O que esperar das plataformas de influência em 2021
Num estudo realizado pela SocialPubli e divulgado recentemente, pudemos constatar que o Marketing de Influência é já uma ferramenta estratégica reconhecida pelas marcas e, no ano de 2020, observámos as […]
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Num estudo realizado pela SocialPubli e divulgado recentemente, pudemos constatar que o Marketing de Influência é já uma ferramenta estratégica reconhecida pelas marcas e, no ano de 2020, observámos as marcas a investir, mesmo em tempo de crise e incerteza, nesse canal de comunicação. 2021 será, certamente, um ano de aumento dessa tendência ou, no mínimo, haverá uma manutenção da aposta, seja por marcas com maior ou menor notoriedade.
Obviamente, o Marketing de Influência inclui uma vasta panóplia de redes sociais sobre as quais não é simples esquematizar um pódio. No entanto, prevê-se que 2021 seja o ano do YouTube que é, a meu ver, não só uma fantástica ferramenta para a ativação de campanhas, como é também uma ferramenta essencial para a criação de um ecossistema digital sólido e “actual”, sendo a plataforma mais robusta disponível.
Mas se há algo que evolui rapidamente são as redes sociais. Vemos o Instagram a evoluir a nível de ferramenta, métricas e torna-se, cada vez mais, num all-in-one. Ter a capacidade de informar, divertir, influenciar e permitir a compra numa única plataforma é de facto muito interessante. Vejamos o Reels, uma outra ferramenta em crescimento, onde o vídeo é o formato rei. É indubitável que este formato tem impacto junto das comunidades de quem os produz e partilha, independentemente do objectivo.
Mas, regressando ao tema da compra, uma área que tem por onde crescer é o e-commerce. Este continuará a crescer, inevitavelmente, no Marketing de Influência onde uma estratégia de geração de tráfego e brand awareness irão fazer cada vez mais sentido. Os criadores de conteúdo e influenciadores digitais, podem ajudar estas marcas a crescer e ter um maior impacto junto do seu público-alvo. Além disso, podem permitir complementar estratégias de Marketing Digital, em conjunto com outras ações, nomeadamente Paid Media e Remarketing.
É claro que o conteúdo irá depender de negócio para negócio. Por exemplo, o vídeo tem sempre muito maior impacto que qualquer imagem/fotografia, porém, não é uma regra absoluta. Temos marcas que referem que não querem, de todo, ter um conteúdo unboxing, temos outras que adoram, apostam e têm resultados. Cada cliente e desafio tem de ser avaliado cuidadosamente. Uma coisa podemos garantir, é que um conteúdo diferenciador, dinâmico, de interesse e autêntico por parte dos influencers, tem sempre maior impacto que conteúdo mainstream e isso continuará a ser uma tendência seja em que plataforma for.
Um dos temas que acreditamos e esperamos que cresce no próximo ano assenta no tema da inclusão e diversidade. Aliás, quem tem o poder de comunicar e influenciar, terá de trabalhar o lado mais sensível e criar abertura para contribuir para um mundo mais diverso culturalmente.
Ninguém tem total certeza do que virá, mas o que for será assente em agilidade, exigindo que nos adaptemos com maior frequência e rapidez à realidade, com ações mais estratégicas e menos tácticas.
Artigo de opinião de Bruno Salomão, country manager na SocialPubli