Uma Jangada de Pedra, precisa-se
Nada como olhar para dois países próximos de Portugal para encontrar algum ânimo.
Rui Oliveira Marques
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Nada como olhar para dois países próximos de Portugal para encontrar algum ânimo. Angola deverá crescer este ano à volta dos 10 por cento. O Brasil, o gigante Brasil, apresenta estimativas de crescimento da economia na ordem dos 5,5 por cento, o valor mais alto da América Latina. Nem de propósito, ainda esta semana o Banco de Portugal reviu em baixa as expectativas para a economia nacional, que deverá crescer apenas 0,4 por cento. É mais um número que obriga as empresas portuguesas a virarem-se para os mercados lusófonos como portas de expansão dos seus negócios.
O CEO do maior grupo de comunicação do mundo, Martin Sorrell, esteve em Lisboa na passada sexta-feira e não hesitou em dizer que esta será a década da América Latina. O principal país do continente está a atravessar um momento histórico. Lula da Silva, a poucos meses de sair do Palácio do Planalto, conseguiu mudar a estrutura social do país. Durante os seus mandatos, as classes mais baixas, a D e a E, deixaram de ser maioria da população. A classe C, agora chamada de nova classe média, conseguiu pela primeira vez em 2008 ultrapassar como um todo os rendimentos das classes A e B e representa agora 46 por cento do rendimento nacional. É uma sociedade menos desigual e com milhões de pessoas a entrarem no mundo do consumo que, pela primeira vez, podem comprar o seu carro (usado) ou o frigorífico. Mas isto é só o início. Com o Brasil a acolher a Copa do Mundo em 2014 e o Rio os Jogos Olímpicos de 2016 o país vai cimentar, para quem ainda tivesse dúvidas, a sua posição no grupo de principais potências do mundo.
Afinal, o Brasil tem futuro.