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O novo palco da publicidade

A Disney+ é a mais recente plataforma de ‘streaming’ internacional a estrear um plano de subscrição com anúncios em Portugal. É também a primeira a estar integrada nos planos de meios dos anunciantes nacionais. Lá fora, a oferta e a procura deste meio são mais fortes

Daniel Monteiro Rahman
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O novo palco da publicidade

A Disney+ é a mais recente plataforma de ‘streaming’ internacional a estrear um plano de subscrição com anúncios em Portugal. É também a primeira a estar integrada nos planos de meios dos anunciantes nacionais. Lá fora, a oferta e a procura deste meio são mais fortes

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Daniel Monteiro Rahman
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Os serviços de ‘streaming’ tradicionais têm transformado a experiência de consumo de entretenimento e de publicidade. Plataformas como Netflix, Disney+, Prime Video, Max, SkyShowtime e AppleTV permitem uma flexibilidade de acesso a conteúdos audiovisuais, tornando as emissões programadas menos relevantes e criando um mercado avaliado em 670 mil milhões de dólares (€613 mil milhões), em valor acumulado, que chega a cerca de 1,8 mil milhões de pessoas em todo o mundo.

Apesar disto e do crescente investimento publicitário neste meio a nível internacional, o mercado nacional não acompanha a tendência ao mesmo ritmo. À exceção da SkyShowtime, a primeira plataforma de ‘streaming’ internacional a estrear anúncios em Portugal, em abril, e da Disney+, que lança a 17 de outubro um novo plano com publicidade, nenhum dos restantes principais serviços de ‘streaming’ internacionais em Portugal inclui publicidade. Questionadas sobre o tema, referem a ausência de planos, no curto prazo, para este tipo de oferta em Portugal.

A Disney+, disponível em Portugal desde setembro de 2020, acaba de estrear um novo plano de subscrição com anúncios em Portugal, no seguimento do lançamento desta modalidade em vários países europeus no ano passado. O plano ‘Standard com Anúncios’ tem um valor mensal de €5,99 e soma-se aos planos ‘Standard’ (€9,99) e ‘Premium’ (€13,99), que não têm publicidade a interromper as séries e os filmes. Esta é a primeira plataforma de ‘streaming’ tradicional estrangeira a ser integrada nos planos de meios dos anunciantes nacionais.

“Para além da variedade crescente de conteúdos, a disponibilização de um novo plano com anúncios, permite-nos potenciar o crescimento da Disney+, e revela-se uma oportunidade para consumidores e anunciantes”, refere Jorge Padinha, diretor de vendas de publicidade e media da The Walt Disney Company Portugal, em declarações ao M&P. “Os primeiros têm à sua disposição uma oferta reforçada com planos de subscrição a partir de um valor mais baixo, com mais opções e maior flexibilidade, que permitem escolher o tipo de consumo que melhor se adapta às necessidades de consumo”, explica Jorge Padinha.

Disney+ capitaliza estrutura local

Os anunciantes e parceiros da Disney+, por outro lado, “entendem a plataforma como uma oportunidade única para promoverem e divulgarem as suas mensagens, num novo suporte premium. A Disney+ surge assim, e já este mês, como a primeira plataforma de ‘streaming’ internacional em Portugal a disponibilizar uma oferta com publicidade a anunciantes. Neste lançamento, estamos a trabalhar com a maioria dos setores e marcas que já trabalham connosco, que são nossos clientes nos canais lineares”, revela o responsável.

A SkyShowtime, plataforma europeia que combina a programação dos serviços de ‘streaming’ Peacock e Paramount+ e os conteúdos da Sky Studios, disponível cá desde outubro de 2022, é a primeira a lançar um plano com anúncios em Portugal. No entanto, ainda não permite a integração de anúncios locais, não constando nos planos de meios dos anunciantes nacionais. O plano ‘Standard with Ads’, é lançado a nível nacional a 23 de abril de 2024 e tem um preço de cerca de €4,99 na maioria dos mercados. O serviço conta ainda com o plano ‘Standard Plus’ (€6,99), sem anúncios, que anteriormente era o único plano disponível.

A Disney+ espera ter uma receita publicitária de cerca de €835 mil milhões, em 2024, segundo os dados da Statista

Questionado sobre ausência de planos com publicidade na maioria das plataformas de ‘streaming’ no país, Frederico Correia, diretor-geral da Wavemaker Portugal, explica ao M&P que a razão se prende fundamentalmente com escala e volume. “Não se investe porque ainda não existem estruturas comerciais definidas na nossa geografia. Isso deve-se à questão da escala e dimensão do peso do negócio, que, cá, é menor face a alguns países a nível europeu, por exemplo”.

Frederico Correia antevê que com a solução disponibilizada pela Disney+, que beneficia da estrutura comercial já existente em Portugal há bastantes anos, “o mercado deverá seguramente começar a canalizar investimento para essa plataforma, mediante a sua performance. As restantes, não temos ainda visibilidade de quando ou se poderão vir a disponibilizar essas soluções no nosso mercado”.

Contudo, com o fim da publicidade na RTP1 e a tendência crescente de saturação publicitária nos canais generalistas, é expectável que estes investimentos sejam redirecionados para outros meios, possivelmente para plataformas de ‘streaming’ internacionais.

“Estas plataformas permitem que seja o utilizador a selecionar efetivamente o que mais lhe interessa ver e ouvir. É aqui que está o verdadeiro ponto de diferenciação. Com o rápido crescimento da literacia digital no país, estas plataformas vão-se tornando cada vez mais democráticas e, ainda que não tenhamos números oficiais fornecidos pelos próprios, sabemos pelos estudos locais, que a sua utilização cresce de forma sustentada ano após ano”, argumenta Frederico Correia.

Pioneiras nacionais nos anúncios em ‘streaming’

Entre as plataformas de ‘streaming’ nacionais, destacam-se a RTP Play (RTP), a Opto (Impresa) e o TVI Player (Media Capital). Os três serviços de ‘streaming’ contam com estratégias diferentes, mas todos com integração de publicidade. “No que diz respeito às plataformas de ‘streaming’ tradicionais locais, nomeadamente RTP Play, Opto e TVI Player, os investimentos acontecem e o mercado está a corresponder naturalmente à oferta existente”, salienta Frederico Correia.

Com cerca de 280 milhões de assinantes, a Netflix é a plataforma com mais quota de mercado a nível mundial

A RTP Play, lançada em 2011, tem uma estratégia de registo gratuito, recorrendo a diferentes tipos de formatos publicitários para gerar receita. Isabel Marques, diretora comercial de digital e rádio da RTP, revela, em declarações ao M&P, que “a RTP Play conta com formatos publicitários ‘pre-roll’, com diferentes durações que variam entre 30 segundos e seis segundos”.

A diretora comercial de digital e rádio da RTP acrescenta que a plataforma de ‘streaming’ da estação pública conta com uma ampla variedade de anunciantes. “A diversidade dos conteúdos presentes na plataforma e, consequentemente, a variedade de perfis dos utilizadores fazem com que a procura publicitária seja bastante flexível. Os principais anunciantes pertencem à indústria alimentar, ao setor automóvel e ao setor tecnológico”, refere Isabel Marques.

RTP Play abdica da subscrição. Opto faz mix

Em termos do peso da publicidade na RTP Play, Isabel Marques refere que “sendo a RTP um serviço público, há uma autolimitação nos formatos publicitários disponíveis na plataforma”, mas que, “apesar disso, a receita gerada pela publicidade na RTP Play representa mais de 60% da receita total das plataformas digitais da RTP”.

João Pedro Galveias, diretor de serviços digitais da RTP, por seu lado, refere que “não está prevista a possibilidade de implementar qualquer modelo de subscrição paga”, reforçando a aposta da RTP nas vendas publicitárias para sustentar a plataforma.

A Opto, por seu lado, introduzida em novembro de 2020, assegura-se numa estratégia de subscrições pagas e gratuitas, com o plano ‘Premium’ (€3,99 por mês), sem publicidade e com acesso a todos conteúdos da plataforma, e com o plano gratuito com anúncios, restringindo os conteúdos a uma parte do catálogo disponível, sem incluir séries exclusivas, nem antestreias de novas novelas.

No que diz respeito aos anúncios na Opto, Bruno Mateus Padinha, diretor digital da Impresa, refere que os formatos ‘pre-roll’ e ‘mid-roll’, “com uma pressão muito inferior às plataformas ‘web’, são os mais utilizados pelo serviço”, acrescentando que “a ‘connected TV’ cobra um custo por mil impressões (CPM) mais caro, justificado por só ter conteúdo profissionalmente produzido de elevada qualidade, sessões longas, que exigem qualidade de atenção, e por ter pouca publicidade, oferecendo taxas de conclusão próximas dos 100% para os seus anúncios”, refere.

A Amazon investiu €17,3 mil milhões na criação de conteúdos audiovisuais exclusivos para a Prime Video em 2023

O responsável da Impresa enfatiza que os anunciantes da plataforma são, na maioria, aqueles que pretendem atingir audiências até aos 35 anos. “A audiência da Opto, que se encontra maioritariamente na faixa etária até aos 35 anos, é um excelente complemento às audiências da SIC na televisão linear. Por isso, todas as marcas que anunciam em televisão procuram este formato de ‘connected TV’, tendo maior expressão aquelas que querem chegar ao público jovem adulto”, afirma.

Bruno Mateus Padinha salienta que, “como colocamos pouca pressão publicitária, comparada com as plataformas ‘web’, temos uma elevada procura, fazendo com que a faturação cresça ao ritmo do aumento da audiência. Este ano, estamos a crescer mais de 100%, face a 2023, e esperamos manter esse crescimento até ao final do ano e continuar a ganhar escala muito rapidamente”, avançando que a Opto conta com cerca 250 mil utilizadores, com a base de subscritores ‘Premium’ a corresponder a cerca de 12% dos utilizadores totais.

TVI Player: com e sem interrupções

Lançado em junho de 2015, o TVI Player caminha para o décimo aniversário e apresenta uma estratégia de subscrição semelhante à da RTP Play, sendo de acesso gratuito e suportada por publicidade.

Contudo, o serviço de ‘streaming’ da Media Capital apresenta um plano de subscrição sem publicidade, dedicado na maioria a utilizadores que se encontrem no estrangeiro. O ‘Internacional’ tem um custo mensal de €4,99, e dá acesso a todos os conteúdos de programas e canais, bem como exclusivos do TVI Player, fora de Portugal, excluindo conteúdos bloqueados por região.

Ricardo Tomé, diretor-geral da Media Capital Digital, destaca a variedade de formatos publicitários no TVI Player, que diferem consoante o dispositivo com o que o utilizador acede ao serviço. “Na versão ‘web’ e na aplicação móvel, os formatos de ‘display’ são os tradicionais. Em ‘connected TV’, temos apenas formatos de vídeo ‘pre-roll’ e ‘mid-roll’, até 30 segundos, sem possibilidade de ‘skip’. O TVI Player também pode alojar conteúdos patrocinados em vídeo, sejam produzidos pela Media Capital ou por uma marca, sempre curados pelos editores da equipa do TVI Player”, explica Ricardo Tomé.

A Max acumula 103,3 milhões de assinantes a nível mundial e garantiu os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de Paris 2024

O diretor-geral da Media Capital Digital salienta que, “só em Portugal e em 2024, o TVI Player ultrapassa os 200 anunciantes”, acrescentando que “há um peso maior da distribuição, bens de consumo rápido, automóvel e produtos farmacêuticos”. Isto não exclui outros segmentos, uma vez que “todos os setores que investem em vídeo e televisão estão no TVI Player. Temos uma audiência de dois milhões de utilizadores por mês e recebemos campanhas publicitárias com objetivos muito distintos”, garante.

Frederico Correia, diretor-geral da Wavemaker Portugal, por seu lado, argumenta que “a razão pela qual faz sentido investir em comunicação neste tipo de plataformas, prende-se essencialmente com a necessidade de ir ao encontro dos conteúdos relevantes para as audiências que mais interessam às marcas”, recordando que “temos disponíveis, há já alguns anos, plataformas que nos permitem comunicar marcas, como são exemplos locais a RTP Play, o TVI Player ou a Opto, da Impresa”.

Números de audiências são relevantes? Depende

Quando questionado sobre se as audiências das plataformas de ‘streaming’ são pouco ou muito atrativas para as marcas, o diretor-geral da Wavemaker Portugal refere que “audiências são audiências”, uma vez que “dependendo do que queremos comunicar, poderão ser mais ou menos relevantes para uma determinada marca, produto ou serviço num determinado momento”.

Frederico Correia considera que, “a partir do momento em que sentimos a democratização das plataformas de ‘streaming’, percebemos que vai sendo cada vez mais complexo encontrar um perfil específico para os seus utilizadores. Nessa medida, o que temos de compreender são as volumetrias que se encontram disponíveis para comunicar em cada segmento e aqui necessitamos de informação, de detalhe e de abertura por parte dos proprietários das plataformas, por forma a que possamos assegurar relevância no momento de segmentar e entregar mensagens publicitárias”, argumenta o diretor-geral da Wavemaker, sustentando que “quanto melhores forem as segmentações disponibilizadas pelas plataformas, mais interessantes se irão tornar as suas audiências para as agências e para as marcas”.

Ciente de que o consumo de conteúdos neste tipo de plataformas está a crescer, Frederico Correia garante que “estamos naturalmente atentos à importância que elas desempenham, quer na construção de marca como na ignição de decisões de compra”. Mas, essencialmente, acredita que, neste momento, “são um complemento adicional de cobertura num plano de meios competente”.

Marcas querem comunicação holística

Maria Carvalho, diretora de media do Publicis Groupe, por seu lado, refere que “dentro do planeamento de meios audiovisual já são incluídas as soluções existentes no mercado, sendo que os consumidores consomem cada vez mais os conteúdos que querem, quando querem”, acrescentado que, “neste contexto de consumo audiovisual cada vez mais fragmentado, é crucial para as marcas terem uma comunicação mais holística, que lhes permita impactar o seu público-alvo de forma eficaz e criar envolvimento com o target”.

O catálogo da SkyShowtime conta com conteúdos da Nickelodeon, Sky, Universal, Paramount, Dreamworks, Peacock e Showtime

Maria Carvalho enfatiza ainda o facto de que as audiências que se encontram neste tipo de plataformas serem “claramente atrativas” para as marcas. “As plataformas de ‘streaming’ permitem utilizar dados de consumo e visionamento, o que nos permite uma maior capacidade de segmentação da audiência desejada. Estas audiências são também atrativas, pois, ao estarem a consumir um conteúdo que foi escolhido por si, estão mais predispostas e atentas, o que pode aumentar a eficácia da comunicação a que estão expostas”, argumenta a responsável.

Questionada sobre os objetivos de comunicação e/ou vendas que melhor se alcançam através dos serviços de ‘streaming’, Maria Carvalho explica que “a comunicação através das plataformas de ‘streaming’ permite trabalhar no ‘upper funnel’, ou seja, na notoriedade de marca, pois temos uma audiência mais atenta e um espaço menos saturado. Permite-nos também trabalhar nos objetivos de consideração e compra, através da possibilidade de segmentação da audiência e personalização dos conteúdos”.

Netflix em “ponto de inflexão”

A segmentação precisa da oferta publicitária, com base nos hábitos e comportamentos dos espetadores, tem sido muito atrativa para as marcas. A Netflix tenta expandir-se neste mercado, implementando um negócio programático mais robusto e desenvolvendo a sua própria plataforma publicitária, o que leva Amy Reinhard, presidente de publicidade da Netflix, citada na Ad Age, a considerar que o negócio está num “ponto de inflexão”.

A Netflix vai faturar mais de 150% em publicidade em vendas antecipadas, em comparação com o ano passado, com os contratos assinados para a temporada de 2024/25, nos Estados Unidos. Além de produções de sucesso como ‘Squid Game’, ‘Wednesday’ e ‘Bridgerton’, a plataforma de ‘streaming’ também viu eventos com transmissão em direto, como as lutas de ‘wrestling’ do WWE Raw e os jogos da National Football League (NFL), no dia de Natal, a despertarem o interesse dos anunciantes internacionais.

‘Bridgerton’ é a série mais vista de sempre numa só semana para a Netflix desde que a plataforma começou a apresentar números de visualizações

“Queremos ter a certeza de que temos uma vasta gama de programação que vai agradar a uma vasta gama de membros e, ao mesmo tempo, a ideia seria atrair uma gama mais vasta de anunciantes que estão a olhar para diferentes demografias ou a pensar em como atingir as pessoas de uma forma diferente”, explica Amy Reinhard.

A empresa estabeleceu acordos com as principais ‘holdings’ e agências independentes do setor, atraindo o investimento de marcas como LVMH, L’Oréal, Gucci, Amazon, Google, Booking.com, Pure Leaf, Hilton, Rakuten, AeroMexico, Kaiku Caffee Latte e Coty. A maior parte dos anúncios contratualizados pertencem são de setores como tecnologia, entretenimento, indústria automóvel, restauração rápida e produtos de grande consumo.

Prime Video é a mais lucrativa

A Prime Video é, no entanto, a plataforma de ‘streaming’ mais lucrativa em termos de publicidade a nível mundial, esperando faturar aproximadamente 1,3 mil milhões de dólares (€1,1 mil milhões) em receitas publicitárias em 2024, segundo noticia a Entrepreneur.

A integração da Prime Video com o ecossistema de comércio eletrónico da Amazon dá aos anunciantes uma ferramenta eficaz para combinar anúncios em vídeo com a venda de produtos. A capacidade exclusiva da plataforma de combinar anúncios com vendas diretas de comércio eletrónico também a tornou uma opção atrativa para os anunciantes que procuram um retorno de investimento mensurável.

‘Fallout’, um dos maiores sucessos da Prime Video, alcançou mais de 100 milhões de espetadores na plataforma de ‘streaming’ da Amazon

À semelhança da aposta da Netflix no desporto, também a Prime Video tem estabelecido acordos de transmissão desportiva, incluindo a temporada da Nascar Cup Series de 2025, um jogo dos ‘playoffs’ da NFL na próxima época e os jogos da NBA e da WNBA, por 11 anos, a partir da temporada 2025/26. Uma aposta para dar às marcas razões para anunciarem na Amazon, mesmo que não vendam produtos na plataforma de comércio eletrónico.

A Disney+, por seu lado, espera ter uma receita publicitária de cerca de 912 milhões de dólares (€835 mil milhões), em 2024, segundo os dados da Statista. Crucial para a estratégia da The Walt Disney Company é a continuação do aumento das subscrições da Disney+, que no segundo trimestre de 2024 ascendem a 153,6 milhões assinantes em todo o mundo.

A empresa planeia gastar, pelo menos, cinco mil milhões de dólares (€4,5 mil milhões) no Reino Unido e na Europa continental nos próximos cinco anos para produzir filmes e programas de televisão que vão estar presentes na Disney+, segundo revela Jan Koeppen, presidente da The Walt Disney Company na Europa, Médio Oriente e África, em entrevista ao Financial Times.

O filme ‘Deadpool & Wolverine’, produzido nos estúdios Pinewood, no Reino Unido, atraiu quase 900 milhões de dólares (€824 milhões) em receitas de bilheteira, antes do seu terceiro fim de semana, alcançando a maior receita de bilheteira de sempre para um filme de classificação +18. Atualmente, contabiliza um total de €1,3 mil milhões de arrecadados em bilheteira. ‘Divertida-Mente 2’, por seu lado, tornou-se o filme de animação com a maior receita de bilheteira de todos os tempos e o maior sucesso do ano para a empresa, totalizando mais de €1,6 mil milhões em receitas mundiais.

‘Deadpool & Wolverine’ estreou com um recorde de €407 milhões em receitas de bilheteira a nível mundial, o que representa a sexta maior estreia de sempre de um filme

A Disney+ é o terceiro maior serviço de ‘streaming’ por subscrição nos Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, Alemanha, Espanha e França, segundo a Kantar. A plataforma, que integra a oferta conjunta do serviço de ‘streaming’ Hulu e os conteúdos desportivos da ESPN+ também tem introduzido experiências de anúncios personalizados, melhorando o envolvimento e as taxas de conversão para os anunciantes.

A Max alcança um crescimento de quase 100% nas receitas de publicidade no segundo trimestre do ano, arrecadando 240 milhões de dólares (€219 milhões), e estima ver a receita publicitária chegar perto dos mil milhões de dólares (€916 milhões) em 2024, de acordo com os resultados do segundo trimestre fiscal de 2024 da Warner Bros. Discovery.

A empresa, que em agosto revela que o antigo HBO Max já acumula 103,3 milhões de assinantes a nível mundial, atribui este sucesso ao aumento das subscrições mais baratas com publicidade e ao consumo de séries de sucesso, como ‘The Last of Us’ e ‘House of the Dragon’, que ajudam os anunciantes a chegar a milhões de espetadores.

‘House of the Dragon’ foi alvo da maior campanha de marketing de sempre da HBO, tendo sido avaliada em mais de €90 milhões de investimento publicitário

Este crescimento é ainda mais impulsionado pela tendência da aposta nos eventos desportivos, tendo a Max garantido os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e pela expansão do alcance internacional, sobretudo após o lançamento da plataforma em vários países europeus e latino-americanos.

Embora não haja dados divulgados, prevê-se que a SkyShowtime, ‘casa’ de séries como ‘Tulsa King’, ‘Yellowstone’, ‘Poker Face’ ou ‘The Curse’, obtenha receitas consideráveis com anúncios em 2024, sobretudo após o lançamento do novo pacote de publicidade, em abril. Espera-se que a introdução do plano já anunciado em cerca de 20 mercados europeus, incluindo Portugal, Espanha e países nórdicos, aumente as receitas da SkyShowtime face aos €133 milhões registados em 2023.

‘Tulsa King’ marca o regresso de Sylvester Stallone à televisão, com a estreia da segunda temporada da série a atrair 5,4 milhões de espetadores nos primeiros sete dias de exibição

Esta plataforma tem ainda uma parceria com a Paramount, para gerir as vendas de anúncios em todos os mercados, o que lhe permite tirar partido das relações existentes com os principais anunciantes e da tecnologia da empresa, para um posicionamento eficiente de anúncios.

Os pacotes que os anunciantes compram, em diferentes formatos e com vários serviços associados, dificultam comparações diretas. Mas de acordo com responsáveis de plataformas concorrentes e profissionais de marketing, citados numa notícia no Financial Times, a Amazon pratica preços mais baixos do que a Netflix, ainda que mais elevados do que a Disney+, por exemplo.

À medida que estas plataformas continuam a otimizar as tecnologias de segmentação de anúncios, espera-se ver um crescimento ainda maior nas receitas de anúncios nos próximos anos. Os serviços de ‘streaming’ estão a explorar formatos de anúncios mais inovadores, incluindo anúncios interativos e inserção de produtos no conteúdo, que podem tornar-se novos fluxos de receitas.

Por sua vez, é provável que as marcas continuem a investir mais dinheiro em publicidade nestas plataformas, uma vez que oferecem formas cada vez mais sofisticadas de atingir audiências específicas em todo o mundo.

Prime Video ameaça Netflix em Portugal
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Segundo o ranking do guia de ‘streaming’ internacional JustWatch, a que o M&P teve acesso, a Netflix continua a ser a plataforma de ‘streaming’ com maior quota de mercado em Portugal, no terceiro trimestre do ano, à semelhança dos dois trimestres anteriores, mas a Prime Video está a aproximar-se.

A Netflix tem 23% de quota nos serviços de subscrição de ‘streaming’, menos 1% do que no trimestre anterior, e, em segundo lugar, surge a Prime Video, com 22%. No terceiro lugar mantém-se a Disney+, com 18%, tal como nos dois trimestres anteriores, enquanto na quarta posição está a Max, com 13% do mercado.

A posição seguinte no ranking é ocupada pela SkyShowtime, em quinto lugar com 8%, mais 1% em comparação com o trimestre anterior. A Apple TV+ ocupa o sexto lugar no ranking, mantendo os 7% de quota de mercado que apresentou nos trimestres anteriores.

 

Mercado internacional atrai anunciantes
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No mercado das plataformas de ‘streaming’ a nível mundial, segundo o relatório ‘Global Entertainment & Media Outlook 2024-2028’ da PwC, “a publicidade vai representar quase 28% dos lucros totais dos serviços de ‘streaming’, até 2028”.

Isto representa um aumento em relação aos 20% das receitas de publicidade em ‘streaming’ registados em 2023 e a multinacional de consultoria e auditoria empresarial e financeira estima que as subscrições globais de serviços de ‘streaming’ aumentem para 2,1 mil milhões até 2028, face aos 1,6 mil milhões registados em 2023, uma taxa de crescimento anual composta de 5,0%.

Prevê-se, no entanto, que a receita média global por assinaturas de plataformas de ‘streaming’ aumente apenas de 65,21 dólares (€59,75) em 2023 para 67,66 dólares (€61,99), em 2028. De acordo com o relatório da PwC, “esta falta de crescimento das receitas deve-se ao facto de os consumidores estarem a ficar sobrecarregados” com o número de opções de serviços de ‘streaming’.

O relatório da consultora salienta que “as empresas estão a responder, oferecendo preços de subscrição mais reduzidos, como contrapartida pela apresentação de anúncios”.

A Netflix regista um crescimento de 34% nas assinaturas de planos com publicidade a nível mundial, de acordo com dados da Pymnts, empresa de estudos de mercado. Com cerca de 280 milhões de assinantes, é a plataforma com mais quota de mercado a nível mundial, esperando faturar cerca de mil milhões de dólares (€916 milhões) em receitas publicitárias, em 2024.

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Publicidade na Amazon cresce 18%, mas só representa 9% da faturação total

Faturação total sobe 11% em 2024, mas estimativas para o primeiro trimestre de 2025 são abaixo das expetativas. As ações da Amazon caem até cerca de 7% , após a divulgação dos resultados do quarto trimestre. €100 mil milhões é o investimento em IA em 2025

Daniel Monteiro Rahman

Em 2024, a Amazon aumenta as receitas totais de faturação em 11%, para 638 mil milhões de dólares (€617,3 mil milhões), face ao período homólogo. Nos últimos três meses de 2024, que incluem as compras na época de Natal e de fim de ano, a empresa de comércio eletrónico aumenta a faturação em 10%, para 187,8 mil milhões de dólares (€180,9 mil milhões).

Em termos de receitas de faturação publicitária, a Amazon sobe 18% no quarto trimestre de 2024, para 17,2 mil milhões de dólares (€16,6 mil milhões). Estas receitas contribuem para cerca de 9% da faturação total da empresa nos últimos três meses do ano, a mesma percentagem registada no trimestre anterior.

Contudo, no primeiro trimestre de 2025, a Amazon projeta vendas entre 151 mil milhões (€146,2 mil milhões) e 155,5 mil milhões de dólares (€150,5 mil milhões), abaixo das expetativas de Wall Street de 158,5 mil milhões de dólares (€153,4 mil milhões), numa altura em que o negócio de comércio eletrónico da empresa enfrenta a concorrência de plataformas como a Temu e a Shein. As ações da Amazon caem até cerca de 7% , após a publicação do relatório dos resultados do quarto trimestre.

Andy Jassy, CEO da Amazon, revela que em 2025 a empresa vai investir cerca de 100 mil milhões de dólares (€96,8 mil milhões) em inteligência artificial (IA), seguindo a tendência de outras empresas tecnológicas, como a Alphabet, a Microsoft e a Meta, que estão a competir entre si para dominar esta indústria.

A maior parte do investimento será destinada à Amazon Web Services, que gere centros de dados e oferece aos clientes ferramentas de software. No entanto, este setor está a ser afetado por restrições na aquisição de componentes, como placas-mãe, e no cumprimento das necessidades energéticas de produtos de IA, intensivos em recursos. Tal como a Amazon, a Alphabet e a Microsoft, apresentam resultados dececionantes nas atividades de computação na ‘nuvem’, no quarto trimestre de 2024.

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As marcas que cantam vitória no Super Bowl 2025 (com vídeos)

O anúncio da Mountain Dew (na foto) é considerado o mais divertido pela Daivid, mas, de acordo com um inquérito do iSpot.tv, os do Booking.com, da Budweiser, da Doritos, da Pringles e da Reese’s são os cinco ‘spots’ que os telespectadores mais elogiam

‘Get Your Stay Ridiculously Right’, da Booking.com; ‘First Delivery’, da Budweiser; ‘Abduction’, da Doritos; ‘The Call of the Mustaches’, da Pringles e ‘Don’t Eat Lava’, da Reese’s, são os cinco anúncios que mais agradaram aos telespectadores do Super Bowl 2025, segundo o inquérito promovido pela empresa de medição de audiências iSpot.tv a um número não divulgado de consumidores norte-americanos.

No entanto, de acordo com a Daivid, plataforma que analisa a eficácia criativa dos ‘spots’ recorrendo à inteligência artificial (IA) para prever as emoções que podem gerar, o momento mais divertido terá ocorrido quando o cantor e compositor britânico Seal aparece a cantar no fim do anúncio ‘Kiss From A Lime’ da Mountain Dew, com um corpo de foca, numa paródia ao nome do artista.

Com a participação da cantora e atriz Becky G, o filme publicitário, concebido pela agência criativa Goodby Silverstein & Partners e realizado por Taika Waititi, é outro dos mais elogiados, tal como ‘Dream Job’, o ‘spot’ nacional que a Google exibiu no intervalo publicitário do evento desportivo, que decorreu a 9 de fevereiro, no Caesars Superdome, em Nova Orleães.

Segundo a Sprout Social, ferramenta de gestão de redes sociais especializada em comunicação de marcas, o anúncio da Uber Eats ‘Century of Cravings’, protagonizado por Matthew McConaughy, Charli XCX e Martha Stewart, está a ser um dos mais comentados e partilhados nas redes sociais, tal como ‘Cowboy Head’, o ‘spot’ da Tubi, plataforma de ‘streaming’ da Fox, que conta com a participação da atriz Lauren Graham.

De acordo com a AdAge, a Google figura entre as marcas que mais brilharam no Super Bowl, com ‘Dream Job’, um filme idealizado pelo departamento criativo da empresa, que apela à emoção. Realizado por Henry-Alex Rubin, mostra um pai que viaja no tempo para recordar momentos em família que a IA nunca lhe conseguirá proporcionar.

Mantido em segredo até ao dia do Super Bowl, o regresso da Nike ao evento após 27 anos de ausência também está a ser apontado, pela AdAge, como uma vitória para a marca pela surpresa e pela narrativa. Concebido pela Wieden+Kennedy, o filme publicitário de 60 segundos conta com a participação da rapper Doechii e de desportistas como Jordan Chiles, Sabrina Ionescu, Sha’Carri Richardson, A’ja Wilson e Sophia Wilson.

Realizado por Kim Gehrig, o anúncio ‘So Win’ mostra as atletas pelos olhos dos críticos, intercalando grandes planos com imagens de competições desportivas em que participaram, para enaltecer a capacidade de resiliência das desportistas.

‘Brady Reboost’ da Duracell, protagonizado pelo comentador desportivo Kevin Burkhardt e pelo ex-jogador de futebol americano Tom Brady, é outro dos filmes publicitários do Super Bowl 2025 que a AdAge elogia. Com a duração de 30 segundos, mostra o antigo desportista a perder os sentidos e um cientista da marca a sugerir que o problema será falta de pilhas. O tom divertido do ‘spot’ agrada à audiência.

No entanto, nem todos os anúncios exibidos nos intervalos do Super Bowl estão a ser alvo de elogios. A AdAge critica os ‘spots’ ‘Hey Meta, Who Eats Art?’ e ‘Art Prank Gone Wrong’, concebidos pelo departamento criativo da Meta e protagonizados por Chris Hemsworth, Chris Pratt e Kris Jenner, considerando-os “elitistas e pouco apelativos”.

O anúncio ‘The Big Reward’ da Fetch é apelidado de “pouco criativo”, tal como ‘Sick of the System’, da Hims & Hers. Apesar da participação dos atores Orlando Bloom e Drew Barrymore, ‘Let’s Holiday’, o filme de 60 segundos da Highdive para a MSC Cruises, uma das muitas estreias no Super Bowl, também não entusiasma a AdAge, que o acusa de ser “demasiado forçado”.

A agência criativa norte-americana Initiate-It também analisou os anúncios exibidos no Super Bowl 2025 e salienta ‘Rabbit Hole’, da Tubi, por se estar a tornar no mais viral, apesar de não o considerar o melhor do ano. ‘Hold’, da Bud Light, é considerado o ‘spot’ mais envolvente por mostrar um momento de escape de uma comunidade.

Em contrapartida, ‘A Tale As Old As Websites’, da Squarespace, é uma das deceções do ano para a Initiate-It. “O ‘teaser’ era engraçado e adorei o humor inexpressivo de Barry Keoghan. No entanto, o resultado final deixa muito a desejar”, critica Kathryn Tucker, criativa da agência. 

‘When Sally Met Hellmann’s’, da Hellman’s, que recria uma das cenas mais emblemáticas do filme ‘Um amor inevitável’, protagonizado por Meg Ryan e Billy Crystal, é outra das campanhas criticadas, “pelos diálogos aborrecidos e pela falta de impacto”, lamenta Hayley Gilbert, coordenadora de marketing digital. Em contrapartida, a AdAge coloca-a na lista das 10 melhores campanhas do Super Bowl 2025.

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Bastarda lança consultora focada em estratégia, criatividade e inovação

A The Web is Bananas é fundada por três empresas com competências complementares, a Bastarda, a Right Zero e a Toogas. “A criação da TWB permite estruturar uma área que é um desafio crescente para as empresas”, explica David Beijoco, CEO da Bastarda

A The Web is Bananas (TWB) é a nova agência nacional, especializada em consultoria tecnológica que alia estratégia, criatividade e inovação, e fundada por três empresas com competências complementares, a Bastarda, a Right Zero e a Toogas.

A Bastarda aporta a visão estratégica e criativa, a Right Zero é especialista em SEO e campanhas pagas no digital, e a Toogas trabalha a área da programação. “Esta fusão de valências permite à agência responder às exigências de um mundo digital em permanente evolução, garantindo soluções eficazes e sustentáveis para os clientes”, refere a The Web is Bananas em comunicado de imprensa.

“Em cada uma das empresas somos, frequentemente, confrontados com pedidos desajustados face às necessidades dos clientes. A criação da TWB permite estruturar uma área que é um desafio crescente para as empresas, não só pela sua importância estratégica, mas também pela rápida evolução do setor”, explica David Beijoco, CEO da Bastarda, citado no comunicado.

A The Web is Bananas estará focada em web design, programação, desenvolvimento e implementação de projetos de inteligência artificial, por exemplo, com o objetivo de impulsionar a digitalização e modernização dos negócios, através de soluções personalizadas e um acompanhamento estratégico e técnico. 2025 será “um ano de afirmação no mercado português, para validar o seu posicionamento e trabalhar os alicerces de uma futura internacionalização”, avança o comunicado.

“A TWB nasce para ajudar as marcas a crescer de forma sustentável num cenário digital em constante transformação. Combinamos ‘know-how’ em estratégia, tecnologia e inteligência artificial para criar soluções inovadoras capazes de gerar impacto real e sustentável nas marcas”, salienta Tomás Nápoles, gestor de projeto da The Web is Bananas.

O portefólio de clientes, consolidado pelas empresas fundadoras, inclui marcas como Casal Garcia, World of Wine, Mi Store, Celeiro e Gato Preto.

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Antena 3 tem nova dupla nas manhãs

Andreia Pinto (na foto, à esq.) e Alexandre Guimarães (na foto, à dir.) são as novas vozes do ‘Manhãs da 3’, entre as 7h e as 10h. O programa está também disponível em podcast e mantém as rubricas semanais, apesar da mudança de apresentadores

O programa da Antena 3 ‘Manhãs da 3’ conta com uma nova dupla, constituída por Andreia Pinto e Alexandre Guimarães.

Andreia Pinto, com formação em rádio e televisão na Restart e no Cenjor, começa por se destacar no casting de ‘A Cadeira da Mariana Alvim’, da RFM, onde chega a finalista. De seguida, ingressa na RTP, sendo uma das vozes da programação da RDP Internacional e da Antena 1. Na Antena 3, depois de ter estado dois anos a assegurar o ‘Tardes da 3’, a antiga voz de continuidade do canal Fox Movies faz agora dupla com Alexandre Guimarães.

Radialista há oito anos, Alexandre Guimarães é licenciado em comunicação social e cultural pela Universidade Católica Portuguesa. Depois de estagiar na Rádio Renascença, torna-se produtor na Mega Hits, antes de ingressar na Antena 3, onde também apresenta ‘Imperfeita Repetição’, programa que explora a música urbana.

Emitido nos dias úteis, entre as 7h e as 10h, o ‘Manhãs da 3’ está também disponível em podcast e mantém as rubricas semanais, apesar da mudança de apresentadores. “O ‘Portugalex’ continua a fazer-nos companhia a partir das 8h10, com Manuel Marques e António Machado, e o ‘Linha Avançada’, onde o futebol é o epicentro dos acontecimentos desportivos em Portugal, às 8h45, com José Nunes”, refere a RTP, que detém a rádio, em comunicado de imprensa.

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Zippy procura estratégias de fidelização em Brief Aberto CCP

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do ADCE. As inscrições estão abertas até 24 de março, podendo o envio das propostas ser feito até dia 25

Apresentar uma mecânica de fidelização para a Zippy, com a criação de um conceito e de ‘naming’, alinhado com o novo propósito ‘Zippy Helps Kids Rise’, é o desafio que a marca de moda infantil propõe no Brief Aberto CCP, concurso de propostas destinado a jovens talentos entre os 18 os 30 anos.

“O slogan ‘Zippy Helps Kids Rise’ foca-se em tornar cada interação da marca numa oportunidade de desenvolvimento infantil. Este propósito guia todas as estratégias da marca, incluindo um programa de fidelização que consiga oferecer algo significativo para o crescimento das crianças e o empoderamento das famílias”, explica o Clube da Criatividade de Portugal (CCP) em comunicado de imprensa.

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do Art Directors Club of Europe (ADCE). Os participantes que chegarem a ‘shortlist’ recebem uma anuidade de sócio do CCP, passando a vigorar no Diretório CCP e a serem membros do ADCE.

As votações do Brief Aberto CCP decorrem de 27 de março a 4 de abril. O júri é composto por cinco elementos – três a convite do CCP (Alexandra Pereira, diretora-geral da DDB; Miguel Viana, diretor criativo executivo da Unlock Brands e Rodrigo Cardoso, diretor criativo da McCann) e dois elementos representantes da marca (Filipa Bello, diretora de marca e diretora criativa da Zippy/Losan e um segundo nome a anunciar pelo CCP), que irão eleger a melhor ideia que resolve o desafio proposto pela marca.

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Jose Luis Ramallo é o novo diretor comercial da Beiersdorf Portugal

“O compromisso é continuar a contribuir para o crescimento sustentável da companhia, reforçando a proximidade com os nossos clientes e consumidores e explorando novas oportunidades de crescimento”, alega Jose Luis Ramallo (na foto)

Jose Luis Ramallo é o novo diretor comercial da Beiersdorf Portugal, detentora das marcas Nivea, Eucerin, Hansaplast e Labello. A transição acontece depois de oito anos na Beiersdorf España, onde é gestor de vendas, marketing de consumo e excelência operacional, função que nos últimos dois anos acumula para o mercado ibérico.

“O compromisso é continuar a contribuir para o crescimento sustentável da companhia, reforçando a proximidade com os nossos clientes e consumidores e explorando novas oportunidades de crescimento que possam fortalecer ainda mais a nossa posição no mercado enquanto a melhor empresa de ‘skincare’ em Portugal”, afirma Jose Luis Ramallo, citado em comunicado de imprensa.

Com cerca de 20 anos de experiência no setor de grande consumo, da saúde e da beleza, o diretor comercial da Beiersdorf Portugal passa, ao longo da carreira, por empresas como a Colgate-Palmolive, a L’Oréal e a Lego, onde desempenha funções de liderança nas áreas de marketing, vendas, ‘shopper marketing’, excelência operacional e gestão de crescimento de receita.

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Beta, Alpha, Z, Millennials, X e Boomers. Conheça as estratégias para conquistar cada geração em 2025 (com vídeo)

Digitalização, estabilidade financeira e valorização da experiência em detrimento da posse de bens redefinem o consumo e exigem novas abordagensde marketing. Uma análise da Ad Age revela as tendências e estratégias adaptadas ao comportamento e expectativas de cada geração

Com o surgimento de uma nova geração, a Beta, e a evolução das prioridades das gerações já estabelecidas, 2025 é um ponto de viragem para o marketing, com as marcas a terem de adaptar a forma como comunicam e a necessitarem de compreender as novas prioridades de cada geração.

A digitalização, a sustentabilidade e a valorização da experiência em detrimento da posse de bens redefinem o consumo e exigem novas abordagens por parte dos ‘marketers’. Uma análise da Ad Age revela as tendências e estratégias específicas para cada geração, destacando a importância de estratégias direcionadas e ajustadas ao comportamento e às expectativas de cada grupo.

Geração Beta (nascidos a partir de 2025) – Inteligência artificial e limites digitais

Os primeiros membros da geração Beta nascem num mundo onde a inteligência artificial (IA) faz parte do quotidiano. Dani Mariano, presidente da agência digital Razorfish, destaca que “para estes consumidores, a IA não será uma novidade, mas sim uma ferramenta natural”. No entanto, esta geração será criada por pais da geração Z, conhecidos pelo ceticismo tecnológico. Mark McCrindle, demógrafo e fundador da McCrindle Research, prevê que a criação desta geração seja marcada por um maior controlo digital. Escolas e lares começam a impor restrições ao uso de dispositivos, sob a influência dos pais da geração Z.

Para as marcas, a personalização será essencial, já que este grupo será menor em número, com quase dois mil milhões de pessoas face aos cerca de 2,1 mil milhões de pessoas da geração Alpha. “É necessário construir confiança desde cedo para garantir relevância ao longo do tempo”, explica Richard Parkinson, diretor de marca da seguradora norte-americana Prudential.

A seguradora já está a apostar nesta geração, tendo lançado uma campanha da McCann New York, que consiste num incentivo financeiro de 150 dólares (€144) para os bebés nascidos a 1 de Janeiro. A empresa de tecnologia financeira norte-americana SoFi segue uma estratégia semelhante, promovendo contas de poupança infantis para captar clientes desde o nascimento.

Geração Alpha (1-15 anos) – Influência no consumo familiar

A geração Alpha tem um impacto direto nas decisões de compra das famílias. Jennifer Brace, ‘chief futurist’ da Ford, afirma que “as preferências desta geração já estão a moldar o design de produtos, como veículos que priorizam a conectividade com dispositivos pessoais em vez de ecrãs embutidos”. O acesso constante ao YouTube — classificado como a marca mais ‘cool’ para este grupo, segundo um ranking da agência especializada em ‘insights’ de consumidores jovens e famílias — diversifica os interesses dos jovens, obrigando os profissionais de marketing a adotarem abordagens de nicho. “O nicho é o novo ‘mainstream'”, argumenta Dani Mariano.

O digital continua a ser central para este grupo, sobretudo através de videojogos que oferecem espaços onde as marcas podem integrar produtos reais e virtuais, como o Roblox e o Fortnite, entre outros, onde a presença de marcas está a crescer de forma acelerada. Cathy Hackl, CEO da consultora Future Dynamics, destaca que “os Alphas investem cada vez mais em bens virtuais. Marcas como a Nike estão a apostar fortemente neste mercado, criando experiências como a Nikeland no Roblox, onde vendem produtos digitais”.

Geração Z (16-29 anos) – Estabilidade financeira e pessoal, e desconfiança digital

A geração Z entra numa fase da vida marcada pela compra de casa, pelo casamento e pela procura de estabilidade financeira. Os mais velhos desta geração estão agora a aproximar-se dos 30 anos, o que implica uma alteração da estratégia de comunicação das marcas e das campanhas publicitárias. Em setores como casamentos e seguros, as marcas estão a adaptar-se a este novo perfil, investindo em criadores de conteúdo e em experiências personalizadas.

Apesar de no passado terem adotado o TikTok como plataforma-chave, os membros da geração Z começam a desconfiar da credibilidade do conteúdo digital, o que abre espaço para estratégias que valorizem a autenticidade. De acordo com um estudo da Raptive, 39% dos membros da geração Z questionam a credibilidade dos conteúdos online. Empresas como a State Farm e a Levis já estão a ajustar campanhas, apostando na transparência e autenticidade para captar este público.

Millennials (30-44 anos) – Saúde e bem-estar

Os ‘millennials’ continuam a valorizar a saúde e o bem-estar. Cathy Hackl observa que “esta geração está na origem do desenvolvimento de tecnologias focadas na longevidade e no envelhecimento ativo, como os dispositivos de monitorização da saúde”. Ao mesmo tempo, os millennials beneficiam, de um modo geral, das heranças dos ‘boomers’. No entanto, Mark McCrindle destaca que “esta geração adota uma postura mais estratégica na gestão do património, priorizando investimentos e experiências em detrimento da posse de bens”.

Cathy Hackl acrescenta que as marcas têm de se dirigir a este grupo de ‘millennials’ com rendimentos disponíveis, que “são mais saudáveis e ativos e procuram marcas que apoiem a sua longevidade”. A CEO da Future Dynamics salienta ainda que “no Consumer Eletronics Show, por exemplo, várias marcas de tecnologia apresentaram novas ofertas centradas na saúde e bem-estar.

Geração X (45-60 anos) – Trabalho prolongado e consumo consciente

A geração X, por seu lado, está a redefinir o conceito de envelhecimento. Segundo Mark McCrindle, “esta geração rejeita os padrões tradicionais da reforma e quer continuar a trabalhar”, o que cria oportunidades nos setores da saúde e do turismo. O demógrafo e fundador da McCrindle Research explica que esta geração mantém uma abordagem pragmática ao consumo, procurando “equilibrar estabilidade financeira com novos desafios profissionais”.

A geração X é o grupo que mais rejeita narrativas ultrapassadas e valoriza a autenticidade nas relações com as marcas. Mensagens que anteriormente podiam ser menos aceites, agora já não são tabu e este é um tipo de marketing que se conecta com esta geração. Startups como a Alloy Women’s Health surgem para responder a necessidades específicas deste grupo, como tratamentos para a menopausa e bem-estar feminino.

Boomers (61-79 anos) – Poder de compra e transferência de bens

Os ‘baby boomers’ continuam a ter um papel relevante no consumo, especialmente devido à sua estabilidade financeira. O foco desta geração também recai sobre as heranças que deixam para as gerações mais novas, um processo que cria novas dinâmicas de consumo. Segundo um estudo realizado pela Ad Age em conjunto com a empresa de estudos de mercado Harris Poll, marcas como a Apple e a Shutterfly destacam-se pela capacidade de adaptar os produtos a esta geração, com funcionalidades que privilegiam a acessibilidade e a personalização.

A transferência de bens para as gerações mais novas cria também novas oportunidades nos setores financeiro e imobiliário. Empresas como a Vanguard e a Fidelity já estão a investir em soluções adaptadas a esta geração, apostando na confiança e na segurança para angariar capital.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Bar Ogilvy conquista conta da Frize (com vídeo)

A agência do grupo WPP é agora responsável pela estratégia de comunicação, criação e execução de campanhas integradas da Frize, confirma ao M&P o CEO da Bar Ogilvy. “Queremos trazer abordagens criativas que surpreendam e reforcem o caráter único e autêntico da marca Frize”, diz Miguel Ralha

Catarina Nunes

A Bar Ogilvy é a nova agência criativa da Frize, marca de águas com gás com origem em Vila Flor, em Trás os Montes, e detida pela Sumol Compal. A conta de criatividade transita da Fullsix, do grupo Havas, para a agência liderada por Miguel Ralha (CEO) e José Bomtempo (CCO).

A agência que integra o grupo WPP é agora responsável pela estratégia de comunicação, criação e execução de campanhas criativas integradas, confirma ao M&P o CEO da Bar Ogilvy, Miguel Ralha. A Fullsix começa por trabalhar a estratégia digital da Frize, em 2020, – em paralelo com outras marcas do grupo, a Sumol e a Compal -, sendo também responsável pelas campanhas publicitárias nos últimos anos.

“É com muita sede de criatividade que recebemos na Bar Ogilvy a Frize, uma marca sempre pronta a trilhar novos caminhos e que acreditamos que será uma fonte constante de criatividade”, refere Miguel Ralha, acrescentando que “queremos trazer abordagens criativas que surpreendam e reforcem o caráter único e autêntico da marca Frize”.

A Frize é conhecida por seguir um posicionamento próprio e uma linguagem original na comunicação e nas campanhas publicitárias, destacando-se pela inovação em termos de produto. É criada em 1994, como ‘uma água com gás até para quem não gosta de água com gás’ e, em 2002, lança em Portugal a primeira água com sabor, a Frize Limão.

Uma das inovações mais recentes é a Frize Laranja, em 2024, que é acompanhada pela campanha de publicidade exterior ‘Frescos Frize’, que combina arte e ilustração para estimular o debate de temas sociais.

Para trás fica a descoberta, em 1725, desta água de nascente com elevado teor de gás carbónico natural, que o médico do rei de Portugal na época classifica como uma ‘água benta’, devido aos alegados benefícios para a saúde. O alvará de concessão é atribuído em 1893 e a exploração comercial arranca sob a marca Bem Saúde.

Sobre o autorCatarina Nunes

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OpenAI e Perplexity estreiam-se no Super Bowl. Google promove IA nos pequenos negócios

A OpenAI investe num anúncio, a exibir num dos intervalos publicitários do Super Bowl. A Perplexity também esteve em negociações com a Fox Sports, mas mudou de estratégia. A Google publicita o Gemini em 50 dos 51 anúncios que apresenta

A OpenAI e a Perplexity, duas das maiores empresas globais de desenvolvimento de soluções de inteligência artificial (IA), estreiam-se no Super Bowl 2025, a 9 de fevereiro. A Google, empresa que também investe em IA, aproveita a ocasião para publicitar o Google Workspace, marca que se estreia no evento associada ao Gemini. A intenção é mostrar como é que a IA potencia o crescimento de pequenos negócios.

Após revelar o novo logotipo, a OpenAI, dona do ChatGPT,G investe num anúncio num dos intervalos publicitários do Super Bowl. O filme publicitário, mantido em segredo ao longo das últimas semanas, faz parte da primeira campanha de âmbito nacional que a empresa tecnológica lança nos Estados Unidos.

“Esta estratégia faz muito sentido para a OpenAI, sendo uma oportunidade para desenvolver a ligação da marca às grandes audiências”, comenta Nicole Greene, analista da consultora Gartner, citada na AdAge.

A Perplexity também esteve em negociações com a Fox Sports para ter um anúncio num dos intervalos do Super Bowl, mas acabou por desistir da ideia de se estrear no evento e mudar de estratégia. A empresa que desenvolveu o Perplexity AI prefere investir três milhões de dólares (cerca de €2,89 milhões) nas gravações de vídeos para as redes sociais, que contam com a participação de influenciadores digitais desportivos, a bordo de um Tesla.

“Tínhamos a sensação de que todas as empresas de IA iriam investir [no Super Bowl], pelo que seria difícil destacarmo-nos no meio de todas elas”, justifica Dmitry Shevelenko, diretor de negócios da Perplexity, citado na Ad Age.

Google promove Gemini Live AI

A Google volta a apostar forte no Super Bowl, sendo um dos maiores investidores da edição deste ano do evento desportivo. Apesar de não ter avançado valores de investimento, a empresa anuncia que vai exibir 51 anúncios, 50 ‘spots’ regionais de 30 segundos (um por cada estado) e um filme publicitário nacional, que promove a tecnologia Gemini Live AI.

Batizado ‘Dream Job’, o anúncio de 60 segundos, que tem uma versão com cerca de dois minutos que vai ser apresentada nas redes sociais e no YouTube, é exibido no segundo intervalo publicitário da competição desportiva.

Localmente, a empresa vai promover a utilização do Google Workspace, marca que se estreia no Super Bowl, em integração com o Gemini, mostrando como é que a ferramenta de IA pode potenciar o crescimento de pequenos negócios.

Para o desenvolvimento do projeto, a Google recorreu ao Gemini para reduzir a lista de 34 milhões de startups para cerca de 500 e depois usou o AI Studio para obter informação para os ‘briefings’ que servem de base à campanha, desenvolvida por cinco agências, ainda não divulgadas. A pós-produção dos anúncios é do Cntrl Studio.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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O que pode ler na edição 974 do M&P

Duarte Durão revela a expansão para Espanha em 2025 e os objetivos para as ‘irmãs’ da Nossa (Mossa e Chlick). Conheça os anúncios do Super Bowl, que custam €8 milhões por 30 segundos, e a campanha que João Ribeiro (SaTG) gostaria de ter feito

Em entrevista publicada na edição 974 do M&P, e no rescaldo de a Nossa ter sido considerada a agência mais reputada entre as marcas de serviços profissionais de comunicação em Portugal e da conquista de dois lotes da Santa Casa, Duarte Durão, cofundador e sócio-gerente da Nossa, fala sobre as razões que dão à agência a liderança no estudo da OnStrategy e as implicações que as novas contas trazem. Revela ainda o crescimento de 25% da faturação em 2024, a expansão para Espanha em 2025 e os objetivos para as duas ‘irmãs’ da Nossa, a Mossa e a Chlick.

Em vésperas de Super Bowl, que acontece a 9 de fevereiro, especialistas nacionais em marketing desportivo e publicidade partilham a perspetiva das  marcas que investem no mais caro intervalo publicitário de sempre, que nesta edição bate recordes e custa €8 milhões por 30 segundos.

Conheça a campanha que João Ribeiro, cofundador e sócio gerente da Stream and Tough Guy, gostaria de ter feito e que tem um ‘copy’ que impossibilita o ‘skip’.

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados,  Elsa Lourenço, produtora no estúdio Dialogue, em Roma, considera que os portugueses pensam mais fora da caixa do que os italianos.

Na Opinião, Miguel Moreira Rato, diretor-geral da Adagietto, pede coragem para não nos deixemos cancelar. “Sendo os Zês uma geração com excesso de sensibilidade e com uma cultura de cancelamento mais dura do que uma barra de ferro, não é de espantar que o mundo da comunicação esteja a caminhar para um certo marasmo”, diz.

Na coluna Silicon Wood, Pedro Filipe-Santos, codiretor executivo e sócio da Snack Content Portugal garante que nunca é tarde para uma marca entrar nas redes sociais. “Estar nas redes sociais não é só sobre interações, é também sobre ser encontrado – o YouTube é o segundo maior motor de busca do mundo”, salienta.

No dossier sobre agências de comunicação, o destaque vai para a ascensão do lóbi e dos assuntos públicos na comunicação corporativa, apesar de algumas agências de comunicação continuarem a apostar em relações públicas e marketing digital.

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