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O novo palco da publicidade

A Disney+ é a mais recente plataforma de ‘streaming’ internacional a estrear um plano de subscrição com anúncios em Portugal. É também a primeira a estar integrada nos planos de meios dos anunciantes nacionais. Lá fora, a oferta e a procura deste meio são mais fortes

Daniel Monteiro Rahman
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O novo palco da publicidade

A Disney+ é a mais recente plataforma de ‘streaming’ internacional a estrear um plano de subscrição com anúncios em Portugal. É também a primeira a estar integrada nos planos de meios dos anunciantes nacionais. Lá fora, a oferta e a procura deste meio são mais fortes

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Daniel Monteiro Rahman
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Os serviços de ‘streaming’ tradicionais têm transformado a experiência de consumo de entretenimento e de publicidade. Plataformas como Netflix, Disney+, Prime Video, Max, SkyShowtime e AppleTV permitem uma flexibilidade de acesso a conteúdos audiovisuais, tornando as emissões programadas menos relevantes e criando um mercado avaliado em 670 mil milhões de dólares (€613 mil milhões), em valor acumulado, que chega a cerca de 1,8 mil milhões de pessoas em todo o mundo.

Apesar disto e do crescente investimento publicitário neste meio a nível internacional, o mercado nacional não acompanha a tendência ao mesmo ritmo. À exceção da SkyShowtime, a primeira plataforma de ‘streaming’ internacional a estrear anúncios em Portugal, em abril, e da Disney+, que lança a 17 de outubro um novo plano com publicidade, nenhum dos restantes principais serviços de ‘streaming’ internacionais em Portugal inclui publicidade. Questionadas sobre o tema, referem a ausência de planos, no curto prazo, para este tipo de oferta em Portugal.

A Disney+, disponível em Portugal desde setembro de 2020, acaba de estrear um novo plano de subscrição com anúncios em Portugal, no seguimento do lançamento desta modalidade em vários países europeus no ano passado. O plano ‘Standard com Anúncios’ tem um valor mensal de €5,99 e soma-se aos planos ‘Standard’ (€9,99) e ‘Premium’ (€13,99), que não têm publicidade a interromper as séries e os filmes. Esta é a primeira plataforma de ‘streaming’ tradicional estrangeira a ser integrada nos planos de meios dos anunciantes nacionais.

“Para além da variedade crescente de conteúdos, a disponibilização de um novo plano com anúncios, permite-nos potenciar o crescimento da Disney+, e revela-se uma oportunidade para consumidores e anunciantes”, refere Jorge Padinha, diretor de vendas de publicidade e media da The Walt Disney Company Portugal, em declarações ao M&P. “Os primeiros têm à sua disposição uma oferta reforçada com planos de subscrição a partir de um valor mais baixo, com mais opções e maior flexibilidade, que permitem escolher o tipo de consumo que melhor se adapta às necessidades de consumo”, explica Jorge Padinha.

Disney+ capitaliza estrutura local

Os anunciantes e parceiros da Disney+, por outro lado, “entendem a plataforma como uma oportunidade única para promoverem e divulgarem as suas mensagens, num novo suporte premium. A Disney+ surge assim, e já este mês, como a primeira plataforma de ‘streaming’ internacional em Portugal a disponibilizar uma oferta com publicidade a anunciantes. Neste lançamento, estamos a trabalhar com a maioria dos setores e marcas que já trabalham connosco, que são nossos clientes nos canais lineares”, revela o responsável.

A SkyShowtime, plataforma europeia que combina a programação dos serviços de ‘streaming’ Peacock e Paramount+ e os conteúdos da Sky Studios, disponível cá desde outubro de 2022, é a primeira a lançar um plano com anúncios em Portugal. No entanto, ainda não permite a integração de anúncios locais, não constando nos planos de meios dos anunciantes nacionais. O plano ‘Standard with Ads’, é lançado a nível nacional a 23 de abril de 2024 e tem um preço de cerca de €4,99 na maioria dos mercados. O serviço conta ainda com o plano ‘Standard Plus’ (€6,99), sem anúncios, que anteriormente era o único plano disponível.

A Disney+ espera ter uma receita publicitária de cerca de €835 mil milhões, em 2024, segundo os dados da Statista

Questionado sobre ausência de planos com publicidade na maioria das plataformas de ‘streaming’ no país, Frederico Correia, diretor-geral da Wavemaker Portugal, explica ao M&P que a razão se prende fundamentalmente com escala e volume. “Não se investe porque ainda não existem estruturas comerciais definidas na nossa geografia. Isso deve-se à questão da escala e dimensão do peso do negócio, que, cá, é menor face a alguns países a nível europeu, por exemplo”.

Frederico Correia antevê que com a solução disponibilizada pela Disney+, que beneficia da estrutura comercial já existente em Portugal há bastantes anos, “o mercado deverá seguramente começar a canalizar investimento para essa plataforma, mediante a sua performance. As restantes, não temos ainda visibilidade de quando ou se poderão vir a disponibilizar essas soluções no nosso mercado”.

Contudo, com o fim da publicidade na RTP1 e a tendência crescente de saturação publicitária nos canais generalistas, é expectável que estes investimentos sejam redirecionados para outros meios, possivelmente para plataformas de ‘streaming’ internacionais.

“Estas plataformas permitem que seja o utilizador a selecionar efetivamente o que mais lhe interessa ver e ouvir. É aqui que está o verdadeiro ponto de diferenciação. Com o rápido crescimento da literacia digital no país, estas plataformas vão-se tornando cada vez mais democráticas e, ainda que não tenhamos números oficiais fornecidos pelos próprios, sabemos pelos estudos locais, que a sua utilização cresce de forma sustentada ano após ano”, argumenta Frederico Correia.

Pioneiras nacionais nos anúncios em ‘streaming’

Entre as plataformas de ‘streaming’ nacionais, destacam-se a RTP Play (RTP), a Opto (Impresa) e o TVI Player (Media Capital). Os três serviços de ‘streaming’ contam com estratégias diferentes, mas todos com integração de publicidade. “No que diz respeito às plataformas de ‘streaming’ tradicionais locais, nomeadamente RTP Play, Opto e TVI Player, os investimentos acontecem e o mercado está a corresponder naturalmente à oferta existente”, salienta Frederico Correia.

Com cerca de 280 milhões de assinantes, a Netflix é a plataforma com mais quota de mercado a nível mundial

A RTP Play, lançada em 2011, tem uma estratégia de registo gratuito, recorrendo a diferentes tipos de formatos publicitários para gerar receita. Isabel Marques, diretora comercial de digital e rádio da RTP, revela, em declarações ao M&P, que “a RTP Play conta com formatos publicitários ‘pre-roll’, com diferentes durações que variam entre 30 segundos e seis segundos”.

A diretora comercial de digital e rádio da RTP acrescenta que a plataforma de ‘streaming’ da estação pública conta com uma ampla variedade de anunciantes. “A diversidade dos conteúdos presentes na plataforma e, consequentemente, a variedade de perfis dos utilizadores fazem com que a procura publicitária seja bastante flexível. Os principais anunciantes pertencem à indústria alimentar, ao setor automóvel e ao setor tecnológico”, refere Isabel Marques.

RTP Play abdica da subscrição. Opto faz mix

Em termos do peso da publicidade na RTP Play, Isabel Marques refere que “sendo a RTP um serviço público, há uma autolimitação nos formatos publicitários disponíveis na plataforma”, mas que, “apesar disso, a receita gerada pela publicidade na RTP Play representa mais de 60% da receita total das plataformas digitais da RTP”.

João Pedro Galveias, diretor de serviços digitais da RTP, por seu lado, refere que “não está prevista a possibilidade de implementar qualquer modelo de subscrição paga”, reforçando a aposta da RTP nas vendas publicitárias para sustentar a plataforma.

A Opto, por seu lado, introduzida em novembro de 2020, assegura-se numa estratégia de subscrições pagas e gratuitas, com o plano ‘Premium’ (€3,99 por mês), sem publicidade e com acesso a todos conteúdos da plataforma, e com o plano gratuito com anúncios, restringindo os conteúdos a uma parte do catálogo disponível, sem incluir séries exclusivas, nem antestreias de novas novelas.

No que diz respeito aos anúncios na Opto, Bruno Mateus Padinha, diretor digital da Impresa, refere que os formatos ‘pre-roll’ e ‘mid-roll’, “com uma pressão muito inferior às plataformas ‘web’, são os mais utilizados pelo serviço”, acrescentando que “a ‘connected TV’ cobra um custo por mil impressões (CPM) mais caro, justificado por só ter conteúdo profissionalmente produzido de elevada qualidade, sessões longas, que exigem qualidade de atenção, e por ter pouca publicidade, oferecendo taxas de conclusão próximas dos 100% para os seus anúncios”, refere.

A Amazon investiu €17,3 mil milhões na criação de conteúdos audiovisuais exclusivos para a Prime Video em 2023

O responsável da Impresa enfatiza que os anunciantes da plataforma são, na maioria, aqueles que pretendem atingir audiências até aos 35 anos. “A audiência da Opto, que se encontra maioritariamente na faixa etária até aos 35 anos, é um excelente complemento às audiências da SIC na televisão linear. Por isso, todas as marcas que anunciam em televisão procuram este formato de ‘connected TV’, tendo maior expressão aquelas que querem chegar ao público jovem adulto”, afirma.

Bruno Mateus Padinha salienta que, “como colocamos pouca pressão publicitária, comparada com as plataformas ‘web’, temos uma elevada procura, fazendo com que a faturação cresça ao ritmo do aumento da audiência. Este ano, estamos a crescer mais de 100%, face a 2023, e esperamos manter esse crescimento até ao final do ano e continuar a ganhar escala muito rapidamente”, avançando que a Opto conta com cerca 250 mil utilizadores, com a base de subscritores ‘Premium’ a corresponder a cerca de 12% dos utilizadores totais.

TVI Player: com e sem interrupções

Lançado em junho de 2015, o TVI Player caminha para o décimo aniversário e apresenta uma estratégia de subscrição semelhante à da RTP Play, sendo de acesso gratuito e suportada por publicidade.

Contudo, o serviço de ‘streaming’ da Media Capital apresenta um plano de subscrição sem publicidade, dedicado na maioria a utilizadores que se encontrem no estrangeiro. O ‘Internacional’ tem um custo mensal de €4,99, e dá acesso a todos os conteúdos de programas e canais, bem como exclusivos do TVI Player, fora de Portugal, excluindo conteúdos bloqueados por região.

Ricardo Tomé, diretor-geral da Media Capital Digital, destaca a variedade de formatos publicitários no TVI Player, que diferem consoante o dispositivo com o que o utilizador acede ao serviço. “Na versão ‘web’ e na aplicação móvel, os formatos de ‘display’ são os tradicionais. Em ‘connected TV’, temos apenas formatos de vídeo ‘pre-roll’ e ‘mid-roll’, até 30 segundos, sem possibilidade de ‘skip’. O TVI Player também pode alojar conteúdos patrocinados em vídeo, sejam produzidos pela Media Capital ou por uma marca, sempre curados pelos editores da equipa do TVI Player”, explica Ricardo Tomé.

A Max acumula 103,3 milhões de assinantes a nível mundial e garantiu os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de Paris 2024

O diretor-geral da Media Capital Digital salienta que, “só em Portugal e em 2024, o TVI Player ultrapassa os 200 anunciantes”, acrescentando que “há um peso maior da distribuição, bens de consumo rápido, automóvel e produtos farmacêuticos”. Isto não exclui outros segmentos, uma vez que “todos os setores que investem em vídeo e televisão estão no TVI Player. Temos uma audiência de dois milhões de utilizadores por mês e recebemos campanhas publicitárias com objetivos muito distintos”, garante.

Frederico Correia, diretor-geral da Wavemaker Portugal, por seu lado, argumenta que “a razão pela qual faz sentido investir em comunicação neste tipo de plataformas, prende-se essencialmente com a necessidade de ir ao encontro dos conteúdos relevantes para as audiências que mais interessam às marcas”, recordando que “temos disponíveis, há já alguns anos, plataformas que nos permitem comunicar marcas, como são exemplos locais a RTP Play, o TVI Player ou a Opto, da Impresa”.

Números de audiências são relevantes? Depende

Quando questionado sobre se as audiências das plataformas de ‘streaming’ são pouco ou muito atrativas para as marcas, o diretor-geral da Wavemaker Portugal refere que “audiências são audiências”, uma vez que “dependendo do que queremos comunicar, poderão ser mais ou menos relevantes para uma determinada marca, produto ou serviço num determinado momento”.

Frederico Correia considera que, “a partir do momento em que sentimos a democratização das plataformas de ‘streaming’, percebemos que vai sendo cada vez mais complexo encontrar um perfil específico para os seus utilizadores. Nessa medida, o que temos de compreender são as volumetrias que se encontram disponíveis para comunicar em cada segmento e aqui necessitamos de informação, de detalhe e de abertura por parte dos proprietários das plataformas, por forma a que possamos assegurar relevância no momento de segmentar e entregar mensagens publicitárias”, argumenta o diretor-geral da Wavemaker, sustentando que “quanto melhores forem as segmentações disponibilizadas pelas plataformas, mais interessantes se irão tornar as suas audiências para as agências e para as marcas”.

Ciente de que o consumo de conteúdos neste tipo de plataformas está a crescer, Frederico Correia garante que “estamos naturalmente atentos à importância que elas desempenham, quer na construção de marca como na ignição de decisões de compra”. Mas, essencialmente, acredita que, neste momento, “são um complemento adicional de cobertura num plano de meios competente”.

Marcas querem comunicação holística

Maria Carvalho, diretora de media do Publicis Groupe, por seu lado, refere que “dentro do planeamento de meios audiovisual já são incluídas as soluções existentes no mercado, sendo que os consumidores consomem cada vez mais os conteúdos que querem, quando querem”, acrescentado que, “neste contexto de consumo audiovisual cada vez mais fragmentado, é crucial para as marcas terem uma comunicação mais holística, que lhes permita impactar o seu público-alvo de forma eficaz e criar envolvimento com o target”.

O catálogo da SkyShowtime conta com conteúdos da Nickelodeon, Sky, Universal, Paramount, Dreamworks, Peacock e Showtime

Maria Carvalho enfatiza ainda o facto de que as audiências que se encontram neste tipo de plataformas serem “claramente atrativas” para as marcas. “As plataformas de ‘streaming’ permitem utilizar dados de consumo e visionamento, o que nos permite uma maior capacidade de segmentação da audiência desejada. Estas audiências são também atrativas, pois, ao estarem a consumir um conteúdo que foi escolhido por si, estão mais predispostas e atentas, o que pode aumentar a eficácia da comunicação a que estão expostas”, argumenta a responsável.

Questionada sobre os objetivos de comunicação e/ou vendas que melhor se alcançam através dos serviços de ‘streaming’, Maria Carvalho explica que “a comunicação através das plataformas de ‘streaming’ permite trabalhar no ‘upper funnel’, ou seja, na notoriedade de marca, pois temos uma audiência mais atenta e um espaço menos saturado. Permite-nos também trabalhar nos objetivos de consideração e compra, através da possibilidade de segmentação da audiência e personalização dos conteúdos”.

Netflix em “ponto de inflexão”

A segmentação precisa da oferta publicitária, com base nos hábitos e comportamentos dos espetadores, tem sido muito atrativa para as marcas. A Netflix tenta expandir-se neste mercado, implementando um negócio programático mais robusto e desenvolvendo a sua própria plataforma publicitária, o que leva Amy Reinhard, presidente de publicidade da Netflix, citada na Ad Age, a considerar que o negócio está num “ponto de inflexão”.

A Netflix vai faturar mais de 150% em publicidade em vendas antecipadas, em comparação com o ano passado, com os contratos assinados para a temporada de 2024/25, nos Estados Unidos. Além de produções de sucesso como ‘Squid Game’, ‘Wednesday’ e ‘Bridgerton’, a plataforma de ‘streaming’ também viu eventos com transmissão em direto, como as lutas de ‘wrestling’ do WWE Raw e os jogos da National Football League (NFL), no dia de Natal, a despertarem o interesse dos anunciantes internacionais.

‘Bridgerton’ é a série mais vista de sempre numa só semana para a Netflix desde que a plataforma começou a apresentar números de visualizações

“Queremos ter a certeza de que temos uma vasta gama de programação que vai agradar a uma vasta gama de membros e, ao mesmo tempo, a ideia seria atrair uma gama mais vasta de anunciantes que estão a olhar para diferentes demografias ou a pensar em como atingir as pessoas de uma forma diferente”, explica Amy Reinhard.

A empresa estabeleceu acordos com as principais ‘holdings’ e agências independentes do setor, atraindo o investimento de marcas como LVMH, L’Oréal, Gucci, Amazon, Google, Booking.com, Pure Leaf, Hilton, Rakuten, AeroMexico, Kaiku Caffee Latte e Coty. A maior parte dos anúncios contratualizados pertencem são de setores como tecnologia, entretenimento, indústria automóvel, restauração rápida e produtos de grande consumo.

Prime Video é a mais lucrativa

A Prime Video é, no entanto, a plataforma de ‘streaming’ mais lucrativa em termos de publicidade a nível mundial, esperando faturar aproximadamente 1,3 mil milhões de dólares (€1,1 mil milhões) em receitas publicitárias em 2024, segundo noticia a Entrepreneur.

A integração da Prime Video com o ecossistema de comércio eletrónico da Amazon dá aos anunciantes uma ferramenta eficaz para combinar anúncios em vídeo com a venda de produtos. A capacidade exclusiva da plataforma de combinar anúncios com vendas diretas de comércio eletrónico também a tornou uma opção atrativa para os anunciantes que procuram um retorno de investimento mensurável.

‘Fallout’, um dos maiores sucessos da Prime Video, alcançou mais de 100 milhões de espetadores na plataforma de ‘streaming’ da Amazon

À semelhança da aposta da Netflix no desporto, também a Prime Video tem estabelecido acordos de transmissão desportiva, incluindo a temporada da Nascar Cup Series de 2025, um jogo dos ‘playoffs’ da NFL na próxima época e os jogos da NBA e da WNBA, por 11 anos, a partir da temporada 2025/26. Uma aposta para dar às marcas razões para anunciarem na Amazon, mesmo que não vendam produtos na plataforma de comércio eletrónico.

A Disney+, por seu lado, espera ter uma receita publicitária de cerca de 912 milhões de dólares (€835 mil milhões), em 2024, segundo os dados da Statista. Crucial para a estratégia da The Walt Disney Company é a continuação do aumento das subscrições da Disney+, que no segundo trimestre de 2024 ascendem a 153,6 milhões assinantes em todo o mundo.

A empresa planeia gastar, pelo menos, cinco mil milhões de dólares (€4,5 mil milhões) no Reino Unido e na Europa continental nos próximos cinco anos para produzir filmes e programas de televisão que vão estar presentes na Disney+, segundo revela Jan Koeppen, presidente da The Walt Disney Company na Europa, Médio Oriente e África, em entrevista ao Financial Times.

O filme ‘Deadpool & Wolverine’, produzido nos estúdios Pinewood, no Reino Unido, atraiu quase 900 milhões de dólares (€824 milhões) em receitas de bilheteira, antes do seu terceiro fim de semana, alcançando a maior receita de bilheteira de sempre para um filme de classificação +18. Atualmente, contabiliza um total de €1,3 mil milhões de arrecadados em bilheteira. ‘Divertida-Mente 2’, por seu lado, tornou-se o filme de animação com a maior receita de bilheteira de todos os tempos e o maior sucesso do ano para a empresa, totalizando mais de €1,6 mil milhões em receitas mundiais.

‘Deadpool & Wolverine’ estreou com um recorde de €407 milhões em receitas de bilheteira a nível mundial, o que representa a sexta maior estreia de sempre de um filme

A Disney+ é o terceiro maior serviço de ‘streaming’ por subscrição nos Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, Alemanha, Espanha e França, segundo a Kantar. A plataforma, que integra a oferta conjunta do serviço de ‘streaming’ Hulu e os conteúdos desportivos da ESPN+ também tem introduzido experiências de anúncios personalizados, melhorando o envolvimento e as taxas de conversão para os anunciantes.

A Max alcança um crescimento de quase 100% nas receitas de publicidade no segundo trimestre do ano, arrecadando 240 milhões de dólares (€219 milhões), e estima ver a receita publicitária chegar perto dos mil milhões de dólares (€916 milhões) em 2024, de acordo com os resultados do segundo trimestre fiscal de 2024 da Warner Bros. Discovery.

A empresa, que em agosto revela que o antigo HBO Max já acumula 103,3 milhões de assinantes a nível mundial, atribui este sucesso ao aumento das subscrições mais baratas com publicidade e ao consumo de séries de sucesso, como ‘The Last of Us’ e ‘House of the Dragon’, que ajudam os anunciantes a chegar a milhões de espetadores.

‘House of the Dragon’ foi alvo da maior campanha de marketing de sempre da HBO, tendo sido avaliada em mais de €90 milhões de investimento publicitário

Este crescimento é ainda mais impulsionado pela tendência da aposta nos eventos desportivos, tendo a Max garantido os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e pela expansão do alcance internacional, sobretudo após o lançamento da plataforma em vários países europeus e latino-americanos.

Embora não haja dados divulgados, prevê-se que a SkyShowtime, ‘casa’ de séries como ‘Tulsa King’, ‘Yellowstone’, ‘Poker Face’ ou ‘The Curse’, obtenha receitas consideráveis com anúncios em 2024, sobretudo após o lançamento do novo pacote de publicidade, em abril. Espera-se que a introdução do plano já anunciado em cerca de 20 mercados europeus, incluindo Portugal, Espanha e países nórdicos, aumente as receitas da SkyShowtime face aos €133 milhões registados em 2023.

‘Tulsa King’ marca o regresso de Sylvester Stallone à televisão, com a estreia da segunda temporada da série a atrair 5,4 milhões de espetadores nos primeiros sete dias de exibição

Esta plataforma tem ainda uma parceria com a Paramount, para gerir as vendas de anúncios em todos os mercados, o que lhe permite tirar partido das relações existentes com os principais anunciantes e da tecnologia da empresa, para um posicionamento eficiente de anúncios.

Os pacotes que os anunciantes compram, em diferentes formatos e com vários serviços associados, dificultam comparações diretas. Mas de acordo com responsáveis de plataformas concorrentes e profissionais de marketing, citados numa notícia no Financial Times, a Amazon pratica preços mais baixos do que a Netflix, ainda que mais elevados do que a Disney+, por exemplo.

À medida que estas plataformas continuam a otimizar as tecnologias de segmentação de anúncios, espera-se ver um crescimento ainda maior nas receitas de anúncios nos próximos anos. Os serviços de ‘streaming’ estão a explorar formatos de anúncios mais inovadores, incluindo anúncios interativos e inserção de produtos no conteúdo, que podem tornar-se novos fluxos de receitas.

Por sua vez, é provável que as marcas continuem a investir mais dinheiro em publicidade nestas plataformas, uma vez que oferecem formas cada vez mais sofisticadas de atingir audiências específicas em todo o mundo.

Prime Video ameaça Netflix em Portugal
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Segundo o ranking do guia de ‘streaming’ internacional JustWatch, a que o M&P teve acesso, a Netflix continua a ser a plataforma de ‘streaming’ com maior quota de mercado em Portugal, no terceiro trimestre do ano, à semelhança dos dois trimestres anteriores, mas a Prime Video está a aproximar-se.

A Netflix tem 23% de quota nos serviços de subscrição de ‘streaming’, menos 1% do que no trimestre anterior, e, em segundo lugar, surge a Prime Video, com 22%. No terceiro lugar mantém-se a Disney+, com 18%, tal como nos dois trimestres anteriores, enquanto na quarta posição está a Max, com 13% do mercado.

A posição seguinte no ranking é ocupada pela SkyShowtime, em quinto lugar com 8%, mais 1% em comparação com o trimestre anterior. A Apple TV+ ocupa o sexto lugar no ranking, mantendo os 7% de quota de mercado que apresentou nos trimestres anteriores.

 

Mercado internacional atrai anunciantes
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No mercado das plataformas de ‘streaming’ a nível mundial, segundo o relatório ‘Global Entertainment & Media Outlook 2024-2028’ da PwC, “a publicidade vai representar quase 28% dos lucros totais dos serviços de ‘streaming’, até 2028”.

Isto representa um aumento em relação aos 20% das receitas de publicidade em ‘streaming’ registados em 2023 e a multinacional de consultoria e auditoria empresarial e financeira estima que as subscrições globais de serviços de ‘streaming’ aumentem para 2,1 mil milhões até 2028, face aos 1,6 mil milhões registados em 2023, uma taxa de crescimento anual composta de 5,0%.

Prevê-se, no entanto, que a receita média global por assinaturas de plataformas de ‘streaming’ aumente apenas de 65,21 dólares (€59,75) em 2023 para 67,66 dólares (€61,99), em 2028. De acordo com o relatório da PwC, “esta falta de crescimento das receitas deve-se ao facto de os consumidores estarem a ficar sobrecarregados” com o número de opções de serviços de ‘streaming’.

O relatório da consultora salienta que “as empresas estão a responder, oferecendo preços de subscrição mais reduzidos, como contrapartida pela apresentação de anúncios”.

A Netflix regista um crescimento de 34% nas assinaturas de planos com publicidade a nível mundial, de acordo com dados da Pymnts, empresa de estudos de mercado. Com cerca de 280 milhões de assinantes, é a plataforma com mais quota de mercado a nível mundial, esperando faturar cerca de mil milhões de dólares (€916 milhões) em receitas publicitárias, em 2024.

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A Padaria Portuguesa entra no takeaway e no catering

A abrir mais três lojas, A Padaria Portuguesa está a apostar no takeaway e no catering. O marketing, essencialmente digital, é trabalhado por cinco agências

Luis Batista Gonçalves

A Padaria Portuguesa, à venda desde dezembro do ano passado, está a apostar no takeaway e no catering para aumentar o negócio. “Estamos também a preparar o lançamento de um produto icónico de padaria, em maio”, diz Rita Neto, diretora de marketing de A Padaria Portuguesa, sem adiantar pormenores.

A faturar anualmente cerca de €44 milhões, a Padaria Portuguesa chega às 81 lojas em março, com a abertura de três novos espaços, no Estoril (a 14 de março), em Lisboa (a 18) e no Barreiro (a 25).

Além dos pães de deus e dos croissants brioches, os produtos mais vendidos, a cadeia de restauração disponibiliza os menus de pequeno-almoço a partir de €2,50 e a nova gama de almoços, com menus completos a partir de €5,99, que leva, em fevereiro, A Padaria Portuguesa a mudar provisoriamente o logótipo para Almoçar à Portuguesa.

Em fevereiro, A Padaria Portuguesa muda provisoriamente o logótipo para Almoçar à Portuguesa

Para divulgar a iniciativa, foram distribuídos cerca de 370 mil vouchers de oferta de almoços em Lisboa e no Porto. “No mês de lançamento, mais do que duplicámos os menus de almoços vendidos, comparando com o mesmo parque de lojas de 2024, sendo o menu composto pelo prato do dia e pelo sumo do dia, por €7,99, que está a alavancar todo o negócio, o gancho ideal para comunicar”, explica ao M&P Rita Neto, diretora de marketing de A Padaria Portuguesa.

Além da sinalética nas lojas e da distribuição pontual dos vouchers, a promoção da marca é essencialmente trabalhada nos canais digitais, com estratégias diferenciadas para o site, redes sociais da Meta e TikTok. “Procuramos entregar conteúdo relevante para os diferentes targets que nos seguem”, esclarece Rita Neto, que também aposta forte no marketing de influência para atrair mais do que os 28 mil clientes que as lojas atendem diariamente.

Foram distribuídos 370 mil vouchers de ofertas de almoço em Lisboa e no Porto

“Trabalhamos, desde 2022, com uma comunidade de cerca de 200 influenciadores, que são embaixadores e clientes da marca e que, de forma espontânea e autêntica, divulgam os nossos produtos. Cada vez mais, as pessoas preferem seguir pessoas do que marcas”, justifica a responsável. Os novos menus de almoço são comunicados mensalmente por cerca de 30 embaixadores.

A promoção do negócio é trabalhada por cinco empresas em simultâneo. Além do Amaze Studio, que assegura a criatividade estratégica, A Padaria Portuguesa tem a Akt Creative a gerir o Instagram e o Facebook, a Us Digital a dinamizar o TikTok e a Codedesign a avaliar a performance das campanhas digitais.

A assessoria de imprensa e o marketing de influência são feitos pela Global. “O objetivo é seguir tendências e marcar presença onde estão os nossos clientes, para podermos prestar um serviço cada vez melhor”, justifica Rita Neto.

As polémicas e as promoções a ritmo acelerado
O esforço de divulgação quer dar a conhecer as promoções que a marca tem lançado a um ritmo acelerado e os novos produtos que comercializa, como o croissant com recheio de pistácio, mas também melhorar a imagem da cadeia enquanto decorre o processo de venda.

A Akt Creative gere o Instagram e o Facebook da marca, criando conteúdos pensados para atrair consumidores às lojas

Em 2024, segundo o Portal da Queixa, as reclamações aumentaram 20%, com o atendimento a representar 42,7% das queixas. Rita Neto não comenta os números nem as polémicas que, desde a criação do negócio, em 2010, foram afetando a imagem da marca.

A baixa remuneração dos funcionários é um dos temas mais recorrentes. Em 2017, um direto na ‘Edição da Manhã’ da SIC Notícias tornou-se viral quando Nuno Carvalho, um dos fundadores da marca, disse que o espírito de equipa da empresa valia “muito mais do que remuneração base” paga aos trabalhadores. A afirmação gerou polémica e trocas de argumentos nas redes sociais.

Em janeiro, A Padaria Portuguesa lançou a campanha ‘N’A Padaria Portuguesa, o ‘Talento Não Escolhe Idades’, para atrair candidatos com mais de 55 anos, mais experientes, com a ambição de mudar o paradigma e melhorar o atendimento. “Num momento em que o mercado de trabalho enfrenta desafios de inclusão e transformação, queremos ser um exemplo positivo”, justifica Susana Rosa, diretora de recursos humanos da empresa, citada em comunicado de imprensa.

A marca que foi chumbada
Quando o conceito foi criado há 15 anos pelo empresário Nuno Quintela e pela ZDQ, empresa do humorista José Diogo Quintela, A Padaria Portuguesa era para se chamar A Portuguesa. A semelhança com o nome do hino nacional inviabilizou o registo da marca. Abastecida por uma pequena fábrica em Samora Correia, com o chef Paulo Cardoso a desenvolver 90% das receitas, como ainda sucede hoje, a rede cresceu rapidamente, focando o negócio nos pequenos-almoços.

“A Padaria Portuguesa surge numa fase em que as padarias de bairro estavam a entrar em declínio, com a multiplicação de grandes superfícies a oferecerem já opções muito competitivas de pão e pastelaria. O negócio nasceu bairrista, mas com um ambicioso plano de expansão”, recorda Rita Neto.

Rita Neto é a Diretora de marketing de A Padaria Portuguesa. Atualmente, a marca tem 81 lojas e serve diariamente 29 mil clientes

No primeiro aumento de capital, a Bakers Capital, controlada pelo ex-ministro Manuel Dias Loureiro, investe no negócio. Em 2013, Nuno Rebelo de Sousa, filho do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também entra como sócio, mas em 2015 já não integra a estrutura societária da empresa.

No período em que mais cresce, A Padaria Portuguesa lança, em 2018, o Lab, um laboratório onde a empresa, hoje detida pela ZDQ e pela Nutelo, de Nuno Carvalho, explora a produção artesanal. Localizado na Avenida da República, em Lisboa, o espaço é criado pelos arquitetos Margarida Grácio Nunes e Fernando Sanchez Salvador, responsáveis pelo restaurante Bica do Sapato.

Em 2023, o Lab viria a ser convertido em mais uma loja da marca, embora o centro de inovação e desenvolvimento de produtos e a academia de formação continuem a funcionar no espaço. A decisão é tomada no seguimento da pandemia.

Em 2019, quando obtinha lucros de €1,3 milhões e estava em franca expansão, a covid-19 afeta o negócio e nem o ‘rebranding’ da marca, com a introdução do café orgânico e das farinhas de moleiro, fazem disparar a faturação.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Shakira é nova embaixadora da Epson Ibérica

Para Karl Angove, CEO da Epson Ibérica, a cantora colombiana “projeta originalidade e brilhantismo, valores fundamentais para a Epson, e a nossa colaboração irá inspirar tanto as pessoas como as empresas”

A Epson Ibérica anuncia a cantora Shakira como embaixadora da EcoTank para Portugal e Espanha. Nas redes sociais, a compositora colombiana, vencedora de um Grammy e de um Grammy Latino, mostra como a linha EcoTank faz parte do seu dia a dia. A colaboração passa ainda por uma série de campanhas em vários meios e redes sociais.

“Admiro as empresas que abrem portas para que os outros encontrem a sua voz e sejam arquitetos do seu próprio futuro”, assegura a cantora e compositora colombiana citada em comunicado de imprensa. “Estou entusiasmada com a parceria com uma marca como a Epson, que melhora a vida das pessoas com tecnologias inovadoras, e as ajuda a comunicar melhor e a dar vida a sonhos e aspirações”.

Karl Angove, CEO da Epson Ibérica e vice-presidente da Epson Europa, elogia a parceria da marca com uma das 10 artistas mais ouvidas de todos os tempos no YouTube. “Shakira é um ícone de criatividade com uma paixão inigualável pelas pessoas”, afirma, citado em comunicado de imprensa. “Ela projeta originalidade e brilhantismo, valores fundamentais para a Epson, e a nossa colaboração irá inspirar tanto as pessoas como as empresas a serem capazes de transformar as suas ideias em realidade”, conclui.

O Grupo Epson, liderado pela Seiko Epson Corporation, com sede no Japão, gera vendas em todo o mundo de cerca de €8 mil milhões.

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Initiative assume planeamento e compra de media da Volvo

“Esta conquista reforça o nosso compromisso com a eficácia, entregando soluções de media que geram impacto real no negócio dos nossos clientes”, sublinha Rui Freire, diretor-geral da Initiative, a propósito da Volvo (na foto)

A Initiative assume o planeamento e a compra de media da Volvo, num contrato que abrange todas as regiões do mundo, com exceção da China, tendo a conta começado a ser trabalhada em Portugal pela agência do grupo IPG Mediabrands, a 1 de abril. Até agora, era assegurada pela Mindshare.

“Estamos muito orgulhosos por sermos escolhidos pela Volvo como parceiro estratégico. Esta conquista reforça o nosso compromisso com a eficácia, entregando soluções de media que geram impacto real no negócio dos nossos clientes. A Volvo é uma marca com um forte legado de inovação e sustentabilidade, e estamos focados em potenciar a sua mensagem e posicionamento ainda com maior nível de rigor e relevância”, diz Rui Freire, diretor-geral da Initiative e diretor de crescimento do grupo IPG Mediabrands, citado em comunicado de imprensa.

A Volvo vai colaborar com a Initiative no desenvolvimento de uma abordagem estratégica cada vez mais orientada por dados, garantindo que as mensagens da marca chegam ao consumidor certo, no momento ideal e através dos canais mais relevantes. A nova parceria permite também trabalhar a inovação na utilização dos media, assegurando uma comunicação mais eficaz, personalizada e impactante.

“Vivemos, na Volvo, um momento prolífico com o lançamento de novos modelos e versões, que nos ajudarão, certamente, a enfrentar a conjuntura desafiante que a indústria automóvel atravessa. Este é o cenário ideal para iniciarmos, com motivação redobrada, uma colaboração de sucesso”, salienta Aira de Mello, diretora de marketing e experiência do consumidor da Volvo Car Portugal, citada no documento.

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Empresário francês adquire Tupperware e quer faturar €100 milhões até dezembro

Em parceria com dois investidores, Cédric Meston, cofundador da HappyVore, inicia em abril a exploração comercial da marca norte-americana – falida em 2024 -, em França, Alemanha, Bélgica, Itália e Polónia

O empresário francês Cédric Meston, cofundador da marca de alimentos vegetais HappyVore, adquiriu os direitos de exploração da Tupperware (na foto) em cinco países europeus.

Para além da França, vai reativar a marca, falida em outubro de 2024, na Alemanha, na Bélgica, em Itália e na Polónia, durante o mês de abril, em parceria com os investidores Augustin Rudigoz e Aymeric Porte.

A licença de exploração europeia foi adquirida ao grupo de credores norte-americanos que ficaram com a marca por €23,5 milhões de dólares (€21,8 milhões). Com a fábrica francesa fechada em 2018 e as unidades de produção que a marca tinha na Bélgica e em Portugal encerradas desde 8 de janeiro, a produção está a ser assegurada na China, no Canadá e na América do Sul, estando a ser equacionada a construção de uma nova fábrica na Polónia.

“Estamos na fase de discussão e de avaliação interna dessa possibilidade”, revela Cédric Meston, citado no jornal francês Le Figaro.
Para evitar as polémicas relacionadas com o consumo excessivo de plástico, o empresário também está a rever os métodos de produção, reforçando a utilização de plástico reciclado e de recipientes em vidro e inox.

Para chegar aos consumidores de outros mercados europeus, a Tupperware aposta numa estratégia de promoção omnicanal, investindo no digital e em plataformas de comércio eletrónico. “Vamos apostar em parcerias com marcas de distribuição”, revela Geoffroy Destexhe, diretor comercial da filial francesa da Tupperware, desde 2023, que está a trabalhar com Cédric Meston no relançamento europeu da marca.

Rede de vendedores está a ser reativada

Para recuperar o investimento, o empresário francês conta tirar partido da rede de 20 mil revendedores da Tupperware que a empresa tinha ativa na Europa até à falência. “A minha intenção é assegurar a disponibilidade imediata dos produtos e recuperar a dinâmica que existia, para salvar aquele que é um dos símbolos das nossas cozinhas, tendo o objetivo de atingir uma faturação de €100 milhões até ao fim de 2025”, revela Cédric Meston.

Fundada em 1946 pelo engenheiro químico Earl Tupper, que cria uma marca de recipientes alimentares em polietileno com fechos herméticos numa altura em que os frigoríficos se começam a democratizar nos Estados Unidos. A contratação de embaixadoras da marca, para organizarem as sessões de demonstração que dão origem às popularmente conhecidas reuniões da Tupperware, alavancam rapidamente o negócio.

No início da década de 2000, com o fim das patentes que detinha, a marca começa a ser copiada e a ter dificuldade em fazer face à concorrência. Além dos preços mais acessíveis dos competidores, vê os hábitos de consumo mudarem, com um número crescente de pessoas a reduzir o número de refeições que faz em casa. A contestação pública à utilização do plástico também afeta as vendas.

Entre 2017 e 2022, a faturação global sofre uma quebra de 42%. A pandemia agrava os resultados de exploração, com as dívidas da empresa a atingirem os €632,3 milhões em 2023, nos Estados Unidos. A falência é decretada em outubro de 2024, sendo a Tupperware adquirida pelo grupo de credores que agora vende os direitos de exploração da marca a Cédric Meston. O contrato de oficialização da cedência foi assinado a 18 de março.

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Audiências mensais: TVI mantém liderança, mas SIC aproxima-se

Em março, a SIC tem um ‘share’ de 14,2% e é o canal FTA que regista o maior aumento face ao mês anterior, diminuindo a diferença face à TVI, que tem uma quota de 14,5% . A RTP1 fica na terceira posição, com 11,2%

A análise de audiências de televisão da agência de meios Initative, que integra o grupo Mediabrands, revela que em março o consumo televisivo regista um crescimento de 1,1% face ao mês de fevereiro de 2025. SIC, RTP1 e a tipologia ‘outros’ são os que mais contribuem para este crescimento.

Comparado com o mês de março no ano anterior, o consumo televisivo também regista um crescimento de 3%. Entre os canais FTA, a TVI, com um ‘share’ de 14,5% (-0.8p.p. vs. fevereiro) e apesar da diminuição, mantém a liderança. Em segundo lugar, a SIC tem um ‘share’ de 14,2% e é o canal FTA que regista o maior aumento em relação ao mês anterior (0.5p.p.), diminuindo a diferença face à TVI.

A RTP1, que transmite o programa mais visto do mês (os jogos da seleção nacional para a Liga das Nações) fica na terceira posição com um ‘share’ de 11,2% (0.2p.p. vs. fevereiro).

 

No mês de março, as tipologias ‘pay TV’ e ‘outros’ (visionamento em diferido de alguns canais não auditados e outras utilizações de televisão, como ‘streaming’ ou consolas) registam resultados distintos, com a tipologia ‘outros’ a verificar um crescimento de 1.2p.p. vs. fevereiro, enquanto a ‘pay TV’ regista uma diminuição de 1.2p.p. vs. fevereiro.

Na ‘pay TV’, os canais CMTV, TVI Reality, Star Movies e Star Crime são os que mais diminuem. No entanto, a CMTV com um ‘share’ de 6% mantém-se como o canal preferido dos portugueses no cabo. Num mês marcado novamente por uma forte instabilidade política, que leva à queda do Governo, os canais de informação (SIC Notícias, CNN Portugal e Now) são aqueles que registam um maior aumento face ao último mês.

O programa mais visto do mês são os jogos da seleção nacional frente à Dinamarca a contar para a Liga das Nações. Os jogos registam uma audiência média de dois milhões e 326 mil telespectadores, o que corresponde a um ‘share’ de 42,2%.

Dos dois jogos, o jogo da segunda mão Portugal x Dinamarca é o mais visto, com uma audiência média de dois milhões e 531 mil telespectadores, o que corresponde um ‘share’ de 44,9%. ‘Isto é gozar com quem trabalha – A entrevista’ fica na segunda posição, com uma audiência média de 968 mil telespectadores e um ‘share’ de 18,6%.

O ‘Secret Story – Desafio Final’ completa o pódio dos programas mais visto do mês, com uma audiência média de 968 mil telespectadores e um ‘share’ de 23,8%. Destaque para a presença do ‘Jornal da Noite’ da SIC na 6ª posição.

Num mês marcado pela queda do Governo, os portugueses mostraram um maior interesse em acompanhar todas as notícias sobre a crise política. Nota ainda para a presença do programa ‘Tudo em família’ no top 20 dos mais vistos do mês. O programa apresentado por César Mourão, que estreia em março. regista uma audiência média de 773 mil telespectadores e um ‘share’ de 15,7%.

Relativamente às audiências por período horário, no mês de março, a SIC lidera durante o período do almoço com a transmissão do ‘Primeiro Jornal’, com 19,9% de ‘share’ (vs. 17,1% da TVI), e durante todo o ‘prime-time’ (primeiro e segundo), sendo no segundo ‘prime-time’ onde a diferença face à TVI é menor (15,6% vs. 15,4% da TVI).

A RTP1 continua a liderar durante o pré-‘prime’, com a transmissão do programa ‘O Preço Certo’, com um ‘share’ de 15,4% (vs 13,3% da SIC). Este aliás é o único período onde a RTP1 consegue liderar em todo o dia. Nos restantes períodos (manhã, tarde e ‘late night’), a TVI lidera, com o ‘late night’ a ser o período onde lidera com menor diferença sobre a concorrência (11,8% de ‘share’ vs. 11,6% de ‘share’ da SIC).

 

Fonte: Dados GFK/CAEM reproduzidos em YUMI, Time-Bands – Mediamonitor; Alvo: Universo 4+ anos; Base: Total TV

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Penélope Cruz protagoniza campanha da Geox

“A nossa marca está perfeitamente representada por Penélope Cruz (na foto), com a sua beleza natural e a sua capacidade de ser elegante e espontânea ao mesmo tempo”, afirma Mario Moretti Polegato, presidente da Geox

Penélope Cruz protagoniza a campanha de primavera/verão 2025 da Geox. A atriz espanhola, que assinou um contrato para ser o rosto e a porta-voz da marca de calçado por um período de três anos, surge nos anúncios a promover os novos modelos de calçado Spherica Plus.

Os fotógrafos e realizadores Martin Gatti e Christian Hunter, que formam a dupla Hunter & Gatti e que já tinham trabalhado com a artista em campanhas da Lancôme, assinam a fotografia e o filme publicitário, gravado em Madrid. Divulgada em televisão, digital, imprensa e redes sociais, a campanha omnicanal também está a ser amplificada através de fotografias promocionais em loja.

“A nossa marca está perfeitamente representada por Penélope Cruz, com a sua beleza natural e a capacidade de ser elegante e espontânea ao mesmo tempo. É a quarta vez que estamos a trabalhar com a atriz e estamos a aproveitar a campanha para reforçar o nosso posicionamento enquanto marca confortável e com estilo”, informa Mario Moretti Polegato, presidente da Geox, citado em comunicado de imprensa.

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Compras representam 53% das burlas em Portugal. Facebook e Instagram dominam

A Revolut, que divulga o Relatório de Segurança do Consumidor e Crime Financeiro, defende processos de verificação mais rigorosos para anunciantes e criadores de conteúdo, e uma monitorização por IA, entre outros

A Revolut, ‘fintech’ global com cerca de 1,5 milhões de clientes em Portugal e de 50 milhões em todo o mundo, publica o seu terceiro Relatório de Segurança do Consumidor e Crime Financeiro, onde destaca que os criminosos estão a recorrer cada vez mais a serviços de mensagens encriptadas para explorar as vítimas, com a proporção de fraudes a começar no WhatsApp e Telegram a aumentar no segundo semestre de 2024.

Em Portugal, segundo dados da Revolut, 23% das burlas ocorrem no Telegram, seguido pelo Whatsapp (19%) e Facebook (18%). O principal tipo de fraude são as burlas de compra, com 53% dos casos, seguidas pelas burlas de emprego, com 20%. A ‘fintech’ global acrescenta ainda que os portugueses são alvo de burlas de compra principalmente no Facebook (28%), seguido pelo Instagram (17%).

A maioria das burlas de emprego que afetam os portugueses acontece no Telegram (61%). O Whatsapp é a plataforma onde se verifica a maior incidência de burlas de investimento contra portugueses (32%).

A nível global, as plataformas Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp) representam 54% de todas as burlas reportadas à ‘fintech’. Woody Malouf, responsável pela área de crime financeiro da Revolut, refere que “os burlões estão a adaptar rapidamente as suas táticas, explorando cada vez mais aplicações de mensagens encriptadas supostamente seguras como o WhatsApp e o Telegram. A inação das plataformas de redes sociais não é apenas negligente; é um facilitador direto do crime financeiro”.

Com cerca de 500 milhões de transações por mês, a Revolut defende uma intervenção proativa, “incluindo processos de verificação mais rigorosos para anunciantes e criadores de conteúdo, uma monitorização robusta impulsionada por IA e uma colaboração contínua com instituições financeiras e autoridades policiais”, refere a ‘fintech’, em comunicado de imprensa.

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Adico equipa pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka

A cadeira Portuguesa é reinterpretada por Kengo Kuma, que cria o modelo 5008 Osaka (na foto). É “uma peça contemporânea que se dissolve no ambiente, captando a essência de ambas as culturas”, considera o arquiteto japonês

A Adico, marca centenária de mobiliário metálico, leva à  Expo 2025 Osaka a cadeira Portuguesa, ícone do design nacional, numa nova versão reinterpretada por Kengo Kuma, arquiteto japonês autor do pavilhão de Portugal na exposição, que decorre de 13 de abril a 13 de outubro, e do novo Centro de Arte Moderna Gulbenkian (CAM), em Lisboa.

Na esplanada do pavilhão de Portugal, a nova cadeira 5008 Osaka é acompanhada pelas mesas Classic e 5028. O mobiliário da Adico estará ainda presente na sala multiusos, com a cadeira Andaluza. “O design da Adico faz parte da identidade portuguesa e representa uma ligação autêntica entre tradição e inovação. Ver a cadeira Portuguesa ganhar uma nova vida no contexto da Expo 2025 Osaka, através da interpretação de Kengo Kuma, é um orgulho e um testemunho da intemporalidade do nosso trabalho”, diz Miguel Carvalho, diretor-geral da Adico, citado em comunicado de imprensa.

A 5008 Osaka é uma reinterpretação da cadeira Portuguesa

A participação da empresa de Aveiro no pavilhão de Portugal surge na sequência de um convite da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que considera que “a presença da empresa Adico no Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka sublinha a relevância do design português, com cadeiras icónicas como a clássica 5008, um símbolo de intemporalidade e inovação que está presente em mais de 30 países”.

A cadeira Portuguesa é um das mais reconhecidas peças de mobiliário de exterior em Portugal. Criada na primeira metade do século XX, é uma presença incontornável em esplanadas, jardins e espaços públicos, distinguindo-se pela estética simples e intemporal.

A Adico estará ainda presente na sala multiusos da Expo 2025 Osaka, com a cadeira Andaluza

Kengo Kuma explica que “a 5008 Osaka, inspirada na intemporal cadeira Portuguesa, reduz o design original à sua estrutura essencial, alcançando uma leveza visual. Inteiramente fabricada em metal pela Adico, reconhecida pelo artesanato industrial português, a cadeira funde-se com a paisagem, emprestando-lhe as cores, a luz e as sombras. Ao estabelecer uma ponte entre o design português e japonês, a sua simplicidade e transparência refletem a busca japonesa pela harmonia com a natureza, enquanto a solidez e a precisão evocam a tradição portuguesa de durabilidade. Uma peça contemporânea que se dissolve no ambiente, captando a essência de ambas as culturas”.

A presença da Adico na exposição mundial reforça a qualidade e a longevidade do mobiliário da marca e o compromisso com a sustentabilidade e a inovação, alinhando-se com o tema central da Expo 2025 Osaka. “A relação da Adico com o Japão não é de agora. No passado, a empresa já teve relações comerciais com este mercado exigente e altamente sofisticado. No entanto, a presença na Expo 2025 representa uma nova fase, alinhada com uma estratégia de expansão e fortalecimento da marca junto de arquitetos, designers e distribuidores japoneses”, avança o comunicado.

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Marcas bem-sucedidas conjugam marketing de desempenho com construção da marca

“A partir do momento em que a construção da marca passa para segundo plano, o desempenho começa a deteriorar-se, o que leva à diminuição do retorno do investimento. Essa é a armadilha”, defende Hunter Hindman, CEO e CCO da Argonaut

As marcas mais fortes não separam os conceitos de marketing de desempenho da construção da marca, mas conjugam-nos, defende Hunter Hindman, CEO e CCO da agência criativa Argonaut, num artigo de opinião na Ad Age. “Os anunciantes que valorizam ambas as vertentes do marketing compreendem que a criatividade não é um luxo, mas uma necessidade empresarial”, argumenta.

Na opinião de Hunter Hindman, a lógica de otimizar e apostar no retorno monetário em função do desempenho não é necessariamente má, mas tem uma lacuna. “A partir do momento em que a construção da marca passa para segundo plano, o desempenho começa a deteriorar-se, o que leva à diminuição do retorno do investimento. Essa é a armadilha”, explica.

Perante este cenário, o CEO e CCO da Argonaut explica que as grandes marcas não se limitam a procurar a eficiência. Criam estruturas de memória distintas – elementos visuais, auditivos e narrativos que as tornam instantaneamente reconhecíveis, mesmo quando os orçamentos são limitados.

Segundo Hunter Hindman, as marcas devem reconhecer que não se deve aumentar o investimento em media e, em contrapartida, estagnar o investimento em criatividade. Isto prende as marcas num ciclo em que, em vez de encontrarem novos públicos, apresentam os mesmos anúncios às mesmas pessoas, várias vezes. “Isso não é crescimento, é um beco sem saída”, enfatiza.

Qualidade criativa é a chave

Segundo o CEO da Argonaut, a qualidade criativa é o fator de desempenho mais importante. “Há estudos que mostram que 70% do sucesso de uma campanha advêm da qualidade criativa, enquanto a difusão nos meios de comunicação representa apenas 30%. Ou seja, o que se diz e como se diz é mais importante do que onde se diz”, sustenta.

Para Hunter Hindman, o marketing não se resume a quem gasta mais, é sobre notoriedade e ser recordado. E o desempenho, por si só, não leva as marcas até onde desejam chegar. “A pior coisa que uma marca pode fazer é perseguir ganhos a curto prazo em detrimento do valor a longo prazo. É necessário investir em criatividade, de forma a construir algo que perdure”, conclui.

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Tox’Inn muda para Bloomer e adota nova assinatura

A agência de marketing passa a estar mais focada nas experiências, através de ativações de marca e da criação de eventos que despertem emoções. “Renascemos a cada desafio, mas as nossas raízes são inabaláveis”, assegura Joana Grácio, CEO da Bloomer

A Tox’Inn muda a designação para Bloomer e adota uma nova assinatura, aproveitando o ‘rebranding’ para se reposicionar. O novo slogan, ‘Always adding a little extra’, reforça a forma de trabalhar da agência de marketing. Duas décadas depois da criação, a agência do Porto procura agora acompanhar as tendências de mercado.

“Chegámos à conclusão que estávamos a florescer e isso precisava passar de dentro para fora. Assim, podemos garantir que continuamos a pensar fora da caixa, a encontrar soluções onde outros veem desafios, sempre com o mesmo empenho e atenção ao detalhe”, explica Joana Grácio, CEO da Bloomer, citada em comunicado de imprensa.

A Content for Breakfast, equipa independente de criativos, constituída por Joana Nogueira Soares e José Miguel Inácio, assina a nova imagem da agência, que passa a estar mais focada nas experiências, através de ativações de marca e da criação de eventos que despertem emoções.

“Recusamos o conformismo, nunca seremos apenas mais um. Procuramos incessantemente a novidade, as novas ferramentas e a adaptação a uma realidade em constante mutação. Renascemos a cada desafio, mas as nossas raízes são inabaláveis”, assegura Joana Grácio.

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