Profissionais dos eventos e festivais voltaram à rua contra medidas que estão a “estrangular um sector fundamental para o país”
“Estamos a estrangular um sector fundamental para o país”, alertou Pedro Magalhães, presidente da APSTE (Associação Portuguesa de Serviços para Eventos), à qual se juntou a APEFE (Associação de Promotores de Espectáculos, Festivais e Eventos), numa manifestação que trouxe de volta às ruas de Lisboa as caixas negras dos profissionais do sector dos eventos.
Pedro Durães
Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto
Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce
Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)
Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico
Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)
JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing
Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC
‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo
Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares
Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)
“Estamos a estrangular um sector fundamental para o país”, alertou Pedro Magalhães, presidente da APSTE (Associação Portuguesa de Serviços para Eventos), à qual se juntou a APEFE (Associação de Promotores de Espectáculos, Festivais e Eventos), numa manifestação que trouxe de volta às ruas de Lisboa as caixas negras dos profissionais do sector dos eventos. O protesto, que arrancou na praça do Marquês de Pombal e percorreu a Avenida da Liberdade até aos Restauradores, surge na sequência das “mais recentes medidas divulgadas pelo governo e pela DGS, que determinam a obrigatoriedade de testes à covid-19 para os diferentes tipos de eventos, sem assumir as despesas inerentes”, bem como a ausência de conclusões na sequência da iniciativa dos eventos-piloto. As associações consideram, por isso, que “não existe por parte do executivo uma estratégia concertada para apoiar o sector”.
A manifestação teve como objectivo “chamar a atenção do governo para a necessidade urgente de criar medidas concretas que, de alguma forma, consigam garantir a subsistência das empresas que, com todas as medidas impostas no decurso da pandemia covid-19, encontram-se em estado muito crítico, estando muito perto de fechar portas”.
“A situação que vivemos neste sector é desesperante. Depois de mais de um ano sem trabalhar, as empresas não conseguem subsistir. Queremos uma estratégia, queremos trabalhar em conjunto com o governo para encontrar soluções, mas o que percebemos é que as nossas reuniões não têm dado frutos. Não nos estão a ouvir”, aponta Pedro Magalhães, alertando que “a continuarmos assim, quando efectivamente conseguirmos voltar a fazer eventos, muitas empresas já não vão conseguir fazer parte da retoma”.
Sobre as questões dos testes obrigatórios e do atraso no tratamento dos dados relativos aos eventos-piloto realizados em Abril e Maio, o presidente da APSTE questiona “como é possível determinar-se a obrigatoriedade de testes à covid-19 para os diferentes tipos de eventos sem assumir as despesas inerentes”. “Mais uma vez não percebemos. Tivemos conhecimento, há poucos momentos, que o governo reconsiderou esta medida, mas mais uma vez repito, é necessário chegarmos a este ponto? É necessário virmos para a rua para finalmente serem aprovadas medidas que de alguma forma impactem positivamente o nosso sector?” prosseguiu, sublinhando que “mais uma vez, a ausência de estratégia e de efectividade é gritante”.