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Portugal só representa 10% da indústria de áudio em português

Brasil lidera com 84% e os restantes 6% englobam entidades que produzem e comercializam formatos de áudio em língua portuguesa, a partir de outros países europeus, Estados Unidos e Canadá, conclui o Audiobook Global Growth Report, que estima que a indústria áudio em Portugal gera cerca de €30 milhões por ano

Luis Batista Gonçalves
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Portugal só representa 10% da indústria de áudio em português

Brasil lidera com 84% e os restantes 6% englobam entidades que produzem e comercializam formatos de áudio em língua portuguesa, a partir de outros países europeus, Estados Unidos e Canadá, conclui o Audiobook Global Growth Report, que estima que a indústria áudio em Portugal gera cerca de €30 milhões por ano

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Há 365 entidades a impulsionar o desenvolvimento da indústria de áudio em língua portuguesa, mas mais de 300 são brasileiras, avança o estudo Audiobook Global Growth Report, elaborado pela Dosdoce.com e divulgado em comunicado de imprensa. A plataforma, que analisa as tendências da economia digital, elaborou aquele que é apresentado como “o primeiro mapa da indústria de áudio em língua portuguesa” e estima que a indústria áudio em Portugal já gera perto de €30 milhões por ano.

O Brasil lidera, no entanto, o mercado, com 84% das entidades identificadas no estudo a terem origem brasileira. Portugal representa apenas 10% da indústria de áudio. Os restantes 6% englobam entidades que produzem e comercializam formatos de áudio em língua portuguesa, mas estão sediadas em outros países europeus, Estados Unidos e Canadá.

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“As quase 400 entidades que representam esta indústria criaram, nos últimos anos, mais de 250.000 podcasts e cerca de dez mil audiolivros em português, entre outros formatos de áudio. Prevê-se que a indústria do entretenimento sonoro (podcasts, audiolivros, rádio e música em ‘streaming’) continue a crescer cerca de 10% em todo o mundo, até ao final desta década”, refere o estudo.

Enquanto que, no Brasil, existem mais de 300 entidades que investem em conteúdos e formatos de áudio, em Portugal há apenas 40. “Os meios de comunicação (56%) são o principal grupo que aposta no áudio, principalmente em podcasts, seguidos por editoras, como a Leya ou a Porto Editora, que representam 19% das entidades analisadas”, revela a análise.

Em terceiro lugar, surgem os estúdios de produção, que representam 14% do total de entidades que apostam nos formatos sonoros. “Em quarto lugar, 5,5% das entidades identificadas são plataformas de escuta de conteúdos de áudio que têm por base a palavra falada, incluindo podcasts, audiolivros, audioteatros e ‘bookcasts’, como a Bertrand ou a Kobo-Fnac”, aponta o estudo.

De acordo com o documento, embora as plataformas de ‘streaming’ representem apenas 3% do total da indústria de áudio, são as principais impulsionadoras do setor, dado que investem milhões de euros na produção de audiolivros, sendo responsáveis pela produção de quase dois terços dos títulos em língua portuguesa no mercado.

“As plataformas de ‘streaming’ têm sido as principais promotoras da indústria do áudio, investindo na produção de mais de 90% dos audiolivros para impulsionar os mercados de língua portuguesa”, afirma Javier Celaya, analista e fundador da Dosdoce.com, defendendo que “as editoras devem optar pelo formato áudio investindo na produção própria de audiolivros para beneficiarem do crescimento desta indústria”.

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Susana Azevedo reforça equipa do Observador

“A prioridade passa por apoiar a gestão da equipa comercial de uma forma próxima e articulada, bem como a exploração de novas fontes de receita, que exigem um pensamento estratégico e um conhecimento do mercado”, revela Miguel Simões, diretor-geral adjunto do jornal online, com responsabilidade pelas áreas comercial e marketing.

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Susana Azevedo, até agora diretora comercial da TSF, jornais e revistas do grupo Notícias Ilimitadas, é a nova diretora comercial adjunta do Observador.

Licenciada em relações públicas e publicidade pelo Instituto Superior de Novas Profissões (INP), Susana Azevedo tem um percurso profissional quase todo feito no universo dos media. Ao longo da carreira, foi responsável por equipas e projetos estratégicos em empresas como Microfocus, Global Media Group e TSF, com foco na gestão de marcas e pessoas, rentabilização comercial, desenvolvimento de conteúdos, eventos e resultados do negócio.

“A prioridade da nova função passa por apoiar a gestão da equipa comercial de uma forma próxima e articulada, bem como a exploração de novas fontes de receita, que exigem um pensamento estratégico e um conhecimento do mercado. A Susana é um importante reforço da equipa num momento tão complexo e com tantos desafios”, revela Miguel Simões, diretor-geral adjunto do Observador, com responsabilidade pelas áreas comercial e marketing.

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Porto: O Destino Ideal para Nómadas em Busca de Imóveis Mobiliados a Custo Acessível

Para nómadas digitais e trabalhadores remotos, especialmente brasileiros, o Porto surge como uma das melhores opções na Europa. Combinando custo de vida acessível, infraestrutura de qualidade e uma atmosfera acolhedora, a cidade oferece o equilíbrio perfeito entre trabalho e lazer.

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Enquanto capitais como Lisboa, Berlim e Paris têm se tornado cada vez mais caras, o Porto mantém preços mais razoáveis em aluguéis, alimentação e transporte. Além disso, a facilidade linguística (já que falamos português!) e a receptividade aos brasileiros fazem da cidade um destino ainda mais atrativo.

A seguir, vamos explorar as vantagens de morar no Porto, onde procurar aluguer de imóveis mobiliados em Porto, bairros recomendados e dicas essenciais para brasileiros que desejam se estabelecer na cidade. 

Vantagens do Porto para nómadas digitais

O Porto oferece um excelente custo-benefício para quem busca qualidade de vida sem gastar fortunas. Em comparação com outras cidades europeias, os valores de aluguel, alimentação e transporte são significativamente mais baixos.

Enquanto um apartamento mobiliado no centro de Lisboa pode custar €1.200 ou mais, no Porto é possível encontrar opções por €600-€900 em bairros bem localizados. Um jantar em um restaurante médio custa entre €10-€15, e o passe mensal de transporte público sai por cerca de €40. Além disso, ingressos para museus e eventos culturais são mais acessíveis do que em outras capitais.

A infraestrutura para trabalho remoto é outro ponto forte da cidade. Espaços de coworking como o Selina Navis e o Porto i/o oferecem planos flexíveis para quem busca um ambiente profissional. Cafés como o Majestic Café e o C’alma Specialty Coffee são ótimos para trabalhar, com Wi-Fi de qualidade e atmosfera inspiradora. A maioria dos imóveis também conta com internet rápida de fibra óptica, essencial para quem depende de conexão estável.

A qualidade de vida no Porto é inegável. A cidade é considerada uma das mais seguras da Europa, permitindo que moradores e visitantes circulem tranquilamente a qualquer hora. A cultura e a gastronomia são destaques, desde os famosos vinhos do Douro até pratos típicos como o francesinho. Para quem gosta de natureza, as praias da Foz do Douro e de Matosinhos ficam a poucos minutos do centro, oferecendo um refúgio perfeito nos dias de descanso.

Outra vantagem é a crescente comunidade de expatriados e nómadas digitais. Grupos no Facebook, como Brasileiros no Porto, e eventos em coworkings facilitam a integração e a troca de experiências entre quem chega à cidade.

Onde procurar imóveis mobiliados no Porto?

Encontrar um bom imóvel mobiliado no Porto exige pesquisa e atenção. Se você busca praticidade e flexibilidade, a The Blueground é uma excelente opção, oferecendo apartamentos totalmente mobiliados e equipados para estadias de médio e longo prazo. Com um processo de reserva simplificado e propriedades em bairros bem localizados, a plataforma elimina a burocracia tradicional de aluguéis, sendo ideal para nômades digitais e profissionais remotos.

Além disso, pode ser uma ótima alternativa mesmo para quem procura estadias mais curtas, com a possibilidade de extensão conforme a necessidade. Seja por alguns meses ou um ano, os contratos são adaptáveis e os imóveis já vêm com tudo o que você precisa para morar e trabalhar com conforto.

Uma dica importante: independentemente da plataforma escolhida, sempre verifique as condições do contrato. Optar por períodos de 6 meses a 1 ano costuma trazer melhores condições financeiras do que aluguéis mensais. Antes de fechar qualquer negócio, solicite um tour virtual detalhado ou visite o imóvel pessoalmente para garantir que atende às suas expectativas. E atenção: desconfie de valores muito abaixo do mercado e evite pagamentos adiantados sem garantias contratuais.

Se preferir uma experiência sem complicações, a plataforma oferece segurança, qualidade e comodidade, permitindo que você se instale no Porto com tranquilidade e foque no que realmente importa: sua vida e trabalho na cidade.

3 bairros recomendados para alugar no Porto 

O Bonfim é uma ótima opção para quem busca economia sem prescindir da localização. Com preços entre €400 e €600 por mês, o bairro oferece um ambiente autêntico, com mercados locais e boa conexão de metrô. A desvantagem é a distância um pouco maior do centro e a predominância de prédios antigos, que podem exigir adaptações.

Para quem deseja um equilíbrio entre custo e comodidade, a Cedofeita é uma excelente escolha. Com aluguéis na faixa de €700 a €900 mensais, o bairro combina vida cultural intensa, cafés charmosos e proximidade com o centro histórico. O lado negativo é o possível barulho à noite, devido à movimentação de bares e restaurantes.

Já a Foz do Douro é o destino perfeito para quem prioriza conforto e luxo. Com vistas deslumbrantes do mar e imóveis de alto padrão, os preços aqui variam de €1.000 a €1.500 ou mais. A tranquilidade e a beleza natural são os grandes atrativos, mas o valor elevado e o aumento de turistas no verão podem ser pontos a considerar.

Dicas para nómadas brasileiros no Porto

A documentação necessária para alugar um imóvel inclui o NIF (Número de Identificação Fiscal), obrigatório para qualquer transação, e um comprovante de renda, como contrato de trabalho ou extrato bancário. Muitos proprietários também pedem um fiador local, mas algumas imobiliárias aceitam seguros de caução como alternativa.

Para evitar golpes, é fundamental desconfiar de ofertas muito abaixo do mercado e nunca realizar pagamentos sem antes verificar a legitimidade do anúncio. Visitar o imóvel pessoalmente ou pedir referências de outros inquilinos pode ajudar a garantir uma escolha segura.

A adaptação cultural também requer atenção. O sotaque português pode ser um desafio inicial, mas a comunicação é facilitada pelo idioma comum. Os portugueses costumam ser mais formais no trato inicial, valorizando o uso de “Senhor” ou “Senhora”, mas a relação torna-se mais descontraída com o tempo.

Conclusão 

O Porto se consolida como um dos melhores destinos para nômades digitais brasileiros na Europa, oferecendo custo de vida acessível, infraestrutura completa e uma qualidade de vida difícil de superar. Com planejamento e pesquisa, é possível encontrar o imóvel ideal e aproveitar tudo o que a cidade tem a oferecer, desde sua rica cultura até suas deslumbrantes paisagens.

Se você está pensando em fazer as malas para o Porto, comece explorando as plataformas de aluguel e conectando-se com a comunidade local. A aventura de viver em uma das cidades mais encantadoras da Europa está apenas começando!

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Tecnológicas despediram 90 mil pessoas este ano. Intel lidera lista

As empresas norte-americanas lideram com 65.545 despedimentos, entre 1 de janeiro e 20 de maio. A Intel ocupa o primeiro lugar do ‘ranking’, seguida pela Panasonic e Microsoft.

As empresas tecnológicas, desde o início do ano, despediram 90.471 mil funcionários, de acordo com o relatório da RationalFX, plataforma que apresenta dados detalhados sobre as demissões no setor tecnológico, incluindo listas de empresas que realizaram demissões e o número de trabalhadores afetados.

“Entre 1 de janeiro e 20 de maio foram anunciados 90.471 despedimentos no setor, uma média de 646 perdas de emprego por dia. A este ritmo, o setor tecnológico deve perder mais 145.500 empregos até ao final do ano, colocando o total de despedimentos nos 235.871”, avança a RationalFX, citada pelo Jornal Económico.

As empresas norte-americanas lideram com 65.545 despedimentos. Segue-se o Japão com 10.100, a Suécia com 3.053, a Suíça com 3.050 e a Índia com 2.688.

A Intel ocupa o primeiro lugar do ‘ranking’ com 21.780 despedimentos, seguida pela Panasonic com 10 mil e a Microsoft com 8.840, avança o relatório. Na lista surge também a Meta com 3.720, a ST e a Northvolt com três mil, enquanto que a HP Enterprise atinge os 2.500. A fechar a tabela aparece a Onsemi com 2.400, a Amazon com 2.200 e a HP com dois mil.

 

 

 

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A verdade da mentira

‘The First Speech’ (na foto), da Innocean Berlin para os Repórteres Sem Fronteira, é a campanha que o brasileiro Rodrigo Cardoso, diretor criativo da McCann Lisboa, gostaria de ter feito, ao passo que ‘O Que Travou Chuck Norris’, da Artplan para a TIM Brasil, é a que mais se orgulha de ter cocriado

As contradições entre o que os líderes Vladimir Putin (Rússia), Recep Tayyip Erdogan (Turquia) e Nicolás Maduro (Venezuela) afirmam nos discursos, e as decisões políticas que depois tomam, são exploradas nos três filmes de ‘The First Speech’, campanha que a Innocean Berlin concebeu para a filial alemã dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e que Rodrigo Cardoso, diretor criativo da McCann Lisboa, gostaria de ter feito, como revela em Como É Que Não Me Lembrei Disto?, rubrica do M&P.

A campanha de que mais se orgulha tem como protagonista o ator norte-americano Chuck Norris, que cedeu o rancho onde reside, no Texas, para a gravação de um anúncio da operadora de telecomunicações italiana TIM, no Brasil, idealizado pela Artplan.

Qual é a campanha publicitária que gostaria de ter feito?

Todos os anos surgem novas ideias e aparecem campanhas que gostava de ter feito. Uma das últimas que me despertou a atenção ao ponto de a incluir nesta lista é ‘The First Speech’, uma campanha para a Reporter Ohne Grenzena, a delegação alemã dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Quais são as razões dessa escolha?

Acima de tudo, porque tem subjacente uma ideia extremamente verdadeira. Só por isso já me conquista. Especificando mais um pouco, gosto da forma como a campanha cria um confronto entre o discurso político e a realidade. A campanha expõe a mentira e a falsidade que existem por detrás de uma coisa que, à primeira vista, até parece honesta e bem-intencionada.

Os filmes publicitários de ‘The First Speech’ retratam o quotidiano de cidadãos de diferentes extratos sociais

O que lhe chama mais a atenção na campanha?

É uma daquelas campanhas que tem todos os elementos no sítio certo. Isso é o que mais me desperta a atenção. Os discursos são reais e vemos pessoas em situações do quotidiano a ouvir os políticos retratados. Como não sabem que aquelas supostas verdades que lhes estão a ser apresentadas são, no fundo, mentiras, mostram-se impreparadas para questionar o que lhes está a ser dito. Toda a relação entre as imagens e o texto é construída para reforçar a intenção da campanha.

Essa campanha inspira-o a nível criativo?

Recorrer a um conceito verdadeiro para dar um novo sentido ao que está a ser mostrado e, dessa forma, subverter as expetativas das pessoas é uma maneira inteligente de fazer publicidade. E isso inspira-me.

Rodrigo Cardoso, diretor criativo da McCann Lisboa, escolhe a campanha ‘The First Speech’

Qual é a campanha que fez que mais o concretizou profissionalmente?

Um dos trabalhos que mais me realizou foi uma campanha publicitária criada para a operadora de telecomunicações italiana TIM, no Brasil, com o ator Chuck Norris. Uma campanha integrada que foi muito bem-sucedida, num momento em que essa realidade ainda não era comum. Além de prémios, gerou resultados muito além das expetativas do cliente.

Como é que chega a essa ideia e avança para a execução?

A TIM tinha uma forte presença no Brasil e queria lançar um serviço de internet rápida com impacto em diversos meios. Há 11 anos, as campanhas de 360º já eram uma ambição dos clientes, mas viam-se pouquíssimas. Precisávamos, por isso, de uma ideia que resultasse em televisão, mas que também tivesse força no digital. Foi assim que nasceu a ideia de criar uma campanha com o Chuck Norris.

Porquê o Chuck Norris?

Na altura, os ‘Chuck Norris facts’ eram um fenómeno da internet. Faziam parte da cultura popular. Para os que não sabem ou não se recordam, os ‘Chuck Norris facts’ eram afirmações absurdas, que apresentavam o ator de forma sarcástica e exagerada, como uma pessoa invencível, como um super-herói capaz de feitos incríveis. Tínhamos, de um lado, um ator muito famoso e, do outro, um tipo de humor que funcionava muito bem no universo digital.

O ator norte-americano Chuck Norris recebeu a equipa de filmagens da Tycoon Estúdios no rancho onde reside

Como é que materializaram a ideia?

O que fizemos foi pegar na marca e compará-la diretamente com o Chuck Norris. O tom irónico da campanha foi um sucesso.

As campanhas estão mais ou menos criativas do que anteriormente?

A publicidade mudou muito, mas não acho que seja menos criativa nos tempos que correm. A verdade é que, atualmente, podemos ser ainda mais criativos. Continuamos a ter filmes, anúncios e media tradicionais, mas também temos um mundo de novas oportunidades. Há conceitos tecnológicos que são ótimos exemplos de criatividade publicitária. Existem ideias que nem sequer têm um formato específico e que são bons conceitos publicitários.

Pode dar alguns exemplos?

A app Samsung Impulse, desenvolvida para o Samsung Watch e premiada em Cannes o ano passado. Através do ritmo das vibrações, ajuda pessoas que gaguejam a falar melhor. Basta escreverem o que querem dizer e a app define o ritmo da fala.

Outro exemplo que não tem um formato específico e é um grande trabalho publicitário, chama-se ‘The Bread Exam’, da McCann Health, que também ganhou um Grande Prémio em Cannes. Essa campanha, feita para o Líbano, ensinava as mulheres a fazer o autoexame da mama para detetar sinais precoces de cancro.

As imagens mostravam os gestos a serem feitos em massa de pão, porque, num país com leis muito rígidas, onde mostrar o corpo feminino é um crime grave, essa foi a maneira que os criativos encontraram para poderem transmitir a mensagem.

Rodrigo Cardoso recorreu ao fenómeno da internet para cocriar a campanha ‘O Que Travou Chuck Norris’

É a favor de campanhas desenvolvidas integralmente com recurso a inteligência artificial (IA)?

Sou a favor de qualquer ferramenta que nos ajude a fazer um bom trabalho. E aqui é que está o ponto. A IA é uma ferramenta. A utilização que fazemos dela é muito mais relevante do que a ferramenta em si. Quem trabalha com criatividade sabe que o que faz a diferença não é a máquina, é a pessoa que está por trás dela. Sempre foi assim com os computadores, está a acontecer agora com a IA e vai ser sempre assim com qualquer nova tecnologia que apareça.

Não teme que a criatividade artificial se sobreponha à humana?

É claro que há muita coisa que ainda vai mudar com a IA e as mudanças, por norma, assustam. Mas o importante é abraçá-las e saber aproveitar o lado bom que trazem. É isso que procuro fazer. E também é fundamental regulamentar o uso das novas tecnologias, para proteger as pessoas e o mercado.

O que faz quando não tem ideias?

Não ter ideias gera tensão, e a tensão é a maior inimiga da criatividade. Pelo menos para mim. É por isso que, quando as ideias não aparecem, agarro-me ao humor, às piadas e à descontração. Nessa altura, faz bem deixar o ‘briefing’ de lado durante um breve período, para voltar a olhar para ele, depois, já com a cabeça mais leve. Para mim, criar tem de ser uma atividade lúdica. Tem de ser uma coisa divertida, acima de tudo. Escolhi esta profissão porque é divertido criar.

Ficha técnica

Campanha ‘The First Speech’
Cliente
Reporter Ohne Grenzena
Agência Innocean Berlin
Diretor criativo Gabriel Mattar
Diretor criativo executivo Ricardo Wolff
Produtores executivos Moritz Merkel, Florian Hülbig e Uta Wittchen
Redação Juan Andrés Kebork
Produtoras Stink Films, Yatta Films, Studio Metro e Studio Funk
Diretor de produção Fabian Barz
Realizador Giordano Maestrelli
Diretor de fotografia Konrad Losch
Diretor de arte Leon Celay
Edição Simon Klinkertz
Pós-produção Jan Scholz
Designers gráficos de animação Carlos Suárez e Alexander Aleksidze
Graduação de cor Joseph Bicknell
Sonoplastia Satelite e Studio Funk
País Alemanha
Ano 2024

Ficha técnica

Campanha ‘O Que Travou Chuck Norris’
Cliente TIM Brasil
Agência Artplan
Diretores criativos Alessandra Sadock e Gustavo Tirre
Diretor criativo executivo Ricardinho Weitsman
Criativos Alessandra Sadock, Ricardinho Weitsman, Rodrigo Cardoso, Sergio Carvalho, João Santos e Bruno Foscaldo
Produtora Tycoon Estúdios
Realizador Kiko Lomba
Diretor de fotografia Flavio Zangrandi
Diretor de arte Charles Infante
Edição Victor van Ralse
Computação gráfica Blend
Graduação de cor Pedro Conforti
Sonoplastia Sonido
País Brasil
Ano 2014

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Campanha da Uzina para a Ikea vence Grande Prémio CCP 2025

‘Ikea Hidden Tags’ também ganha o Grande Prémio Jornalistas, com a Ikea a conquistar o prémio Melhor Anunciante do Ano e a Uzina o de Melhor Agência do Ano. O Grande Prémio para o Bem é atribuído à campanha Change The Ref, da Stream and Tough Guy

A campanha ‘Ikea Hidden Tags’ (na foto), da Uzina para a Ikea, é a grande vencedora do 27º Festival CCP. Além de ganhar o Grande Prémio CCP 2025, também conquista o Grande Prémio Jornalistas. A Uzina vence ainda o troféu de Melhor Agência do Ano e a Ikea é o Melhor Anunciante do Ano.

‘Save Us From The USA’, a campanha que a Stream and Tough Guy criou para a Change The Ref, associação que combate a violência armada nos Estados Unidos, vence o Grande Prémio para o Bem. Os vencedores foram anunciados na gala final do festival, que decorreu na Fábrica de Pão, no Beato Innovation District, a 23 de maio.

“Este ano foram inscritos 843 trabalhos a concurso, tendo 388 chegado a ‘shortlist’. Foram atribuídos no total 47 Ouros, 66 Pratas e 105 Bronzes”, informa o Clube da Criatividade de Portugal (CCP), promotor do festival, em comunicado de imprensa.

Na categoria Publicidade, que teve teve 125 trabalhos finalistas e 62 prémios, foram atribuídos 29 Bronzes, 20 Pratas e 13 Ouros. A Dentsu Media ganha o prémio Melhor Agência de Meios em Publicidade e a Dentsu Creative o de Melhor Agência.

Com 89 finalistas e 35 prémios, 17 Bronzes, 12 Pratas e 6 Ouros, a categoria Design, a Fundação Livraria Lello leva o troféu de Anunciante. O de Melhor Agência vai para o Studio Eduardo Aires. Na categoria Digital, houve 55 finalistas e 46 prémios, 25 Bronzes, 13 Pratas e 8 Ouros. A Bürocratik conquista o prémio de Melhor Agência e a McDonald’s Portugal o de Melhor Anunciante.

A categoria Experiências de Marca teve 42 finalistas e 27 trabalhos premiados, 14 Bronzes, 6 Pratas e 7 Ouros, com a Ikea a conseguir o prémio de Melhor Anunciante e a Uzina o de Melhor Agência. Com 70 finalistas e 43 trabalhos premiados, 18 Bronzes, 14 Pratas e 11 Ouros, a categoria Craft em Publicidade entregou o prémio de Melhor Anunciante ao Turismo de Portugal, o de Melhor Produtora de Som à Salva e o de Melhor Produtora de Imagem à Casper Films.

“Este ano, pela primeira vez, as subcategorias de Criatividade em Meios passaram a vigorar na categoria de Publicidade. A antiga categoria Integração e Inovação passou a chamar-se Integração, sendo que a Inovação passou a vigorar como subcategoria nas categorias de Publicidade, Design, Digital e Experiências de Marca”, esclarece o CCP.

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Trump ameaça UE com com tarifas de 50% a partir de 1 de junho

“As nossas discussões não estão a chegar a lado nenhum. Nestas circunstâncias, recomendo a imposição de direitos aduaneiros de 50% à UE, a partir de 1 de junho”, ameaça Donald Trump na rede Truth Social

O Presidente Donald Trump “recomenda” uma tarifa de 50% sobre os produtos da União Europeia (UE), citando a falta de progresso nas atuais negociações comerciais. O anúncio foi feito através da rede social Truth Social: “As nossas discussões não estão a chegar a lado nenhum. Nestas circunstâncias, recomendo a imposição de direitos aduaneiros de 50% à UE, a partir de 1 de junho. Não existem direitos aduaneiros sobre os produtos fabricados nos Estados Unidos”.

Trump vai mais longe e acusa a UE aplicar, via IVA, sanções “ridículas” às empresas, entre outras críticas, que, diz, geraram um défice comercial com os Estados Unidos.

“As poderosas barreiras comerciais, impostos sobre o IVA, penalizações ridículas para as empresas, barreiras comerciais não monetárias, manipulações monetárias, processos judiciais injustos e injustificados contra empresas americanas, e muito mais, conduziram a um défice comercial com os EUA de mais de 250 milhões de dólares por ano, um número que é totalmente inaceitável”, assume Donald Trump esta sexta-feira numa publicação na rede Truth Social.

Ameaças que também foram dirigidas à Apple. Donald Trump quer impor uma tarifa de “pelo menos 25%” se a empresa não transferir a produção do Iphone para os Estados Unidos. Mais de 60 milhões de telemóveis são vendidos anualmente nos Estados Unidos, mas o país não fabrica smartphones.

“Há muito que informei Tim Cook, da Apple, que espero que os iPhones que serão vendidos nos Estados Unidos sejam fabricados e construídos nos Estados Unidos, não na Índia ou em qualquer outro lugar”, escreve Trump, acrescentando que “se não for esse o caso, a Apple terá de pagar uma tarifa de pelo menos 25% aos EUA”.

A Apple junta-se agora à Amazon, ao Walmart e a outras grandes empresas norte-americanas na mira da Casa Branca, que tentam responder à incerteza e às pressões inflacionistas desencadeadas pelas suas tarifas.

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Jornal Telegraph vendido ao fundo norte-americano RedBird Capital

Empresa de investimentos anuncia a compra do The Telegraph Media Group por 500 milhões de libras (€595 milhões) e torna-se proprietária do jornal britânico com 170 anos de história

A RedBird Capital Partners, empresa de investimentos norte-americana, anuncia a compra do The Telegraph Media Group por 500 milhões de libras (€595 milhões) e torna-se proprietária do jornal britânico com 170 anos de história, considerado próximo do Partido Conservador.

Um dos objetivos do fundo é apostar no digital e alargar a presença do The Telegraph nos Estados Unidos.
“O Telegraph fez um enorme progresso nos últimos anos desde o lançamento da sua estratégia de assinaturas digitais, graças ao trabalho árduo da sua equipa. Mas há muito mais que pode ser alcançado. Com o plano certo e o investimento certo por novos proprietários ambiciosos, este venerável título pode esperar uma era de sucesso sem precedentes”, afirma Chris Evans, editor do jornal, citado pelo Eco.

O acordo põe fim ao longo processo de aquisição do The Telegraph. Em 2023, a RedBird assume o controle através de uma ‘joint venture’ com a International Media Investments, um fundo de investimento controlado pelo xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos – e dono do clube de futebol Manchester City. O jornal seria supervisionado por Jeff Zucker, ex-presidente da CNN.

O acordo foi bloqueado após protestos no Parlamento britânico contra a aquisição de empresas de media por estados estrangeiros. Críticas que levaram o governo liderado pelos conservadores, em 2024, a aprovar uma lei que proíbe entidades estatais estrangeiras de adquirirem órgaos de informação britânicos.

Após o fracasso do plano, a joint venture, conhecida como RedBird IMI, manteve o controle do The Telegraph enquanto procurava outras propostas. A IMI manteve-se como acionista minoritário.

“Acreditamos que o Reino Unido é um ótimo lugar para investir, e esta aquisição é uma parte importante do nosso crescente portefólio de empresas de media e entretenimento”, explica Gerry Cardinale, fundador da RedBird, citado pelo The New York Times.

A RedBird Capital Partners está agora em negociações para atrair investidores britânicos como acionistas minoritários “com experiência na área da imprensa e determinados a manter os valores editoriais do The Telegraph”.

A empresa, fundada em 2014, com sede em Nova Iorque está a tornar-se um dos maiores investidores na indústria dos media, entretenimento e desporto no Reino Unido, com uma carteira de investimentos que inclui a All3Media, que faz produção e distribuição de televisão, cinema e conteúdos digitais, a Fulwell Entertainment, produtora de televisão, cinema e música, entre outros.

 

 

 

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Temu e Shein na mira da União Europeia

Bruxelas vai impor uma tarifa fixa de dois euros sobre os milhões de encomendas que chegam sobretudo da China, visando empresas como a Shein e a Temu. Decisão da UE acompanha o exemplo dos Estados Unidos. Setor têxtil nacional quer taxa mínima de €20

A Comissão Europeia admite cobrar uma taxa fixa de dois euros sobre as encomendas com valor inferior a €150 de sites como a Temu ou a Shein, que têm mais de 75 milhões de utilizadores da União Europeia (UE). Se forem enviadas para armazéns da UE, a taxa proposta é reduzida para €0,50.

A notícia é avançada pelo Financial Times e dá conta que mais de nove em cada dez pacotes importados para a UE são provenientes da China.

A medida, apresentada esta semana ao Parlamento Europeu (PE) pelo comissário com a pasta do comércio, Maroš Šefčovič, faz parte de um pacote abrangente que quer combater a entrada em massa de produtos das plataformas chinesas na Europa, como a Shein e a Temu, e proteger os produtores locais da concorrência desleal.

Estas taxas serão pagas pelas plataformas de comércio eletrónico e não pelos consumidores. O objetivo é incentivar as empresas a consolidar as entregas, tornando-as mais fáceis de inspecionar ao abrigo dos regulamentos da UE, segundo a proposta de Bruxelas.

“Na verdade, é apenas para compensar o trabalho que está a ser feito pelos funcionários aduaneiros”, explica Šefčovič aos membros da comissão do mercado interno e da proteção dos consumidores, citado no Financial Times.

Só em 2024, entraram no espaço europeu 4,6 mil milhões de encomendas com valor inferior a €150. Um número que continua a aumentar, sobrecarregando as operações aduaneiras e suscitando preocupações sobre a segurança dos produtos e a gestão de resíduos.

Para além das medidas financeiras, a Comissão pretende que as plataformas de comércio eletrónico sejam responsabilizadas por garantir o cumprimento da regulamentação da UE. “Não podemos simplesmente aceitar que ninguém é responsável”, explica Šefčovič.

Em fevereiro, a Comissão Europeia já tinha anunciado a intenção de submeter as encomendas dos retalhistas online a novos controlos aduaneiro. A proposta está agora a ser discutida entre os estados-membros da UE e acompanha o exemplo dos Estados Unidos, que este mês acabaram com isenções sobre produtos até 800 dólares (€704).

Setor têxtil português quer taxa mínima de €20

As associações do têxtil e vestuário portuguesas dizem que uma taxa de dois euros para encomendas vindas da China não basta e defendem uma tarifa mínima de €20 para compras de baixo valor.

“Dois euros é um valor ridiculamente baixo”, afirma Ana Paula Dinis, diretora-executiva da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) em declarações ao Diário de Notícias.

Luís Figueiredo, vice-presidente da Associação Nacional de Indústrias de Vestuário e Confeção, acompanha as críticas. “É um pouco tentar dar a ideia de que se está a fazer alguma coisa quando não se faz nada”, acusa.

As associações esperam uma Europa alinhada para que possa corrigir o que ainda é uma proposta de uma taxa fixa aduaneira para controlo dos produtos que entram no mercado europeu.

Em declarações à SIC, Mário Jorge Machado, presidente da ATP antecipa um processo legislativo longo. “Existe o risco que uma alteração legislativa só aconteça com mudanças no código aduaneiro europeu que está ser construído. Defendemos que deve ser já”, conclui.

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Marketing digital da Lisboat nas mãos da Lisbon Project

A agência é responsável pela gestão do investimento em publicidade online em Google Ads e Meta Ads, pelo e-mail marketing, pela gestão das redes sociais da Lisboat e pela renovação do site da empresa

A Lisbon Project está a trabalhar a conta da Lisboat (na foto), empresa de passeios fluviais detida pelo Grupo Barraqueiro. A agência de comunicação e marketing é responsável pela gestão do investimento em publicidade online no Google Ads e Meta Ads, pelo serviço de e-mail marketing, pela gestão das redes sociais e pela renovação do site da marca.

“Encontrámos na Lisbon Project o parceiro ideal para a nossa comunicação digital. Tem uma equipa rápida, descomplicada e com quem é um prazer trabalhar. Uma equipa de profissionais que, todos os dias, tem sido, acima de tudo, capaz de captar, interpretar e traduzir com excelência a nossa mensagem, identidade e valores no ecossistema digital”, realça Jéssica Reprezas, diretora de marketing da Lisboat, citada em comunicado de imprensa.

Para aumentar a notoriedade da marca, que integra o grupo empresarial internacional Gray Line, foram criados os ‘locals Lisboat’, três personagens fictícias apaixonadas por Lisboa, que, através de publicações nas redes sociais e nas plataformas digitais da empresa, em português e em inglês, ajudam os turistas a explorar as zonas da Avenida da Liberdade, Belém e Bairro Alto e Príncipe Real.

“A estratégia de comunicação da nossa agência pretende potenciar a experiência diferenciada de conhecer a cidade através do rio, no sistema ‘hop-on hop-off’, com a criação de um ‘storytelling’ que transmite o profundo conhecimento que a equipa Lisboat tem da cidade, desenvolvendo um novo eixo criativo personalizado”, explica Filipa Oliveira, sócia-gerente da Lisbon Project, citada no documento.

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Campanhas do Turismo de Portugal premiadas em Nova Iorque

Turismo de Portugal conquista prata e bronze nos New York Festivals 2025 com as campanhas ‘Portugal’s Unwritten Recipe’ e ‘Portugal is Art’, que celebram a gastronomia e a arte nacional

O Turismo de Portugal conquista dois prémios nos New York Festivals TV & Film Awards 2025. O projeto ‘Portugal’s Unwritten Recipe’ é distinguido com prata, enquanto ‘Portugal is Art’ arrecada o bronze, “o que evidencia a excelência e o impacto da promoção do turismo e da cultura portuguesa no cenário global”, segundo o comunicado de imprensa.

As duas campanhas foram veiculadas através de meios digitais, nos canais Facebook, Instagram, YouTube e Online Vídeo, incluindo o formato Connected TV, de modo a assegurar uma abordagem multicanal.

Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, destaca o reconhecimento internacional do trabalho de promoção. “Estes prémios refletem o valor cultural e emocional que procuramos transmitir sobre o nosso país junto dos mercados. O Turismo de Portugal continuará a apostar em narrativas autênticas que marquem quem nos vê e que impulsionem a descoberta do nosso país.”

A campanha ‘Portugal’s Unwritten Recipe’ mostra como a gastronomia carrega consigo a cultura e as tradições locais e reflete a diversidade do território ou o talento dos chefs. “Enquadrada num plano mais alargado de internacionalização da gastronomia portuguesa como ativo turístico que diferencia o destino e que proporciona experiências turísticas únicas”, destaca o comunicado.

Por seu lado, ‘Portugal is Art’ mostra que a arte está presente nas paisagens, nos sabores da gastronomia, na força do mar, nos festivais de música, nas tradições que se mantêm vivas e na criatividade de artistas emergentes. “Em cada detalhe, Portugal revela-se como uma galeria a céu aberto onde cada experiência, seja na natureza ou nos centros culturais urbanos, convida a descobrir a essência artística do país”.

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