesmo. É abordar cada pormenor, mesmo aqueles que parecem insignificantes, com o nível máximo de atenção, cuidado e rigor”, refere Diogo Anahory, diretor criativo da DJ, citado no documento.

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Campanha da Betclic diz que “2025 vai ser um anão” (com vídeo)

Protagonizado por Miguel Monteiro (na foto), medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de 2024, no arremesso de peso F40 na categoria de baixa estatura, o anúncio tem criatividade e produção da agência Flesh512

A Betclic recorre à ironia para anunciar que “2025 vai ser um anão”, o mote da campanha protagonizada pelo atleta paralímpico Miguel Monteiro (na foto), medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, no arremesso de peso F40 na categoria de baixa estatura.

Concebida e produzida pela agência criativa de vídeo Flesh512, a campanha “joga criativamente com a palavra ‘anão’, associando-a a um grande Ano Novo e à promessa de um 2025 repleto de possibilidades”, explica Tomás Quitério, diretor criativo da Flesh512, citado em comunicado de imprensa.

“O nosso objetivo foi ocupar espaço mediático com uma ideia inspiradora e ousada, reforçando a vontade da Betclic de destacar atletas extraordinários, que normalmente não são os protagonistas em campanhas publicitárias”, acrescenta Tomás Quitério.

Com direção criativa de Tomás Quitério e criatividade de Ricardo Lopes e Sebastião Ogando, o filme publicitário, divulgado online durante o mês de janeiro, tem produção executiva de Mariana Correia, realização de Sebastião Ogando e direção de fotografia de André Pega.

David Miguel e Sebastião Ogando assinam a edição e a pós-produção e Tiago Galvão a sonoplastia. As fotografias promocionais foram tiradas pelo fotógrafo Pedro Machado.

“Esta campanha reforça a nossa identidade disruptiva e inovadora, mostrando novamente que comunicamos desporto e entretenimento de forma diferente, arrojada e até ligeiramente provocadora”, refere Francisco Faria, gestor de conteúdos de marca da Betclic Portugal, citado no documento.

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Disney e Warner Bros. são os maiores doadores nos incêndios de LA

As duas empresas de media oferecem 15 milhões de dólares (€14,5 milhões) cada uma. Netflix, Comcast, Amazon e Fox Corp. são outros dos doadores, de par com Beyoncé, que até à data representa o donativo mais elevado entre celebridades (€2,4 milhões)

Os incêndios florestais de Los Angeles estão a desencadear uma onda de doações empresariais, com a Disney, a Warner Bros. Discovery, a Netflix, a Amazon e a Comcast a comprometerem-se coletivamente a contribuir com 60 milhões de dólares (€58,3 milhões), para ajudar as vítimas.

A Disney e a Warner Bros. Discovery são as empresas que se propõem doar o valor mais elevado até ao momento: 15 milhões de dólares (€14,5 milhões) cada uma, para ajudar no socorro das vítimas e na reconstrução dos danos causados pelos fogos.

A Netflix e a Comcast anunciam, por sua vez, que vão contribuir com 10 milhões de dólares (€9,7 milhões), cada uma, para o combate aos incêndios e para o apoio à comunidade. A Amazon contribui igualmente com 10 milhões de dólares, bem como com a distribuição de bens de emergência.

A Fox Corp. declara ter feito uma doação de 1 milhão de dólares (€972 mil) à Cruz Vermelha Americana, à semelhança da Paramount que vai doar o mesmo valor a esta organização.

Desde o início dos incêndios, a 9 de Janeiro, celebridades e atrizes como Beyoncé, Eva Longoria, Jamie Lee Curtis, Paris Hilton e Halle Berry, bem como Meghan Markle e o Príncipe Harry, entre outros, uniram-se para apoiar os voluntários e as famílias afetadas.

A cantora e compositora Beyoncé está a contribuir com 2,5 milhões de dólares (€2,4 milhões), através da fundação de solidariedade BeyGood que dirige; a atriz Eva Longoria compromete-se com 50 mil dólares (€48,6 mil), para apoiar os voluntários e as famílias afetadas; Paris Hilton lança um fundo de emergência, que já angariou 800 mil dólares (€777 mil); e a atriz Jamie Lee Curtis garante uma doação de 1 milhão de dólares.

As reações das celebridades e das empresas aos incêndios estão a suscitar questões, sobretudo no que diz respeito ao impacto que têm na perceção dessas entidades pelos consumidores.

Embora muitos consumidores priorizem o preço nas decisões de compra, a resposta das empresas a catástrofes permite-lhes demonstrar apoio às comunidades locais, um fator que influencia 14% das decisões dos compradores, segundo dados da empresa de estudos de mercado eMarketer.

De acordo com um estudo realizado pela Hootsuite, empresa de gestão de redes sociais e análise de dados, 46% dos utilizadores das redes sociais preferem que as marcas evitem declarações políticas. No entanto, as contribuições das celebridades têm aumentado eficazmente a sensibilização ao centrarem-se em causas de caridade, às quais apenas 15% dos utilizadores se opõem.

As causas ambientais têm a oposição de apenas 12% dos utilizadores no estudo da Hootsuite, mas apenas 3% dos consumidores norte-americanos consideram que os influenciadores são eficazes na promoção da sustentabilidade e das causas ambientais.

Ao mesmo tempo, os utilizadores das redes sociais valorizam a honestidade (67%), a autenticidade (61%) e a identificação (52%) nos conteúdos dos influenciadores, caraterísticas que se têm evidenciado durante esta crise.

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Volvo recorre a ‘storytelling’ emocional em campanha da Stendahls (com vídeo)

Realizado por Marcus Ibanez, o anúncio (na foto) tem direção de fotografia de Hoyte van Hoytema, reconhecido pelo trabalho nos filmes ‘Interstellar’ e ‘Oppenheimer’. A criatividade é da agência sueca Stendahls, em parceria com a produtora New Land

A Volvo promove o novo modelo EX90, a partir de 17 de janeiro, com ‘Momentos Que Nunca Acontecem’, campanha multimeios internacional que explora o poder do ‘storytelling’ emocional. Com criatividade da agência sueca Stendahls, em parceria com a produtora New Land, o filme publicitário de três minutos e 45 segundos, acompanha o imaginário de um casal após descobrir que a mulher está grávida.

Realizado por Marcus Ibanez, o anúncio tem direção de fotografia de Hoyte van Hoytema, reconhecido pelo trabalho nos filmes ‘Interstellar’ e ‘Oppenheimer’. Com direção criativa de Oscar Plasidius, o ‘spot’ privilegia a narrativa emocional, com o novo Volvo EX90 a aparecer apenas em sete cenas, apesar de ser o protagonista do momento mais impactante do anúncio.

Longe da comunicação convencional centrada nas especificações técnicas, a Volvo aposta numa história que reforça os valores essenciais do fabricante automóvel, assentes na família, na segurança e no amor. “Vivemos numa era em que as marcas precisam de se ligar profundamente às pessoas, transcendendo os produtos para contar histórias que ressoem a um nível humano”, justifica Luís Miguel Santos, gestor de marketing da Volvo, citado em comunicado de imprensa.

Inspirada na assinatura ‘For Life’ da Volvo, a campanha divulgada em televisão, digital e exterior mostra como um único segundo pode mudar uma vida inteira. “A marca é uma promessa dada, o produto é a promessa cumprida. Esta campanha incorpora aquilo que a nossa marca representa, o sermos pioneiros na proteção das pessoas e do planeta”, afirma Andreas Malm, diretor de marca global e diretor criativo da Volvo Cars, citado no documento.

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DreamMedia reforça direção com três novas contratações

Hugo Baptista, Teresa Carvalho e Pedro Veiga Fernandes (na foto, da esq. para a dir.) reforçam a liderança da DreamMedia, na direção de marketing e na direção comercial de agências, respetivamente

A DreamMedia acaba de anunciar três novos reforços na estrutura de liderança. Pedro Veiga Fernandes assume a direção comercial de agências, Teresa Carvalho ocupa a posição de diretora comercial adjunta de agências e Hugo Baptista está encarregue da direção de marketing da empresa de publicidade exterior.

“Com a Teresa, o Pedro e o Hugo reforçamos a nossa liderança na área comercial num momento crucial para o grupo. Esta nova estrutura reflete a nossa ambição de liderar o mercado, inovar continuamente e estar ao lado das agências de meios para alcançar resultados extraordinários”, declara Ricardo Bastos, CEO da DreamMedia, em comunicado de imprensa.

Pedro Veiga Fernandes conta com 25 anos de experiência na área dos media, tendo iniciado o seu percurso na Leo Burnett e passado quase duas décadas no Grupo Impala. O profissional consolidou a sua carreira no Grupo Global Media, onde liderou as áreas comerciais de marcas como O Jogo, Jornal de Notícias, Diário de Notícias e TSF. Pedro Veiga Fernandes será responsável por reforçar a proximidade da DreamMedia com as agências.

Com cerca de duas décadas de experiência, Teresa Carvalho iniciou a carreira na IBM. Desde 1996 na Cemusa, assumiu a liderança comercial em 2016, destacando-se pela capacidade de estabelecer relações sólidas com as agências de meios. Na DreamMedia, a profissional continuará a fortalecer esses laços e a alinhar a estratégia comercial com as necessidades do mercado.

Hugo Baptista traz uma visão estratégica orientada para os resultados, adquirida ao longo da carreira em empresas internacionais. Na Vodafone, liderou campanhas comerciais e iniciativas de ‘business intelligence’, aprimorando a integração de dados e estratégias de comunicação. Na Sakthi Portugal, destacou-se no desenvolvimento de produtos, gestão de mercados e comunicação integrada. Já na Clever Advertising, esteve à frente de estratégias de ‘performance marketing’ e projetos de expansão.

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Media promovem atitudes negativas face à imigração

“É necessário recordar sempre os critérios jornalísticos nas tomadas de decisão sobre o que é que faz notícias de capa”, alerta Rui Costa Lopes, coordenador do estudo, considerando que a rixa na rua do Benformoso “não abriria os três telejornais se tivesse sido noutro local ou se tivesse envolvido outras populações, como em Portalegre”

Os media portugueses promovem atitudes negativas face à imigração, aumentando a xenofobia e a discriminação de imigrantes, defende o estudo ‘Barómetro da Imigração: A Perspetiva dos Portugueses’, da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Elaborada a partir das 1.072 respostas ao inquérito que lhe serve de base, a análise revela que 68% dos portugueses reconhecem que os imigrantes são fundamentais para a economia do país, ainda que 67% considerem que aumentam a criminalidade, o que segundo os autores do estudo também se prende com a cobertura mediática destas comunidades.

“Se eu procurar sempre os mesmos locais para ilustrar os imigrantes, e são locais muito pouco óbvios para os cidadãos, essa imagem vai funcionar como ‘looping’ na memória e vamos associar os migrantes a esses locais, pode ser à porta da AIMA [Agência para a Integração Migrações e Asilo], da Loja do Cidadão, dos centros de saúde ou da rua do Benformoso [em Lisboa]”, alerta o investigador Pedro Góis, um dos autores do estudo e diretor científico do Observatório das Migrações, citado pela Lusa.

Rui Costa Lopes, coordenador da investigação, também desenvolvida em parceria com o investigador João António, condena a “excessiva mediatização” do fenómeno migratório, apelando ao bom senso dos diretores e dos editores dos órgãos de comunicação social.

“É necessário voltar a recordar sempre os critérios jornalísticos nas tomadas de decisão sobre o que é que faz notícias de capa”, defende Rui Costa Lopes, considerando que a rixa na rua do Benformoso, ocorrida a 12 de janeiro, “não abriria os três telejornais se tivesse sido noutro local ou se tivesse envolvido outras populações, como em Portalegre”.

O recurso a imagens estereotipadas para ilustrar notícias e reportagens também é questionada, pelas escolhas que habitualmente são feitas. “A rua do Benformoso não é representativa da imigração no país. A maioria dos migrantes estão dispersos pelo território nacional e são invisíveis, pelo que não dão boas imagens”, aponta Pedro Góis.

De acordo com o estudo, 63% dos inquiridos querem uma diminuição dos imigrantes do subcontinente indiano, 68% dos inquiridos consideram que a política de imigração em vigor em Portugal “é demasiado permissiva em relação à entrada de imigrantes” e 68,9% são da opinião que a contratação de trabalhadores estrangeiros contribui para os baixos salários que se praticam no país.

Depois de ‘Barómetro da Imigração: A Perspetiva dos Portugueses’, a Fundação Francisco Manuel dos Santos prepara um segundo estudo, ainda sem data de apresentação, que revela a visão dos imigrantes em relação aos cidadãos do país para onde emigraram.

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