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Modelos (de negócio) à escolha

O fim do 24Horas e do Global Notícias, oficializado esta semana, tornou mais evidente o estado de crise com que o sector de media nacional, em particular a imprensa, se tem vindo a debater.

Ana Marcela
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Modelos (de negócio) à escolha

O fim do 24Horas e do Global Notícias, oficializado esta semana, tornou mais evidente o estado de crise com que o sector de media nacional, em particular a imprensa, se tem vindo a debater.

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O fim do 24Horas e do Global Notícias, oficializado esta semana, tornou mais evidente o estado de crise com que o sector de media nacional, em particular a imprensa, se tem vindo a debater. Os motivos não serão só conjunturais, mas a Controlinveste justificou o encerramento dos dois títulos com a necessidade de reduzir custos, num momento em que “as receitas publicitárias e de circulação paga sofrem decréscimos crescentes e sucessivos, sem sinais de qualquer recuperação”, surgindo a decisão, enquadra o grupo de Joaquim Oliveira, num momento em que o mercado de imprensa atravessa uma “notória” e “profunda alteração estrutural” que exige “às empresas editoras de publicações decisões estratégicas que conduzam a novos modelos de negócio e viabilizem as organizações que os suportam”.

Encerramento de projectos, declarações de falência de gigantes editoriais, migração acelerada para ambiente digital de jornais com vista a diminuir os seus custos de operação (embora sem grandes certezas sobre se as receitas online geradas serão suficientes para suportar as estruturas) são algumas das faces visíveis do actual momento que a indústria de media atravessa a nível mundial e que tem levado os mais pessimistas a temer pelo futuro da própria democracia. Afinal, se os jornais não conseguem encontrar um modelo que garanta a sua sobrevivência financeira, dificilmente poderão exercer o papel que lhes está reservado de watch-dog do sistema. Nos Estados Unidos esta percepção – e que não é de hoje – já levou à criação de movimentos de organizações não governamentais de defesa da imprensa, como é o caso do Free Press, organismo privado fundado em 2002 por Robert W. McChesney, John Nichols e Josh Silver, actualmente com mais de meio milhão de activistas que defendem reformas no sector de media neste mercado. E, no topo da agenda, está encontrar novas fórmulas de financiamento para os projectos de media que vão para além dos tradicionais anúncios de publicidade.

Os (não tão) novos modelos emergentes

Criação de fundações, o estabelecimento de políticas de mecenato, ‘crowd financing’ de conteúdos ou até sinergias entre grupos concorrentes são algumas das formas de financiamento alternativas que têm vindo a ser experimentadas, com maior ou menor sucesso (ver caixa) e os grupos de media nacionais não estão alheios a estas movimentações. No Público, adiantava recentemente, em declarações ao M&P, Miguel Gaspar, director-adjunto do diário da Sonaecom, o título tem vindo a levar a cabo uma série de reportagens sobre biodiversidade sob o mecenato do BES. “Os jornais são bens de interesse público. Acredito que as fundações são uma forma da sociedade civil apoiar os jornais”, dizia o responsável do jornal. “Há uma dimensão de mecenato que pode funcionar como um reflexo do interesse público do jornalismo”, argumentava. Já no grupo Controlinveste os chamados conteúdos patrocinados irão ganhar espaço nos meios de imprensa da holding que apresenta publicações como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, O Jogo, a Volta ao Mundo ou a Evasões. Paulo Baldaia e Arsénio Reis, director e director-adjunto da TSF, vão assumir na Controlinveste a liderança de uma área de negócio de conferências e de produtos editoriais patrocinados, replicando o modelo que já vinha a ser desenvolvido na estação da holding, explicou Paulo Baldaia. A ideia é criar produtos “que tenham interesse editorial” e que respondam às necessidades de comunicação das marcas.

A Cofina não mostra muito interesse em entrar neste campo. “Existem já diversas iniciativas em Portugal nesse sentido, embora no caso da Cofina essa não seja uma prática existente”, limita-se a responder Luís Santana, administrador da holding, quando questionado sobre se o grupo pretendia entrar na área de conteúdos patrocinados ou de mecenato. Na Impresa, estas opções não são propriamente estranhas, como refere José Carlos Lourenço. “A Impresa tem uma larga tradição de produção editorial associada a temáticas patrocinadas por parceiros qualificados, sendo que esse pioneirismo e longevidade se devem ao interesse e confiança que os leitores depositam na nossa independência editorial, na relevância e qualidade dos conteúdos e parceiros seleccionados”, comenta o administrador-executivo da Impresa Publishing. Efectivamente, e refira-se a título de exemplo, no Expresso as páginas de cultura da Atual chegaram a ter o patrocínio do Millennium bcp ou na Única os conteúdos denominados Boas Acções foram patrocinados pelo Banif. E, ao que parece, o grupo quer desenvolver ainda mais esta estratégia de diversificação de receitas, tendo em Junho anunciado a criação de uma área de novos negócios visando dar “resposta a uma cada vez maior sofisticação na abordagem de propostas de comunicação para os anunciantes das marcas da área de imprensa do grupo Impresa”, como se podia ler no comunicado enviado às redacções. José Carlos Lourenço não revela muito da estratégia do grupo quando questionado sobre, ao certo, o que irá emergir desta nova unidade liderada por Martim Avillez Figueiredo. “Sendo pioneiros, com o reforço da equipa pretendemos manter e aprofundar a liderança clara num domínio onde o mercado nos reconhece numa posição e com um trabalho realizado ímpar”, diz apenas o administrador-executivo da Impresa Publishing. “Os projectos vão continuar a surgir, existindo já vários em fase de elaboração. Mas não queremos para já antecipar as nossas ideias”, justifica.

Já no I a criação da área de Projectos Especiais foi a forma como o diário assumiu a estratégia de conteúdos patrocinados. Sob a chancela Powered by o diário da Lena Comunicação tem vindo a produzir diversos conteúdos patrocinados por marcas como a Zon, a Fox ou a EDP e que marcam presença com alguma regularidade (veja-se o caso da Fox na área de programação televisiva) nas páginas do jornal.

Os ‘perigos’ dos patrocínios e do mecenas

Mas este tipo de aposta da parte dos media não poderá suscitar dúvidas junto dos leitores relativamente à independência editorial dos conteúdos em questão, bem como sobre os presentes nas restantes páginas dos títulos, repercutindo-se na credibilidade das publicações? Afinal, quem ‘paga’ pode ter vontade de determinar o teor dos conteúdos em questão. Miguel Gaspar admitia que em teoria poderia “haver tentações”, mas que a garantia de independência dos conteúdos, em última análise, é que traz maiores benefícios tanto para o mecenas como para a marca jornalística. Paulo Baldaia também assegurava que os futuros conteúdos patrocinados serão claramente identificados perante os leitores, sendo a relação de “total transparência”, e os conteúdos produzidos por jornalistas com “total liberdade editorial”.

“São questões pertinentes e que devem ser analisadas por quem é detentor das marcas. No caso da Cofina, a independência editorial é uma condição essencial para o sucesso do nosso negócio e da qual não abdicamos em momento algum”, afirma Luís Santana, quando questionado sobre este tema. “Essa é definitivamente uma questão essencial”, refere, por seu turno, José Carlos Lourenço. “No caso do portfólio de marcas da Impresa Publishing, a confiança que granjeámos junto dos nossos leitores e do mercado publicitário resulta exactamente da liberdade editorial de que gozam as nossas redacções, o que no fim do dia torna ainda mais valiosos os projectos em que nos envolvemos. Nunca trabalharíamos conteúdos desta natureza que pudessem, por algum motivo, prejudicar a liberdade editorial de cada uma das redacções”, garante.

Financiamentos alternativos, sim. Distorções de mercado, não

O administrador-executivo da Impresa Publishing também não se mostra particularmente entusiasmado com fórmulas de financiamento por via da criação de fundações – cujo exemplo mais emblemático é o inglês The Guardian – ou de doações de privados para a realização de trabalhos de investigação de índole jornalística ou até de colaborações entre órgãos de comunicação social concorrentes, exemplos que têm vindo a acontecer com alguma regularidade no mercado externo. “Somos um grupo de media que em todas as plataformas se afirma como um operador de mercado, e isso não é excepção na área de publishing”, começa por frisar José Carlos Lourenço, alertando para os potenciais efeitos negativos no mercado que estas estratégias possam vir a ter. “Defendemos que as regras devem ser idênticas para todos, claras e transparentes, e somos contra todo e qualquer tipo de distorção que provoque situações artificiais – estas sim muito nocivas para a vitalidade dos negócios de quem se esforça para manter as suas operações saudáveis e competitivas”, continua. “Não somos contra outras soluções ou modelos de negócio, desde que os mesmos sejam transparentes e não ponham em causa, de forma directa ou indirecta, a liberdade de imprensa enquanto esteio fundamental do Estado de Direito”, clarifica o responsável. Uma posição partilhada pelo grupo Cofina, a avaliar pelas palavras de Luís Santana. “O desenvolvimento de qualquer negócio deve ter em conta a geração de valor para todos os stakeholders”, começa por referir o administrador da Cofina. Neste sentido, clarifica, “para que as regras da concorrência não sejam deturpadas, deve haver no sector dos media a preocupação com a rentabilidade, independentemente dos actores serem empresas ou fundações”. Mais, frisa, “não acreditamos em donativos a fundo perdido, pois podem ter efeitos perniciosos”.

Luís Santana parece acreditar em formas mais tradicionais de obtenção de receitas, como é o caso das conferências. O grupo tem desde o início do ano uma nova área de negócio dirigida à organização deste tipo de iniciativas. Liderada por Miguel Abalroado, antigo administrador da Económica (editora que há muito desenvolve este trabalho), a unidade apresentou este mês as duas primeiras iniciativas, ambas sob a chancela da marca Jornal de Negócios: uma business roundtable com empresários brasileiros e portugueses e um business breakfast com Zeinal Bava, em plena disputa entre a PT e a Telefónica em relação à brasileira Vivo. A Cofina juntou-se assim a outros players a operar no mercado neste sector, como é o caso da Económica, mas também da Impresa, que em Outubro do ano passado nomeou Nicolau Santos para a direcção editorial desta área de negócio. Mais recentemente a Controlinveste anunciou o seu interesse em entrar neste sector, sendo que o objectivo, adiantava Paulo Baldaia em declarações recentes ao M&P, é preparar este ano o terreno para que “2011 seja o ano de arranque a sério desta área no grupo”. Face a esta ‘corrida’ dos grupos às conferências, Luís Santana não se mostra preocupado. “Esta é uma área complementar onde identificámos oportunidades de crescimento, apesar de já existirem várias empresas no mercado O segredo para o sucesso está em ser inovador e fazer as coisas de modo diferente, maximizando o valor para os nossos clientes”, argumenta o responsável da Cofina. José Carlos Lourenço mostra-se igualmente confiante. “Acreditamos que a nossa abordagem, suportada no prestígio das nossas marcas e na inovação dos nossos conceitos, nos permitirá, independentemente da chegada de outros players, desenvolver de forma relevante os nossos projectos neste domínio.”

– Novos (ou nem por isso) modelos de financiamento

Crowd funding

Modelo de negócio experimental em que a audiência faz pagamentos directos a jornalistas para custear a escrita ou investigação de uma determinada história. Nos Estados Unidos existe o Spot.us, um projecto fundado e dirigido por David Cohon, sem fins lucrativos financiado por diversas organizações, entre as quais a Knight Foundation, e que visa angariar junto do público financiamento para o desenvolvimento de certas histórias que depois são publicados noutros media, sendo os doadores reembolsados. The New York Times, Oakland Tribune, San Francisco Magazine são alguns dos meios que já publicaram matérias produzidas por esta via.

Fundações, doações, mecenato

O modelo de financiamento através de Fundações não é propriamente uma novidade. O The Guardian (propriedade do Scott Trust), o St. Peterburg Times (do Poynter Institute, que detém acções na Times Publishing Company) ou o Christian Science Monitor são exemplos há muito existentes de projectos que têm na sua base uma fundação sem fins lucrativos. Os defensores deste tipo de abordagem argumentam que sem a pressão dos lucros, os meios podem dedicar-se ao jornalismo ‘a sério’. Contudo, coloca-se o desafio de fazer a passagem dos meios que se assumem como estruturas puramente comerciais para organizações sem fins lucrativos, já para não dizer que arranjar financiadores/mecenas também não é uma tarefa fácil em tempos de crise. Além disso, relembram os não aficionados, nem o facto de ter uma fundação impede que os meios não sofram o impacto das forças de mercado, como provam os despedimentos no The Guardian, ocorridos em 2008 e 2009. A isto juntam-se os receios de que os mecenas/financiadores possam de alguma forma determinar o rumo dos conteúdos jornalísticos que venham a ser produzidos.

Jornalismo colaborativo

Pode assumir diversas formas: redacções a colaborar entre si (do mesmo grupo ou concorrentes) ou com o público. No New York Observer (NYO) esta estratégia foi já experimentada. “Com a ajuda do Nation Institute abordámos uma investigação de dinheiro do Bloomberg em offshores. Trabalhei durante 10 anos no Wall Street Journal e a ideia de sucesso era ‘bater’ os outros, mas não penso que nenhum de nós se possa dar a esse luxo. E talvez para os leitores não seja assim tão importante. Gastar X dólares para dar a história duas horas antes dos outros valerá mesmo a pena?”, questiona Kyle Pope, editor do NYO, citado em MediaShift/ Knight Project Idea Lab. Custos mais reduzidos, alcançar novas audiências, que também podem ser colaboradores nesse projecto, são alguns dos argumentos a favor esta forma de financiamento.

Micro-pagamentos e suas alternativas

O tema está em cima da mesa, mas tirando Rupert Murdoch, que já avisou que irá avançar com esta estratégia em larga escala nos meios da News Corp., não há nenhum grande grupo de media que tenha implementado uma política de cobrança de conteúdos online em larga escala. David Carr, colunista do The New York Times, é um dos defensores de uma lógica que classifica de modelo iTunes para o jornalismo, sendo que a ideia é através de mecanismos como o PayPal ou E-Z Pass permitir a compra por impulso de jornais, revistas, artigos, vídeos ou qualquer conteúdo por um determinado valor pré-definido. Outros argumentam com uma política de pacote por subscrição, e outros ainda defendem estratégias de ‘pague o que quiser’ (EmanciPay, defendido pelo bloguer e editor do Linux Journal, Doc Searls). Mas há quem receie a fuga de receitas da publicidade online com a implementação de barreiras de acesso aos conteúdos e a falta de receptividade do público em pagar por um conteúdo até aqui gratuito.

Fonte: Save the News.org (Save the Press) e MediaShift

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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