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Teor emocional do anúncio da Wook é excessivo, mas gera maior envolvimento e memorização

O estudo de neuromarketing da Wyperformance, que avalia três campanhas de regresso às aulas, indica que os anúncios do Lidl e do El Corte Inglés são os que obtêm níveis inferiores de memorização, interesse, atenção e envolvimento emocional

Catarina Nunes
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Teor emocional do anúncio da Wook é excessivo, mas gera maior envolvimento e memorização

O estudo de neuromarketing da Wyperformance, que avalia três campanhas de regresso às aulas, indica que os anúncios do Lidl e do El Corte Inglés são os que obtêm níveis inferiores de memorização, interesse, atenção e envolvimento emocional

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A campanha escolar da Wook é a que atinge a pontuação máxima (cinco estrelas) em todos os parâmetros avaliados num estudo de neuromarketing, entre os três anúncios de regresso às aulas testados, apesar de lhe ser apontado um teor emocional excessivo.

Estas são as principais conclusões do teste da Wyperformance, monitorizado nos dias 5 e 6 de setembro, relativas ao ‘spot’ da livraria online que mostra o sofrimento de um pai no primeiro dia de aulas da filha, que se manifesta pela narrativa dramática e o choro intenso. A análise de neuromarketing, desenvolvida em exclusivo para o M&P, permite uma compreensão mais profunda sobre a forma como os consumidores reagem às campanhas publicitárias, a nível subconsciente.

Segundo Benedita Santos, especialista em neuromarketing e comportamento do consumidor da Wyperformance, as pessoas expostas ao anúncio da Wook “sentem o teor emocional como excessivo, mas levam-no para o humor, associando aos pais que choram quando levam os filhos à escola. Ninguém avalia pela negativa, na perspetiva de sentir repulsa”. Ainda assim, “a capacidade de gerar emoções fortes permanece um ponto alto desta campanha, sendo a mais memorizada”, refere Benedita Santos.

Emoção intensa: positiva ou negativa?

Esta dualidade é particularmente relevante, tendo em conta que a ferramenta de neuromarketing usada pela Wyperformance utiliza dispositivos que medem a resposta galvânica da pele e a frequência cardíaca e fazem o rastreamento ocular, enquanto os participantes visionam os anúncios.

As respostas fisiológicas involuntárias a emoções fortes são complementadas com um dispositivo em que o elemento da amostra do estudo roda para a direita ou para a esquerda, para indicar se aquilo que está a ver é positivo ou negativo. O objetivo é perceber se a reação emocional fisiológica é por razões positivas ou negativas, que se confirma no fim do teste, através de um questionário e conversa com os participantes em grupo, e de uma reunião de ‘feedback’ individual.

Os dados relativos à resposta galvânica da pele indicam um aumento expressivo durante os momentos mais intensos da narrativa do anúncio da Wook, em especial nas cenas entre pai e filha, quando ambos se encontram no carro, no momento da despedida. Este incremento da resposta emocional é acompanhado por um aumento da frequência cardíaca, evidenciando um maior interesse e envolvimento emocional dos participantes, o que, consequentemente, dá a este ‘spot’ os níveis máximos (cinco estrelas) nos parâmetros monitorizados.

“Os resultados obtidos através do rastreamento ocular indicam que o olhar dos participantes se fixou predominantemente nas expressões faciais dos atores, o que reflete a capacidade da campanha da Wook de capturar e manter a atenção visual do espetador. Este aumento da atenção, aliado à aceleração dos batimentos cardíacos, demonstra que a campanha conseguiu estabelecer uma ligação emocional profunda, proporcionando uma experiência envolvente para os visualizadores”, conclui Benedita Santos.

Lidl e El Corte Inglés têm resultados mais baixos

As restantes duas campanhas de regresso às aulas obtêm níveis inferiores de memorização, interesse, atenção e envolvimento emocional. A campanha do Lidl é avaliada com três estrelas em todos os parâmetros e os participantes (14, dos quais 43% mulheres e 57% homens) apontam-lhe um excesso de estímulos visuais, devido à rápida sucessão de imagens.

“Os resultados obtidos através do rastreamento ocular demonstram que os participantes tiveram dificuldade em manter o foco num único elemento por tempo significativo, o que resulta numa dispersão visual. Este excesso de estímulos compromete a capacidade de fixação e retenção da marca”, avalia Benedita Santos, revelando ainda que o anúncio do Lidl é visto como “muito irritante”.

Os dados indicam que não há um aumento significativo dos batimentos cardíacos, indiciando um envolvimento emocional limitado. Isto é corroborado pela análise da resposta galvânica da pele ao ‘spot’ do Lidl, que se mantém estável ou, inclusivamente, diminui gradualmente ao longo do anúncio.

Apesar de haver breves momentos de maior impacto emocional, nomeadamente durante as aproximações de crianças a cantar e a dançar, “não são suficientes para criar uma ligação emocional forte e duradoura com o público exposto ao estímulo”, conclui Benedita Santos, acrescentando que o anúncio “falha em gerar um impacto emocional significativo e em captar a atenção de forma eficaz”.

À semelhança do Lidl, a campanha de regresso às aulas do El Corte Inglés falha também na elevada estimulação visual, apesar de ter uma avaliação ligeiramente superior (3,5 estrelas em memorização e atenção, três estrelas em interesse e envolvimento emocional). “Os participantes mostram dificuldades em fixar o olhar em pontos específicos, devido à quantidade de informação visual simultânea”, aponta a especialista em neuromarketing e comportamento do consumidor da Wyperformance.

No entanto, ao contrário da campanha do Lidl, o El Corte Inglés consegue capitalizar os momentos finais do anúncio, onde a marca é apresentada de forma destacada. “A análise da resposta galvânica da pele mostra um aumento do envolvimento emocional durante os últimos segundos do vídeo, coincidindo com a apresentação do logótipo da marca.

A estratégia de apresentar a marca quando o nível de envolvimento emocional é mais elevado revela-se acertada. Ainda assim, a dobragem das vozes no anúncio é recebida de forma negativa por parte dos participantes, o que afeta a perceção global do vídeo”, argumenta Benedita Santos.

No entanto, quer na campanha do El Corte Inglés como na do Lidl, “o excesso de estímulos é alvo de críticas, com muitos participantes a referirem que, apesar de visualmente apelativos, os anúncios causam irritação devido à velocidade das imagens e à falta de foco”, conclui a responsável da Wyperformance.

No geral, os dados qualitativos e quantitativos revelam que todos os participantes (dos quais 31% têm filhos) conhecem as marcas apresentadas. Em termos da atenção captada, “os elementos mais mencionados são as narrativas e as músicas utilizadas nos vídeos, aspetos que ajudam a construir uma mensagem clara”, salienta.

Mapeamento por cores revela emoçõess

Globalmente, a campanha da Wook é a mais bem-sucedida no envolvimento emocional e na captação da atenção visual, que se comprova no mapeamento por cores sobrepostas nos ‘frames’ de cada ‘spot’, que correspondem às reações emocionais e ao foco de atenção dos participantes, em relação ao conteúdo que estão a visionar.

O mapeamento gerado pelo ‘software’ de neuromarketing representa os locais do anúncio que são mais observados, em que as cores mais fortes, como o encarnado, o amarelo e o laranja, indicam onde o olhar se fixou mais. As cores mais claras, como os tons de azul, representam áreas observadas de forma mais rápida.

A fixação visual mais prolongada e o aumento da frequência cardíaca em cada um dos anúncios apresentados revelam que a Wook consegue criar uma ligação emocional forte com o público, resultando numa avaliação mais positiva. “Por outro lado, tanto o Lidl como o El Corte Inglés apresentam dificuldades em manter a atenção e em gerar um envolvimento emocional significativo, o que se reflete em respostas fisiológicas menos marcantes”, conclui a especialista em neuromarketing e comportamento do consumidor da Wyperformance.

Durante a sessão, os participantes veem os vídeos das campanhas publicitárias, intercalados por uma imagem neutra, exibida durante dez segundos entre cada estímulo. “A apresentação de estímulos neutros é essencial para permitir que os dados biométricos, como a frequência cardíaca e a resposta galvânica da pele, retornem a níveis de base, assegurando uma análise mais precisa das reações específicas a cada anúncio”, explica Benedita Santos.

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Um terço dos portugueses está a gastar mais em compras online

Tendência deverá manter-se, sobretudo “devido à aposta das marcas nas vendas através das redes sociais, que se alinha com os hábitos e preferências de consumo da população”, diz Tiago Kullberg, diretor-geral e sócio da BCG Portugal

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Um terço dos portugueses (33%) gastou mais em compras online em 2024 face a 2023, e destes, um em cada três admite ter gasto bastante mais, de acordo com o estudo ‘Consumer Sentiment Survey 2024’, da Boston Consulting Group (BCG).

A análise, que examina os hábitos dos consumidores portugueses em relação ao comércio eletrónico, revela uma diferença de 11% entre aqueles que gastaram mais e aqueles que gastaram menos (22%).

O estudo, que tem por base uma amostra de mil portugueses acima dos 18 anos, representativa da população nacional em Portugal continental, indica que 94% dos inquiridos fazem compras online e destacam a facilidade em comparar produtos e o acesso a melhores preços e descontos.

Estas são apontadas como as principais razões para optar por esta via em detrimento do comércio tradicional, por 60% e 50% dos inquiridos, respetivamente, seguidas da maior conveniência (46%) e maior variedade de produtos (38%) que esta opção acarreta.

“A maioria dos portugueses já faz compras online e esta tendência deverá manter-se, sobretudo devido à aposta das marcas nas vendas através das redes sociais, que se alinha com os hábitos e preferências de consumo da população”, enfatiza Tiago Kullberg, diretor-geral e parceiro da BCG Portugal.

De acordo com a análise da BCG, as categorias favoritas dos portugueses no comércio eletrónico são viagens, roupa e acessórios, e tecnologia. Em contrapartida, decoração e mobiliário, brinquedos e jogos e bens de luxo são as menos privilegiadas pelos inquiridos para compras através da internet.

Além de comprarem mais online, a maioria dos portugueses (54%), com destaque para os adultos entre os 18 e os 34 anos (73%), passam, em média, mais de uma hora por dia nas redes sociais, valor que não se alterou face ao ano passado. Destes, 40% planeiam diminuir o seu tempo nas redes, percentagem que se mantém em relação às expectativas manifestadas em 2023 e que não se concretizaram este ano.

Segundo dados obtidos pela DataReportal, avançados no estudo da BGC, o Youtube (73%), o Facebook (58%) e o Instagram (57%) são as redes sociais mais utilizadas pelos portugueses, sendo o Instagram e o LinkedIn (48%), aquelas que apresentam um maior crescimento em 2024, com mais 6 pontos percentuais, respetivamente, face a 2023.

O estudo reporta ainda que em 2024, a maioria (82%) dos portugueses utilizou o MB Way, sendo esta proporção a que mais cresceu entre os serviços financeiros digitais face a 2023 (+5%). A percentagem de utilização deste sistema de pagamento é de 94% nos jovens adultos entre os 18 e os 34 anos. 88% dos inquiridos revelam usar a aplicação móvel do banco (+3% face a 2023), 79% recorrem ao website do banco (-2% face a 2023) e 29% utilizam uma carteira digital.

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José Guerreiro reforça departamento criativo da Lisbon Project

O diretor de arte (na foto) coordena a supervisão criativa da parte visual dos projetos da agência de comunicação e marketing, nas áreas de ‘branding’ e digital, e da conceção de ambientes para ações de ativação de marca, em parceria com Filomena Bonecas

A Lisbon Project está a reforçar o departamento criativo com a contratação de José Guerreiro como supervisor criativo. Em parceria com Filomena Bonecas, o diretor de arte coordena a componente visual dos projetos da agência de comunicação e marketing, nas áreas de ‘branding’ e digital,  e da conceção de ambientes para ações de ativação de marca.

“É desafiante acompanhar a evolução de cada projeto e apresentar novas soluções, mais eficientes, que permitam responder melhor às necessidades de cada cliente”, declara José Guerreiro, citado em comunicado de imprensa.

José Guerreiro inicia a carreira como designer em 2016, na produtora Live Act, antes de passar por agências como Wolt e EuroM, já como diretor de arte. Na Lisbon Project coordena agora uma equipa de cinco pessoas, que trabalham marcas como Alfa Romeo, Bentley, Citroën, DS Automobiles, Kronos Homes, Lamborghini, Peugeot, Vinhos do Alentejo e Zoo de Lisboa.

“O perfil do novo supervisor criativo vem adicionar profundidade à componente estratégica da agência, devido à enorme cultura visual e capacidade que o José Guerreiro tem de transmitir e materializar conceitos diferenciadores”, salienta Filipa Oliveira, diretora executiva da Lisbon Project, citada no documento.

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Perplexity já permite fazer compras

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’, que permite encomendar. Os restantes utilizadores terão acesso a outras funcionalidades de compras através de IA

O Perplexity AI, motor de pesquisa com base em inteligência artificial (IA), está a lançar uma nova funcionalidade que permite aos subscritores do plano Pro comprarem um produto diretamente na plataforma, noticia o The Verge.

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’ que permite encomendar automaticamente o produto em causa, utilizando as informações de envio e faturação registadas.

De acordo com o Perplexity, todos os produtos adquiridos através da funcionalidade ‘Buy with Pro’ têm portes de envio gratuitos. Para os produtos que não suportam a nova funcionalidade, a Perplexity redireciona os utilizadores para a página web do comerciante para concluir a compra.

Quando questionada pelo The Verge sobre se o Perplexity recebe alguma comissão das vendas efetuadas através do ‘Buy with Pro’, Sara Platnick, porta-voz do Perplexity afirma que “de momento, não recebemos”, acrescentando ainda que “não há qualquer elemento comercial” na funcionalidade.

Os utilizadores que não assinam o plano Pro vão poder, no entanto, ter acesso a outras funcionalidades de compras através de IA, incluindo novos painéis de produtos recomendados que aparecem ao lado das pesquisas relacionadas com produtos.

Para os utilizadores nos Estados Unidos, estes painéis mostram uma imagem do produto e do preço, juntamente com descrições escritas através de IA das principais caraterísticas e avaliações de um produto.

 

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Cristina Ferreira trava execução de sentença de primeira instância da SIC

“Já não está em causa a minha saída da SIC, uma decisão consciente sobre a minha carreira e sobre a minha vida. Está em causa o meu caráter e nunca me poderão acusar de faltar aos meus compromissos”, afirma a apresentadora da TVI (na foto) em comunicado

Cristina Ferreira prepara-se para travar a execução de sentença de primeira instância da SIC, após ter visto os bens da empresa Amor Ponto, que criou com o pai, António Ferreira, penhorados na sequência da condenação da apresentadora, diretora e acionista da TVI, que terá de pagar mais de €3,3 milhões à SIC pela quebra unilateral de contrato, a 17 de julho de 2020.

“Sobre as últimas notícias, importa apenas esclarecer que foi a SIC que executou a sentença de primeira instância, apesar de a mesma ainda estar pendente de recurso e, por isso, poder vir a ser revertida. Trata-se de uma iniciativa da SIC, apenas desta e não do Tribunal [Judicial da Comarca de Lisboa Oeste], dirigida à sociedade Amor Ponto”, esclarece Cristina Ferreira, no comunicado que publicou nas redes sociais, em reação à notícia avançada pelo Correio do Manhã.

“A Amor Ponto irá usar o mecanismo legal que lhe permite suspender esta iniciativa da SIC, enquanto se aguarda serenamente pela decisão que vier a incidir sobre o recurso interposto”, refere ainda o documento. O julgamento que opõe Cristina Ferreira à SIC iniciou-se a 8 de novembro de 2023 e terminou a 11 de junho, com a condenação da apresentadora, que tem evitado abordar publicamente o assunto, em primeira instância.

“O processo é do domínio da justiça e apenas pela justiça deverá ser julgado. Não contribuirei, de forma alguma, para precipitar ou alimentar um julgamento público que, para mim, é privado. Já não está em causa a minha saída da SIC, uma decisão consciente sobre a minha carreira e sobre a minha vida. Está em causa o meu caráter e nunca me poderão acusar de faltar aos meus compromissos”, afirma ainda Cristina Ferreira no comunicado.

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BA&N faz parceria com consultora SEC Newgate

“A colaboração permite-nos reforçar a capacidade de entregarmos aos clientes serviços de comunicação e ‘public affairs’ nas mais importantes regiões do mundo”, refere Armandino Geraldes, CEO da BA&N

A BA&N e a SEC Newgate assinaram uma parceria estratégica, com a agência de comunicação portuguesa a integrar a estrutura da consultora multinacional de comunicação e assuntos públicos, enquanto afiliada. O acordo permite à agência liderada por Armandino Geraldes aumentar a cobertura geográfica na prestação de serviços de comunicação e ‘public affairs’ e beneficiar do conhecimento, tecnologia e metodologias da SEC Newgate.

A empresa internacional, por seu lado, reforça a presença no mercado português, “com capacidade de atuar de igual forma nos mercados africanos de língua oficial portuguesa e consolidando a presença no continente europeu, a par com a presença nos restantes continentes, incluindo a América Latina e o Brasil em particular”, explica a BA&N em comunicado de imprensa.

O entendimento estratégico, sem prazo de vigência definido, apurou o M&P, favorece o intercâmbio entre as duas empresas ao nível de ‘research’ e ‘insight’, através da utilização de ferramentas de ‘data science’ avançadas.

“Este acordo contribuirá para que a BA&N e a SEC Newgate prestem um melhor serviço ao cliente local e globalmente. A BA&N está totalmente alinhada com o nosso posicionamento, entregando um serviço diferenciado e com um foco permanente na entrega do melhor resultado ao cliente. Para nós, é muito importante a presença em Lisboa, nomeadamente enquanto ‘hub’ para o mundo de língua portuguesa”, afirma Fiorenzo Tagliabue, CEO da SEC Newgate, citado no documento.

O grupo internacional integra o top 5 das maiores empresas europeias do setor, sendo a vigésima maior empresa a nível mundial, de acordo com um ranking da PRovoke, com uma faturação consolidada de 103,6 milhões de dólares, cerca de €99,1 milhões, no primeiro semestre do ano, fruto de um crescimento de 13% face ao mesmo período de 2023.

“Este acordo é muito relevante para a BA&N porque gera oportunidades para a companhia e para os seus clientes. A BA&N reforça, assim, a sua capacidade de entregar aos seus clientes serviços de comunicação e ‘public affairs’ nas mais importantes regiões do mundo”, refere Armandino Geraldes, citado no comunicado de imprensa.

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António Zambujo é o embaixador dos vinhos da Vidigueira

Além de beneficiar do impacto mediático do artista, a escolha pretende capitalizar a ligação de António Zambujo (na foto) à região, onde possui um projeto vínico e dinamiza um projeto cultural

António Zambujo é o novo embaixador dos vinhos da Vidigueira. Para além de promover a produção vitivinícola do município, o cantor e compositor é a atração principal de Vinhos da Vidigueira, evento gastronómico que o mercado municipal do concelho acolhe a 29 de novembro.

“Este convite é parte de uma iniciativa que visa promover e valorizar os vinhos do concelho, capitalizando na empatia e forte ligação afetiva do cantor ao setor vinícola”, refere a Câmara Municipal de Vidigueira, em comunicado de imprensa da Oitto, agência que representa António Zambujo.

Além de beneficiar do impacto mediático do artista, a escolha pretende capitalizar a ligação do intérprete à região, onde possui um projeto vínico e dinamiza um projeto cultural.

“Com esta parceria, a Câmara Municipal de Vidigueira procura não só valorizar e dar visibilidade à tradição e qualidade dos vinhos locais, mas também sublinhar a importância da cultura vinícola como parte integrante da identidade do concelho e da região”, refere o documento.

Nascido em Beja, António Zambujo tem sido um dos embaixadores informais do Alentejo ao longo da carreira. “É com muita alegria que me associo aos vinhos da Vidigueira, vinhos que já represento com muito orgulho e alegria. É uma região que me é muito cara e tudo farei para ajudar na sua divulgação”, garante o cantautor.

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ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)

“A campanha, com seis monólogos e 20 ‘sketches’, foi pensada para os nativos de canais digitais, para preencher a lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal

Protagonizada pelo humorista Guilherme Duarte (à esquerda na foto), ‘ERA só o que faltava’, a nova campanha multicanal da ERA, recorre ao humor e ao nonsense para atrair as gerações Y e Z. Para além de seis monólogos, apresenta 20 ‘sketches’, que, através de uma abordagem cómica, expõem situações caricatas, vividas no dia a dia por agências imobiliárias, agentes e clientes.

“Esta é uma campanha assumidamente de ‘branded content’, uma vez que foi pensada na sua génese para os nativos de canais digitais nos quais será divulgada ao longo dos próximos meses. Quisemos preencher uma lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal.

Com criatividade de Guilherme Duarte, da Setlist e da Pepper, que também desenvolveu o plano de meios, a campanha tem gestão de conteúdos de Marisa Martins, gestão de marketing digital de Diogo Alves e gestão de marca de Gonçalo Almeida. A Setlist, a agência especializada na gestão de artistas que gere a carreira de Guilherme Duarte, assume a produção da campanha, em parceria com o humorista.

Os monólogos são divulgados periodicamente, até fevereiro do próximo ano, no canal de YouTube da ERA Portugal. Os ‘sketches’ estão disponíveis nas redes sociais Facebook, Instagram e TikTok da consultora imobiliária, com o canal da empresa nesta plataforma a ser lançado com o arranque da campanha. Os vídeos também ficam disponíveis nos perfis de Guilherme Duarte.

“Acreditamos que serão estes vídeos mais curtos, e mais partilháveis, que nos ajudarão a obter maior alcance, mas, como conteúdo, os episódios completos serão as estrelas da campanha. Como é a nossa primeira campanha focada num público mais jovem, isto obriga-nos a uma reinvenção da comunicação a nível do conteúdo e dos canais utilizados”, esclarece Mariana Coimbra. O ‘timing’ da campanha procura acompanhar a atualidade nacional.

“Aproveitando a entrada em vigor das isenções de IMT e Imposto de Selo, e a adesão da banca à garantia pública, acreditamos que se trata de uma boa altura para a marca ERA se aproximar deste ‘target’, com uma marca jovem, leve e descontraída, que ajudará a simplificar todo o processo”, refere a responsável. Para atingir o público-alvo, a consultora imobiliária aposta numa abordagem disruptiva.

“Temos uma campanha diferente pela abordagem ousada e quase provocadora, diria, sobretudo para um setor tão conservador na publicidade como o imobiliário. Fugimos do institucional e do familiar. Tivemos a coragem de brincar com as fragilidades do setor e de rirmos de nós próprios, juntamente com os nossos clientes e concorrentes. Todos os conteúdos serão adaptados a cada canal, para que cresçam organicamente”, afirma Mariana Coimbra.

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“Cream é não provar” as novas Amarguinhas Creme

A algarvia Amarguinha volta a inovar com duas surpresas: Amarguinha Creme de Tarte de Amêndoa e Caramelo e Amarguinha Creme de Chocolate com Amêndoas.

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Reavivando o mote da campanha que nos apresentou a Amarguinha Creme original, os novos sabores chegam com o toque da marca – bastante português. “Podia ser um petit gâteau, preferimos um copinho de chocolate” e “Podia ser crème brûlée, preferimos o caramelo no ponto” são duas das várias frases que realçam o contraste entre os estrangeirismos e a tradição de portugalidade da Amarguinha.

Estes novos sabores vêm reforçar a indulgência a que nos permitimos no final da refeição. Quem sabe, até, se não se tornam nos grandes substitutos da tradicional sobremesa? Na nova Amarguinha Creme de Tarte de Amêndoa e Caramelo, o toque aveludado do caramelo contrasta na perfeição com as características da amêndoa amarga.

Já na Amarguinha Creme de Chocolate com Amêndoas, as notas robustas de cacau surpreendem em combinação com o sabor típico da Amarguinha. Importante é agitar – e bem! – para que fique no ponto.

A Amarguinha chega-nos, assim, com uma campanha multimeios que recupera o mote anterior: “Cream é não provar”, para dar continuidade à inovação de sabores da gama cremosa com que nos têm vindo a habituar – desta vez, surpreendendo com sobremesas em estado líquido.

Como é tradição Amarguinha, os novos sabores também devem ser consumidos bem frescos ou com gelo. No caso particular da Amarguinha Creme de Chocolate com Amêndoas, é reforçada a necessidade de agitar bem antes de servir, de forma a garantir que o cacau se dissolva de forma perfeita.

Disponível nos locais habituais e online, a Amarguinha convida todos a partilhar (e a ceder à indulgência) que é o seu mau-feitio cremoso. Até porque “Podia ser um cream. Preferimos um creme, dois cremes, três cremes…”.

A Amarguinha

A Amarguinha é uma marca histórica portuguesa, tendo sido pioneira na sua Amêndoa Amarga algarvia.

Além da gama Creme, a Amarguinha está disponível na versão Original, Limão e Sour – o primeiro cocktail em lata da marca.

Em 2023, a marca voltou a ser pioneira, lançando o “(provavelmente) primeiro Licor Creme de Amêndoa Amarga do Mundo”, um ritmo de inovação que não quer abandonar, surpreendendo-nos agora com mais dois Cremes no portefólio.

 

 

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McDonald’s escolhe Wandson Lisboa para campanha de Natal (com vídeos)

Wandson Lisboa (na foto) é o protagonista da campanha produzida pela Looks: Good, que está a ser veiculada em televisão, publicidade exterior, redes sociais e restaurantes McDonald’s, em Portugal, com criatividade da TBWA/BBDO

O influenciador e apresentador de televisão Wandson Lisboa faz Pai Natal na campanha publicitária de Natal da McDonald’s, concebida para Portugal com criatividade da TBWA/BBDO, produção da Looks: Good e realização de António Amaral.

Sob o conceito ‘Quem adora Mac, merece Mac no Natal’, a campanha explora a paixão dos fãs e pretende fortalecer a ligação com os consumidores, ao convidar dois ‘brand lovers’ a aparecerem nos anúncios televisivos da marca.

O primeiro filme surge da vontade de Leonardo Barros, fã e seguidor da marca nas redes sociais, querer fazer parte de um anúncio de televisão da McDonald’s. O segundo filme, por seu lado, responde ao desejo de Diogo Duarte Amorim, em conhecer a receita do molho da sanduíche McRoyal Bacon, o seu molho preferido da McDonald’s.

“O nosso objetivo com esta campanha é muito claro: construir um caminho para a McDonald’s na época de Natal, alinhado com a mensagem que procuramos transmitir aos fãs da marca ao longo do ano, de proximidade. Criámos uma campanha que reflete genuinamente quem somos enquanto marca e estamos muito orgulhosos com o resultado”, refere Sérgio Leal, diretor de marketing da McDonald’s, citado em comunicado de imprensa.

A campanha assenta numa forte aposta no digital, através da aplicação da McDonald’s, e é veiculada em televisão, publicidade exterior, redes sociais e nos suportes de comunicação nos restaurantes McDonald’s em Portugal. Marco Pacheco é o responsável pela direção criativa executiva da campanha, com a direção criativa a cargo de João Guimarães e Julliano Bertoldi.

Durante o período da campanha, que decorre entre 12 de novembro a 15 de dezembro, a marca faz um passatempo na aplicação, que inclui um calendário do advento digital e uma experiência de gamificação, que reúne diferentes jogos e dinâmicas.

Os membros MyM, programa de fidelização da McDonald’s, podem ganhar descontos em alguns produtos e ‘merchandising’ alusivo ao Natal, entre outros.

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Natal da Coca-Cola divide opiniões (com vídeos)

Em causa está a alegada frieza do primeiro anúncio de Natal da Coca-Cola, criado totalmente com inteligência artificial (na foto). “Sem alma” é uma das críticas. Mas há quem elogie a conquista tecnológica

A Coca-Cola nos Estados Unidos trabalhou com três estúdios de inteligência artificial (IA), Secret Level, Silverside AI e The Wild Card, para criar o ‘The Holiday Magic is coming’, uma versão moderna do anúncio de sucesso da Coca-Cola ‘Holidays Are Coming’ de 1995.

Este é também a primeira campanha de Natal em que a Coca-Cola recorre a IA generativa, o que está a dividir opiniões junto da comunidade criativa e de utilizadores de redes sociais, noticia a Ad Age.

Alguns criticam o anúncio e consideram a criatividade da IA “sem alma”, enquanto outros elogiam a conquista tecnológica que os anúncios da Coca-Cola representam para a indústria criativa.

“Este é o anúncio de IA generativa mais impressionante que já vi até à data”, sustenta Mathias Ramos Sr., diretor de arte da agência britânica de marketing Gravity Global, citado na Ad Age.

“Embora não tenham conseguido nada que se aproxime da perfeição, este é um passo enorme na direção certa para a IA, e estão a estabelecer o cenário para outros seguirem e a mostrar o que é realmente possível. Admiro a abordagem de não procurar a perfeição, uma vez que a tecnologia ainda não chegou a esse ponto, mas de testar realmente os limites do que será o futuro da publicidade”, acrescenta Mathias Ramos Sr..

O ‘spot’ original de 1995 mostra vários camiões da Coca-Cola iluminados com luzes de Natal, a atravessar climas invernosos para chegar a uma pequena cidade para as festas de fim de ano. Os novos anúncios partilham temas semelhantes aos do original, como os camiões vermelhos iluminados, os cenários de neve e cidades pitorescas decoradas para as festas, mas tudo criado por IA.

“Mantemos as nossas raízes na nossa origem e no que a Coca-Cola representa como marca, mas depois ligamos os pontos ao futuro e à tecnologia”, explica Pratik Thakar, vice-presidente da The Coca-Cola Company e diretor global de IA generativa, acrescentando que “esse foi o ponto de partida para os anúncios”.

Mas as reações aos anúncios também surgiram com críticas ao aspeto visual e a sensação da IA, sobretudo num anúncio para a época natalícia. “Sem vida”, “sem alma”, “arrepiante” e “distópico” foram apenas algumas das palavras nos comentários de uma publicação no Instagram da Secret Level, um dos estúdios de IA responsável pelo anúncio.

“Chegaremos a um momento em que a IA poderá ser usada para criar anúncios de televisão mágicos, mas esse momento claramente não é agora”, enfatiza Tor Lemhag, diretor criativo executivo da agência norte-americana criativa Dunn&Co, acrescentando que “ao ver isto, estou a tentar decifrar porque é que não sinto nada”.

“Será que é porque as coisas passam de perfeitas num momento para completamente estranhas no momento seguinte?”, questiona Tor Lemhag. “Talvez seja porque as pessoas, embora por vezes pareçam bastante reais, não o são, e o nosso cérebro sabe-o. Ou será simplesmente porque tudo aparenta ser mais intenso do que as coisas que realmente merecem destaque. Talvez seja o conjunto de todos estes fatores, mas a magia é tudo menos real: está morta”, acrescenta o diretor criativo executivo da Dunn&Co.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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