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“Não há espaço para quatro gratuitos diários”

Recentemente nomeado director do marketing global da Metro Internacional, juntamente com Christian Quarles, seu congénere sueco, Luís Rebola explica em entrevista ao M&P quais os objectivos do novo departamento e […]

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“Não há espaço para quatro gratuitos diários”

Recentemente nomeado director do marketing global da Metro Internacional, juntamente com Christian Quarles, seu congénere sueco, Luís Rebola explica em entrevista ao M&P quais os objectivos do novo departamento e […]

Recentemente nomeado director do marketing global da Metro Internacional, juntamente com Christian Quarles, seu congénere sueco, Luís Rebola explica em entrevista ao M&P quais os objectivos do novo departamento e analisa o mercado da imprensa gratuita em PortugalO bolo publicitário do segmento dos diários gratuitos terá que alargar para permitir a sobrevivência dos actuais players. Esta é uma das ideias defendidas por Luís Rebola, que acredita que os gratuitos vieram influenciar a oferta comercial dos títulos pagos. Meios&Publicidade (M&P): O que representa para o Metro Portugal ter o director de marketing a gerir o marketing global da marca e quais os desafios do novo departamento?
Luís Rebola (LR): Primeiro que tudo, eu continuo a ser, na maior parte das horas de trabalho, o director de marketing do Metro em Portugal. 70% do meu tempo está adjudicada à operação portuguesa e também as minhas extra hours. É esse o meu principal cargo. A política deste novo departamento de marketing global é, o mais possível, centralizar a produção e a execução de iniciativas, de forma a rentabilizar os recursos locais que são sempre escassos. Esperamos conseguir fazer o maior número de iniciativas a nível global e partilhá-las com as operações. Ter o maior número possível de sinergias, porque no fundo somos um departamento de marketing não com três pessoas em Portugal mas com cerca de 150 pessoas a nível global. Podemos beneficiar se captarmos as melhores ideias, canalizarmos essa produção para um ponto e depois partilharmos. É esse o grande desafio do marketing do Metro a nível global. Depois, obviamente que o Metro em Portugal vai beneficiar do facto de eu ter exposição dentro da Metro Internacional no cargo global e pelo facto de eu ter conhecimento de tudo o que se está a fazer nos vários países. M&P: O Metro está a conseguir tirar partido do facto de ser uma marca internacional?
LR: Ainda não. Em 13 anos o Metro evoluiu de diário gratuito lançado em Estocolmo para uma marca global que está presente em 23 países, constituindo-se como o maior jornal diário do mundo. Cresceu sempre na tentativa de replicar um modelo muito parecido, de criar um produto que era homogéneo e consistente em termos de layout e de conteúdo, mas nunca foi uma prioridade alinhar as políticas de comunicação e de divulgação. Por isso, neste momento, decidiu-se olhar para o Metro como uma marca que está presente em vários mercados, que têm o mesmo tipo de necessidades de comunicação e portanto podem começar a alinhar estratégias. Daí ter-se sugerido um modelo de gestão do marketing que partisse de alguém que trabalha nas operações, alguém que vê o produto a ser feito todos os dias. Somos um produto construído nas operações, por isso é muito interessante que quem tem responsabilidades a nível global pela marca veja quais são as implicações na prática e as necessidades que temos diariamente. M&P: As iniciativas globais do Metro conseguem produzir efeitos localmente?
LR: A marca a nível local beneficia do facto do Metro ter esta presença a nível global. Podemos imaginar por exemplo que vamos replicar este exemplo da Mariza como directora por um dia e ter a Madonna como directora por um dia. Ao termos um jornal com 20 mil leitores diários em 23 países, é mais fácil conseguir um tipo de parcerias com mais abrangência. E se eu localmente comunicar este mega projecto global, posso conseguir valor a nível local. M&P: É mais difícil comunicar a importância de um título gratuito?
LR: Sim, as pessoas tendem a não atribuir tanto valor a um produto que possa não ter preço. Não obstante, as melhores coisas do mundo não têm preço: a amizade, o amor ou outro tipo de sentimentos que são incomensuravelmente grandes, não têm preço. E a informação, tal como qualquer um destes valores, não tem preço. Nós acedemos a ela gratuitamente na rádio e na televisão. No entanto, há um resultado muito interessante de um estudo da Novadir, o Observatório News, em que se perguntava aos leitores se 50 cêntimos seria considerado muito, pouco ou demasiado para pagar pela imprensa diária gratuita e o Metro apareceu com uma grande percentagem de leitores, cerca de 70%, que achava que 50 cêntimos era pouco para pagar pelo Metro, o que se evidenciou face aos dois principais concorrentes, o Global e o Destak. No fundo esse é o valor da marca. M&P: Já se está a esbater o preconceito contra a imprensa gratuita?
LR: Já. Nota-se pelo grande crescimento que tem tido em termos de leitores, mas mais do que tudo acho que se pode ver pelo tipo de anunciantes que já se consegue captar e também pelos parceiros que nos procuram para sermos o jornal oficial ou para sermos media partners. Não têm o menor problema, pelo contrário, perceberam que está aqui o cool da imprensa diária. M&P: O tipo de anunciantes é diferente do da imprensa paga.
LR: É um bocadinho. Os nossos primeiros anunciantes começaram por ser os mesmos da imprensa paga, que experimentavam um gratuito por uma questão de massificação de mensagens, uma vez que temos mais leitores do que a maioria dos suportes de imprensa diária paga. Mas com o tempo começámos a ter muitas marcas de grande consumo, que historicamente não faziam imprensa paga porque esta não tem a audiência que lhes interessa, nomeadamente um target mulheres ou um target jovem. M&P: O Metro funciona muito como veículo para o marketing das marcas, que fazem frequentemente acções de sampling ou de marketing directo. Os leitores conseguem distinguir os gratuitos das marcas e valorizá-los como um produto editorial?
LR: Sim, nós temos muito cuidado nesse sentido. Temos uma bíblia editorial que é totalmente separada de tudo o que é acções da área comercial. Tanto em termos de layout, de visual e do jornal em si, não pode haver confusão para os leitor sobre aquilo que é uma acção das vendas, e aquilo que é um conteúdo editorial. Nós somos um jornal muito afoito para fazer coisas inovadoras na área comercial, mas muito tradicional naquilo que tem a ver com isenção e rigor dos conteúdos editoriais. Não vendemos conteúdo editorial. Por aí não há confusão. Por outro lado, os leitores perceberam que as marcas que lhes levam o jornal são as marcas que lhes permitem ter acesso à informação sem terem que pagar por ela. Portanto, eu acho que não só cria algum good will à volta da marca que paga a acção especial, que faz um sampling, como cria de facto uma boa vontade das pessoas em relação àquela marca que naquele dia lhes permitiu ter um jornal. Há de facto uma associação positiva das marcas com os leitores, que têm noção que quem paga o jornal são as marcas que investem nele. M&P: Não há confusão possível?
LR: A partir do momento em que a própria imprensa paga também tem capas falsas, desmistificou-se essa questão. A própria televisão tem publicidade. Se segundos antes de começar o Telejornal se dá um anúncio do Continente, isso não quer dizer que vão falar bem da Sonae naquele noticiário. Eu acho que as pessoas têm noção de que a publicidade lhes permite ter acesso a determinado tipo de coisas de forma gratuita, desde que aquele meio for totalmente isento, factual, objectivo, como seja o Metro. M&P: De que forma vieram os gratuitos influenciar a oferta comercial da imprensa tradicional?
LR: A imprensa paga reagiu de alguma forma no sentido de se tentar aproximar em termos de formatos de publicidade daquilo que a imprensa gratuita, e nomeadamente o Metro, trouxe de inovador ao mercado. No entanto, estamos a falar num conceito [do Metro] que é todo ele pensado com base num racional comum, no sentido de ser um produto editorial neutro e eficaz. Esse modelo foi construído numa base racional que não se pode replicar tomando só uma das partes. Estamos a falar de um jornal que tem que ter uma leitura rápida. Não pode ter mais do que 15 a 20 minutos porque é esse o período em que as pessoas estão disponíveis. Portanto, uma coisa não é indissociável da outra. Não é por um formato ser mais criativo, num jornal que tem 100 páginas, que vai ser mais eficaz. O que é eficaz é um conjunto de coisas, nas quais também se incluem os formatos criativos, mas que não são desintegrados nem se podem retirar do universo de racionais que constrói um produto como o Metro. E isso a imprensa paga nunca conseguirá. Por mais criativo que seja o formato publicitário vai sempre haver ineficácia da comunicação. M&P: Do ponto de vista do marketing, será que os gratuitos também influenciaram as estratégias dos jornais pagos?
LR: O modelo de negócio sim. Mas acho que não fomos só nós, houve um conjunto de situações que os obrigaram a reagir. Mais do que alterarem as suas políticas como produto, os próprios grupos a que esses meios pertencem tentam ter um gratuito. Hoje em dia pode-se ver isso: todos os grupos que têm jornais diários pagos já têm um gratuito. É o futuro e eles perceberam isso. M&P: E não estamos a chegar a um ponto de saturação? A actual pulverização de jornais gratuitos não acaba por desinteressar os leitores?
LR: Aqui acho que cada um vai encontrar o seu espaço e actualmente há algum que ainda pode fechar. Nós sabemos que num mercado em concorrência perfeita podem entrar o número de players que quiserem, mas depois só ficam os que de facto forem bons e conseguirem ser rentáveis. Há exemplos de vários países em que o Metro está presente, mas em que alguns players acabaram por sair ao fim de algum tempo porque não eram rentáveis. Agora também pode acontecer que o segmento da publicidade na imprensa gratuita comece a alargar, comece a captar investimento que vem dos pagos, e de outras áreas como o outdoor, ou mesmo da televisão ou da rádio. Ou seja, pode acontecer que o segmento atinja um valor percentual suficientemente grande que permita que todos sobrevivam. Neste momento, com estes players, eventualmente haverá um que está a sofrer mais. Não há espaço ainda para quatro gratuitos diários. O número é demasiado num mercado destes se o segmento não abrir. É necessário que o bolo aumente, para que depois a fatia que cabe a cada um lhes permita sobreviver. Aumentou mais depressa o número de títulos do que o bolo. Mas o que acontece normalmente em concorrência perfeita é que entram vários [títulos] e depois há um que morre e serve de tampão, nunca mais ninguém entra porque a história serve de exemplo para o seguinte. M&P: Já houve um a sucumbir.
LR: Sim, o Diário Desportivo. Mas como não era generalista ainda não serviu de exemplo aos outros. M&P: Face ainda a uma crise generalizada na imprensa em Portugal, como está o Metro a enfrentar essa situação? Continua a ter viabilidade financeira?
LR: Continua. Aliás, temos exemplos de variadíssimos mercados onde o que estamos a viver neste momento já aconteceu ou está a acontecer. Portanto nós sabemos que isto é uma fase que passa e que depois só ficam os melhores, os que só têm melhor músculo financeiro. Sabemos que este é um momento difícil para todos, mas que é ultrapassável, pelo menos no caso do Metro, porque já vimos a história repetida nos outros mercados. M&P: E o que pode fazer o Metro para conservar o seu lugar no mercado?
LR: O ponto é tentarmos sempre inovar, seja em termos de produto, seja em termos de soluções criativas para os anunciantes e é isso que nos tem feito conseguir captar alguns investimentos que nos permitem continuar a vender. Por aí nós conseguimos diferenciar e captar investimento adicional. Muitas vezes temos que reinventar o negócio e desenvolver acções com base em necessidades de comunicação. M&P: Segundo os dados divulgados, o Metro Portugal apresentou no ano passado resultados positivos. Vão manter-se este ano?
LR: Não posso falar sobre isso. Não é a minha área. O Metro é um jornal cotado em bolsa na Suécia, por isso não podemos falar de valores para além dos divulgados para os mercados financeiros. M&P: Dentro da Metro Internacional, o que representa a operação nacional?
LR: Não é um peso. Tem sido sempre muito bem referida como exemplo do forte crescimento e rentabilidade rápida, mas nunca problemática. Não somos um problema para eles. M&P: O Metro é dos poucos projectos de imprensa diária que não está integrado num grande grupo de media. Em que medida beneficia dessa situação?
LR: O Metro tem uma participação minoritária da Media Capital [35%]. Este foi o mercado teste para uma nova forma de expansão, verificar se a associação a um grupo de media já instalado permitia beneficiar de sinergias e rapidamente expandir sem perder a ligação à casa mãe. Porque a certa altura era preciso um investimento muito grande para abrir novas operações. A experiência é positiva, tanto que o nosso caso é uma inspiração para outros mercados que surgiram a seguir a nós e é por aí que o Metro pretende continuar a crescer. Expandir geograficamente para áreas como a Ásia, nomeadamente China e Rússia, com base em parcerias como estas. M&P: Ainda sobre as sinergias, ou no caso sobre o final de uma parceria, o Metro perdeu o acordo com o Sol, que previa a publicação à sexta-feira do resumo de uma das principais histórias do semanário…
LR: Em termos de permuta de espaço de publicidade, o Metro tem mais leitores do que o Sol, portanto quem perde mais contactos não sou eu. Mas isso acontece por uma imposição de grupo. No fundo foram obrigados a escolher o Destak porque não os deixaram continuar a partilhar conteúdos com o jornal que escolheram quando eram independentes. Mas respeitamos totalmente a decisão. O Metro não estava dependente dos conteúdos do Sol para poder ter manchetes boas à sexta-feira, portanto cada um segue o seu caminho.

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Manuel Luís Goucha junta-se ao Lidl para celebrar a Páscoa

A marca conta com a experiência do apresentador da TVI, enquanto embaixador Deluxe, para promover a gama ‘premium’ do Lidl

O Lidl volta a unir-se a Manuel Luís Goucha para promover a gama Deluxe. Os vídeos da nova campanha para a Páscoa, sob o mote ‘Como o Manuel Luís Gosta’, estão disponíveis no canal de YouTube do Lidl Portugal e mostram o apresentador da TVI a explorar os sabores da gama Deluxe.

A marca conta com a experiência do apresentador da TVI, enquanto embaixador Deluxe, para promover a gama ‘premium’ do Lidl a preços acessíveis. A parceria entre o Lidl e Manuel Luís Goucha prolonga-se ao longo do ano e está presente em publicidade exterior, nas páginas Deluxe dos folhetos do Lidl Portugal e nas redes sociais Facebook e Instagram do apresentador, onde os seguidores vão poder acompanhar sugestões de produtos da Deluxe.

 

 

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Max lança plano com anúncios em Portugal

A equipa da Warner Bros. Discovery e a Sapo Sales House são responsáveis ​​pela comercialização da publicidade da Max em Portugal, que conta com anúncios ‘pre-roll’ e ‘mid-roll’, formatos de publicidade personalizados e opções de segmentação para as marcas

A Max vai lançar o novo plano de subscrição ‘Basic com anúncios’, em Portugal a partir de 8 de Abril com o custo de €5,99 por mês ou €59,90 por ano. Os subscritores do novo plano passam a estar sujeitos a ver publicidade antes e enquanto o conteúdo escolhido estiver a ser exibido, com a empresa a referir que se pode contar com “formatos de publicidade personalizados e uma variedade de opções de segmentação para criar um máximo impacto”.

“Temos o prazer de enriquecer o nosso serviço de streaming Max e lançar em Portugal uma nova forma de o público subscrever o serviço e aceder a centenas de títulos ​​que fazem parte do nosso grupo. Estamos conscientes de que os investidores querem divulgar as suas mensagens através de meios fiáveis, sólidos e com um posicionamento claro e diferenciado no mercado”, revela Alessandro Araimo, vice-presidente executivo e diretor-geral da Warner Bros. Discovery Iberia e Itália, em comunicado de imprensa.

A equipa de vendas local da Warner Bros. Discovery e a Sapo Sales House, empresa de media que comercializa anúncios digitais em Portugal, vão ser responsáveis ​​pela comercialização da publicidade da Max em Portugal, que vai contar com anúncios ‘pre-roll’ e ‘mid-roll’, formatos de publicidade personalizados e opções de segmentação para as marcas.

Além da Max, a Disney+ e a SkyShowtime também já dispõem de subscrições com publicidade em Portugal e oferecem propostas semelhantes. Além do plano ‘Basic com Anúncios’, que passa a estar disponível em 14 países europeus, os assinantes da Max podem escolher ainda os planos ‘Standard’, com o valor de €9,99 mensais e €99,90 anuais, e ‘Premium’, com o preço de €13,99 mensais e €139,90.

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Amorim e Rockwell promovem cortiça em Milão

A Casa Cork by David Rockwell (na foto) vai estar presente na Milan Design Week, entre 8 e 13 de abril, para mostrar como a cortiça pode ser integrada de forma sustentável e criativa em projetos de arquitetura e ‘design’

A Corticeira Amorim vai estar presente na Milan Design Week 2025, em Itália, entre os dias 8 e 13, numa parceria estratégica com o Rockwell Group, grupo internacional de arquitetura e design. A colaboração concretiza-se através da exposição imersiva Casa Cork, concebida por David Rockwell.

A participação no evento promocional é desenvolvida no âmbito do Cork Collective, programa de sustentabilidade centrado na recolha e na reciclagem de rolhas nos Estados Unidos, fundado pela Corticeira Amorim com outros parceiros, com o objetivo de reduzir o desperdício e promover a economia circular.

“Através da promoção de campanhas de recolha e reciclagem de rolhas a nível internacional, temos procurado transformar a perceção do público, informando e sensibilizando para que reconheçam que uma rolha de cortiça não é um resíduo. Pelo contrário, é uma matéria-prima natural, que pode ganhar uma nova vida, ser transformada em novas e diversas aplicações”, explica António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, citado em comunicado de imprensa.

A Casa Cork by David Rockwell dá a oportunidade aos visitantes de conhecerem a fundo o mundo da cortiça através de uma experiência interativa, da participação em workshops e de uma mostra de produtos inovadores e de designers internacionais, que destacam a versatilidade da cortiça.

“Na Casa Cork, a comunidade do design terá oportunidade de ouvir a reflexão e o testemunho de alguns dos mais destacados criativos que que trabalham na vanguarda do design sustentável”, salienta David Rockwell, fundador e presidente do Rockwell Group, citado no documento.

O espaço expositivo será também usado para a apresentação dos seis projetos vencedores do concurso de design para Estudantes, desenvolvido pelo Cork Collective com o apoio da Amorim Cork Solutions e da Amorim Cork Itália, envolvendo estudantes do Politecnico di Milano e da da Parsons School of Design, de Nova Iorque.

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Forbes Portugal e Forbes África Lusófona estreiam-se no Sapo

“A integração destes conteúdos no universo do Sapo reflete um compromisso conjunto com a diversidade e a qualidade da informação”, refere a Media Nove

Os artigos da Forbes Portugal e Forbes África Lusófona, revistas da Media Nove, passam a fazer parte do universo dos conteúdos do Sapo, portal nacional de agregação, produção e curadoria de conteúdos e ativos digitais, reforçando o acesso a informação nas áreas da economia, negócios e empreendedorismo, em Portugal e nos países africanos de língua oficial portuguesa.

“A integração destes conteúdos no universo do Sapo reflete um compromisso conjunto com a diversidade e a qualidade da informação, proporcionando aos leitores uma visão mais abrangente e crítica sobre os mercados e a economia lusófonos”, refere a Media Nove em comunicado de imprensa.

A partir de agora, os utilizadores do Sapo terão acesso direto a artigos, análises especializadas, entrevistas exclusivas e reportagens sobre líderes, empresas e tendências de mercado, tanto em Portugal como na comunidade lusófona da Forbes, através do portal sapo.pt e da secção de economia em https://www.sapo.pt/noticias/economia.

A Forbes Portugal, desde o seu lançamento em 2015, destaca protagonistas e inovações no tecido empresarial português, enquanto a Forbes África Lusófona, criada em 2021, faz a cobertura da atividade económica em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial.

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Coacionista da Nova Expressão ganha conta de meios da Spectrum por €728 milhões

A Horizon Media, agência da rede internacional de agências de media independentes Local Planet, conquistou a conta do operador de telecomunicações Spectrum, por um valor de 800 milhões de dólares

A Horizon Media, coacionista da Nova Expressão, conquista a conta de meios do operador de telecomunicações norte-americano Spectrum, pelo valor de 800 milhões de dólares (€728 milhões).

A Spectrum é o operador de telecomunicações e de televisão por subscrição com maior crescimento dos Estados Unidos. A empresa opera em 41 estados, conta com cerca de 31,5 milhões de clientes e alcançou uma faturação de 55 mil milhões de dólares (€50 mil milhões) em 2024.

“A expetativa da Nova Expressão, bem como de toda a rede de agências da Local Planet com esta notícia, é enorme, tendo em conta o desafio que representa esta conquista e a consequente transferência de tecnologia de que todos irão beneficiar”, sublinha a agência de meios portuguesa em comunicado de imprensa.

A Horizon Media, que integra a rede internacional de agências de media independentes Local Planet, é proprietária da plataforma de dados Blu, capaz de gerar e de otimizar campanhas de meios altamente personalizadas com base em informações do consumidor obtidas em tempo real. A ferramenta está a ser integrada noutras agências da Local Planet, incluindo a Nova Expressão.

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Hugo Veiga no júri de Titanium do Cannes Lions

O criativo, que conta com cerca de 60 Leões do Festival Internacional de Criatividade de Cannes, vai avaliar projetos que se destaquem pela natureza revolucionária

Hugo Veiga, cofundador e diretor criativo executivo global da AKQA, integra o júri dos Titanium Lions do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions. O profissional, que regressa a Portugal em fevereiro para liderar a criatividade global da agência do grupo WPP, avalia projetos que se destacam pela sua natureza revolucionária.

“Os Titanium Lions celebram a criatividade revolucionária. O trabalho deve abrir novos caminhos na comunicação de marcas, com um caráter provocador, inovador e inspirador, que marque uma nova direção para a indústria e a faça progredir”, refere a organização do Cannes Lions na página oficial do festival, que terá lugar entre 16 e 20 de junho de 2025.

No currículo, Hugo Veiga conta com cerca de 60 Leões do Festival Internacional de Criatividade de Cannes, entre os quais se destacam 25 Ouros e quatro Grandes Prémios, com as campanhas ‘Dove Real Beauty Sketches’, ‘Nike Air Max Graffiti Stores’, ‘Bluesman’ e ‘Nike Never Done Evolving feat. Serena’. O criativo, natural do Porto, é distinguido como o melhor redator do ano no Cannes Lions 2013.

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Meta faz ‘lobbying’ para evitar julgamento sobre abuso de posição dominante

A empresa de Mark Zuckerberg (na foto) defende que as aquisições têm sido benéficas para os consumidores, e que o processo é fundamentado numa visão restrita do setor das redes sociais

Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta Platforms, está a pressionar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que este promova um acordo que impeça o arranque do julgamento na Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos, previsto para 14 de abril, e no qual a Meta será julgada por abuso de posição dominante no mercado das redes sociais pessoais, noticia o The Wall Street Journal.

“Reunimo-nos regularmente com os decisores políticos para discutir questões que afetam a competitividade, a segurança nacional e o crescimento económico do país”, esclarece um porta-voz da Meta à Reuters.

A FTC tem estado na linha da frente de uma intervenção contra as grandes empresas de tecnologia que começa durante o primeiro mandato de Donald Trump e continua durante a presidência de Joe Biden. Os deputados democratas dos Estados Unidos têm questionado o compromisso do atual presidente em dar continuidade aos processos.

O presidente da FTC, Andrew Ferguson, declara que pretende prosseguir com os processos da comissão contra a Meta. A FTC processa a empresa liderada por Mark Zuckerberg em 2020, durante o primeiro mandato de Donald Trump, com o argumento de que a empresa terá atuado ilegalmente para manter um monopólio sobre as redes sociais.

“A Meta, então conhecida por Facebook, pagou mais pelo Instagram em 2012 e pelo WhatsApp em 2014 para eliminar ameaças emergentes em vez de competir por conta própria no ecossistema dos dispositivos móveis”, sustenta um porta-voz da FTC, citado no The Wall Street Journal.

A empresa sediada na Califórnia defende que as aquisições têm sido benéficas para a concorrência e para os consumidores e que o processo da FTC é fundamentado numa visão restrita do setor das redes sociais, não contemplando a concorrência proveniente do TikTok da ByteDance, do YouTube da Google, do X de Elon Musk e do LinkedIn da Microsoft.

Os reguladores da concorrência da FTC e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos têm a decorrer cinco ações judiciais contra as grandes empresas tecnológicas. A Amazon e a Apple estão a ser processadas e a Google, da Alphabet, enfrenta dois processos, incluindo um em que o juiz concluiu que a empresa terá impedido ilegalmente a concorrência no setor dos motores de busca.

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Francisca Ponce da Silva e Sousa reforça realizadores da Hand

“Com entusiasmo, abracei esta nova parceria, acreditando que me permitirá dar asas à imaginação e contribuir de forma criativa para a indústria do meu país”, refere a realizadora (na foto) que aposta no mercado publicitário

Francisca Ponce da Silva e Sousa reforça a equipa de realizadores da Hand, agência criativa e produtora audiovisual. Licenciada em arte e multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, inicia a carreira como operadora de câmara e editora em projetos independentes, evoluindo depois para a realização e edição de videoclipes para plataformas de música e bandas independentes.

“A Hand tem sido uma grande impulsionadora do meu trabalho, confiando na minha visão e identidade enquanto realizadora. Tem sido uma verdadeira ‘mão’ no mercado publicitário. Com entusiasmo, abracei esta nova parceria, acreditando que me permitirá dar asas à imaginação e contribuir de forma criativa para a indústria do meu país”, explica a nova realizadora da Hand.

Francisca Ponce da Silva e Sousa ganha visibilidade na realização de curtas-metragens experimentais e filmes de moda, trabalhando também como assistente de realização com cineastas nacionais e internacionais. Recentemente, aposta na realização comercial, primeiro em Portugal e depois no México, onde continua a explorar novas formas de contar histórias.

“Pela sua energia, pelo seu lado artístico, esteta e sensorial, pelas formas de texturas disruptivas que utiliza, pelos experimentalismos que faz e pelo modo como encara a sonorização, a Francisca Ponce da Silva e Sousa é a ‘mão’ certa para complementar a nossa oferta de realizadores”, afirma ao M&P Gonçalo Morais Leitão, fundador da Hand.

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WPP investe em gestão de dados e IA com aquisição da InfoSum

O WPP sublinha que a aquisição da InfoSum faz parte de um plano contínuo para deixar de se basear em gráficos de identificação, que ligam o email, o telefone, os cookies e outras fontes de dados para criar perfis de clientes de que as marcas podem tirar partido

O WPP adquire a InfoSum, empresa britânica de tecnologia e gestão de dados, para complementar o portefólio de ativos focados em dados, que pretende combinar com inteligência artificial (IA) para ajudar os clientes a alcançar os consumidores com maior eficácia.
A empresa, que conta com 65 colaboradores, foi avaliada em cerca de 300 milhões de dólares (€269,9 milhões) em 2021 e passa a estar sob a alçada do GroupM.

Nos termos do acordo, cujo valor não é adiantado, a InfoSum mantém a denominação e a estrutura atuais, e continuará a trabalhar com outras ‘holdings’. Brian Lesser, CEO do GroupM, salienta que a aquisição permite ao WPP disponibilizar uma solução de dados completa aos clientes, integrada no grupo.

“A integração direta da rede global de dados da InfoSum permite aos nossos clientes criar ainda mais valor a partir dos seus dados primários e permite-nos treinar os modelos de IA dos clientes com base na maior quantidade de dados e locais, a uma escala e velocidade sem precedentes”, esclarece Brian Lesser, em comunicado de imprensa.

Esta aquisição é a mais recente de uma corrida aos dados entre as principais ‘holdings’ de publicidade. Em março, o Publicis Groupe adquire a Lotame, plataforma norte-americana de gestão de dados, numa aposta que Arthur Sadoun, CEO do Publicis Groupe, considera fundamental para reforçar a capacidade da empresa de identificar e atingir os consumidores a nível mundial.

O WPP sublinha que a aquisição da InfoSum faz parte de um plano contínuo para deixar de se basear em gráficos de identificação, que ligam o ’email’, o telefone, os ‘cookies’ e outras fontes de dados para criar perfis de clientes de que as marcas podem tirar partido. Mark Read, CEO do WPP, revela que o grupo está a adotar um modelo de aprendizagem mais integrado, que se concentra em manter os dados dos consumidores anónimos e num único local, sem deixar de fornecer ‘insights’ sobre os consumidores.

Além das capacidades de proteção da privacidade, a InfoSum também tem acesso a dados provenientes de grandes plataformas de consumo, como o Channel 4, a DirecTV, a ITV, a Netflix, a News Corp e a Samsung Ads, de grandes retalhistas e de 5 mil milhões de pontos de contacto, através de parceiros como a Circana, a Experian, a Dynata, a NCSolutions e a TransUnion. Estes dados vão ser combinados com a atual base de dados do WPP para potenciar o WPP Open, a solução de IA integrada do grupo.

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Nuno Tiago Pinto é o novo diretor do Sol e do i

“A nomeação de Nuno Tiago Pinto (na foto) tem como objetivo reforçar a produção de conteúdos de qualidade e multiplataforma, contribuindo para enfrentar os desafios do jornalismo atual”, esclarece o grupo Newsplex

Nuno Tiago Pinto é o novo diretor do Sol e do i, substituindo Vítor Rainho, que ocupou o cargo de diretor interino das duas publicações nos últimos meses e que se mantém no sol como jornalista. Nuno Tiago Pinto, que foi diretor da revista Sábado entre setembro de 2022 e janeiro de 2025, inicia funções a 2 de abril.

“A nomeação de Nuno Tiago Pinto tem como objetivo reforçar a produção de conteúdos de qualidade e multiplataforma, contribuindo para enfrentar os desafios do jornalismo atual. Com uma trajetória notável na revista Sábado, onde foi responsável pela estratégia editorial, o novo diretor assume o compromisso de levar o Sol e o i a uma nova fase de crescimento, respeitando sempre os princípios da independência, rigor e imparcialidade”, informa o grupo Newsplex, dono dos dois títulos em comunicado de imprensa.

Com formação em jornalismo e em relações internacionais, Nuno Tiago Pinto iniciou a carreira como jornalista na SIC Notícias, em 2002, transitando depois para O Independente, chegando a editor em 2005. Na Sábado, onde entra em dezembro de 2005, foi jornalista, editor, editor executivo e chefe de redação, antes de ser promovido a diretor.

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